SÍNDROME DE RAMSAY HUNT – Tipo II

SÍNDROME DE RAMSAY HUNT – Tipo II

SÍNDROME DE RAMSAY HUNT – Tipo II

Descrita por James Ramsay Hunt (1907), distinguindo três tipos neurológicos diferentes:

tipo I: também chamado de Síndrome Cerebelar de Ramsay Hunt, é uma forma rara de degeneração cerebelar caracterizada por: epilepsia mioclônica, ataxia progressiva (perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários), tremores e demência.

tipo II: causada por uma reativação do vírus herpes zoster – VHZ latente no gânglio geniculado do nervo facial. Herpes zoster é um vírus que resulta da reativação do vírus da varicela zoster que causa a catapora, sendo geralmente desconhecido o que faz o vírus ser reativado, porém sua reativação pode ocorrer quando uma doença ou medicamento enfraquece o sistema imunológico. É caracterizado por paralisia facial periférica acompanhada de eritema vesicular do ouvido externo ou boca e outros sinais/sintomas como: acufenos (zumbido ou tinido), diminuição da acuidade auditiva, náuseas, vômitos, vertigem e nistagmo (movimentos involuntários dos olhos). É a segunda causa mais comum de paralisia facial periférica não traumática.

tipo III: trata-se de uma síndrome pouco comum (também chamada paralisia do artesão), uma neuropatia ocupacional induzida num ramo profundo do nervo ulnar (pulso).

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten – 0880

A síndrome de Ramsay Hunt – tipo II ou zoster auricular diz respeito a uma paralisia facial secundária, uma complicação rara do herpes-zoster em que ocorre reativação de uma infecção latente pelo vírus varicela-zoster no gânglio geniculado (formado pelos nervos facial e intermédio). Geralmente, estão presentes vesículas (bolhas) auriculares e sintomas como otalgia (dor de ouvido) e paralisia facial periférica, doença de bom prognóstico, uma vez que a maioria dos pacientes pode recuperar-se sem tratamento. A paralisia facial periférica é um distúrbio de instalação repentina, sem causa aparente, marcado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto.

Além disso, mais raramente pode haver um exantema (erupção cutânea provocada por vírus – sarampo), um rash cutâneo ao redor da boca. É o surgimento de erupções cutâneas VERMELHAS em uma região específica.

Pacientes com imunodeficiência apresentam maior susceptibilidade para essa condição. O diagnóstico é essencialmente clínico.

SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS

Descrição e sequência dos filtros

VERDE: é uma vibração sempre bem-vinda ao nosso corpo, por nos proporcionar a oportunidade de reequilíbrio energético, devendo ser aplicada na: cabeça, nuca, coluna, rins e cóccix. Sugerimos a aplicação da VERDE junto ao nistagmo (movimentos involuntários dos olhos). São movimentos repetitivos e não controlados, que variam de intensidade (da mais fraca às mais bruscas). Esta síndrome impacta psicologicamente os pacientes, uma vez que a autoestima é comprometida de forma negativa devido aos problemas estéticos. Possui diversas causas sendo esse um dos fatores que mais dificultam o diagnóstico. Dentre os diversos que se apresentam, estamos atentos quanto à labirintite (infecção ou inflamação do ouvido interno que pode levar à perda de equilíbrio e vertigem) e possível lesão no sistema vestibular (uso inadequado de cotonetes), considerando-se que esta patologia se apresenta em caráter secundário junto à síndrome. Na ocorrência de aprofundamento dos fatos outros exames sempre se farão necessários. A utilização da COR VERDE se coaduna com a forma de tratamento feito à base de substâncias estimuladoras do sistema neurotransmissor inibitório ou à base de substâncias depressoras do sistema neurotransmissor excitatório, ambas compreendidas na busca de equilíbrio motor ocular. Também se faz necessário o tratamento óptico específico que corrija o mau posicionamento da cabeça e estimule a convergência visual, também passíveis de causarem distúrbios como os apontados na análise da COR LARANJA.

LARANJA: trata-se de uma paralisia facial periférica instalada pela presença desta síndrome, caracterizada por um distúrbio de instalação repentina, sem causa aparente, marcado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto. Minha experiência cromoterápica no uso das CORES para tratamento desta patologia é a mesma relatada na literatura médica que a consideram como sendo uma doença de bom prognóstico, uma vez que a maioria dos pacientes pode recuperar-se sem tratamento. Esta COR também é indicada na presença de acufenos (zumbido ou tinido) e na diminuição da acuidade auditiva. Considera-se como efeitos secundários dos distúrbios auditivos, sintomas como: náuseas, vômitos e vertigem.

VIOLETA: apresenta em sua vibração QUALIDADES que combatem infecções, por ser a COR representativa do antibiótico alopático. Deve ser aplicada junto ao ouvido que atingiu o gânglio geniculado pela infecção latente através do vírus varicela-zoster. É comum apresentar eritema vesicular (bolhas) do ouvido externo, devendo também receber esta vibração colorida. A COR VIOLETA não deve faltar no CORPO como um todo no sentido de fortalecimento do sistema imunológico, uma vez que este vírus varicela-zoster se faz presente principalmente na imunodeficiência.

AZUL: aplicar no ouvido que apresentar otalgia (dor de ouvido), bem como, diante de exantema (erupção cutânea provocada por vírus – sarampo) ou um rash cutâneo ao redor da boca com o princípio de eliminar a presença da COR VERMELHA no processo ativo.

ÍNDIGO: se as dores advindas deste mal se tornarem muito pronunciadas, aplicar localmente a ÍNDIGO, acrescentando à analgesia do AZUL a anestesia ÍNDIGO.

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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