PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN – PHS

PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN – PHS

PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN – PHS

Recebi uma ligação de uma grande amiga minha pedindo ajuda para saber quais CORES deveria se utilizar para tratar desta patologia. De nome já a conhecia, mas não seu conteúdo. Gostei do tema e resolvi desenvolvê-lo e postá-lo no BLOG.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten – 0880

A Púrpura de Henoch-Schönlein é conhecida como “tríade clássica” (púrpura, artrite e dor abdominal). Alguns incluem hemorragia gastrointestinal como um quarto critério (33% dos casos), mas não necessariamente ocorrente, devido à intussuscepção (ingestão, elaboração e assimilação dos alimentos).

Também conhecida como púrpura anafilactóide ou púrpura reumática. A reação anafilactóide é devido à ação direta de algumas drogas nas células (mastócitos e basófilos) que estimulam a liberação de histamina. Histamina é vasodilatadora envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas, tais como extravasamento de plasma que acarreta o aparecimento de: edemas, vermelhidão, coceira dentre outros.

Trata-se de uma vasculite sistêmica (inflamação dos vasos sanguíneos) caracterizada pela deposição de complexos imunes contendo o anticorpo imunoglobulina A – igA na: pele, sistema digestivo e rins. Normalmente, os complexos imunes insolúveis que se formam são ingeridos pelas células fagocíticas do sistema imunitário ou carregados por hemácias (série vermelha do sangue) e se depositam nos tecidos e induzem ativação do sistema complemento, causando inflamação localizada e lesões dos tecidos (reação de hipersensibilidade tipo III). Geralmente se depositam nas: articulações, rins e baço. O sistema complemento é composto por proteínas da membrana plasmática (fronteira entre o meio intracelular – citoplasma – e o ambiente extracelular, matriz dos diversos tecidos) e solúveis no sangue, que participam das defesas inatas (natural) e adquiridas (memória) ao opsonizar (facilitador fagocítico) os patógenos e induzir uma série apropriada de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção.

Grandes depósitos de complexos imunes são uma característica proeminente de diversas doenças autoimunes, incluindo: lúpus eritematoso sistêmico, crioglobulinemia, artrite reumatoide, escleroderma (dermatosclerose ou esclerodermia é doença da pele, com manchas pigmentadas, tecidos subcutâneos engrossados, duros, resultando rigidez e aderência à carne) e síndrome de Sjögren.

É mais ocorrente junto a crianças dentro da faixa etária escolar (média de 6 anos) e adolescentes com púrpura palpável (que não desaparecem com a pressão digital), podendo incidir entre um e 19 anos de idade cujo diagnóstico é essencialmente clínico, baseado nos critérios propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia.

A púrpura de Henoch-Schonlein ocorre quando alguns pequenos vasos sanguíneos do corpo se inflamam causando sangramento na: pele, abdômen e rins. Essa inflamação pode ser o resultado do sistema imunológico responder inadequadamente a um gatilho.

Os gatilhos mais comuns que desencadeiam essa reação autoimune são:

infecção bacteriana: devido a infecções de vias aéreas superiores (resfriados, gripes e amigdalite purulenta em até 50% das crianças), através de: estreptococo, helicobacter, yersínia, salmonela, shigella e outras.

viroses: hepatite B ou C, herpes (vários tipos), parvovírus B19, vírus coxsackie, adenovírus.

medicamentos: ampicilina, eritromicina, penicilina, quinidina, quinina, losartan e citarabina.

Gatilhos menos comuns: vacinas (tifoide, sarampo, febre amarela ou cólera), alimentos, picadas de insetos ou exposição ao frio.

A manifestação clínica mais frequente é a púrpura palpável não relacionada com a redução das plaquetas (púrpura plaquetopênica) em 100% dos pacientes e de localização junto às: pernas (inflamações articulares dos tornozelos e joelhos), coxas, pés e nádegas (predominante), couro cabeludo, braços e tronco (raramente). A púrpura de Henoch-Schonlein ocorre quando alguns pequenos vasos sanguíneos do corpo se inflamam causando sangramento na: pele, abdômen e rins. Em geral:

lesões: aparecem em surtos com intervalos de uma semana ou mais e duração total do quadro ativo entre três e 12 semanas.

inchaço (edema subcutâneo): predominante em mãos e pés (em até 30% dos pacientes).

Ocorrências em pacientes (60 a 84%) geralmente acometem joelhos e tornozelos, com dor e dificuldade ou impossibilidade de caminhar (deambulação), traduzindo nas articulações a artralgia (dor) e artrite (inflamação com inchaço).

O comprometimento gastrointestinal (estômago e intestino) é frequente (50 a 85% dos casos), tendo sido a apresentação inicial da Púrpura de Henoch-Schönlein – PHS. Podem apresentar: dor abdominal (dor de barriga), náuseas, vômitos, sangramento intestinal. Como sangramento intestinal tem-se a: enterroragia (fezes com sangue vivo) ou melena (fezes escuras) e perfuração intestinal (raramente).

Quanto aos rins (nefrite) ocorre em 10 a 50% dos pacientes, geralmente nos primeiros três meses da doença. Doença renal grave ocorre em 1 a 4,5% de todas as crianças e adolescentes com púrpura e em 7,5% daqueles com alterações renais persistentes. As alterações renais mais frequentes são leves e geralmente evidenciadas nos exames de urina, tais como a hematúria (sangue na urina) e proteinúria (proteína na urina), com durações habitualmente entre um e três meses.

Este tratamento deve ser individualizado e preferencialmente conduzido por especialista pediátrico (reumatologista e/ou nefrologista), para identificação e remoção dos possíveis agentes envolvidos: infecções, alimentos, drogas, vacinas e etc. As púrpuras habitualmente melhoram sem necessidade de tratamento, podendo ser recorrente. As manifestações articulares e gastrintestinais costumam se resolver entre um e dois meses. A preocupação em longo prazo é com os rins, onde os pacientes devem ser seguidos  através da realização periódica de exames de sangue e urina. A recomendação atual é através do seguimento com avaliações semestrais (5 a 10 anos), para aqueles que não apresentarem inicialmente alterações renais. Aqueles com alterações laboratoriais renais transitórias ou persistentes devem ser rigorosamente acompanhados por toda vida, pelo maior risco de desenvolver insuficiência renal (desencadeada por fatores como gravidez ou cirurgias), mesmo na ausência de doença renal ativa.

SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS

A Púrpura de Henoch-Schönlein é conhecida como “tríade clássica” (artrite, dor abdominal e púrpura). Alguns incluem hemorragia gastrointestinal. Trata-se de uma vasculite sistêmica (inflamação dos vasos sanguíneos) da pele (alguns pequenos vasos sanguíneos do corpo), causando sangramento, podendo também acometer: articulações, intestino, pele e rins.

Filtro D29 – VERDE / VIOLETA / AZUL / ÍNDIGO – aplicar na: artrite (articulações), intestino (dor abdominal), pele (púrpuras) e rins.

A vasculite sistêmica tem como característica a deposição de complexos imunes contendo o anticorpo imunoglobulina A – igA na: pele, sistema digestivo e rins. Normalmente, são depositados nas: articulações, rins e baço. São presentes em diversas doenças autoimunes, incluindo: lúpus eritematoso sistêmico, crioglobulinemia, artrite reumatoide, escleroderma (dermatosclerose ou esclerodermia é doença da pele, com manchas pigmentadas, tecidos subcutâneos engrossados, duros, resultando rigidez e aderência à carne) e síndrome de Sjögren. A reação anafilactóide, contamina por deposição determinados órgãos, resultando da ação direta de algumas drogas nas células (mastócitos e basófilos) liberando histamina em respostas imunológicas, tais como extravasamento de plasma que acarreta o aparecimento de: edemas, vermelhidão, coceira dentre outros. As CORES do Filtro D27, acrescido da ROSA, realizam produtiva limpeza quanto aos depósitos das impurezas imunoglobulínico.

Filtro – ROSA – aplicar junto ao CORPO como um todo, em sendo esta COR o perfeito anti-histamínico na CROMOTERAPIA e próprio para combater esta doença, bem como, aplica-la na: artrite (articulações), pele (púrpuras) e rins.

Como anti-inflamatório/antibiótico, aplicado nas vias aéreas superiores e garganta quando da presença de infecções, como: resfriados, gripes e amigdalite purulenta.

Filtro D27 – VERDE / VIOLETA / AZUL.

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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