Pet´s – Otite

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PET´s – OTITE

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Otite – Canina/Felina

A otite é o nome dado a qualquer inflamação e/ou infecção do conduto auditivo (ouvido). Ouvidos de cães e gatos possuem uma estrutura bastante delicada e podem facilmente desenvolver doenças que prejudicam o bem-estar do pet”.  É uma doença mais comum em cães do que em gatos, já que os gatos têm orelhas empinadas e tomam menos banho. A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

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traco duplo carmin

Pode ser aguda ou crônica e diferenciada pela região onde ocorre (interna, média ou externa) e pela gravidade da inflamação. A gravidade é avaliada conforme diferentes porções do ouvido são atingidas, recebendo também denominações diversas, como: otite externa (apenas ouvido externo inflamado), otite média (apenas ouvido médio inflamado) e otite interna. Esta a mais grave, pois ao atingir os canais semicirculares (ver anatomia – ouvido interno), determinará transtornos do equilíbrio por ser esse o órgão responsável pelo nosso sentido espacial. Atingindo a cóclea, será a doença denominada labirintite (devido ser tal órgão também chamado de labirinto) e assim por diante. O maior perigo da otite é a falta de diagnóstico e de tratamento corretos, que acontece por diferentes fatores, entre eles: automedicação, demora em procurar um médico veterinário, dificuldade do diagnóstico correto e a falta de comprometimento com o tratamento. Como sempre, quanto antes for diagnosticada e tratada mais fácil e barato será combate-la.

Exija do veterinário um exame com otoscópio (aparelho que examina o conduto auditivo) e se for o caso que sejam feitos também exames para descobrir que bactéria ou fungo será combatido e causadores da otite em questão.

Cães e gatos de qualquer idade ou raça podem ser acometidos pela doença. Sua incidência é de até 20% em cães e de 2% em gatos.

Anatomia

Para efeito didático o ouvido pode ser dividido em:

  • ouvido externo: compreende o pavilhão auricular (orelha), o meato acústico externo também chamado de canal auditivo externo e o tímpano é uma membrana delgada que separa o ouvido externo do médio.
  • ouvido médio: é a câmara onde situam-se três ossículos (martelo, estribo e bigorna) interligados entre si e que servem como meio de ligação com o ouvido interno. Nessa câmara, além dos referidos ossículos, encontra-se um canal de ligação do ouvido médio com a faringe, denominado Trompa de Eustáquio.
  • ouvido interno: parte mais especializada, a mais delicada e importante de todo o ouvido, onde existem os chamados: Canais semicirculares, a Cóclea e o Nervo acústico. Este último ligando todo o conjunto diretamente ao cérebro.

Tipos

Muitos fatores podem causar ou contribuir para o desenvolvimento de otites em cães e gatos, a saber: parasitas (carrapatos, sarna de orelha), corpos estranhos (grama, medicação ressecada, cerume, pelos mortos), alergias (dermatite atópica, alergia alimentar), ambientais (calor e umidade) anatômicas (estenose de conduto ou orelhas abafadas) e doenças que alteram a renovação de pele (desordens de queratinização). Todas essas alterações podem causar diferentes inflamações e levar a proliferação de: cerume, fungos e bactérias. São causa de otites:

  • as primárias: que diretamente induzem à otite externa: parasitas, alergias, corpos estranhos, distúrbios de queratinização e doenças autoimunes.
  • fatores predisponentes: que representam riscos para o desenvolvimento da otite externa: conformação do canal auditivo, umidade excessiva, tratamentos inadequados e obstruções do canal.

A otite externa pode ser:

  • aguda: ocorrem breves episódios de inflamação do canal do ouvido, que se recuperam completamente mediante tratamentos que eliminem a causa da inflamação.
  • crônica: é a perfuração do tímpano e encefalite decorrente da presença de bactérias. São processos inflamatórios persistentes ou recorrentes que, normalmente, envolvem mais de uma causa. Nestes casos, todas as causas devem ser identificadas e tratadas para que o tratamento seja eficiente. A otite crônica e irreversível e somente por via cirúrgica se pode trata-la com êxito, com drenagem e remoção dos tecidos afetados.
  • hereditária: somente em consideração à conformação anatômica da orelha.

Sintomas

São sintomas de otites: coceira exagerada nas orelhas, sacudir a cabeça, gemer ao coçar os ouvidos, mau cheiro, secreção com pus saindo dos ouvidos, andar com a cabeça inclinada, arrastar-se nas paredes para se coçar ou aliviar a dor, vermelhidão no canal auditivo e agressividade ao ser tocado na cabeça. O processo infeccioso fica confirmado na ocorrência de secreção purulenta pela orelha, o que denota que a infecção já esta instalada e latente. Quando a otite é unilateral (apenas um dos ouvidos), o cão passa a manter a cabeça inclinada para o lado inflamado. O diagnostico é feito através de uma adequada inspeção do conduto e através de exames.

Deve-se ter em mente que otites não se curam por completo, ou seja, elas podem recidivar (voltar) com certa frequência. Por isso um correto diagnostico é extremamente importante.

Prevenção

Um primeiro aspecto é o cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e das próprias orelhas dos cães e num segundo, cuidar e tratar dos acometimentos por doenças da garganta, como fonte de infecção do ouvido.

A prevenção requer alguns cuidados de como evitar que a água entre nos ouvidos (durante banho ou quando nada em lago ou piscinas). Para isso devemos sempre colocar algodão nos ouvidos antes do banho e evitar que entre em lagos ou piscina. Manter as orelhas ventiladas (tosadas) principalmente em casos de cães com orelhas pendentes e naturalmente abafadas e principalmente com visitas regulares ao médico veterinário.

Durante a visita ao veterinário, um exame clínico adequado normalmente com uso de otoscópio pode identificar o conduto auditivo e a possível presença de alterações na sua anatomia ou mesmo presença de cerume e parasitas.

A higienização deve ser feita sempre por um profissional médico veterinário com técnica e equipamentos adequados. A higienização doméstica deve ser feita somente com algodão seco na parte externa da orelha onde o seu dedo alcança. Nunca se deve usar cotonetes ou pinças com algodão e muito menos pingar produtos ou medicamentos sem orientação do médico veterinário.

Quando há presença de dor, odor ou secreção abundante, a limpeza doméstica deve ser interrompida e o médico veterinário deve ser consultado.

Limpeza

Com um cotonete para os cães pequenos ou um chumaço de algodão na ponta de um estilete flexível ou pinça para cães de maior porte, o algodão deve ser umedecido com uma solução indicada pelo veterinário, limpando e removendo a cera existente no conduto auditivo e nas próprias orelhas. Especial cuidado na limpeza do conduto auditivo externo, em sua parte mais profunda, a fim de não lesar o tímpano. A frequência que essa limpeza deve ser feita, dependerá da raça de seu cão: os cães das raças com orelhas eretas (Pastor Alemão) necessitam limpezas mensais e os cães de raças que tem as orelhas caídas (Cocker Spaniel), a limpeza deve ser feita mais frequentemente (cada 10 dias).

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SUGESTÕES DE CROMOTERAPIA

Para tratamento da otite deve-se ter como parâmetros os seguintes itens possíveis de ocorrerem junto ao pet”, a saber: coceira exagerada nas orelhas, gemer ao coçar os ouvidos, seborreia pela produção excessiva de cerúmen no conduto auditivo, secreção com pus da orelha ou orelhas e umidade pela penetração de água no conduto auditivo durante o banho por higiene inadequada.

Da consulta ao veterinário e feito os exames pode-se ter-se as seguintes causas das otites: germes ou fungos infecciosos, alergias em geral que se propagam por todo pelo chegando até o ouvido externo, pela formação de pólipos, tumores, bem como por infecções bacterianas. Tem-se também a Sarna de ouvido – Otodécica, doença cutânea ocasionada no ducto auditivo por ácaros (ectoparasitas) e transmitidos de um cão para outro. Devido à presença do parasita, o pet animal passa a produzir mais cera.

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LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

 

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