Pet´s – Câncer

Pet´s – Câncer

PET´s – CÂNCER

Cão - colorido

Definição

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. As causas de câncer são variadas, podendo ser externas (meio ambiente) ou internas (genéticas) ao organismo, estando inter-relacionadas. Uma pesquisa feita pelo Morris Animal Foudation (EUA) relata que esta doença é a maior causa de morte de animais domésticos nos Estados Unidos, correspondendo a 32% das causas não acidentais de morte nos gatos.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten 0880

As células, ao invés de se dividirem de forma normal e controlada, se dão em tamanhos e funções diferentes das originais. Algumas delas produzem hormônios e outras nunca param de se dividir. Esse crescimento desordenado forma o tumor e o espalha pelo corpo, através do que se chama de metástase. As células cancerosas se desprendem do tumor, caindo na corrente sanguínea ou linfa, viajando pelo corpo, indo se localizar e crescer em outros órgãos. Os lugares mais comuns são: linfonodos, baço, fígado, rins e pulmões. Tais lugares ou órgãos sofrem por serem os que filtram o sangue. Quanto mais adiantado o estágio de crescimento do tumor, mais chances de metástase e pior o prognóstico.

Oncologia – Pet

A especialidade oncologia é uma das muitas vertentes que vêm ganhando destaque no mundo veterinário, por ser o câncer uma das causas mais presentes de mortes em animais de estimação e por isso o oncologista passa ter uma das principais escolhas profissionais dentre os veterinários, levando Oncologia Veterinária para um crescente na busca de novas terapias para o tratamento desta doença.

O oncologista veterinário é quem responde pelo diagnóstico e tratamento de câncer em animais. Essa especialidade vem ganhando importância pelo fato de tumores serem cada vez mais frequentes em gatos e cachorros. Apesar dessa notícia não ser animadora, ela é uma prova de que os animais domésticos estão vivendo cada vez mais, uma vez que o câncer é uma doença mais comum em idade avançada.

O aparecimento de vacinas, novas drogas, diagnósticos mais precisos com o uso de tecnologia e alimentação mais saudável, fez a expectativa de vida dos animais aumentar e doenças que não chegavam a se desenvolver, agora aparecem nos animais mais idosos, como também o diabetes, entre outras.

Tratamentos

O prognostico da doença depende de alguns fatores como: tipo do tumor, resposta do pet à terapia empregada, estágio da doença, localização e tamanho dos tumores, síndromes paraneoplásicas, tratamento escolhido e o cuidado destinado ao animal por parte do veterinário, dono e oncologista veterinário.

Como a doença será tratada é uma escolha do oncologista veterinário. Na maior parte das vezes o tratamento é cirúrgico e em alguns casos é feita uma associação da cirurgia com o tratamento quimioterápico e/ou outras terapias, visando controle da doença.

Na busca de maior “qualidade de vida” e “sobrevida”, tendo em vista os mínimos efeitos colaterais aos pacientes com câncer, destacam-se os seguin­tes: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, criocirurgia, imunotera­pia, manejo nutricional, manejo da dor, dentre outros.

  • cirurgia: é o método mais empregado na constatação de tumores, sendo realizada no mais breve tempo possível para aumentar a eficácia. O cirurgião oncologista tem papel fundamental nessa etapa, no planejar e executar tais procedimentos. Em alguns casos esse é o único tratamento empregado, pois alguns tipos de câncer não permitem cirurgia, necessitando a implementação de outros tratamentos.
  • quimioterapia: importa ressaltar que é um tratamento menos agressivo em animais do que em humanos e vem sendo utilizada para diversos tipos de tumores. Complementa o controle do câncer em cães e gatos nos casos onde existem chances do tumor se espalhar para outras partes do corpo do animal. Diante de linfomas e leucemias ela é muitas vezes aplicada  como um tratamento único. No animal a composição química são as mesmas usadas em humanos, mas em doses menores, de maneira que o animal leve uma vida quase normal, geralmente sem o sofrimento que o tratamento provoca ao paciente humano. Apesar de ser menos agressiva, os animais submetidos ao tratamento quimioterápico também podem apresentar: náuseas, vômitos, diarreia, anemia, queda no número de células de defesa (leucopenia) e queda de pelos. Para evitar ou minimizá-los o oncologista veterinário costuma receitar medicamentos dentro de uma terapia de suporte após as sessões e que geralmente se apresentam suficientes para evitar  ou diminuir os sintomas.
  • radioterapia: utilizada para controlar o tumor e proporcionar uma boa qualidade de vida, mas não é suficiente para curar o câncer na maior parte das vezes. Os animais costumam apresentar boa tolerância ao método e seu uso no Brasil está se expandindo.
  • eletroquimioterapia: é um novo tratamento que vem sendo empregado no tratamento de câncer em humanos e também em animais, apesar de ser menos utilizado nos últimos. Algumas clínicas veterinárias já oferecem a técnica como uma opção de tratamento, sendo uma combinação do medicamento quimioterápico em associação a aplicação de um campo elétrico especifico.
  • imunoterapia: dentre outros métodos disponíveis é mais usada em pacientes com melanoma (tumores cutâneos) e terapia alvo, com o uso de medicamentos que atuam (matando) em certas vias especificas de células tumorais, também empregadas no tratamento de câncer em cães e gatos.

Tumores

O cão é o animal que apresenta tumores com maior frequência, sendo seguido pelos humanos e os gatos.

Os tumores podem ter início em diferentes tipos de células e são denominados:

  • carcino­mas: quando come­çam em tecidos epiteliais, ou seja,  na: pele ou mucosas sangue e tecido glandular.
  • sarcomas: se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos/estruturais, como: ossos, músculos, tecido conectivo ou cartilagens. Como exemplo o osteosarcoma é um tumor ósseo.

Caso o câncer não possa ser curado, é feito um trabalho conjunto por parte dos veterinários e dono para dar conforto ao animal ao longo do tempo.

Seguem-se os tipos de câncer são mais frequentes em cães e gatos:

  • Carcinoma Espinocelular: carcinoma de células escamosas ou Câncer de pele, bastante comum em cães e gatos de pelagem branca ou de pelagem bem clara, tendo maior ocorrência em regiões da face que são menos pigmentadas e de pouco pelo, como a: região abdominal, nariz, pálpebras e orelhas. Nos gatos brancos, que se expõe muito ao sol, um câncer muito comum é o Carcinoma de orelha. Ocorre em locais onde a pele fica mais expostas, como nas: pontas das orelhas, nariz e pálpebras. Ele é um câncer maligno e se espalhará pelo organismo se não for retirado e tratado. Quando ocorre na ponta da orelha, o melhor tratamento é retirar, através de cirurgia, a maior porção dela que for possível. Em casos em que o tumor não pode ser retirado devido a sua localização ou outro tipo de problema, o melhor tratamento é por radioterapia. Deve-se fazer também um Rx dos pulmões, para ver se já ocorreu metástase. As lesões são causadas por exposição ao sol e tendem a se agravar com o tempo. Inicialmente ocorre vermelhidão do local, seguido de descamação até a formação de feridas (ulceras). Nas lesões inicias é possível o tratamento cirúrgico, enquanto no avançado a cirurgia deixa de ser opção e o tratamento é a base de eletroquimioterapia e quimioterapia na intenção de reduzir as lesões.
  • Osteosarcoma: ou câncer ósseo em cães o mais comum é com maior ocorrência em cachorros de porte grande, mas outros tipos de tumores podem ocorrer. O osteosarcoma ocorre com maior frequência nos ossos dos membros e por isso o cachorro apresenta dificuldade de se apoiar devido ao inchaço e dor no membro. O tratamento geralmente envolve amputação do membro afetado e uso inicial de medicamentos contra a dor. A adaptação do cachorro após a amputação costuma ser rápido e fácil. A quimioterapia é indicada para os casos de osteosarcoma, pois as chances de metástase principalmente para pulmões e outros órgãos é grande.
  • Mastocitoma: ocorre a partir dos mastócitos e é um dos mais comuns de pele em cachorros e menos frequentes em gatos. O grau do tumor é um dos fatores fundamentais que determina o tratamento e o prognóstico e se apresentam como: de grau I – os de maiores chances de cura do que os tumores de grau II e III. Algumas raças caninas são mais suscetíveis a mastocitoma do que outras.
  • Linfomas em cães e gatos: doença linfoproliferativa de diferentes tipos onde se nota  aumento dos linfonodos superficiais e internos, aumento do tamanho de órgãos como: baço, fígado, intestino, rins entre outros. O tratamento é basicamente quimioterápico, com indicação de cirurgia em casos específicos e que não leva a cura, mas ao controle da doença por algum tempo, variando de meses a alguns anos. Os gatos tendem a ter linfoma digestivo e mediastínico (aumento dos linfonodos da cavidade torácica). O linfoma pode apresentar uma associação do tumor com a presença do vírus de AIDS felina ou de leucemia felina nos gatos.

Sintomas

O veterinário deve ser consultado sempre que seu cão ou gato apresente um ou mais sinais, tais como: emagrecimento progressivo, feridas que não se cicatrizam, aparecimento de nódulos ou massas (devem sempre ser investigados, mesmo que existentes há muito tempo),  dificuldade de se alimentar/beber, perda de apetite, relutância em se exercitar e/ou cansaço em excesso, sangramentos sem motivos aparentes e ainda problemas para urinar e defecar.

A American Veterinary Medical Association listou as variedades de câncer mais comum de ocorrer nos animais:

  • tumores abdominais: atingem órgãos do abdômen, são comuns mas difíceis de se obter um diagnóstico em fase inicial. Os primeiros sinais são aumento do abdomen e perda de peso.
  • tumores ósseos: raro em gatos.
  • tumores cerebrais.
  • tumores mamários: tendem a crescer e se espalhar rapidamente pelo corpo nas fêmeas idosas, sendo que, 85% desses tipos de tumores são malignos. A castração precoce da fêmea reduz o risco de ocorrência.
  • tumores da cabeça, pescoço, nariz e boca: massas nas gengivas, com sangramentos, mau cheiro, dificuldade de comer, são sinais de alarme.
  • linfossarcoma: câncer no sistema linfático que costuma ocorrer em animais de meia idade. Em gatos por volta dos 8 anos.
  • tumores de pele: incidência maior em animais idosos e animais brancos. Eles dão metástase nos linfonodos e pulmões.
  • melanomas: câncer de pele, usualmente são tumores solitário, pigmentados de negro e podem ser malignos ou benignos. A maior parte dos cânceres de pele nos gatos é maligno.
  • osteossarcomas: câncer dos ossos que sofrem metástase rápida.
  • tumor de testículos: raro em gatos.

traco duplo carmin

SUGESTÕES DE APLICAÇÃO

CROMOTERAPIA

Com certeza a especialidade médica oncologia direcionada ao tratamento dos PETS teve um crescimento extraordinário nos últimos anos, ampliando a atenção da população brasileira com os cuidados para com seus pequenos, médios e grandes animais de estimação. De acordo com o IBGE, em 2013 o Brasil ocupava a posição de 4º. no mundo e o 2º. em número de cães, com uma quantidade de 132 milhões de animais. É claro que parte desta dedicação já se fazia presente, porém sem os recursos disponíveis em nossos dias para um animal doente. Hoje, com múltiplas escolhas, uma das muitas vertentes que vêm ganhando destaque no mundo veterinário é o tratamento do câncer, por responder como uma das causas mais presentes de mortes em animais de estimação. Por isso o oncologista passa ter uma das principais escolhas profissionais dentre os veterinários, levando Oncologia Veterinária para um crescente na busca de novas terapias para o tratamento desta doença.

É o oncologista veterinário quem responde pelo diagnóstico e tratamento de câncer animal. A importância deste especialista está no fato de serem os tumores cada vez mais frequentes em gatos e cachorros. Apesar dessa notícia não ser animadora, é a prova verdadeira de que os animais domésticos estão vivendo cada vez mais, considerando-se o câncer a doença mais comum em idade avançada.

O aparecimento de vacinas, novas drogas, diagnósticos mais precisos com o uso de tecnologia e a alimentação mais saudável, fez a expectativa de vida dos animais aumentar e doenças que não chegavam a se desenvolver, agora aparecem junto a eles, principalmente nos mais idosos, como também o diabetes, entre outras.

Associando-se aos esforços para o tratamento dos PETS, adicionamos a técnica da CROMOTERAPIA na busca de maior “qualidade de vida” e “sobrevida” de nossos animais, com a visão voltada para os mínimos efeitos colaterais aos pacientes com câncer. No que se refere aos efeitos colaterais, as CORES não estão dentre aquelas técnicas que provocam tais efeitos, ou mesmo contra indicações, principalmente se as CORES forem utilizadas dentro de sugestões formuladas por um técnico nesta área de atuação humana. Não sendo invasiva se destacam dentro de uma complementariedade junto às seguin­tes terapêuticas possíveis, a saber: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, criocirurgia, imunotera­pia, manejo nutricional, manejo da dor, dentre outros.

Pet - Câncer

traco duplo carmin

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

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