Ingredientes

do

Humor

Para o dia nascer feliz

               Quem pesquisa dieta e humor insiste na importância do café da manhã, pois há necessidade de se repor o estoque de açúcar, uma vez que o sistema nervoso central consome quantidades relativamente grandes de glicose. A hipoglicemia sinaliza uma ameaça ao funcionamento normal do cérebro, o que gera reações de ansiedade, entre outras, cujo fato também explica aquele tremendo mau humor matinal.

Moriel Sophia – Cromoterapia

Sinaten 0880

                Mas nossa cabeça não consome vorazmente apenas glicose e por trabalhar sem parar necessita estar com os estoques de todos os nutrientes bem equilibrados. A atenção se volta para o ômega-3, encontrado nos pescados de água fria (atum e salmão) citado por diversos trabalhos e que mostram que essa gordura colabora para a produção de neurotransmissores. Por essa razão, quem gosta de comida japonesa pode se render ao sushi, mistura de arroz com peixes, sendo muitos deles de mares gélidos e assim inundar a mente de bem-estar e, quem sabe, assegurar uma poderosa ação antiinflamatória, por indiretamente evitar a irritação. Inflamações disparam a produção de citocinas, substâncias que interferem na liberação de opióides e endocanabinóides, uma dupla por trás de sensações prazerosas.

Proteínas do sorrir

               O triptofano é encontrado em boas doses nos alimentos e que garantem a produção da serotonina, como o: grão-de-bico, ervilha e feijões, carnes, peixes, ovos, leite e derivados. Funciona como tijolos no processo de montagem molecular do neurotransmissor, proporcionando uma tendência bioquímica a se sentir feliz. Isso porque a sinalização serotonérgica tem tudo a ver com a regulação do humor. Na ausência de triptofano no prato, abrem-se brechas para que o seu dia seja cinza e sem a menor graça.

               A tirosina também é um aminoácido ou um pedaço de proteína, mas sua relação é bem mais estreita com a dupla dopamina e noradrenalina, que controla as reações a estímulos de conteúdo emocional, permitindo encarar os sorrisos e as caras feias dos outros no cotidiano.

               A receita da felicidade vai muito além de proteína. Parece existir um possível mecanismo por trás da sensação de bem-estar associada ao nutriente: alimentos ricos em carboidrato promovem aumento nas taxas de insulina. Essa elevação, por sua vez, está por trás de uma maior captação dos aminoácidos que competem com o triptofano para entrar no cérebro. O espaço que o triptofano ganha no cérebro, colabora para a produção e a atividade da serotonina. Tem-se também o grupo dos cereais integrais, que adiciona cromo, mineral que aparece em estudos como outro aliado da disposição.

               Assim sendo, o carboidrato é um injustiçado e leva a fama de engordativo, mas de fundamental importância para o funcionamento do cérebro e dentre eles citam-se os: pães, massas, batatas e arroz. Aliás, aqueles que simplesmente fogem deles apresentam um comportamento mal-humorado.

Complexo da alegria

               Fazem parte deste complexo, as seguintes vitaminas:

vitaminas B: suas doses precisam estar em dia para quem não pretende viver ranzinza. Nessa família vitaminada, o maior destaque vai para o ácido fólico, tem poder contra o desânimo e que aparece em vegetais como: brócolis, cogumelo, tomate e rúcula. O ácido fólico interage com a serotonina e com a noradrenalina.

animais: atum, carnes vermelhas (porco e etc.), fígado, gema de ovo e leite.

vegetais: abobrinha, batata doce, berinjela, beterraba, caju, cenoura,  cereais integrais, couve-flor, ervilha, feijão, goiaba, laranja, maçã, morango, pêssego, pimentão, pistache, tomate e uva.

vitamina B6 (pirodoxina): é essencial ao cérebro para o aproveitamento dos carboidratos e na condução dos impulsos nervosos. Deve-se ter o cuidado no cozimento, pois os teores de B6 sofrem alterações. São ótimas fontes:

animais: carnes vermelhas (porco e etc.), fígado, frango, ovos, peixes.

vegetais: amendoim, banana, cereais, frutas, milho, verduras e soja.

Vitamina B9 (Ácido Fólico): quando associada à B12, atua na produção de neurotransmissores e faz a manutenção dos níveis de serotonina. Fontes:

vegetais: cogumelos, espinafre, hortaliças verdes, laranja, maçã, melão, soja e verduras de folhas escuras.

vitamina B12 (Cobalamina): sua deficiência está relacionada com a depressão, bastando sua reposição para que o quadro se reverta. Quem não quer ficar em baixa com o nutriente deve incluir no cardápio: ostras, mariscos e carne vermelha magra. No bife é encontrado o ferro, possibilitando aos glóbulos vermelhos cumprirem bem o papel de oxigenar todos os tecidos do organismo, o que de certa maneira contribui para o bom ânimo. São ótimas fontes:

animais: aves, carnes vermelhas, fígado, leite e derivados, moluscos, ovos.

vegetais: não contêm esta vitamina.

vitamina B1: chamada de tiamina e é essencial na síntese de neurotransmissores relacionados ao bem-estar, além de participar da conversão de glicose em energia, sendo que sua carência causa nervosismo. Tem suas fontes de origem nos:

Minerais do pique

               Também não podem ficar de fora do prato aqueles minerais que comprovadamente deixam qualquer ranzinza mais manso.

magnésio: substância de grande importância para o aproveitamento da energia, que enche as células cerebrais de vigor. Uma forma de combater o mau humor é degustar sementes de abóbora, uma vez elas são percentualmente campeãs em magnésio. Suas fontes são:

animais: gema de ovo.

vegetais: cereais integrais e vegetais verdes.

potássio: outro nutriente que contribui para afastar a fadiga e que também presente nas sementes de abóbora. Outra fonte é a família das oleaginosas, isto é, nas: amêndoas, nozes, amendoins e castanhas.

cobre: as oleaginosas tornam-se mais importantes por oferecem também este mineral. Entre suas funções está a formação das moléculas de Trifosfato de adenosina – ATP, núcleo celular que a armazena energia. Também se une ao processo as enzimas responsáveis pelo transporte de ferro, provocando apatia na sua carência. Encontrado nos produtos de origens:

animais: fígado, ovos, marisco e peixe.

vegetais: chocolate, feijão e trigo integral.

selênio: presente especialmente na castanha-do-brasil, antigamente conhecida como castanha-do-pará. Vários estudos demonstram que a deficiência de selênio tende a ser mais comum em pessoas sem a menor alegria, podendo ter crises de: depressão, irritabilidade e ansiedade. Especialistas em transtornos alimentares confirmam que auxilia na regulação do humor. Esse mineral tem também uma potente ação antioxidante. São encontradas nos:

animais: carne vermelha, frutos do mar, leite e peixe.

 

vegetais: amêndoas, castanha-do-brasil ou do pará, cebola, grãos, nozes, semente de girassol e trigo integral.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

 LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.