Absorção Alimentar

Absorção Alimentar

Humana

Possuímos no nosso organismo um conjunto de sistemas que nos auxiliam nas diferentes tarefas que temos de realizar diariamente e assim, dar ritmo à nossa vida. Ocorre através dos seguintes sistemas: endócrino, excretor, esquelético, linfático, nervoso / muscular, reprodutor, respiratório, sensorial e o digestivo. Neste nosso caso específico, vamos nos ater ao estudo do sistema digestivo.

Moriel Sophia

 Cromoterapeuta – Sinaten 0880 

 

               O sistema digestivo não é apenas um tubo aberto nas duas extremidades (boca e reto) com as paredes permeáveis, através das quais os alimentos são assimilados. Pelo contrário, é a sede de um processo extremamente complexo e ordenado e que envolve a destruição mecânica e química dos alimentos por etapas determinadas. Essa combinação de ações mecânicas e químicas altera a estrutura dos alimentos. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao orifício final do intestino grosso, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia. Qualquer alimento que permaneça sem ser absorvido ou assimilado passa até o intestino grosso e é excretado como lixo.

               É um tubo longo em que se encontram órgãos providos de comportas e barreiras que se abrem e fecham em admirável sincronia, dando o ritmo necessário a cada etapa do processo digestivo, como: boca, estômago e intestinos. Além disso, em ação coadjuvante entram órgãos (fígado e pâncreas) responsáveis pela produção de enzimas que ajudam a quebrar a comida mastigada em partículas menores. Certos nutrientes contêm moléculas complexas que têm de ser partidas para serem assimiladas por nossas células, como: carboidratos, gorduras e proteínas. Essa tarefa cabe às enzimas do tipo hidrolíticas (reação de uma substância pela água), porque dividem essas longas cadeias moleculares acrescentando-lhes moléculas de água. A nós cabe não sobrecarregar este aparelho, procurando mastigar bem cada porção de alimento.

            Quando ingerimos os alimentos, é através do sistema digestivo que obtemos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como: crescimento, energia para reprodução, locomoção e etc. Um conjunto de órgãos assume esta função, tais como:

boca: na boca, os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão. Os dentes, por meio da mastigação reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, facilitando a futura ação das enzimas. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo. Na secreção salivar contém a enzima amilase salivar (ptialina), além de sais e outras substâncias e para que se produza a saliva, basta às glândulas a presença do alimento: na boca ou a simples visão e o cheiro destes. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Os sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente ácido (6, 7), ideal para a ação da ptialina. A língua se incumbe de movimentar o alimento triturado em direção à garganta, para que seja engolido.

faringe: o alimento, que se transforma em bolo alimentar na boca é empurrado pela língua para o fundo da faringe. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe (epiglote), evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

esôfago: tubo que nos adultos mede aproximadamente 25 cm de comprimento. O bolo alimentar leva entre 5 e 10 segundos para percorrê-lo integralmente e chegar ao estômago, impulsionado pelas ondas peristálticas, que acontecem no esôfago pela contração e relaxamento progressivo de seus segmentos de modo parecido com o de apertar um tubo de pasta de dentes. Esses movimentos levam o alimento ao estômago mesmo com a pessoa de cabeça para baixo. Quando o bolo alimentar está para entrar no estômago, uma válvula situada no terminal inferior do esôfago se abre, correspondendo ao esfíncter inferior do esôfago. Tal válvula é chamada de esfíncter ou anel muscular, sendo que esta recebe o nome de cárdia ou esfíncter esofágico inferior – EEI. Este anel, ao se relaxar, permite a passagem do alimento para o interior do estômago. O resto do tempo ele permanece fechado para impedir que o conteúdo estomacal venha tubo acima, o que causaria queimaduras que se transformarão em esofagites (inflamação do esôfago), também conhecidas como azia. Nesta mesma região tem-se também a hérnia de hiato, que se caracteriza por uma fraqueza do músculo diafragma. Este músculo divide o abdome do tórax e é por um espaço neste músculo (hiato esofágico) que o esôfago penetra na cavidade abdominal pelo alargamento deste espaço, aonde uma parte do estômago se desliza em direção ao tórax, fazendo surgir o que se denomina hérnia de hiato. O maior inconveniente a quem possui este problema é que produz o refluxo gastroesofágico, ou seja, o retorno do conteúdo do estômago (suco gástrico e alimentos) para o esôfago. Embora a cárdia seja o esfíncter do esôfago e a hérnia de hiato seja o alargamento do músculo diafragma, o resultado de ambos é o refluxo estomacal.

estômago: após o alimento passar através do esfíncter para dentro do estômago, começa a parte principal do processo digestivo. No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico, solução rica em ácido clorídrico e em enzimas. Durante a digestão são produzidos certos hormônios essenciais ao processo digestivo e no estômago ocorre a formação de gastrina, hormônio cuja função é estimular a produção de ácido clorídrico. A pepsina decompõe as proteínas em peptídeos pequenos. Apesar de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações ou peristaltismo da musculatura estomacal. O bolo alimentar transforma-se no quimo, massa acidificada e semilíquida. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), sendo que aos poucos o quimo vai sendo liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão.

intestino delgado: as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares movimentam o quimo e que será transformado em quilo, ao tempo em que é atacado pela: bile, enzimas e outras secreções.  É um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile (com pH entre 8,0 e 8,5), produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas). O suco pancreático, produzido pelo pâncreas e com pH em torno de 8,5 e 9, contém: água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como: carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos. A mucosa do intestino delgado é quem secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro e que dão sequência na hidrólise das proteínas. Já no intestino, ocorre a produção de três hormônios essenciais ao processo digestivo, a saber:

secretina: atua sobre o pâncreas, estimulando a liberação de bicarbonato.

colecistoquinina: estimula a liberação de bile pela vesícula biliar e a liberação de enzimas pelo pâncreas.

enterogastrona: hormônio que atua sobre o estômago e inibi o peristaltismo estomacal.

intestino grosso: é o local de absorção de água, tanto aquela ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe em torno de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une aos 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrificam as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo orifício final do intestino grosso. Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Numerosas bactérias vivem em mutualismo (convivência conjunta) no intestino grosso cujo trabalho consiste em: dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas geradoras de enfermidades. As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas. O intestino grosso não possui vilosidades (pelos) nem secreta sucos digestivos e normalmente só absorve água em quantidade bastante consideráveis. Ao absorver muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis. A distensão provocada pela presença de fezes estimula terminações nervosas do reto, permitindo a expulsão de fezes no processo denominado defecação.

ânus: é a saída do reto, orifício final do intestino grosso e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter retal.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

               O presente texto procura informar como o nosso corpo faz para transformar a matéria prima existente na Terra em alimento para o sustento dele. Na cromoterapia, o que podemos fazer é estimulá-lo para que cumpra com as funções pré-estabelecidas e nos proporcione as energias necessárias à nossa sobrevivência, a saber: 

AC-Absorção Alimentar

 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

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