Telhados Verdes – Arquitetura

Telhados Verdes – Arquitetura

TELHADO VERDE

               Também chamado de “ecotelhado”, definido como sendo uma cobertura verde ou jardim suspenso cujo tipo de cobertura vegetal pode ser instalado tanto em cobertura de prédios (laje) ou sobre telhados convencionais, como o de: telha cerâmica, fibrocimento, dentre outros. É possível fazer um telhado com grama ou plantas.

               É uma técnica de arquitetura que consiste na aplicação e uso de solo e vegetação sobre uma camada impermeável, geralmente instalada na cobertura de: residências, fábricas, escritórios e outras edificações.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

  

               Os defensores deste tipo de cobertura dizem que possui vantagens que os telhados “convencionais” não possuem, transformando-se numa alternativa viável e sustentável, por facilitar o gerenciamento de: grandes cargas de águas pluviais, facilitar a drenagem, fornecer isolamento acústico e térmico e produzir um diferencial estético e ambiental na edificação e novas áreas de lazer. Em ambientes extremamentes artificiais, como o urbano, promovem o reequilíbrio ambiental, trazendo os benefícios da vegetação para a saúde pública e a biodiversidade, quando construídos com plantas nativas locais, ganhando crucial importância por trazerem benefícios como:

água da chuva: redução da velocidade de escoamento da água da chuva na fonte (telhado), com aumento de sua retenção local (drenagem urbana). Funciona como filtro natural de água, podendo ser armazenada ainda mais limpa, para depois ser usada: na irrigação do jardim, nas bacias sanitárias, no chuveiro e, em regiões mais áridas, até para cozinhar e beber.

água pluvial: contribuindo com sua limpeza para redução da poluição.

emissão de carbono: redução, atenuando a poluição do ar.

ambiente externo: diminuição da temperatura do micro e macro ambientes.

ambientes internos: conforto térmico e acústico, melhorando as condições termoacústicas da edificação, tanto no inverno como no verão. Estudos de bioclimatológicos indicam que, com o uso de coberturas vivas é possível melhorar em até 30% as condições da edificação, sem recorrer a sistemas de climatização ou ar-condicionado artificiais.

vida útil: contribui para maior durabilidade dos edifícios por apresentar maior durabilidade com a diminuindo da: amplitude térmica, impermeabilização das lajes (devido à ação maior dos fatores climáticos) e fissuras pelas constantes mudanças de temperaturas (dia/noite).

inclusão social: por aumentar a oportunidade de convívio com a natureza em diferentes locais. 

               Forma um microecossistema, por manter a umidade relativa do ar constante no entorno da edificação, através de: um microclima, que purifica a atmosfera no entorno da edificação, contribui no combate ao efeito estufa, aumentando o “sequestro” (retirada) de carbono da atmosfera.

               Por não ser um produto “pronto” para uso, a sua instalação requer mão de obra especializada e infraestrutura adequada, para que o cliente não sofra as consequências, devendo ser observados os seguintes aspectos:

estrutura: resistência.

numa laje: é preciso impermeabilizá-la.

cobertura: desnível e declividade construída ou a ser construída.

em telhas de cerâmica: é preciso retirá-las e colocar placas de compensado que servirão de base para a cobertura vegetal. 

               Após a devida preparação dos locais, serão colocados neles a:

terra e adubo: para o crescimento das plantas: grama, flores e arbustos. A camada de terra e vegetação é quem funciona como filtro de calor (reduz em até 13°C o calor externo) ou de frio, mantendo a casa fresca no verão e agradável no inverno, bem como, ajudam a reduzir o barulho internamente e a manter a temperatura constante.

mantas onduladas: necessárias para impedir que: o substrato escorra, retendo nutrientes impermeabilizando de forma a evitar infiltrações na casa, propiciando proteção antirraízes.

dutos: de irrigação e drenagem.

plantas: a preferência é para as locais, que exijam poucos cuidados, escolhendo as mais resistentes à chuva e à estiagem demandando: pouca rega, poda e nutrição. As de porte baixo e crescimento lento também podem facilitar a manutenção, que é parecida com a de um jardim comum. 

Problemas

               São apontados somente aqueles de origem de: implantação inadequada, na forma de vazamentos e infiltrações, perda de plantas e terra pela erosão ocasionada pela chuva, dentre outros. 

Manutenção

               Após a implantação, pode ser feita por qualquer pessoa, não requerendo mão de obra especializada ou podas. As plantas, por serem selecionadas, não ocasionam um grande peso sobre a cobertura e são resistentes à: falta de água, dispensando a irrigação intensiva e adubação continuada. 

Sistema de irrigação

               É dimensionado de acordo com a necessidade e ecossistema onde o telhado será implantado. 

Custos de instalação

               Os custos dependem do sistema e tecnologia adotados, sendo que, a diferença de preços se deve basicamente à: quantidade de materiais envolvidos, complexidade de instalação e escassez de mão-de-obra especializada. O preço do metro quadrado de um telhado verde varia de 100 a 150 reais. 

Custo benefício

               Eu acredito que se houver um grande plano de implantação de “telhados verdes” nas nossas cidades, poderá causar um grande benefício, mas que poderá ser medido somente a longo prazo, pois, de forma alguma deverá ser aplicado às residências já regularizadas, cujas alterações somente serão obrigadas a serem implantadas quando de reformas de grande porte.

               O que poderá agilizar a utilização destes telhados (opcional e não compulsório) é a adoção de benefícios diretos aos proprietários das instalações pré-existentes no não pagamento de impostos e outras taxas, que venham a lhe restituir integralmente o que gastar com a troca de tais telhados.

               Não é justo que voltem a repetir as atitudes de obrigatoriedade, infringindo maiores custos para aplicação desta idéia (embora louvável), mas que somente o contribuinte tiver que assumir o custo da obra. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA – Ambientes 

               Quem trabalha com a CROMOTERAPIA sabe muito bem o que representa a COR VERDE, dentro do seu corpo teórico. Trata-se da COR que a tudo harmoniza, cuja COR a CLOROFILA se faz presente e aonde se dá a troca de gases na natureza. Tem-se a respiração humana que ingere OXIGÊNIO e elimina o GÁS CARBÔNICO, enquanto as plantas absorvem o GÁS CARBÔNICO e o retorna à natureza como OXIGÊNIO. Enquanto perdurar uma cobertura natural que mantenha este equilíbrio, o SER HUMANO terá um repositório de OXIGÊNIO para sua preservação, exigindo-se dos governos que, se não puderem ampliar a cobertura natural da Terra, que pelo menos a conservem cada vez mais, garantindo assim a sobrevivência do homem, hoje seu grande depredador. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA – Interiores

COR

LOCAL / TRATAMENTO

CORES QUENTES
VERMELHA / LARANJA / AMARELA / ROSA

Paredes (em regiões aonde o clima é frio no maior período do ano).

CORES FRIAS

VERDE / AZUL / ÍNDIGO / VIOLETA

Paredes (em regiões aonde o clima é quente no maior período do ano).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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