Câncer – Mama

Câncer – Mama

CÂNCER

DE MAMA

               É provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Raro antes dos 35 anos, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente, pois o risco de adquirir esta doença aumenta com a idade. Mais da metade ocorre em mulheres acima de 65 anos.

               No Brasil e nos países ocidentais é o que mais causa mortes entre as mulheres, com as estatísticas indicando aumento de sua freqüência, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, nas décadas de 60 e 70 houve um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência, ajustadas por idade nos diversos continentes.

Moriel Sophia 

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

 

               Há vários tipos de câncer de mama e as pessoas normalmente não adquirem mais de um tipo. Sua causa não é conhecida, mas foram identificados muitos fatores de risco e algumas mulheres parecem ter um risco maior de desenvolverem a doença (predisposição genética) sendo que um número muito pequeno (menos de 5 em 100) dos casos é causado por herança genética. Acredita-se o que tecido de mama é exposto a substâncias carcinogênicas (que causam câncer) ao longo da vida. Hormônios e dietas com alto teor de gordura parecem representar um papel importante no surgimento dele. Mulheres que não tiveram filhos ou tiveram após os 30 anos e as que tiveram a menarca precoce (primeira menstruação) ou os sintomas da menopausa tardiamente, também possuem um risco maior.

               Quanto antes o câncer for diagnosticado e tratado, maiores serão as chances de sucesso no tratamento, portanto, exames periódicos devem ser feitos, pois a mamografia pode detectar mudanças no tecido mamário antes de se desenvolver um nódulo do tamanho suficiente para ser sentido pelos dedos. Mas, a maioria dos tumores de mama é detectada pelas próprias mulheres no autoexame. Importante é estar familiarizada com as mudanças das mamas, de forma a agir com rapidez quando fora da normalidade.

               As mulheres, por terem diferentes tipos e níveis de hormônios sexuais, o desenvolvimento e função das mamas são diferentes das dos homens. Embora as mamas masculinas normalmente não amadureçam, não podendo produzir e nem secretar leite, este tipo de câncer também acontece com eles, respondendo por menos que 1% de todos os casos.

               Prevenir o câncer nem sempre é possível e autoexames mensais da mama e as mamografias regulares minoram as complicações, bem como, o número de mortes por câncer de mama, porque ajudam a identificá-lo quando inicial. Quando detectado precocemente, os tumores são normalmente menores e mais fáceis de tratar.

CÂNCER DE MAMA

Anatomia

               O propósito exclusivo do tecido mamário é prover leite para crianças. Cada uma delas tem:

lobos: onde o leite é produzido. Aproximadamente existem de 15 a 20 subdivisões e que estão dispostas como os gomos de uma laranja.

lóbulos: cada lobo possui muitos deles.

bulbos: os lóbulos terminam em dezenas de pequenos bulbos produtores de leite.

ductos: lobos, lóbulos e bulbos são interligados por tubos finos denominados ductos.

auréola: localizada no centro da área escura da pele, por onde os ductos vão até o mamilo (papila).

               Quando a mulher tem um filho, as mamas produzem o leite que passa pelos ductos até os mamilos e o alimentam. As outras partes são preenchidas por gordura e tecido conjuntivo de sustentação. Os músculos peitorais que recobrem as costelas e que se situam abaixo da mama não fazem parte dela. Nas mulheres, as mamas podem ter: tamanhos, formas e consistências variadas. Durante a vida, mudam em função: da idade, ciclo menstrual, gravidez, menopausa, uso de pílulas anticoncepcionais ou fatores hormonais. Podem apresentar sensações diferentes e diferentes momentos do ciclo menstrual, às vezes, tornando-se encaroçadas pouco antes da menstruação.

               Em mulheres adultas, o tecido mamário é composto principalmente de tubos produtores de leite que terminam em sacos secretórios. Estes tubos são embutidos em uma armação de tecido fibroso e gordura. O crescimento e desenvolvimento da mama normal são regulados por uma interação complexa de hormônios e fatores de crescimento.

               O desenvolvimento maduro e a habilidade para produzir e secretar leite não acontece em mulheres jovens até que elas alcancem a puberdade (idade quando elas podem reproduzir). Isto é quando hormônio sexual tem um aumento de produção.

               Abaixo da pele existe uma “teia” de tecidos mamários que se estende até a axila, que por seu lado, também contêm uma coleção de glândulas linfáticas (nódulos), pertencentes ao sistema linfático, que é uma rede de glândulas linfáticas conectadas com veias finas em todo o corpo, chamadas veias linfáticas. A linfa é um fluido amarelo e que contém células chamadas linfócitos, constituídas para proteger o organismo.

Crescimento celular

                O organismo humano é constituído por trilhões de células que se reproduzem pelo processo de divisão celular (mitose). Em condições normais, este é um processo ordenado e controlado, responsável pela: formação, crescimento e regeneração de tecidos saudáveis do corpo.

               Algumas vezes, no entanto, as células perdem a capacidade de limitar e comandar seu próprio crescimento passando, então, a se dividir e se multiplicar muito rapidamente e de maneira aleatória.

               Como conseqüência dessa disfunção celular, isto é, desse processo de multiplicação e crescimento desordenado, ocorre um desequilíbrio na formação dos tecidos do corpo, no referido local, formando o que se conhece como tumor.

Definição

               Câncer de mama, câncer das glândulas mamárias ou do tecido da mama produtor de leite, refere-se a uma neoplasia maligna, um crescimento anormal de tecido, incontrolado e progressivo, mediante proliferação celular.

               É o tumor maligno mais comum em mulheres. Estatisticamente, sete em cada oito tumores são benignos, não cancerosos e facilmente tratados. Dentre eles, os tipos mais comuns são:

cistos: sacos de fluido que se formam no tecido mamário.

fibroadenomas: tumores sólidos formados de tecido fibroso e/ou glandular.

               Apresenta-se como uma massa dura e irregular, que se diferencia do resto da mama ao ser palpado, pela sua consistência. Em geral, é classificado em dois tipos mais frequentes:

carcinoma:

sarcoma: forma-se nos tecidos conjuntivos.

câncer lobular: começa nos bulbos (pequenos sacos) que produzem o leite.

câncer dos ductos: forma-se nos ductos que levam o leite dos lóbulos para o mamilo (papila).

Características

               Pode acontecer em qualquer mulher em qualquer idade. Acredita-se que aproximadamente:

hereditários (5% a 10%): passam de uma geração para a outra.

desconhecida (90% a 95%): vários fatores de risco ambientais podem pôr as mulheres sob risco de câncer de mama.

            Acredita-se que alterações genéticas das células do tecido mamário pode ser o gatilho para câncer de mama, embora a causa destas mudanças seja desconhecida. As alterações genéticas podem fazer com que as células do tecido mamário fiquem indiferentes aos efeitos de hormônios sexuais ou hormônios de crescimento. As mutações também podem permitir que estas células entrem em vasos sangüíneos e se espalhem para outras partes do corpo.

               Normalmente, o primeiro sinal é uma massa firme e dura que se palpa em qualquer mama, porém nem sempre ela é sentida. A maioria é indolor e outras doloridas. Outros sinais ou sintomas incluem: descarga do mamilo e uma mudança no contorno, retrações ou aparência da mama, mudança na cor de pele em cima da mama ou um sentimento de peso. Pode levar anos para um tumor de mama ficar grande o bastante para ser descoberto em exame de rotina, mas uma mulher pode notar um nódulo se executar o auto-exame. Quando células de câncer se disseminam a outros órgãos ou tecidos, esses podem mostrar sintomas. Caso o câncer tenha alcançado os pulmões, a paciente pode ter dificuldade de respiração.

               Os tipos mais comuns envolvem os ductos (ou tubos) produtores de leite ou sacos secretórios, chamados lóbulos, tipos estes com tendência a invadir ou disseminar os tecidos circunvizinhos. Tumores que tendem a não invadir os tecidos circunvizinhos nem se disseminar à distância são chamados carcinomas in situ, considerado por alguns como uma condição pré-maligna. Há dois tipos: o carcinoma ductal in situ e o carcinoma lobular in situ. Estes, não possuem as características peculiares ao câncer, quanto à invasão dos tecidos vizinhos e disseminação para outras partes do corpo, sendo considerado estágio 0 (zero) do câncer de mama.

Fator hereditário

               A maioria dos casos hereditários pode ser explicada por uma mutação em dois genes: breast câncer – BRCA1 e breast câncer – BRCA2. As mulheres com estas alterações genéticas estão sob risco muito maior de desenvolvimento de câncer ovariano e de mama, embora a ausência não elimine o risco, pois não são encontrados em todas as mulheres classificadas dentro deste diagnostico. Com relação ao câncer de mama masculino, o gene breast cancer – BRCA2 está frequentemente relacionado.

               Provavelmente, devido aos variados fatores envolvidos no surgimento do câncer de mama (inclusive vários genes diferentes), o rastreamento genético ainda não é rotineiramente realizado.

Sintomas

               Na maioria das mulheres, primeiramente se nota um nódulo inodoro. Há, entretanto, outros sinais que se deve atentar:

Mama:

 tamanho ou formato: mudança.

apresenta: nódulo ou aumento da espessura em determinada região.

     pele: enrugamento

Mamilo:

inverte: adentra.

apresenta: nódulo ou aumento da espessura em determinada região.

sangue: saída.

Braço: inchaço ou nódulo na axila.

Diagnostico

              Se for encontrado tecido suspeito por um autoexame ou uma mamografia, uma amostra de tecido precisa ser examinada sob um microscópio. Às vezes, a mamografia pode sugerir câncer até mesmo sem uma massa palpável, porém, o exame de ultra-som pode mostrar se uma massa é sólida (nódulo) ou cheia de fluido (cisto). Este conhecimento é útil para programar a biópsia do tecido, de forma a ser obtido um diagnóstico correto.

               A biópsia consiste na retirada de tecido através de uma agulha ou de um procedimento cirúrgico para análise microscópica. Normalmente, é utilizada uma agulha fina para remover fluido ou uma quantidade pequena de tecido de um nódulo ou cisto mamário. A mamografia ou ultra-som são instrumentos para guiar a agulha para a área de onde se quer extrair um fragmento, especialmente se a massa é pequena.

               Às vezes, uma agulha maior ou cirurgia são exigidas para remover o tecido suspeito. Outros métodos de biópsia são a incisional (retira-se um fragmento) a excepcional (retira-se todo o tumor ou massa suspeita).

Tratamento

               O câncer de mama pode se espalhar para outras partes do corpo. Por esta razão, é muito importante detectá-lo o quanto antes, principalmente nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura. Descoberta precoce e cirurgia para remoção oferecem a melhor chance de cura.

               Apesar dos métodos de diagnóstico empregados, a cirurgia é necessária para se determinar o quanto o tumor afetou o corpo, dentro dos processos de estadiamento tumoral, usados para determinar o tipo de tratamento e o resultado estatístico esperado e classificados dentro dos níveis:

estágio 0: quando as células do câncer estão completamente contidas nos ductos da mama (canais que levam o leite ao mamilo) e ainda não se espalharam para o tecido mamário ao redor. Este tipo pode também ser referido como não-invasivo ou intraductal, quase sempre completamente curável e classificado como carcinoma ductal in situ, já referido acima.

estágio I: tumor com menos de dois centímetros, indicativo da não disseminação: para fora da mama, nódulos linfáticos ou outro órgão. Oferece a melhor perspectiva para cura.

estágio II: tumor entre dois e cinco centímetros e/ou glândulas linfáticas afetadas na axila. Não há sinais de que o câncer se espalhou.

estágios III: tumores maiores de 5 centímetros e que podem ter afetado as estruturas vizinhas, como o músculo ou a pele. As glândulas linfáticas axilares geralmente foram afetadas, mas não há sinais de que o câncer se espalhou além delas.

estágios IV: tumores de qualquer tamanho, mas geralmente com comprometimento das glândulas linfáticas, com indicativos de que o câncer se espalhou para outras partes do corpo, na forma secundária (metastático). Pior fase do tumor e o mais difícil de tratar.

               Os estágios se relacionam ao: tamanho do tumor primário, grau de invasão e disseminação. Podem ser necessárias biópsias de outros órgãos (fígado ou ossos) para confirmar o estágio do tumor. Exames de sangue, tomografias computadorizadas, imagens ósseas (cintilografia) e radiografias também podem ser feitos.

               O tratamento é uma combinação de: cirurgia, quimioterapia, terapias hormonais e radioterapia. Depois que o câncer é diagnosticado, o tumor inteiro deve ser cirurgicamente removido. As técnicas cirúrgicas melhoraram para permitir a preservação do tecido da mama e menor deformação Estas técnicas atuais incluem:

mastectomia simples ou total: é a cirurgia que remove apenas a mama e aplicada em casos de tumor difuso. Às vezes, no entanto, os gânglios linfáticos mais próximos também são removidos. A pele da mama pode ser mantida, auxiliando na reconstrução plástica.

mastectomias parciais: retirada de parte da mama onde está o tumor:

quadrantectomia: tratamento que conserva a mama, com uma remoção de 25% do tecido de mama. A cirurgia retira: o tumor, uma parte do tecido normal que o envolve e o que recobre o peito abaixo do tumor.

lumpectomias: também chamada de tumorectomia, é a cirurgia que remove apenas tumores mínimos, seguida da aplicação da terapia por radiação. Às vezes, os gânglios linfáticos das axilas são retirados como medida preventiva.

mastectomia radical modificada: é a cirurgia que retira: a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais. Aplicada nos estádios II e III.

mastectomia radical: é a cirurgia que retira: a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele. Este tipo de cirurgia é raramente realizado, aplicado em tumores maiores, no estádio III.

               Está muito presente a terapia dirigida ao sistema imune, que ajuda o corpo a se livrar das células de tumor. Durante a cirurgia, uma incisão separada é feita debaixo da axila para remover os nódulos linfáticos e serem examinados em busca de células de tumor. O número deles, com células tumorais, ajudam na predição de que tipo de terapia adicional o paciente necessitará e a resposta terapêutica. Há a cirurgia de retirada do linfonodo sentinela, o maior linfonodo, aquele com maior probabilidade de ser a via de saída de uma metástase, com possibilidade de manutenção dos demais caso não haja acometimento do primeiro.

Reconstrução de Mama

               A mama representa a identidade feminina da mulher. Sua extração significa muitas vezes, uma mutilação extremamente dolorosa, tanto do  ponto de vista físico quanto psicológico. Portanto, a sua reconstrução é  de suma importância para recuperar a auto-estima, auxiliar o tratamento do câncer e restabelecer o convívio social da mulher.

               Existem várias técnicas que podem ser utilizadas e o bom resultado vai depender da experiência do cirurgião, do tipo de mama e do tamanho do tumor. A reconstrução pode ser dividida em 2 tempos:

imediata: é quando se realiza a primeira fase da reconstrução no mesmo ato em que a mama é retirada, seja na mastectomia parcial (quadrantectomia) ou na mastectomia total. Assim acontecendo, o sentimento de perda do órgão é menor, pois a mama é prontamente restabelecida.

tardia: quando a reconstrução se realiza na paciente já mastectomizada e que ficou com seqüelas estéticas.

               No que se refere às técnicas de reconstrução, podemos dividi-la em 2 grandes grupos:

prótese de silicone: indicada quando se mantém parte da mama ou quando o mastologista preserva a pele e os músculos peitorais. Em alguns casos, quando a quantidade de pele não é suficiente, utiliza-se previamente o expansor de pele (prótese inflável) para insuflar a pele e  prepará-la para receber a prótese de silicone definitiva.

tecidos próprios: é quando se realiza a reconstrução a partir do próprio corpo da paciente. A região de maior doação é a do abdômen, que tem quantidade de gordura e pele disponíveis. As menos usadas são as das costas e nádegas.

               Com relação à aréola e mamilo, às vezes são retirados durante a mastectomia. Sua reconstrução se realiza geralmente entre 2 a 3 meses depois que se  restabeleceu a forma da mama. É importante notar que uma mama reconstruída não oferece a mesma sensação da natural.

Metástase

               Basta que uma célula do tecido mamário fique anormal ou maligna para gerar tumores com características diferentes, o que pode acontecer em qualquer parte da mama e em qualquer dos tecidos constituintes. Tais células tumorais normalmente não respondem a hormônios reguladores de crescimento, podendo crescer e se reproduzir continuamente. Pode haver derrame tumoral, que é o extravasamento de células tumorosas do tumor principal. Então, entram em nódulos linfáticos próximos (normalmente axilares) ou em vasos sanguíneos. O sangue ou sistema linfático servem de transporte de células do tumor para vários órgãos, como o: cérebro, ossos, fígado, pulmões, glândulas supra-renais, pele ou a outra mama. Células de câncer às vezes podem se disseminar antes que um nódulo (caroço) mamário possa ser sentido, variando bastante no que se refere à rapidez como um câncer cresce ou se dissemina.

               Pode se desenvolver a longo prazo, bem como, reaparecer em qualquer lugar no corpo depois de uma remissão de vários anos, ou seja, quando todos os sinais e sintomas desapareceram. Na maioria dos casos de disseminação à distância (metástase: estágio IV) não é curável.

               Não é regra geral, uma vez que, pessoas com doença metastática podem viver durante vários anos, desde que seja obedecido o calendário de tratamento constante. Nestes casos, a meta de tratamento é melhorar ou manter a qualidade de vida. Efeitos adversos a longo prazo são comuns e podem incluir:

tumores de pele: dolorosos, infectados ou causam deformação.

doenças ósseas: dor, fraturas, aumento do nível de cálcio no sangue (hipercalcemia).

fígado: se ocorrer metástase ou disseminação, pode haver: náuseas, perda de peso, icterícia ou insuficiência hepática.

metástases:

cerebrais: enxaquecas, paralisia, problemas na fala ou raciocínio.

pulmonares: dificuldade de respiração, insuficiência cardíaca, dor no tórax ou infecções pulmonares (pneumonia).

medula óssea: podem diminuir: níveis de plaquetas, células brancas e vermelhas do sangue.

               O pós-cirúrgico de pessoas com alto risco (5% a 10%) de repetição do câncer consiste no recebimento de um tratamento adicional chamado terapia adjuvante, por reduzir a chance de recorrência e aumentar o tempo de sobrevivência. Incluem qualquer combinação de: radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. O perfil das pessoas que apresentam tal risco tende a ser mais jovens, com tumores de crescimento rápido, sem receptores hormonais e aqueles que têm mais nódulos linfáticos contendo células de tumor.

Profilaxia

               Ela se dá através da prevenção quanto ao aparecimento de um tipo de câncer, diminuindo as possibilidades de uma pessoa desenvolver essa doença através de ações que afastem fatores de desarranjo celular, presentes nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que as transformarão em malignas. São os chamados fatores de risco e os mais conhecidos são:

exposição a hormônio: 

terapia de reposição hormonal: normalmente usados para combater os sintomas da menopausa.

pílula anticoncepcional: também pode aumentar discretamente este risco.

ovários: retirada cirúrgica ou o uso de medicações que diminuam o estrogênio circulante (hormônio feminino) diminui este risco.

dieta:

alimentação: mulheres que ingerem alimentos ricos em gordura animal, como: carne, manteiga, leite integral, queijos, natas, banha, creme de leite, lingüiça, salame, presunto, frituras, pele de frango, carne gorda. Comer legumes, verduras e frutas, contribui na diminuição do risco.

obesidade: mulheres obesas, principalmente quando o aumento de peso se dá após a menopausa e/ou os 60 anos.

bebidas alcoólicas: está associada a um discreto aumento no risco, com sugestão para tomar menos que uma dose de bebida por dia.

exercício físico: normalmente diminui a quantidade de hormônio feminino circulante e o risco para esse tipo de tumor, principalmente em mulheres jovens.

histórico:

ginecológico: amamentar e fazê-lo por mais de um ano, somando todos os períodos de amamentação, já é o suficiente para ter o efeito protetor da amamentação e ter dois ou mais filhos pode diminuir o risco e é um fator de proteção para câncer de mama.

familiar: as que têm na família casos de mulheres com câncer de mama, principalmente se eram jovens na época do diagnóstico também são um grupo de risco.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

               Câncer de mama se refere a uma neoplasia maligna, um crescimento anormal de tecido, incontrolado e progressivo, mediante proliferação celular. O tratamento é uma combinação de: cirurgia, quimioterapia, terapias hormonais e radioterapia. A mama representa a identidade feminina da mulher e sua extração representa uma mutilação extremamente dolorosa, tanto do  ponto de vista físico quanto psicológico e sua reconstrução é  de suma importância para recuperar a auto-estima e o convívio social.

               Há que se atentar para a metástase, pois uma célula do tecido mamário, anormal ou maligna pode gerar tumores com características diferentes, em qualquer parte da mama ou em tecidos constituintes, bem como em outros órgãos, uma vez que o sangue ou o sistema linfático servem de transporte de células, possibilitando a ocorrer em qualquer parte do corpo.

               Com relação aos efeitos adversos, deve se ter atenção com relação aos sintomas que estão provocando.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (estímulo mental).
PRETA / MARROM / VERMELHA /LARANJA / AMARELA + 8C Local (quimioterápico e vitamínico).
VERDE / VIOLETA / AZUL Mama (antibiótico no pós-operatório de mastectomia) / Fígado + Baço (elimina resíduos medicamentosos).
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Local (anestésico na presença de dor).
VIOLETA Corpo (fortalece o Sistema Imunológico e evita metástases).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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