Câncer – Cabeça e Pescoço

Câncer – Cabeça e Pescoço

CÂNCER

CABEÇA E PESCOÇO

                É a área da medicina especializada e responsável pelas doenças, quanto: prevenção, diagnóstico, tratamento e a reabilitação. Trata os pacientes que tenham cistos e tumores da área, excluindo-se os cerebrais e do Sistema Nervoso Central – SNC. A idade média dos indivíduos que adoecem com este problema é de 59 anos, sendo que os das glândulas salivares, da tireóide ou dos seios da face afetam os indivíduos com menos de 59 anos e os de boca, garganta (faringe) ou de laringe afetam indivíduos com mais de 59.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

          

               Entre as áreas que são assistidas pela especialidade estão: nariz, boca, garganta (laringe e faringe), tireóide e paratireóide, glândulas salivares e lesões da pele (a se tratado em tópico específico). Para se especializar, o profissional deve passar dois anos no setor de cirurgia geral ou de Otorrinolaringologia, além do que, submeter-se há três anos na própria especialidade.

               As principais causas de patologias estão relacionadas com os mais diversos fatores que vão desde hábitos alimentares a fatores genéticos. Entre esses fatores (a maioria já acima explanados), alguns se destacam como de maior importância: tabagismo, alcoolismo (principalmente bebidas destiladas), Vírus (HPV, Epstein-Barr), refluxo (azia e queimor no peito), exposição ao sol, próteses dentárias mal adaptadas, má higiene oral (dentes fraturados), dieta pobre em vitaminas (principalmente falta de vitaminas A, E e C), pouca hidratação e fatores genéticos hereditários.

               A doença preocupa o Instituto Nacional de Câncer – Inca, mesmo sendo um número relativamente baixo em comparação com outros tipos de tumores malignos (1,7% da população brasileira). É que apesar de não necessitar de equipamentos sofisticados para a suspeita diagnóstica, a maioria dos pacientes só procura atendimento quando já apresenta um estágio avançado.

               Vários tipos atingem a região, sendo o de laringe (cordas vocais), um dos mais comuns e uma grande inovação no tratamento diz respeito à preservação do órgão ou parte dela e de sua função (respiração e fala). Os outros são o da boca e da faringe (garganta). O Inca assinala que 70% dos atendimentos realizados são para esses órgãos, sendo o de boca o quarto tipo mais freqüente em indivíduos do sexo masculino no Brasil.

 

Câncer de Cabeça e Pescoço

 Apresentação

                Segundo os especialistas é o conjunto de afecções malignas que se desenvolvem na face e no pescoço, muitas vezes com características diferentes. Neste conjunto incluem-se todos os tumores malignos das vias aéreas (VAS) e digestivas superiores: cânceres de laringe, da faringe, da tireóide, da cavidade nasal e dos seios paranasais, das glândulas salivares, da mucosa e do revestimento da cavidade oral. Ou seja, todo câncer de boca, quer oral ou bucal. O câncer é uma doença não contagiosa, mas que pode ter um fator familiar, de transmissão pelos genes. É a terceira causa de morte na população mundial, está atrás apenas das doenças: infecciosas, parasitárias e cardiovasculares.

               Somados representam 5 a 10% de todos os tipos. São muito mais comuns em homens e mais freqüentes na população com mais de 50 anos. Estatísticas brasileiras praticamente não existem, porém nos EUA há aproximadamente 61.500 novos casos e aproximadamente 20.000 mortes por ano devido ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

Tipificação

               À medida que a humanidade avança nos campos da ciência e tecnologia, aumentam também as suspeitas sobre as possíveis causas do Câncer. Para separar aquilo que tem fundamento do que não passa de especulação, baseiam-se em estudos epidemiológicos, que ao longo do século XX tem permitido não apenas descobrir várias causas ambientais (não hereditárias), como estimar as mortes a serem atribuídas a cada uma, de forma a minimizar a exposição a agentes causadores de Câncer ou Carcinógenos.

               São dois os tipos de Carcinógenos, que se manifestam, a saber:

tumor maligno: ocorre pela ação de agentes que alteram os genes responsáveis pela proliferação e migração das células. O mal surge quando uma célula sofre grande número de mutações incontroláveis, levando a ela e a seus descendentes a sofrerem mais modificações e a gerar outras com as mesmas características, formando um tumor (acúmulo de células) composto quase inteiramente de células anormais.

metástase: compreende agentes que, embora não alterem os genes, favorecem o crescimento de células malignas. O maior perigo dos tumores malignos é justamente sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo e comprometer órgãos vitais. 

Órgãos Abrangentes

                Vários tipos atingem a região: o de laringe (cordas vocais), o da boca e da faringe (garganta), que compreende a:

nasofaringe: é a parte superior da faringe. Embora seja raro na América do Norte é um dos cânceres mais comuns no Oriente. Em populações endêmicas, como na China meridional, a porcentagem chega a 16%, também sendo mais comum em chineses que imigraram para a América do Norte que nos demais americanos e discretamente menos comum em americanos de origem chinesa que em seus pais que imigraram. Pode ocorrer em crianças e adultos jovens e o primeiro sintoma é a obstrução persistente do nariz ou das tubas auditivas. Quando uma tuba auditiva encontra-se obstruída, pode ocorrer o acúmulo de líquido no ouvido médio. O indivíduo pode apresentar uma secreção purulenta e sanguinolenta pelo nariz e também epistaxe (sangramento nasal). O vírus de Epstein-Barr, causador da mononucleose infecciosa, também tem certo papel no desenvolvimento do câncer de nasofaringe. Pode abrigar uma variedade de tumores, pois apresenta vários tipos de células: escamosas, transicionais e linfóides. Em casos mais avançados, pode haver: acometimento de raízes nervosas (pares cranianos) podendo levar a paralisias faciais, ptose palpebral (pálpebra caída), paralisia dos músculos dos olhos, dificuldade para deglutir (alimentar-se). Na maioria das vezes, porém, o sintoma inicial é um nódulo não doloroso, grande e aderido na região cervical. Isto acontece porque a nasofaringe apresenta uma rede linfática rica e que favorece o surgimento precoce de metástases para os linfonodos cervicais (ínguas). A metástase cervical está presente unilateralmente em torno de 75% dos casos e bilateralmente em 50% dos casos. São os seguintes tipos histológicos:

mais freqüentes: carcinoma epidermóide diferenciado, linfoepitelioma, carcinoma não queratinizado.

menos freqüentes: linfomas, sarcomas e adenocarcinomas.

hipofaringe: é um lobo mediano que fica logo atrás da boca, com função táctil e gustativa. O duto salivar abre-se geralmente entre a hipofaringe e o lábio. É membranosa em sua maior parte, com a porção terminal da face superior quitinizada. Musculatura especial permite que seja dotada de movimentação para frente e para trás. Cerca de 30% dos tumores da faringe se localizam na hipofaringe, apresentando predileção pelo sexo masculino e pela localização em seio piriforme (80%). Como os demais tumores de mucosa da cabeça e pescoço, há estreita relação com o tabagismo e o etilismo. Também são condições relacionadas: a sideropenia (diminuição do ferro sérico abaixo da taxa normal) e a sífilis.

histologia: o tumor maligno mais freqüente (90%) é o carcinoma epidermóide (da pele) em seus variados graus de diferenciação. Atentar para a possibilidade da ocorrência de adenocarcinomas, linfoepiteliomas e tumores mesenquimais variados.

tratamento: é de acordo com o estágio da doença. Em alguns casos, é possível realizar a radioterapia. Já a cirurgia consiste em: laringectomia total com faringectomia parcial; faringo-laringectomia com esvaziamento seletivo lateral, em casos de pescoço negativo; esvaziamento cervical radical modificado, em casos de pescoço positivo; faringo-laringectomia “near-total” com esvaziamento seletivo lateral, em casos e pescoço negativo; esvaziamento cervical radical ou radical modificado, em casos de pescoço positivo.

Obs.: reserva-se a quimioterapia para estudos investigacionais de preservação de órgão.

orofaringe: parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe (parte nasal da faringe, que se situa acima do palato mole e se abre na cavidade nasal). Os tumores malignos que a acometem mais frequentemente são do sexo masculino e relaciona-se com: tabagismo e etilismo, além de avitaminoses. É importante ressaltar a clínica de otalgia (dor de ouvido) reflexa e odinofagia (deglutição com dor), comum à maioria desses pacientes. A orofaringe possui quatro regiões anatômicas, sendo limitadas por dois planos transversais, um passando na borda do palato duro e o outro pelo osso hióide:

parede anterior: área glossoepiglótica, onde se encontra a base da língua (1/3 posterior da língua) e a valécula (depressão) epiglótica.

parede lateral: área de localização da loja amigdaliana, das amídalas palatinas, dos pilares e dos sulcos glosso-amigdalianos.

parede superior: onde se encontra a superfície inferior do palato mole e a úvula.

parede posterior: que continua com suas análogas da naso e hipofaringe, delimitada pelos planos transversais que limitam a orofaringe. 

Câncer de boca

               É o segundo em prevalência e o número de casos tem aumentado. Em geral, tem íntima relação com fumo e álcool e não costuma apresentar sinais iniciais de alerta. Porém, quando há sintomas pode-se observar uma ferida na boca que não cicatriza em uma semana. Dificuldade para engolir e na fala ou emagrecimento acentuado já são sinais da doença em estágio avançado.

Cavidade oral

               A boca ou cavidade bucal constitui a porção inicial do sistema digestivo. Por ela passam-se as primeiras ações fisiológicas da digestão: mastigação dos alimentos, constituição do bolo alimentar, sob a ação das enzimas (proteínas que possuem ação de degradação ou lise de substâncias) salivares e a deglutição.

               A cavidade oral (boca) é sede de inúmeras doenças locais e sistêmicas, especialmente digestivas. São diagnosticadas pela inspeção, palpação e investigação da história do paciente. As patologias localizam-se em qualquer das estruturas bucais, chamando atenção pelo grau maior ou menor de alteração física ou funcional.

               Os tumores malignos (neoplasias ou câncer) são pleomórficos (várias formas) nas suas manifestações clínicas. A presença de linfonodo satélite (gânglio linfático nas adjacências da cavidade oral) é elemento muito importante, como tradutora de metástase (disseminação do câncer para outras partes do organismo). A dor nem sempre constitui o principal sintoma, ocorrendo principalmente em tumores ósseos (que acometem a maxila ou mandíbula). A boca pode também ser a sede de tumores metastáticos de diversas origens (tumores que iniciaram em outras regiões e disseminaram-se para a boca).

               O tipo mais comum de câncer da boca é o carcinoma de células escamosas. Entre os tipos menos comuns de câncer da boca estão: tumores malignos das glândulas salivares, melanoma, linfomas, neoplasias do tecido ósseo e conectivo (conjuntivo), alguns tipos de tumores odontogênicos, carcinoma maxilar antral, neoplasias metastáticas (do peito, pulmão, estômago ou do fígado) e o sarcoma de Kaposi.

               Os fatores etiológicos (causas), que agem em um indivíduo geneticamente susceptível, incluem: o tabagismo (aproximadamente 75% dos indivíduos com câncer de boca são fumantes); o uso de fumo não industrializado (chamado de “fumo de rolo); o consumo de álcool (etilismo); a ingestão de alimentos pobres em vitaminas, sais minerais, como uma dieta pobre em frutas frescas e vegetais; infecções causadas por microrganismos como vírus e fungos (Cândida sp-candidíase); imunodeficiência (baixa resistência do organismo); e, a exposição à luz solar (caso de carcinoma dos lábios).

               Outros tipos de neoplasias do trato respiratório e digestivo podem ser causados pela neoplasia da boca. Este fato pode ocorrer em até 25% das pessoas que tiveram o câncer da boca por mais de três anos sem se tratar e até em 40% das pessoas que continuam a fumar. De maneira similar, indivíduos com carcinoma de pulmão possuem risco de desenvolverem câncer da boca.

Introdução

               É um dos tumores malignos mais comuns no Brasil e afeta principalmente os homens acima de 45 anos. No entanto, a incidência em mulheres que possuem os hábitos considerados de risco está aumentando. Tem cura, principalmente quando diagnosticado no início.

               Geralmente ocorre dentro da boca, nos lábios e mais freqüentemente no lábio inferior, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. É mais presente em homens do que mulheres.

               Se não for detectado de maneira precoce pode exigir tratamentos que vão da cirurgia para a sua remoção à radioterapia ou quimioterapia. Pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos em de 50% dos casos. Uma das razões deste prognóstico ser tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não são logo reconhecidos, pois se precocemente, o sucesso do tratamento será fundamental.

Causas

               Os principais fatores são: o hábito de fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso e mascar tabaco. Quando estão associados o fumo e o álcool, o risco de desenvolver a doença aumenta mais de 100 vezes. Nos casos de câncer de lábio, a exposição ao sol é o principal fator, seguido do fumo.

Sintomas

               Geralmente aparece como uma ulceração (ferida) com as bordas elevadas. Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência de um, o que aumenta a importância das consultas regulares ao dentista ou médico. Contudo, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:

feridas: nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar.

bochecha: caroço ou inchaço que você sente ao passar a língua.

dormência: ou perda de sensibilidade ou sensação em qualquer parte da boca.

manchas: brancas (leucoplasias) ou vermelhas (eritroplásticas) na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca.

dificuldade: para mastigar ou para engolir.

dor: sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta.

inchaço: que impede a adaptação correta da dentadura.

voz : mudanças. 

Tipos

               Os cânceres bucais ocorrem mais comumente nos lados da língua, no assoalho da boca e na parte posterior do teto da boca (palato mole). Os cânceres da língua e do assoalho da boca geralmente são carcinomas epidermóides (semelhantes à epiderme). O sarcoma de Kaposi é um câncer dos vasos sangüíneos localizados próximos à pele. Ele ocorre comumente na boca (geralmente no palato) de indivíduos com AIDS. Naqueles que possuem o hábito de mascar tabaco ou de cheirar rapé, as partes internas das bochechas e dos lábios são localizações comuns deles. Esses cânceres freqüentemente são carcinomas verrucosos de crescimento lento. O melanoma, um câncer de pele usual e menos comumente na boca. Uma área da boca que se tornou recentemente castanha ou que tenha sofrido uma alteração da cor (castanho ou outra cor escura) pode ser um melanoma e deve ser examinada por um médico ou dentista. Um melanoma deve ser diferenciado de áreas pigmentadas normais da boca, as quais ocorrem em algumas famílias e são particularmente comuns entre os indivíduos de pele escura e do Mediterrâneo.

língua: no estágio inicial é sempre indolor e quase sempre detectado durante um exame odontológico de rotina. Ele comumente aparece nos lados da língua e quase nunca na sua parte superior, exceto em indivíduos com antecedente de muitos anos de sífilis não tratada. Os carcinomas epidermóides (de células escamosas) da língua freqüentemente manifestam-se como feridas abertas e tendem a crescer em direção às estruturas subjacentes. Uma área vermelha (eritroplasia) é uma lesão precursora (pré-cancerosa). Qualquer indivíduo com uma área vermelha em um dos lados da língua deve consultar um médico ou um dentista.

assoalho da boca: no estágio inicial é sempre indolor e geralmente detectado durante um exame odontológico de rotina. É habitualmente um carcinoma epidermóide que se manifesta como feridas abertas e tende a crescer em direção às estruturas subjacentes. Qualquer indivíduo com uma área vermelha (eritroplasia) na região deve consultar um médico ou um dentista.

palato mole: pode ser um carcinoma epidermóide ou originado nas pequenas glândulas salivares localizadas no palato mole. O carcinoma epidermóide freqüentemente assemelha-se a uma úlcera, aparecendo como um pequeno aumento de volume.

revestimento da boca: quando o revestimento interno e úmido da boca (mucosa oral) é irritado durante um longo período, pode ocorrer o desenvolvimento de uma mancha branca e plana que não é eliminada pela fricção (leucoplasia).

área branca: a mancha apresenta uma cor branca, pois se trata de uma camada espessada de queratina (o mesmo material que reveste a parte mais externa da pele e que, normalmente, é menos abundante no revestimento da boca).

leucoplasia: ao contrário de outras áreas brancas que surgem (geralmente devidas ao acúmulo de alimentos, bactérias ou fungos), ela não pode ser removida. A maioria delas é decorrente da resposta protetora normal da boca contra outras lesões. No entanto, no processo de formação desse revestimento protetor algumas células podem tornar-se cancerosas.

úlcera: é uma ferida que se forma no revestimento bucal quando a camada celular superior deteriora e o tecido subjacente torna-se visível. Apresenta um aspecto esbranquiçado por causa das células mortas existentes em seu interior e freqüentemente são decorrentes de uma lesão ou irritação dos tecidos (quando a parte interna da bochecha é acidentalmente mordida ou lesada). As não cancerosas sempre são dolorosas e uma indolor e que persiste por mais de dez dias pode ser pré-cancerosa ou cancerosa e deve ser devidamente examinada.

outras: são as aftas e as substâncias irritantes (aspirina) quando mantidas junto às gengivas.

área vermelha: uma área vermelha (eritroplasia) é decorrente de um adelgaçamento do revestimento interior. A área assume uma coloração vermelha porque os capilares subjacentes tornam-se mais visíveis. Em comparação com a leucoplasia, a eritroplasia é uma lesão que precede o câncer muito mais alarmante.

gengivas: uma tumefação visível ou uma área elevada na gengiva não deve ser causa de alarme. Se essa tumefação não for causada por um abscesso periodontal ou dentário, pode ser uma proliferação não cancerosa causada pela irritação. Os tumores não cancerosos são relativamente comuns e, quando necessário, podem ser facilmente removidos cirurgicamente. Devido à permanência do fator irritante, 10 a 40 por cento dos indivíduos apresentam recidiva de tumores não cancerosos. Se a causa da irritação for uma prótese inadequada, esta deve ser ajustada ou substituída.

lábios: estão sujeitos ao dano causado pelos raios solares (queilose actínica), sendo mais comumente o lábio inferior, o qual faz com que eles apresentem fissuras e alterações da cor (vermelho, branco ou um misto destes), sendo a ocorrência no lado externo do lábio mais comum nos climas quentes. Freqüentemente são duros ao tato e encontram aderidos ao tecido subjacente, enquanto que a maioria dos nódulos não cancerosos nessas áreas movimenta-se com facilidade. As anormalidades no lábio superior são menos comuns que no lábio inferior, mas apresentam maior propensão a transformar-se em câncer e exigem atenção médica. O hábito de mascar fumo ou usar rapé pode apresentar proeminências brancas e com cristas na face interna dos lábios, que podem transformar-se em um carcinoma verrucoso.

glândulas salivares: o crescimento inicial de tumores de glândulas salivares pode ou não ser doloroso, sendo que os cancerosos tendem a crescer rapidamente e são duros ao tato, podendo ocorrer em qualquer um dos três pares de glândulas salivares principais:

glândula parótida: na parte lateral da face, em frente à orelha.

submandibular: sob a parte lateral da mandíbula.

sublingual: no assoalho da boca, em frente à língua.

Os tumores também podem ocorrer nas glândulas salivares menores, as quais estão dispersas por todo o revestimento da boca.

mandíbula: muitos tipos de cistos não cancerosos causam dor e aumento de volume da mandíbula, bem como, uma sensação estranha ou de dormência, algo semelhante à sensação da diminuição do efeito de um anestésico bucal. Freqüentemente, formam-se próximos a um dente de siso incluso e, apesar de não serem cancerosos, podem destruir áreas consideráveis da mandíbula no seu processo de expansão. Certos tipos apresentam maior probabilidade de recorrência. As radiografias nem sempre conseguem diferenciar cânceres dos cistos, dos tumores ósseos cancerosos ou não, disseminados de outras partes do corpo. No entanto, geralmente mostram as bordas irregulares e podem revelar a destruição pelo câncer das raízes dos dentes próximos.

odontomas: são tumores não cancerosos de células formadoras de dentes que se assemelham a pequenos dentes extras, de forma irregular. Como eles podem ocupar o lugar de dentes normais ou podem interferir no seu crescimento, eles freqüentemente têm de ser removidos cirurgicamente.

Prevenção

câncer labial: evitar a exposição do sol reduz o risco. Se a lesão solar afetar uma grande área do lábio, a realização de uma raspagem para remoção de toda superfície externa (por cirurgia ou laser), poderá impedir a sua evolução.

cânceres orais: evitar o consumo excessivo de álcool e de tabaco também pode prevenir a maioria deles.

dentes quebrados: eliminação das bordas irregulares de dentes quebrados ou de restaurações é uma outra medida preventiva.

vitaminas antioxidantes: evidências indicam que estas vitaminas (C, E e o betacaroteno) podem prover uma maior proteção, mas ainda são necessários mais estudos sobre o assunto.

Tratamento

               Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (incluindo um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia.

               Se forem removidos todo o câncer e o tecido normal circunjacente antes dele disseminar-se aos linfonodos, a probabilidade de cura é alta. Entretanto, se ele já tiver disseminado aos linfonodos, a probabilidade de cura será muito menor. Durante a cirurgia, além do câncer na boca são removidos os linfonodos situados sob e atrás da mandíbula e ao longo do pescoço.

               A cirurgia de cânceres bucais pode ser desfigurante e psicologicamente traumática. Como os maxilares expostos à radiação não cicatrizam bem, os problemas dentais devem ser tratados antes da administração da radiação. Qualquer dente que possa causar problemas é extraído e é dado um tempo para a cicatrização. Se o indivíduo sofrer uma extração dentária, a oxigenioterapia hiperbárica pode auxiliar a mandíbula a cicatrizar melhor.

Efeitos colaterais da radioterapia

               Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca (destruição das glândulas salivares pela radioterapia), dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.

Metástases

                Raramente disseminam-se para regiões distantes no corpo, mas tendem a invadir a cabeça e o pescoço.

SUGESTÃOCROMOTERÁPICA

Câncer de Boca – Cavidade Oral 

               A boca ou cavidade bucal constitui a porção inicial do sistema digestivo. Por ela passam-se as primeiras ações fisiológicas da digestão. A cavidade oral (boca) é sede de inúmeras doenças locais e sistêmicas, especialmente digestivas. As patologias localizam-se em qualquer das estruturas bucais.

Sintomas

feridas: nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar.

bochecha: caroço ou inchaço que você sente ao passar a língua.

dormência: ou perda de sensibilidade ou sensação em qualquer parte da boca.

manchas: brancas (leucoplasias) ou vermelhas (eritroplásticas) na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca.

dificuldade: para mastigar ou para engolir.

dor: sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta.

inchaço: que impede a adaptação correta da dentadura. 

SUGESTÃOCROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA + 8C Boca (em casos de eritroplasia ou leucoplasia) / Local (nos demais casos quando diagnosticado o câncer).
AZUL / ROSA Boca (irritação ou ressecamento na destruição das glândulas salivares pela radioterapia).
LARANJA Boca – dentes (combater as cáries criadas quando da radioterapia).
VERDE / VIOLETA / AZUL Mandíbula / Pescoço (linfonodos situados sob e atrás da mandíbula e ao longo do pescoço).
VERDE / VIOLETA / AZUL / LARANJA Maxilares (combate o efeito da radiação permitindo a cicatrização e aumento de massa óssea, recompondo a desfiguração cirúrgica bucal).
VIOLETA Corpo (fortalece o Sistema Imunológico e impede a metástase celular).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

2 Comments on "Câncer – Cabeça e Pescoço"

    eu tenho 17 anos e sofro com um cancer no pescoso e graca a deus fiz meus tratametos e hoje graca a deus não sito nem uma dor e tenho muito medo de voltar mas deus é fote e com sertesa deus vai mim livra dessa

    João Paulo! Bom dia. Fico feliz pelo desenrolar de seu problema. Parabéns, pois cada vitória é resultado do mérito de cada um. Hoje, o CÂNCER não é mais aquele bicho de antigamente. Quando descoberto precocimente, eles tem condições de serem eliminados de nossas vidas. Continue o que está fazendo e que seja muito feliz. Um grande abraço!

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