Nefrocalcinose             

               É a junção da palavra nefro ou néfron (unidade funcional elementar do rim) com calcinose, síndrome da formação de depósitos anormais de sais de cálcio em tecidos do organismo, especialmente na pele e em cartilagens. Na verdade, trata-se de uma insuficiência renal aguda, ou seja, da perda súbita da capacidade renal de excreção de resíduos, provocando uma concentração de urina e de conservação de eletrólitos existentes no sangue na forma de ácidos, bases e sais (sódio, cálcio, potássio, cloro, magnésio e bicarbonato) e podem ser medidos por estudos do soro em laboratório. Acomete aproximadamente 3 em cada 10.000 pessoas internadas nos hospitais.

Moriel Sophia 

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

               Os rins filtram os resíduos e excretam fluidos quando a pressão do sangue na corrente sangüínea o força através das estruturas internas dos rins. Normalmente há redução ou ausência da produção de urina, causando o acúmulo de líquidos e resíduos tóxicos no organismo (azotemia), revelados pelos exames laboratoriais, tais como: nitrogênio, uréia e creatinina. Quando acumulados, são tóxicos, lesando tecidos e prejudicando o funcionamento de vários órgãos, podendo levar à morte se os mesmos não forem eliminados do corpo.

               A redução do fluxo sangüíneo é uma das causas de lesão renal. Pode ocorrer diante de: um problema de pressão sanguínea baixa marcante resultante de trauma, de uma cirurgia complicada, de um choque séptico, uma hemorragia, queimaduras e desidratação associada às queimaduras ou outras doenças graves ou complicadas. Quanto ao choque séptico, ocorre com maior freqüência em: crianças, pessoas com doenças subjacentes e idosos. Várias bactérias podem causar o choque séptico e as toxinas liberadas por essas bactérias podem provocar lesão tecidual e alterar a circulação normal.

            Outras causas de insuficiência renal aguda podem ser apontadas, como:

distúrbios do sangue: púrpura trombocitopênica idiopática – PTI, reação à transfusão ou: outros distúrbios hemolíticos, hipertensão maligna, distúrbios associados ao parto (insuficiência renal pós-parto) e sangramentos associados ao deslocamento da placenta ou à placenta prévia. Os distúrbios autoimunes, como a esclerodermia (doença das fibras colágenas) podem provocar insuficiência renal aguda.

mioglobinúria: mioglobina presente na urina, uma proteína conjugada e encontrada nos músculos, semelhante à hemoglobina sangüínea quanto à função, mas de estrutura e peso molecular distintos. Esse quadro pode ser causado por: rabdomiólise, abuso de álcool, lesão por esmagamento, necrose (morte do tecido) muscular de qualquer origem, convulsões e outras causas.

necrose tubular aguda – NTA: pode ser provocada por isquemia (redução da oxigenação tecidual) resultante de obstrução ou estenose da artéria renal (oclusão arterial aguda do rim e estreitamento da artéria renal). Também pode ocorrer: após lesão renal tóxica quando há exposição a metais, solventes, contrastes para raio X, alguns antibióticos e outros medicamentos e outras substâncias nefrotóxicas.

síndrome hemolítica urêmica: é uma das causas mais freqüentes de insuficiência renal aguda em crianças pequenas e sua prevalência parece estar aumentando. Associa-se à instalação súbita e rápida de insuficiência renal ou outras manifestações sistêmicas. Uma toxina liberada pela bactéria Escherichia coli, presente nas carnes mal cozidas, foi implicada como sendo a causa desta síndrome.

outras: lesão renal direta, pielonefrite aguda ou septicemia (infecções), estenose do trato urinário (estreitamento ou obstrução), tumor, cálculos renais ou aumento da próstata com subseqüente uro-pauropatia obstrutiva bilateral aguda e a síndrome nefrítica aguda grave.

Sugestão Cromoterápica

Lembrete: esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico”.