SM – Cloreto de Sódio

SM – Cloreto de Sódio

CLORETO DE SÓDIO

Introdução

Popularmente conhecido como sal ou sal de cozinha, substância largamente utilizada e formada na proporção de um átomo de cloro para cada átomo de sódio, a saber:

cloro: elemento químico halogênio gasoso, que possui mil e uma utilidades e características extremamente tóxicas. Na condição de gás, sua cor é esverdeada e nunca é encontrado livre na natureza, graças à sua camada de valência que está constantemente se combinando com outros elementos. É perfeitamente solúvel em água e utilizado para transformar esgôto em água potável, sem contar seus diversos formatos de sais. Na natureza só é encontrado na forma de: cloretos, cloratos, cloritos, doritos, clorotus, clorutos, cloroplastos e vários outros.

sódio: elemento químico, metal alcalino salgado e é o irmão mais novo do cloro. Possui coloração branca, geralmente encontrado em forma de pó, com um característico sabor salgado de sal. O sódio é abundante no planeta e nas condições normais de temperatura e pressão é: sólido, oxida no ar e derrete na água. Não é encontrado isolado na natureza, sendo: altamente corrosivo, venenoso, destruidor e explosivo, podendo causar o derretimento dos olhos e causar cegueira.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

É um composto altamente solúvel e sua fórmula química é NaCl, compondo-se de: cloreto de sódio e íons. Nas condições normais seu aspecto é: sólido cristalino e branco. É o cloreto junto com o sódio que faz o sal ser salgado.

Esse mineral é essencial para a vida animal, incluindo os seres humanos e é também um importante tempero popular. A quantidade diária necessária ao homem é muito pouca, 2,5 e 5,0 gramas por dia (equivalente a menos do que uma colher de café cheia de sal), quantidade que geralmente existe nos próprios alimentos. É produzido em diversas formas: não refinado (sal grosso também chamado de sal marinho), refinado (sal de cozinha) e iodado.

Existem enormes quantidades de cloreto de sódio em antigos mares ou lagos salgados que sofreram evaporação, tais como: Salar de Uyuni (Bolívia), uma imensa planície branca devido ao sal cristalizado e que um dia foi o fundo de um mar que secou.

No Brasil, os principais estados produtores são o Rio Grande do Norte (Polo Costa Branca) e Rio de Janeiro (Região dos Lagos). Está presente nas águas oceânicas na proporção média de 26g/L, sendo que, a concentração depende do equilíbrio entre fatores, como: aporte de águas doces de rios e evaporação, além da injeção de águas marinhas, o que modifica a salinidade.

Nestes estados o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água evapora, o sal que resta no fundo é: raspado, empilhado e conduzido às refinarias.

Está envolvido na regulação da quantidade de água do organismo, sendo que, a ingestão excessiva é prejudicial à saúde, causando problemas como a pressão alta (hipertensão arterial) e que pode levar à morte. Cabe uma pausa para se explicar o motivo da hipertensão ser um mal à saude, a saber:

Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Pode ser modificada pela variação do: volume de sangue ou viscosidade (espessura), da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental. Como o sal retém água, acaba por provocar um aumento no volume sanguíneo, que por seu lado causa tensão acima do normal sobre as paredes dos vasos do aparelho circulatório ou de um determinado órgão, devido aos estímulos corporais traduzidos pelas influências pessoais e ambientais”.

Até o início do século XX representava um importante conservante alimentar, a tal ponto que foi até mesmo usado (período romano) como forma de pagamento, sendo esta a origem da palavra “salário“. Por este motivo as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, inclusive tendo sido criadas vilas fortificadas para defesa das salinas.

Historicamente sua exploração se realizava em salinas das zonas costeiras e dos mananciais de água salgada (que atravessam depósitos de sal no subsolo), porém, modernamente, estes depósitos subterrâneos passaram a ser explorados através de minas, que fizeram perder importância e serem abandonadas as salinas de manancial neste mesmo século. Atualmente é extraído da: água do mar, lagos, rios e rochas que podem conter sal.

Seu processo de fabricação é físico e não químico, dando-se por:

dissolução de sal gema: com água quente injetada nas jazidas para a produção de salmoura. Diz-se sal-gema quando o cloreto de sódio se faz acompanhar de cloreto de potássio e cloreto de magnésio, ocorrente em jazidas na superfície terrestre. O termo é aplicado para o sal derivado da precipitação química pela evaporação da água de antigas bacias marinhas em ambientes sedimentares. É obtido a partir da eletrólise do NaCl (sal-gema), fazendo surgir o cloro e o sódio.

concentração: etapa que também é realizada com a água do mar e de lagos salgados, correspondendo às fases de: cristalização do cloreto de sódio, colheita, lavagem, refino e adição de compostos contendo iodo para o consumo humano.

Embora a maioria das pessoas esteja familiarizada com os vários usos do sal na culinária, desconhece que a substância é utilizada em várias outras aplicações, como a: celulose, fabricação de plásticos (PVC), germicida, manufatura de papel, polpa de madeira, produção de sabão e detergentes, purificação de água, soda cáustica, tratamento de óleos vegetais e em diversos produtos químicos. No norte dos EUA e na Europa, grandes quantidades de sal são utilizadas para limpar o gelo das rodovias quando das nevascas durante o inverno.

É utilizado em larga escala na produção de:

hidróxido de sódio (NaOH): também conhecido como soda cáustica, portanto um hidróxido cáustico usado na indústria (como base química) na fabricação de: papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel. Ocasionalmente apresenta uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e sumidouros, pois dissolve gorduras e sebos. É altamente corrosivo, devido à sua elevada reatividade, podendo produzir: queimaduras, cicatrizes e cegueira. Reage de forma exotérmica com a água, em que ocorre emissão de calor e é produzido por eletrólise, ou seja, decomposição de um composto em seus componentes, mediante a passagem de uma corrente elétrica numa solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura), sendo produzido juntamente com o cloro.

ácido clorídrico (HCl): por eletrólise junto de sua solução aquosa (processo cloro-álcali). Fortemente ácida e extremamente corrosiva, devendo ser manuseada apenas com as devidas precauções. Normalmente utilizado como reagente químico, é um dos ácidos fortes que se ioniza completamente em solução aquosa. Os sucos digestivos humanos consistem numa mistura bastante diluída de ácido clorídrico e várias enzimas que ajudam a clivar (fragmentar) as proteínas presentes na comida. São duas as formas que apresenta:

cloreto de hidrogênio: é um gás em sua forma pura (HCl). À temperatura ambiente é: incolor a ligeiramente amarelado, corrosivo, não inflamável, mais pesado que o ar e de odor fortemente irritante. Quando exposto ao ar, forma vapores corrosivos de coloração branca. Tem numerosos usos, junto de: metais (para limpar, tratar e galvanizar), curtir couros e na produção e refinação de uma grande variedade de produtos. O pode-se formar durante a queima de muitos plásticos e em contato com a umidade do ar forma o ácido clorídrico, podendo ser liberado pelos vulcões.

ácido muriático: em sua forma de baixa pureza e com concentração não informada, significando aquele pertencente a salmoura ou a sal, sendo vendido sob essa designação para a remoção de manchas resultantes da umidade em: pisos e paredes de pedras, azulejos, tijolos e outros.

Saúde Pública

Modernamente, o sal possui ampla utilização em vários processos químicos e industriais e, por ser o único produto consumido diariamente pela população, foi utilizado pelo governo brasileiro como política preventiva para suprir carências químicas de parte da população, em sua forma fluoretada ou iodada a saber:

sal iodado: nada mais é do que o sal marinho suplementado de iodo, acrescentado para prevenir o bócio endêmico, disfunção da tireóide cujo principal sinal é o crescimento de um papo no pescoço. A adição de iodo é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde – OMS. Para ficar livre dessa doença, deve-se consumir um mínimo de 0,075mg do mineral/dia. Um adulto normal ingere de 6 a 7 gramas diárias de sal (0,35 mg de iodo), significando um índice cinco vezes maior que a indicada. Mistura-se sal de cozinha com iodeto de potássio (KI) e este composto quando em solução aquosa se dissocia em íons iodeto (I1-), essenciais para os hormônios tiroxina e triodoronina, cuja ausência conduz ao hipotiroidismo. Instalado tal carência hormonal o bócio surge e dependendo do seu volume pode gerar: problemas respiratórios, dificuldades na hora de engolir os alimentos, bem como, provocar dores e desconfortos no pescoço. A deficiência de iodo, também pode levar ao: atraso no crescimento e na capacidade de aprendizagem das crianças, bem como dano no cérebro do feto ou do recém-nascido, o que gerando: retardo mental, surdez, mudez e cretinismo (retardo mental grave responsável por dificuldades na fala, surdez e defeitos no corpo). Os hormônios produzidos pela tireóide têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos, como: coração, fígado, rins, ovários e outros. A não adição de iodo ao sal, pode deixar crianças especialmente vulneráveis ao câncer de tireóide, segundo um estudo do Unicef, principalmente nas populações distantes do mar.

sal fluoretado: a possibilidade de fluoretação do sal o transforma em veículo na prevenção da cárie dentária. As dosagens de flúor recomendadas variam conforme os hábitos alimentares, sendo este processo de custo baixo, comparado com os demais meios sistêmicos. Com base na análise do estudo da Colômbia e na experiência brasileira com o método similar de iodação do sal, conclui-se que o emprego do fluoretado é válido somente em áreas restritas e sob controle técnico. Aliado a isto está o simples fato de que o recém-nascido praticamente não ingere sal em seu primeiro ano de vida, só o fazendo em quantidades significativas a partir do 4° ou 5.° ano de vida, constituindo-se em forte contra-indicação para o método, uma vez que é no período de formação do tecido dental, portanto, a partir do nascimento que o efeito benéfico do flúor é determinante. A necessidade de variação da dose, de acordo com os padrões de consumo individual (para evitar fluorose) foi considerada como óbice (empecilho) de difícil transposição.

fluoretação da água: não pode ocorrer em associação com o uso do sal fluoretado, pois a população estaria exposta a uma alta dosagem de flúor sistêmico. Portanto, a fluoretação se constitui no método de escolha para o país, que deverá concentrar seus esforços na tentativa de sua máxima expansão. A própria OMS define-se no sentido de que: “a maneira mais eficaz de empregar os fluoretos para a prevenção da cárie dental é a fluoretação dos abastecimentos de água da comunidade“.

soro ou solução fisiológica: é uma solução de cloreto de sódio a 0,9%, usada na reposição das perdas de água e sódio, de acordo com condições climáticas, sendo esta quantidade a necessária para manter o equilíbrio sódio/potássio, embora não se enquadre como produto dentro da farmacocinética rotineira dos medicamentos. As situações mais comuns são: espoliações (perdas) por diarréia de grande porte, vômitos, queimaduras extensas e sudoreses anormais. No choque hipovolêmico (diminuição anormal do volume do sangue de um indivíduo) a administração por via intravenosa é uma medida temporária importante, contribuindo para a recuperação ou manutenção da volemia (volume sanguíneo). A adição de iodo é obrigatória desde 1995 e representa grande conquista da saúde pública brasileira, mas de acordo com uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP, o País exagerou na dose, revelando que o excesso de iodo no sal provocou um aumento de casos de doenças da tireóide. O estudo analisou o sangue e a urina de 829 moradores de bairros periféricos de São Paulo e comprovou que cerca de 20% das pessoas tinham Tireoidite Crônica Auto-imune, quando: o padrão internacional é de 7%, na Dinamarca de 4,3% (o sal não é iodado) e 9,1% na Inglaterra e Estados Unidos.

Superdose

Partindo-se que a prescrição está na dependência de avaliação do paciente, quanto à idade e peso, não apresenta efeitos colaterais dentro das reais necessidades clínicas e cálculo de velocidade de infusão adequada. A infusão de soluções excessivamente concentradas pode provocar processo inflamatório da veia utilizada na infusão ou manifestações gerais. Eventuais excessos na administração serão eliminados com relativa facilidade se as funções cardiovasculares e renais estiverem conservadas. Casos pediátricos devem ser calculados considerando-se o peso e estado de hidratação.

A administração excessiva pode causar hipernatremia (excesso de sódio no sangue), com consequente desidratação de órgãos internos, especialmente o cérebro. Os sintomas de superdose têm relação direta com: a doença básica do paciente, dose administrada e das funções renais e cardiovasculares. As manifestações são: sede intensa, agitação, hipertermia (elevação da temperatura corporal, especialmente a induzida por medicamentos), oligúria (secreção insuficiente de urina), taquicardia, edema, convulsões, insuficiência cardíaca, coma e morte. O tratamento depende do quadro clínico e inclui: cardiotônicos, diuréticos, anti-hipertensivos, anticonvulsivantes e etc.

SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS

Análise

Neste atual panorama relativo aos estudos de CROMOTERAPIA, não tenho conhecimento de qual COR seria a correspondente ao cloreto de sódio, ou seja, ao sal. Pelo descrito acima, trata-se de um mineral de grande valia para o controle sódio / potássio humano, mas também um grande mal na nossa sociedade, diante dos péssimos costumes alimentares hoje praticados por nós.

Diante da ausência do iodo nos alimentos e que causam o bócio, a vibração LARANJA repõe esta carência e mantém a tireóide ativa. Caso instalado o processo, o raio ÍNDIGO é o indicado para fazê-lo retroceder.

O que temos é a presença das CORES LARANJA / VIOLETA que trabalham na manutenção do equilíbrio sódio/potássio, devido ao avanço de determinadas doenças nos tempos atuais, tais como: estresse, hipertensão arterial e desequilíbrios emocionais em geral.

Tendo em vista a hipertensão arterial, considerando-a como sendo efeito do volume de sangue ou viscosidade (espessura), da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos, a COR VERDE se apresenta como a que irá alterar por completo este quadro, devido à dilatação das veias e vasos componentes do sistema circulatório, obtido pelo efeito de relaxamento das mesmas, possibilitando a condução de um maior volume sanguíneo, interrompendo os estrangulamentos causadores da hipertensão.

Atuante nos rins, a ROSA proporciona um melhor funcionamento renal, fazendo com que os néfrons filtrem mais água, de forma a reduzir ainda mais os efeitos do volume de massa corporal. Em conjunto com a COR VERDE e a AZUL se apresentam como um verdadeiro calmante do órgão.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo).

LARANJA

Garganta (ativa a tireóide de forma a mantê-la na produção dos hormônios tireoideanos).

ÍNDIGO

Garganta (diante do excesso de cloreto de sódio, queima o excesso e desintoxica a tireóide).

VERDE / ROSA / AZUL

Rins (atua como diurético, provocando a eliminação de massa corpórea através da urina).

VERDE / VIOLETA / AZUL

Local (diante de inflamações).

LARANJA / VIOLETA

Corpo (controla o sódio/potássio no sangue, atuando na contração cardíaca e cadência do ritmo do coração).

VERDE

Corpo (relaxa as veias e vasos sanguíneos, ampliando a capacidade de condução de sangue).

AZUL

Corpo (caso se faça presente uma hipertermia).

VIOLETA

Corpo (fortalece o sistema imunológico).

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico”. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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