Câncer – Tumores Cerebrais

Câncer – Tumores Cerebrais

TUMORES CEREBRAIS

               Por ser bastante vasto, estamos direcionando este estudo partindo dos tipos de câncer ocorrentes da CABEÇA aos PÉS, como que tentando mapear o CORPO HUMANO em sua tentativa de se libertar das muitas doenças que começam a surgir logo após a fecundação do óvulo no útero de nossas mães. Assim fazendo, teremos condições de lhes dar uma idéia do que é este fabuloso quebra-cabeça composto pela infinidade de células, cada qual com sua função específica. Apercebe-se que uma célula, ao desempenhar bem sua função, muitas vezes provoca o surgimento de uma anomalia, caso o organismo não consiga se refazer através do Sistema Imunológico, que num esforço incomum trabalha para desfazer os crescimentos anômalos em todo organismo.

               Com este pensamento, apresentamos aqueles que têm a ver não somente com a CABEÇA, mas com a estrutura que nos auxilia a comandar o CORPO que é o Sistema Nervoso, sendo que somente alguns serão analisados. Abaixo apresentamos uma lista dos mais comuns “tumores cerebrais”, por ordem de incidência, a saber:

Glioma (65%): células de sustentação do cérebro, incluindo os: astrócitos, oligodendrocitoma, glioblastoma multiforme. Ele tem um caráter maligno ou relativamente benigno, comprometendo tanto crianças como adultos (de acordo com o tipo).

Meningioma (20%): células da membrana que reveste o cérebro, benigno, atingindo adultos.

Schwannoma (3%): células de Schwann que envolvem os nervos, benigno e atinge aos adultos.

Adenoma hipofisária (2%): células epiteliais da hipófise, benigno, ocorrente em crianças e adultos.

Osteoma (2%): acontece nos ossos do crânio, sendo benigno, ocorrendo em crianças e adultos.

Hemangioblastoma (de 1 a 2%): são originários dos vasos sanguíneos, com caráter benigno, atingindo crianças e adultos.

Tumores de células germinativas (1%): originam-se das células embrionárias, seu caráter tanto é maligno como benigno, atingindo crianças.

Pinealoma (1%): células da glândula pineal, benigno, presentes nas crianças.

Cordoma (menos de 1%): originam-se das células nervosas da coluna vertebral, de caráter benigno, mas invasivo, com ocorrência em adultos.

Osteossarcoma (menos de 1%): acontecem nos ossos do crânio, de caráter maligno, atingindo crianças e adultos.

Meduloblastoma: raro, composto por células embrionárias, maligno e atinge crianças.

               Quanto ao conteúdo, iniciaremos a apresentação sobre o que é Câncer e as diferentes nuances dos GLIOMAS, o maior problema que prejudica o funcionamento do nosso cérebro e de nossas ações. Esperamos desvendar alguns dos muitos segredos existentes na perfeição do nosso “equipamento exploratório”, que só se mantém firme devido ao “forte Espírito” que habita em nós e que espelha quem na verdade somos.

Moriel Sophia 

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

MENINGEOMA

Definição

               O termo meningioma foi usado inicialmente por H. Cushing em 1922 para designar neoplasias originárias das meninges. A primeira descrição de um meningioma foi feita por Félix Paster (1614). As primeiras tentativas de ressecção foram realizadas no século XVIII, incluindo a efetuada por Sir William MacEven. Em 1887, W.W. Keen ressecou pela primeira vez um meningioma, com sucesso.

               São os tumores cerebrais primários não-gliais mais comuns, ou seja, meningiomas cerebrais compostos de células que não são glias (estrutura de sustentação do tecido nervoso), característica dos gliomas já estudados, ocorrendo numa incidência de 13% a 19% de todos os tumores operados. Agora, cerca de 20% dos tumores intracranianos são meningiomas, porém, considerando-se os achados (descobertas fora dos diagnósticos) em autópsia, passam a representar 30% deles, relativamente freqüentes, sendo que, após os gliomas é o segundo tumor intracraniano primário. Ocorrem mais comumente em mulheres, entre 40 e 50 anos de vida, embora a ocorrência em crianças também seja relatada. Normalmente o tumor se localiza nas convexidades (que tem relevo exterior curvo) dos: hemisférios cerebrais, nas regiões basais do crânio, na borda do esfenóide, no sulco olfativo, nas regiões selar e para-selares, na fossa posterior, no plexo coróide e no canal vertebral. Ou seja, originam-se de células meningoteliais da aracnóide, partes componentes da proteção cerebral, tendo-se a aracnóide como uma membrana serosa, delgada e transparente que envolve o cérebro e a medula espinhal, situando-se entre a dura-máter e a pia-máter, bem como, é um tumor que surge nos vasos sangüíneos da meninge (membrana protetora do cérebro).

               A classificação anatomopatológica dos meningiomas divide-se em quatro categorias: clássico, atípico, papilar e anaplásico. Essa classificação pode ser complementada pela graduação de Helsinki, a qual avalia a presença de seis características microscópicas: arquitetura celular, crescimento celular, pleomorfismo nuclear, figuras mitóticas, focos de necrose e infiltração cerebral. De acordo com essa classificação, descreve-se o tumor como: benigno (sem gravidade), atípico (que se afasta do normal), anaplásico (descaracterização estrutural) e sarcomatoso (semelhante a um tumor maligno). Os fatores prognósticos mais importantes são: a localização do tumor, suas características histológicas e a extensão da ressecção cirúrgica.

               Os autores classificaram histologicamente (estudo dos tecidos vivos) seus casos segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde – OMC. O quadro clínico depende da área encefálica comprometida. Por apresentar uma evolução crônica, observam-se sintomas do tipo: cefaléia, vômitos, alteração mental e sintomas focais (visão), como convulsão e hemiplegia (paralisia total ou parcial da metade lateral do corpo).

               Os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética de encéfalo mostram a localização, o grau de compressão e de contrastação do tumor. O maligno se caracteriza por apresentar: importante edema peritumoral, morfologia irregular, necrose, margens tumorais indistintas, contrastação não homogênea e ausência de agregados visíveis de cálcio.

               Na imensa maioria dos casos são histologicamente benignas, de crescimento lento, assintomáticos (sem sintomas), mas quando cresce muito pode comprometer alguma área cerebral. O tratamento recomendado é a cirurgia, tornando possível descomprimir a parte prejudicada e evitar um problema maior, sendo o prognóstico do paciente diretamente relacionado à acessibilidade de ressecção (extirpação) cirúrgica da lesão. A incidência de meningiomas malignos é baixa, com um porcentual de 1 a 11% dos mesmos. Tal variação na incidência entre as séries ocorre devido a diferenças nos critérios de definição de malignidade para estes tumores, sendo comum a discordância entre os achados histopatológicos e o comportamento clínico da lesão. Podem apresentar as seguintes variações:

lesões com invasão óssea na convexidade (de relevo externo): podem ser totalmente ressecadas (extirpadas) e curadas.

na base do crânio: este achado é obviamente um indicativo de irressecabilidade, ou seja, sem a possibilidade de retirada total do tumor, portanto com possibilidade aumentada de recidiva (retorno). Apesar de não haver características de malignidade, não são passíveis de cura cirúrgica.

anaplasia: os assim classificados, se acessíveis e completamente ressecados, podem não ter comportamento clínico de lesões malignas. O tratamento indicado para esses pacientes é a ressecção cirúrgica, o mais radical possível. A radioterapia externa holocraniana é usualmente indicada. A eficácia do uso da quimioterapia, com antagonistas (combatentes) do progesterona e tamoxifeno ainda não está totalmente elucidada. A imunoterapia é uma opção quando não houver resultados com outros tratamentos.

atípicas: são lesões que apresentam características histológicas próximas de anaplasia, como hipercelularidade (grande formação de células), necrose focal (perda de visão), taxa núcleo-citoplasma aumentada e nucléolos proeminentes, mas sem invasão do parênquima cerebral adjacente, ou seja, sem a invasão de células cerebrais.

malignos: por definição, são lesões com base dural (óssea) ampla e associadas frequentemente com um grande edema na invasão do parênquima adjacente, além das características inequívocas de anaplasia, com ocorrência tardia (sexta década) e, ao contrário das lesões benignas, são mais comuns em homens do que em mulheres. Diferencia-se por apresentar: recidiva local, elevado número de mitoses, invasão cortical, presença de necrose e metástases extracranianas. Na maioria das vezes, o aspecto radiológico é muito semelhante ao dos meningiomas benignos, porém o edema significativo e a falta de definição clara entre o contorno tumoral e o parênquima cerebral são indicativos de malignidade.       

               Alguns dos riscos inerentes às operações feitas no cérebro, são:

convulsão: há casos em que o indivíduo pode apresentar tal situação.

nódulo residual: pode surgir quando o tumor não é totalmente extraído. 

               Acompanhar o paciente com a realização de exames anuais para checar o funcionamento cerebral é uma medida importante, bem como, observar o desenvolvimento de neoplasias. O uso da homeopatia não fará desaparecer o tumor benigno, mas o tratamento ajudará na melhora do bem-estar do paciente, ajudando-o a amenizar o estresse.

               Apresenta quadro clínico semelhante ao schwannoma (tumores do Sistema Nervoso Periférico – nervos e raízes) do vestibular em diversos aspectos. Por outro lado, algumas características lhe são mais peculiares, como a maior incidência de neuropatias (doenças do Sistema Nervoso) associadas e sua localização excêntrica ao meato acústico interno, bem como, seu formato ovalado aos exames de imagem. O meato acústico interno situa-se na superfície posterior da parte petrosa do osso temporal, por onde penetram os nervos, facial e vestibulococlear (caracol).

               Do ponto de vista radiológico, meningiomas apresentam características bem definidas, sendo na maioria dos casos lesões arredondadas, bem vascularizadas, captantes, com base dural, podendo apresentar: calcificações, erosão óssea ou hiperosteose (crescimento anormal de certas partes dos ossos). Alguns tumores são associados a edema perilesional significativo.

               Classicamente, estes tumores são classificados do ponto de vista anatomopatológico em: meningotelial, transicional ou fibroblástico. Suas variantes são: psamomatoso, hemangioblástica, papilar, entre outras.

 Diagnósticos

               O diagnóstico faz-se por:

Radiografia de crânio: as alterações radiológicas consistem no adelgaçamento ou espessamento do osso e no alargamento das sobras ósseas vasculares. O tumor pode conter calcificações em 30 a 60 por cento dos casos.

Tomografia computadorizada: o tumor aparece como uma massa homogênea densa e bem delimitada, situada próximo ao osso ou em íntima relação com a foice ou a tenda do cerebelo. Cerca de 30 por cento apresentam zonas de baixa densidade. Há um realce denso depois da infusão do material de contraste. 

Angiografia: compatíveis no que se refere a uma massa extracerebral e com mancha “tumoral” densa. Pode haver hipertrofia das artérias que irrigam a dura-máter. O tratamento se dá com a ressecção cirúrgica completa do tumor, se possível. Quanto ao prognóstico, no caso de ter havido ressecção completa, haverá resolução dos déficits neurológicos e recuperação permanente. A recidiva do tumor não é incomum se a ressecção foi incompleta, podendo ser necessária uma segunda operação vários anos mais tarde.

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

2 Comments on "Câncer – Tumores Cerebrais"

    ólá sou fátima campos. teve uma cirugia na minha cabeça á dois anos os
    médicos diseram.me que todo correu bem mas o que é certo é que tenho
    sequelas da cirugia será que ainda me vão passar? tenho cinquenta anos
    e ainda tenho que trabalhar será que me podem dizer qualquer coisa?

    Fãtima, bom dia! Minha querida, não tenho qualificação médica e os artigos postados no PORTAL DA CROMOTERAPIA são informações para aqueles que tenham interesse em se utilizar das CORES para tratamento dos seus problemas. Caso deseje aplicar esta técnica terapêutica, analise o que se encontra colocado no final do texto, pois encontrará as SUGESTÕES concernentes. As respostas que procura deverã ser feita ao seu próprio médico ou procurar outras opiniões abalizadas. Caso deseje visitar nosso SITE de CROMOTERAPIA, dou o endereço eletrônico, a saber: http://www.artecor.com.br. No caso do PORTAL acrescente /blog. Um grande abraço!

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