Cadeia Alimentar

Cadeia Alimentar

CADEIA ALIMENTAR

BIOLOGIA

Tomei por base, duas definições simples do que vêm a ser biologia, sem considerar a abrangência do espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas, a saber:

Houaiss: extraída a parte interessante a este trabalho, o dicionário eletrônico da língua portuguesa dá como definição o seguinte:

ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, crescimento, funcionamento, reprodução, origem, evolução, distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si”.

Wikipédia: a enciclopédia livre que todo internauta conhece, por seu lado afirma:

é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος – bios = vida e λογος – logos = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interracional, tanto intraespecíficamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes”. 

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

A EVOLUÇÃO DO PLANETA 

               A Terra não surgiu como a conhecemos hoje. Quando da sua formação, não havia vida, mas apenas um globo em altíssima temperatura, cuja crosta era composta de lava. Era tão intenso o calor que o Planeta irradiava que, qualquer associação química entre os átomos era inviável. Conforme o tempo foi passando, diversos fenômenos físicos fizeram com que a temperatura abaixasse, solidificando a crosta. À medida que o resfriamento prosseguia as ligações químicas foram se estabelecendo entre os átomos e foi-se formando a camada gasosa de hidrogênio – H2 e hélio – He ao redor dele. Essa seria a atmosfera original.

               Muitas foram as mudanças ao longo de milhares de anos, até que a atmosfera e a crosta possibilitaram o surgimento e acomodação de grande quantidade de água. Esse fato possibilitou a reunião de átomos, de tal maneira que surgiram os primeiros seres orgânicos (coacervados), reunião das primeiras proteínas simples formadas, ou seja, a primeira forma “autótrofa” de vida. Não se sabe até que ponto seria correto denominá-los seres vivos.

               O acúmulo desses coacervados teria levado a uma falta de alimento, “obrigando” a um passo evolutivo importante, o surgimento de organismos heterótrofos (incapazes de produzir o próprio alimento). Com isso o Planeta foi evoluindo, os seres se aperfeiçoando até os dias de hoje.

               É importante notar que, desde esse estágio super primitivo de vida, algumas relações entre os seres vivos e os não-vivos já começaram a se estabelecer e entre essas relações está a alimentação. A partir do surgimento dos primeiros seres heterótrofos, uma gama de seres autótrofos (produtor do próprio alimento) também foi se desenvolvendo e se aperfeiçoando. Esse fato possibilitou, então, a formação das primeiras cadeias alimentares. 

TEIA DA VIDA

               A matéria está numa eterna reciclagem dentro de um ecossistema. Tem sido assim desde os primórdios da existência da vida da terra, até nossos dias. Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes deste, só que, enquanto a matéria circula a energia flui, ou seja, não retorna ao ecossistema.

               O planeta é grandioso e com um número quase infinito de vidas, obrigando a uma interação entre aqueles que necessitam habitar o mesmo lugar (o mesmo Planeta). Tais interatividades podem ser benéficas ou “maléficas“, pois, ainda que julguemos ser uma forma cruel, um animal (a baleia orca) precisa de fonte de energia para dar continuidade à sua vida. Classifica-la como “assassina” é não atentarmos para a constituição destes seres, pois só caçam dentro do instinto de sobrevivência, para saciar a fome.

A Vida no Planeta

               Existem na Terra, milhões de espécies de seres vivos, todos interligados em uma grande rede, sendo que cada espécie desempenha um papel único em relação ao todo. Toda essa “multidão” de seres vivos, denominada pelos cientistas como biosfera, está comprimida em uma estreita faixa de: terra, água e ar. Esta biosfera compreende uma faixa de cerca de um quilômetro de espessura por meio bilhão de quilômetros quadrados de superfície.

               Entre os seres vivos que habitam esse planeta, podemos encontrar os mais diversos tipos e variações. Os cientistas trabalham exaustivamente, na tentativa de agrupá-los, para melhor estudá-los e entendê-los. Há desde pequenas bactérias até as grandes baleias, como e também, desde os que produzem seu próprio alimento (plantas), até aqueles que dependem do alimento produzido pelos outros (animais). Não é à toa que se diz que a biodiversidade é imensa, por constituir o conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera desse planeta. Temos realmente uma diversidade de formas de vida impressionante.

Fonte de Energia

               Uma das relações mais complexas e necessárias à vida no Planeta é a alimentação, onde plantas e animais precisam obter energia para a manutenção da vida. Toda essa imensa variedade de seres está interligada como uma imensa teia viva e depende da energia do sol que chega à superfície do nosso planeta. Porem, a energia solar que chega é pequena, somente 10% do que é irradiada. Conforme vai sendo usada pelos seres vivos ela vai se diminuindo, exigindo constante “luta” em busca de energia renovável para nos alimentação. Quando chega à superfície da Terra, a energia provoca a:

fotossíntese: que é fixada pelos vegetais. É onde se dá o primeiro elo da “cadeia alimentar”, com os vegetais fazendo uso da fotossíntese para produzir energia, pela transformação da energia solar e do gás carbônico e que é repassada a todos os outros componentes restantes da cadeia ecológica. Portanto, são chamados de produtores por serem os primeiros a receber e transformar a energia do sol, a única fonte externa de energia em nosso planeta. Os principais produtores conhecidos são as plantas e algas microscópicas (fitoplâncton).

plantas: passa para os insetos ou outros herbívoros que se alimentam das plantas.

herbívoros: dos insetos, a energia vai para os camundongos ou outros carnívoros inferiores que se alimentam de herbívoros.

carnívoros inferiores: dos camundongos, a energia passa para cobras, que deles se alimentam.

carnívoros superiores: assim por diante, vai se formando uma cadeia alimentar, em que matéria e energia vão passando de ser vivo a ser vivo até chegarem junto: das águias, tigres e tubarões brancos.

bactérias e os fungos: os carnívoros superiores ocupam o ponto extremo da cadeia alimentar e só serão consumidas quando diante do processo de decomposição, com a interferência dos parasitas (bactérias e fungos) especializados em decompor cadáveres.

               Os animais que consomem plantas e animais são chamados onívoros, como o homem. Os que se nutrem de sangue são os hematófagos, de insetos são os insetívoros e de detritos de vegetais e animais são os detritívoros.

               Matéria e energia passam de um elo a outro da cadeia alimentar: dos produtores aos consumidores e, destes, ao decompositores. Daí se apresentar:

no caso da matéria: ocorre na verdade o ciclo da matéria, uma vez que não há perda ao longo do trajeto.

no caso da energia: diz-se tratar de um fluxo de energia, pois a parte que chega a um ser vivo é gasta, consumida em cada elo, em suas atividades de sobrevivência (crescimento e reprodução), propiciando: divisão celular, movimento, reprodução e etc. Nem toda energia obtida através da alimentação será integralmente usada, tendo parte eliminada com as fezes e outra perdida em forma de calor.  Portanto, o nível seguinte sempre terá menos energia do que entrou, uma vez que esta não pode ser reaproveitada. É por isso que os carnívoros superiores, que ocupam posições terminais nas cadeias alimentares estão sempre em risco de extinção. Para eles sobra sempre uma parcela pequena de energia disponível. Além disso, qualquer quebra na cadeia coloca-os em posição de risco.

Teia alimentar

               Pode-se então dizer que o fluxo de energia num ecossistema é unidirecional começando sempre com a luz solar incidindo sobre os produtores e diminuindo a cada nível alimentar dos consumidores.

               É o conjunto de uma série de ecossistemas. Várias teias se entrelaçam fazendo com que as relações ecológicas sejam múltiplas e o alimento disponível possa ser utilizado por vários indivíduos e realmente compondo um ecossistema.

               Nele, os vegetais “fabricam” sua energia, ou seja, sintetizam seu próprio alimento (são autótrofos). Entretanto, os animais não conseguem seguir esse processo, tendo que obter essa energia de fontes externas, ou seja, comendo vegetais e outros animais. Essa busca pela sobrevivência origina a cadeia alimentar e da ocorrência de várias cadeias têm-se uma teia alimentar. Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo simultaneamente.

ECOSSISTEMA

               Do grego oikos (οκος) = casa + systema (σύστημα), que quer dizer sistema onde se vive. Corresponde a todas as relações dos organismos entre si e com seu meio ambiente, ou seja, o conjunto formado pelos:

fatores bióticos: efeitos atuantes das diversas populações de: animais, plantas e bactérias. Ou seja, todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região em permanente ligação sistêmica.

fatores abióticos: são os fatores externos que atuam e afetam a estrutura e as características da comunidade, como: a água, o sol, o solo, o gelo e o vento. Destaca-se que a comunidade pode também alterar os componentes abióticos do ecossistema.

               A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer:

fotossíntese: quando produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a: água, gás carbônico e luz.

quimiossíntese: em ambientes afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz, mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas.

               Numa síntese: o conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a Biosfera. 

Fluxo de Energia nos Ecossistemas

               A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem se manter. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles: produtores, consumidores ou decompositores. Tudo é feito através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, é o único processo de entrada de energia em um ecossistema, seja ela realizada por vegetais ou microorganismos.

               Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas em valores médios que apontam índices, para as seguintes ações:

nuvens e poeiras: refletem cerca de 34% da luz solar.

nuvens, ozônio e vapor de água: absorvem em torno de 19%.

processos atmosféricos: um total de 47%, da energia que chega a superfície da terra, boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água e no aquecimento do solo.

fotossíntese: utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total.

               Um aspecto importante para o entendimento sobre a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Ilustrativamente cita-se a luz solar, fonte de energia, que de forma alguma pode ser destruída ou criada e, em função da atividade fotossintética, pode ser transformada em: trabalho, calor ou alimento. 

Equilíbrio do Ecossistema

               Depende da realização de cada uma das etapas da cadeia alimentar. A drástica redução dos animais predadores, por exemplo, pode resultar na proliferação dos animais herbívoros e, com isso, na escassez ou extinção de algumas espécies vegetais.

               A cadeia alimentar não mostra toda a complexidade das “relações alimentares” que existem num ecossistema (unidade ecológica, o local em que há diversas interações entre seres vivos e não-vivos). Sua observação leva ao entendimento de toda a seqüência de alimentação dos animais que vivem em determinado ecossistema, através do exame dos respectivos conteúdos estomacais e assim perceber essa sequência. A importância disto está baseada no uso natural de animais ou plantas que possam controlar ou equilibrar o ecossistema, de forma a evitar o uso de pesticidas e quaisquer outras formas artificiais que possam desequilibrar em longo prazo  o ambiente, ou ainda, provocar sérias reações nos animais e até nos seres humanos que ali habitam. Esta prática é denominada controle biológico.

               Se o número de serpentes tiver uma significativa diminuição, o número de águias também irá diminuir, pois ficará sem alimento. Aumentará o número de aves, pois as águias são suas predadoras, embora o número de serpentes seja insuficiente. Por outro lado, diminuirá drasticamente o número de gafanhotos, pois mais aves estarão se alimentando deles, tendo como última conseqüência um aumento exacerbado da vegetação.

               Por outro lado, as serpentes têm um papel significativo neste equilíbrio, pois muitas delas se alimentam de pequenos mamíferos, como os ratos, evitando que estes se tornem pragas. Tanto a jibóia (não peçonhenta) como a jararaca (peçonhenta) alimentam-se de pequenos roedores. Em muitas fazendas, onde as serpentes são eliminadas pelos moradores, as plantações ficam prejudicadas pelo excesso de ratos.

               Interada ao sistema estão os chamados agroecossistemas, quando além dos fatores citados, se faz presente ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente.

               O efeito dos venenos aumenta ao longo de uma cadeia. Inseticidas em plantações são assimilados por pássaros que comem as sementes. Se uma ave de rapina come vários desses pássaros, absorve grande quantidade de veneno, suficiente para matá-lo ou fazer com que ponha ovos de cascas finas, que se rompem no ninho. Esse efeito é chamado bioamplificação. 

CADEIA ALIMENTAR

               A melhor maneira de estudá-la é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe.

               Nota-se que os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar aos decompositores, recicladores de parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor é chamado de cadeia alimentar, que resumidamente é uma seqüência de transferências de matéria e energia de um organismo para outro sob a forma de alimento.

               Diferenciando a cadeia alimentar em relação aos seres vivos da energia envolvida no processo, pode-se dizer que:

seres vivos: seqüência na qual uns comem aqueles que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que o seguem.

energia: transferência dos produtores, representados pelos vegetais fotossintetizantes, através de uma série de organismos em estágios de comer e serem comidos.

               Os diferentes elementos vivos que compõem um ecossistema cumprem papéis específicos dentro desta cadeia e se compõe pelos: seres vivos, o ambiente, suas características físico-químicas e as inter-relações entre ambos. É o fluxo unidirecional de matéria e energia, entre:

produtores – sempre seres autótrofos (que produzem seu próprio alimento), o que será utilizado em todo o processo, constituindo-se obrigatoriamente a base de qualquer cadeia alimentar. Neste primeiro nível, formado exclusivamente por autotróficos (produtores) é que ocorre a conversão da energia luminosa em energia química, pela síntese da matéria orgânica a partir de substâncias minerais. Fazem parte deste primeiro nível as: plantas verdes, as cianofíceas e algumas bactérias que realizam a fotossíntese.

consumidores – são os organismos que necessitam de se alimentar de outros organismos para obter a energia, uma vez que são incapazes de produzir seu próprio alimento. Alimentam-se dos seres autótrofos (capaz de produzir seu próprio alimento) e de outros heterótrofos (incapaz de produzir seu próprio alimento), que por seu lado podem ser:

primários: animais herbívoros, que comem plantas, ou seja, alimentam-se dos produtores (autótrofos). Milhares de espécies presentes na terra ou na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos (de fundo), até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante.

secundários: são os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.

terciários: grandes predadores como: tubarões, orcas e leões. Capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e as menores densidades populacionais.

decompositores ou biorredutores: seres que se alimentam de cadáveres e excrementos, organismos que atuam na transformação da matéria orgânica em matéria inorgânica, reduzindo compostos complexos em moléculas simples, fazendo com  que estes compostos retornem ao solo para serem utilizados novamente por outro produtor, perpetuando-se por gerar novas cadeias alimentares. Os mais importantes são as bactérias e os fungos. Também constituem uma cadeia alimentar, com estrutura: simples, unidirecional e não ramificada. Por se alimentarem de matéria em decomposição são considerados saprófitos (organismo que depende de matéria orgânica em decomposição para se desenvolver) ou sapróvoros. Representam o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo.

Seqüência da Cadeia Alimentar

               Algumas plantas produzem frutos e sementes que são comidos por certos pássaros, que são devorados por pequenos animais carnívoros (gatos-do-mato). Estes podem ser comidos por carnívoros maiores ou podem ser mortos pelo tiro de um caçador. Sua carne servirá de alimento aos cães do caçador e sua carcaça, abandonada na mata pelo homem, vai alimentar uma série de insetos e bactérias. Os ossos se desagregam com o decorrer do tempo e suas partículas se incorporam ao solo, que as raízes de muitas plantas irão se aproveitar desses minerais agregados ao solo. Tais plantas produzirão novos frutos e sementes que alimentarão outros pássaros, fechando-se assim o ciclo.

               Muitas cadeias são mais complexas, apresentando caminhos preferenciais e outros secundários. Os animais em geral preferem certos alimentos, mas se estes faltam ou escasseiam, comem outros. 

Pirâmide Alimentar

base – primeiro grau: nela estão as plantas clorofiladas terrestres, marinhas ou de água doce (de rios, lagos, lagoas). O processo se inicia com os seres autótrofos, ou seja, aqueles capazes de produzir seu próprio alimento. São esses seres as algas unicelulares (que constituem o fitoplâncton, a base da cadeia alimentar) e os vegetais mais desenvolvidos. Esses seres são essenciais à vida do Planeta, pois são os únicos que conseguem “originar” energia, ou seja, sintetizar compostos capazes de liberar energia (os açúcares). Esses seres são denominados como produtores, que pertencem ao nível trófico primário. São encontradas na:

flora aquática: composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas (fitoplâncton), as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre.

flora terrestre: todos os componentes fotossintetizantes, os quais produzem seu próprio alimento (autótrofos) tais como: gramíneas, ervas rasteiras, liquens, arbustos, trepadeiras e árvores.

segundo grau – pequenos animais: representado por animais herbívoros e que se alimentam exclusivamente de plantas. Em seguida, vem os seres vivos que se alimentam desses produtores, pequenos animais herbívoros, que denominaremos consumidores primários, que pertencem ao nível trófico secundário. Estão presentes na:

fauna aquática: pequenos animais flutuantes (zooplâncton), caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.

fauna terrestre: os herbívoros, que no caso dos ecossistemas terrestres correspondem aos: insetos, roedores, aves e ruminantes.

terceiro grau – pequenos carnívoros: animais herbívoros que vão servir de alimento para pequenos animais carnívoros. Logo após, tem-se os animais de maior porte, que não mais se alimentam de vegetais (pelo menos como maior base de dieta), mas de animais (e que consumirão os pequenos animais herbívoros): são os consumidores secundários, que pertencem ao nível trófico terciário. Citam-se:

fauna aquática: os que se alimentam do nível anterior, ou seja, dos: peixes carnívoros, insetos, cágados e etc.

fauna terrestre: alimentam-se diretamente dos consumidores primários (herbívoros), compostos principalmente por carnívoros de pequeno porte.

demais degraus: caracterizado por carnívoros cada vez maiores e degraus cada vez menores. À medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa). Fica evidente que é preciso de um grande número de indivíduos menores para se construir um menor número de indivíduos maiores. Depois, temos os animais de grande porte, que se alimentam de animais de pequeno e médio porte, os consumidores terciários, mas que pertencem ao nível trófico quaternário. Correspondem:

fauna aquática: as aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.

fauna terrestre: consumidores de porte maior que se alimentam dos consumidores secundários.

Obs.: a cadeia alimentar não termina com o consumidor quaternário. A matéria orgânica morta é alvo dos decompositores (bactérias e fungos), que são os responsáveis por devolver à cadeia essa matéria decomposta em sais minerais e outros produtos, que serão assim reutilizados pelos produtores. Fecha-se, então, o ciclo da cadeia.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COMENTÁRIOS

               Levando-se em consideração o tema “Cadeia Alimentar”, como fica posicionada a CROMOTERAPIA? Evidentemente, por ser uma terapia não invasiva, com capacidade de transformar as células humanas através das ondas eletromagnéticas, representativas das qualidades das CORES, declaro que já participa extraordinariamente com o equilíbrio do SER HUMANO.

               Dentro da sequência deste artigo, toma-se consciência do valor desta cadeia que alimenta o planeta. Mas, acompanhando a evolução humana desde então, verifica-se uma dormência social, que podemos definir como falta de interesse político para realizar certas transformações que venham a criar qualidade dentro da cadeia, de forma a aliviar a pressão que o homem cria à natureza como um todo.

               O que quer dizer isso? É o homem predisposto a reduzir seus ímpetos perante os demais habitantes da Terra, ou seja:

atmosfera: reduzir drasticamente a poluição ambiental. Este tema é vital ao planeta, mas é essencialmente político, visto a postura norte americana diante da nova conferência ocorrida em Kopegnhagem, que não querem deixar de produzir seus produtos seja lá quanto sacrifício seja posto ao mundo. Um país de um total “egocentrismo”.

animais em extinção: eliminar a caça àqueles catalogados como em “extinção”, de forma a preservar a espécie. Os japoneses, por seu turno, não querem deixar de usufruir sua cartilagem de tubarão ou perder a banha da baleia. A culinária, não pode prescindir deste componente, pois embora não pareça, pensam com o estômago e não com o cérebro. No Brasil temos as tartarugas que são degustadas aqui e exportadas pelos muitos desequilibrados e experts em “comidas exóticas”.

agronegócios: não para de crescer a produção de soja no mundo, principalmente aqui entre nós com a agregação de novas fronteiras agrícolas, de forma a se atingir novos recordes de produção deste grão. Para ampliar os campos agrícolas, matas são inteiramente dizimadas, provocando: aquecimento atmosférico, poluição, eliminando os ecossistemas existentes e que não serão recuperados.

proteínas: embora exista um imenso déficit protéico no mundo, não se vê políticas voltadas para o saneamento deste problema. Embora as safras aumentem toneladas de grãos, elas são direcionadas para a produção animal. São dadas para a engorda animal, que irão ser postas à mesa dos humanos para saciar sua fome. Parece uma crítica sem procedentes, mas para cada quilo de proteína animal obtida são gastos 4 (quatro) quilos de proteína vegetal. Se houvesse bom senso entre as autoridades e estas pesquisassem meios para o aproveitamento da proteína vegetal, o problema seria minimizado.

confusão mental: por vermos países com um grande contingente de gado à disposição, o mesmo não é utilizado para a alimentação humana por ser sagrado, mas não se vê políticas que venham a minimizar a fome interna. Países que criam oportunidades para safáris que venham a mitigar a ânsia de poderem matar sem serem punidos e aí um animal selvagem virá a ser sacrificado pela selvageria humana. É claro que sabemos que em muitas regiões do mundo se tem estimulado os “safáris ecológicos”, que é muito louvável, mas que está longe de solucionar a matança.

                Há também o absurdo de se qualificar uma baleia orça de “assassina”, por ela ter puxado sua treinadora de muitos anos para dentro d´àgua, matando-a.

               O que pode ser feito pelos terapeutas é criar o quadro ideal junto aos seus atendidos, de forma a que respeite o meio em que estão inseridos, com as seguintes aplicações:

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA / LARANJA (em conjunto ou individualmente) Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo e em relação ao mundo, bem como, ampliar a consciência deles em vista dos tabus e das dificuldades de enxergar melhor o mundo).
VERDE / ROSA / AZUL Cabeça (calmante para abrandar as ansiedades que tornam o mundo difícil de ser habitado).
ROSA / DOURADO Cardíaco (ampliar a autoestima de forma a poder se autopreservar sem ter que tirar do equilíbrio o mundo habitado por nós).
VERMELHO / LARANJA / AMARELO Corpo / Coluna / Rins / Baço (vitamina para fortalecimento físico).
VERDE Corpo (relaxante nervoso/muscular que facilita ao homem eliminar o estresse da vida, como também, colocar os pés no chão e liberar-se do egocentrismo).
AZUL / VIOLETA / ÍNDIGO  LARANJA / AMARELO Cabeça (isola o indivíduo tanto de interferências externas como de neuras internas, propiciando condições para sua autorreprogramação perante a vida).
VIOLETA Corpo (fortalecedor do Sistema Imunológico, de forma a que o corpo trabalhe coerentemente com a mente).

 LEMBRETES 

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

 

6 Comments on "Cadeia Alimentar"

    Maria Luísa! Claro que sim. Neste momento estou trabalhando sobre o VITILIGO. Um companheiro nosso pediu para que analisasse este tema. Tão logo ele seja postado, dedicarei minha atenção e escreverei sobre LABIRINTITE. Aguarde, minha querida e até breve!

    Olá Moriel

    Meu filho de 6 anos apresenta vitilïgo e eu, como acreditar que viemos da Natureza e Dela devemos retirar o necessário para a nossa sobrevivencia, venho por esse email agradecer-lhe por essa matéria e pedir-lhe orientacao através da cromoterapia para o tratamento NATURAL para meu filhinho.
    Atenciosamente

    Fätima

    Fãtima! No final do artigo está apresentada a SUGESTÃO CROMOTERÁPICA que deve ser utilizada para o tratamento deste mal. Quando o VITILIGO é pequeno e inicial tenho experiência de sua eliminação. As aplicações são realizadas por intermédio de um APARELHO, no qual são trocados os filtros. Dê uma olhada no SITE – ac8.com.br e veja os diferentes produtos que fabricamos. Caso tenha interesse, entre em contato com o FONE (11) 5061-5128 e falar com a FÁTIMA. Ficamos ás ordens e um grande abraço!

    Gabriela! Fico feliz de que tenha gostado do material colocado no nosso PORTAL DA CROMOTERAPIA. Faça-nos visitas frequentes para conhecer novos artigos que são postados durante cada mês. Fique à vontade em comentar sobre o que teve oportunidade de ler, pois gosto muito de conhecer o que nossos visitantes pensam a respeito do conteúdo. Quero lhe fazer uma sugestão, de que visite nosso site – http://www.artecor.com.br e visite nossa loja na qual estão apresentadas os produtos que fabricamos e entregamos em todo o Brasil. Um grande abraço e obrigado pela visita!

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