SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA
SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA
Recebi a informação da existência da SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA e resolvi desenvolvê-lo em vista de que a mesma está presentemente ocorrendo com intensidade. Na pesquisa não encontrei SÍNDROME e sim DOENÇA. Como início de análise vou deixar as definições de SÍNDROME e DOENÇA, para tentarmos nos esclarecer em relação ao tema.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten – 0880
Portanto, estes termos podem causar confusão quando um leigo procura um médico. Na verdade é questionada a diferença entre estas palavras. Etimologicamente (origem das palavras), tem-se que:
SÍNDROME – palavra derivada do grego (syndromé = reunião, concurso), que na medicina traduz-se por estado mórbido (enfermo, doente, relativo à doença) caracterizando-se por um aglomerado de sintomas e sinais clínicos, podendo resultar de mais de uma causa. Em outras palavras, SÍNDROME não é uma doença, mas sim uma condição médica e que também recebe nomes como síndroma ou síndromo.
DOENÇA – palavra oriunda do latim (dolentia = padecimento), significando um distúrbio das: funções de um órgão, da psique, do organismo (como um todo) ou relacionado a sintomas específicos. Sua etiologia pode residir em fatores externos, como é o caso de infecções causadas por agentes patogênicos ou por disfunções ou malformações internas (doenças autoimunes).
Resumidamente, a DOENÇA deve apresentar os seguintes critérios, diferentemente da SÍNDROME:
etiologia reconhecida (causa).
grupo identificável de sinais e sintomas.
alterações anatômicas consistentes.
Até o momento, ainda não foi claramente entendida a razão escondida por trás das SÍNDROMES. Por este motivo, elas são consideradas um tipo de mistério da medicina. Em contraste, a razão ou causa por trás de uma doença pode ser elucidada facilmente.
Um fator complicador é que certas doenças podem desencadear uma SÍNDROME particular, sendo assim, necessitar investigação minuciosa sobre a causa do problema. De certa forma não indicam a presença de algumas doenças (mentais), mas podem manifestar-se na forma de algumas SÍNDROMES.
Devido ao fato de que a razão por trás de grande parte das SÍNDROMES não pode ser elucidada, esta condição é abordada de uma forma definitiva, por meio do uso temporário de fármacos que auxiliem no controle da sintomatologia. Já no caso de uma DOENÇA, não é estabelecido um procedimento definitivo de diagnóstico e tratamento para todas as condições.
Doença mão-pé-boca – HFMD
Os pediatras já estão até acostumados, pois é só mudar a estação que casos de doenças típicas da época começam a surgir. Nesses períodos, é bem comum ler na internet ou ouvir nos grupos de pais que uma “nova” doença está vindo com tudo por aí. No início de outono é uma das viroses comuns que atingem as crianças de até 5 anos de idade, também podendo acometer adultos.
Refere-se a uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus “Coxsackie” da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). que tem como sintomas: febre alta, manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Esta doença se dissemina pelo fato de que os pequenos costumam colocar as mãos e os brinquedos na boca e nem sempre têm o hábito de lavar as mãos depois de ir ao banheiro, proporcionando as condições do vírus se disseminar mais facilmente. A transmissão ocorre através do contato direto com saliva, fezes e outras secreções, também indiretamente por alimentos ou objetos contaminados. Para evitá-la, é importante manter a higiene: lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer ou de preparar refeições. Ataca principalmente crianças pequenas, com o sistema imunológico ainda imaturo.
São sinais característicos da doença mão-pé-boca:
febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões.
surgimento na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro e que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas.
em geral, erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e plantas dos pés, também ocorrentes também nas nádegas e na região genital.
A doença mão-pé-boca não garante imunidade, ou seja, a criança pode ser infectada mais de uma vez (não comum) pelo “Coxsackie”. A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Tratamento
Ainda não há vacina contra esta doença ou vírus, já que há mais de uma cepa capaz de causar a doença e o material genético dos vírus está sempre em mutação. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios. Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves.
O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.
SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS
VERDE – Cabeça / Nuca / Ombros / Coluna / Suprarrenais / Chacra Básico (Cóccix) / Chacra Umbilical / Plexo Solar / Fígado / Baço.
FILTRO D27 – VERDE / VIOLETA / AZUL – Aplicar no sistema respiratório superior (da boca até a faringe), agindo sobre as aftas e feridas, bem como, no estômago devido à estomatite. Não possuindo o FILTRO, aplicar as CORES individualmente e na sequência indicada.
FILTRO D5 – VERDE / ÍNDIGO / AZUL – Como antitérmico, deverá ser utilizado junto ao CORPO até o desaparecimento do estado febril da criança.
VIOLETA – No CORPO todo, para fortalecimento do sistema imunológico da criança.
Recomendações: as aplicações podem ser feitas em intervalos de duas em duas horas, até o desaparecimento de todos os sintomas, o que deverá acontecer pelo período de 10 a 15 dias da data do diagnóstico feito por especialista da área médica. Quanto à aplicação da COR VIOLETA no CORPO, ela deverá ocorrer uma vez por semana, por pelo menos quatro semanas, depois de recuperada, uma vez que a criança poderá transmitir o vírus pelas fezes por este período.
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.