Pimenta
PIMENTA
A pimenta é nativa da América do Sul e sua safra na França safra é colhida no verão, e traz cor para a cozinha. Na verdade pimenta pode ter cores diferentes, dependendo da maturidade: vermelho, amarelo, verde, laranja e roxo (violeta) em alguns casos. Embora haja diversas espécies de pimentas provindas do continente africano, foram os europeus que incluíram a pimenta em sua culinária e deram inicio à domesticação de sua cultivação.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
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Nome comumente dado a várias plantas, seus frutos e aos condimentos obtidos deles, de sabor geralmente picante. São conhecidas no Brasil com os seguintes termos, para às espécies: Capsicum (Piper e Pimenta), Capsicum annuum (pimento ou pimentão – variedades doces ou pimentas-doces), Piper nigrum (pimenta-do-reino), Capsicum frutescens (malagueta ou pimenta-malagueta). Em outros países os nomes variam de acordo com o regionalismo.
Classificado como um alimento de baixa caloria (40 calorias por 100 gramas consumidas), rica em carboidratos e fibras alimentares. Contém diversas vitaminas e os minerais: Magnésio, Ferro, Potássio.
Ambas as pimentas e pimentões contêm substâncias que se têm mostrados ótimos para aumentar a produção de calor e o consumo de oxigênio do corpo, que ocorre a partir de 20 minutos após a ingestão. Significa que seu corpo estará queimando calorias extras mesmo sem você ter feito nada, o que ajuda a perda de peso de forma natural.
Propriedades botânicas
Os componentes mais característicos encontrados exclusivamente nas pimentas são alcaloides (capsaicinoides), responsáveis pela ardência que produzem quando entram em contato com as células nervosas da boca e das mucosas. São divididas em duas categorias:
Capsaicina: encontrada nas nervuras do fruto, nas membranas brancas das pimentas vermelhas e nas sementes das mesmas. Sua presença foi demonstrada ao diminuir o colesterol e triglicérides no sangue, aumentar a imunidade e diminuir o risco de úlceras estomacais. Responde pelo calor que surge quando da ingestão da pimenta, que atua sobre os receptores de dor, das papilas gustativas em nossas bocas. Age provocando uma surpreendente aceleração do metabolismo local, dilatando os vasos capilares e aumentando o fluxo sanguíneo, o que propicia: aumento substancial do fluxo de nutrientes e oxigênio à área atingida, que estimula as ramificações nervosas por elevar a capacidade dos sistemas imunológico e anti-inflamatório e melhorando a capacidade de cicatrização e a ação bacteriológica.
Piperina: dá nitidez á pimenta-do-reino que se apresenta muito concentrada, porém, presente também nas sementes de diversas espécies de pimentas hortícolas. A piperina produz ardência através da ação causticante, queimando as células superficiais da mucosa atingida.
As duas substâncias isoladas não possuem qualquer cheiro ou sabor, apesar do ardor que ambas provocam, cada qual ao seu modo.
Ação metabólica
A ação da pimenta e seus efeitos no metabolismo humano acontecem da seguinte forma: quando uma pessoa ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina estimula os receptores sensíveis existentes na língua e na boca. Ao serem atingidos quimicamente por tais substâncias, esses receptores nervosos transmitem ao cérebro uma mensagem informando que a sua boca estaria sofrendo queimaduras. Imediatamente o cérebro gera uma resposta ordenando ações no sentido de salvá-lo do suposto fogo e, com isso, vários agentes entram em cena para refrescá-lo: a pessoa começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação de que sua boca estaria pegando fogo, começa a fabricar endorfinas (hormônio do bem estar – analgésico interno) que permanecem por um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar.
Além da coloração intensa e dos sabores picantes, associados aos caprichos e à sedução, a pimenta historicamente tem sido considerada como um suposto afrodisíaco. Era proibida (século XVI) aos jovens sob a suspeita de estimular a sensualidade. Mas tudo isso surpreendentemente pode ter fundamentos razoáveis, uma vez que a capsaicina, ao provocar o aumento dos níveis de endorfina, faz com que o sistema nervoso central – SNC responda com uma agradável sensação de prazer e bem-estar, além de elevar a temperatura corporal e ruborizar a face, condições propícias ao afloramento espontâneo da sensualidade.
Seu consumo é recomendado para que se dê em quantidade moderada, pois pode causar problemas digestivos graves.
Benefícios
Atuam na:
perda de peso: ajuda na redução de gordura desde que consumida em quantidade moderada.
digestão: pobre em calorias e contém capsaicina que aumenta a taxa de digestão.
salivação: estimula a produção de saliva, que auxilia no processo de desintegração de alimentos e de digestão.
coração: o consumo da pimenta melhora a saúde do coração e dentre os benefícios que produz neste órgão traduz-se por já ser rico em capsaicinoides, que ajuda na redução e quebra do colesterol no organismo. Também auxilia no bloqueio da ação de um gene (ciclooxigenase-2) que pode dificultar o fluxo de sangue nas artérias, pela contração dos músculos ao redor dos vasos sanguíneos.
anti-inflamatório: excelente na redução de inflamações, por ajudar a limitar a ação de neuropeptídios, que é responsável por processos inflamatórios. Dentro do que já foi citado, a capsaicina pode ajudar a restringir a doenças como a artrite.
imunidade: é melhorada, por ser a pimenta rica em vitamina A, que é conhecida como a vitamina anti-infecção.
outras: ajuda a manter a membrana mucosa saudável, o sistema digestivo ativo, o trato urinário eficiente, no congestionamento nasal por estimular a secreção de muco.
Todas as pimentas são ricas em vitaminas A, C e K, mas pimentas vermelhas são simplesmente rica em vitaminas.
vitaminas A e C (antifadiga, antiagressão e que aumenta a imunidade): antioxidantes que ajudam a prevenir danos às células, prevenir câncer e doenças relacionadas ao envelhecimento e ajudam na função imunológica. Reduzem também a inflamação como a encontrada na artrite e asma.
vitamina K: promove a coagulação sanguínea, fortalece os ossos e ajuda a proteger as células dos danos oxidativos.
As pimentas vermelhas são ricas fontes de carotenoides, antioxidantes poderosos e que atuam contra o envelhecimento celular, e ainda, apresenta-se como promessa de ajudar a prevenir alguns tipos de câncer, assim chamados:
licopeno: atuante nos tipo de câncer de próstata, cancro de bexiga, colo de útero e pancreático.
beta-criptoxantina: atua no tratamento de câncer de pulmão quando relacionados ao outro tabagismo e fumo passivo.
Costumava-se pensar que as pimentas agravam as úlceras, mais pelo contrario em vez disso, eles podem ajudar a matar bactérias no estômago, que pode conduzir a úlceras.
Pimentões
Os pimentões não têm capsaicina, portanto não há aceleração do metabolismo ao serem consumidos, porém, de um sabor agradável. Os Pimentões verdes são simplesmente pimentões vermelhas ou amarelas que não amadureceram. À medida que amadurecem, elas se transformam vários tons até que se tornem completamente vermelho. Uma vez maduros se tornam mais perecíveis, de modo a ter um preço Premium. Mas, muitas pessoas preferem o sabor mais suave presente na variedade que o verde e amarelo oferece.
SUGESTÕES DE APLICAÇÃO
Este assunto despertou-me interesse, por confirmar o que se afirma na CROMOTERAPIA a respeito da COR VERMELHA e as CORES QUENTES.
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.