Osteoporose
OSTEOPOROSE
Estrutura Óssea
Nosso organismo como um todo é sustentado pelo esqueleto humano, formado pelos ossos. Tem como função principal proteger determinados órgãos vitais, tais como: encéfalo (protegido pelo crânio), pulmões (protegidos pelas costelas) e coração (protegido pelo esterno). Servem também para: armazenar os sais, ajudar com os movimentos do corpo e na produção das células sanguíneas. Constitui-se de: peças ósseas (206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas e pelos músculos. O esqueleto se mantém ereto por serem unidos seus ossos uns aos outros, por intermédio das junturas ou articulações.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten 0880
O osso é tecido vivo, complexo e dinâmico e são órgãos esbranquiçados e muito duros, uma forma sólida de tecido conjuntivo altamente especializado, cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida e seus tecidos participam de um contínuo e dinâmico processo de remodelamento, produzindo osso novo e degradando osso velho, que depende de vários fatores como: genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e a prática regular de exercício. Junto ao corpo temos células responsáveis pela:
formação óssea: criados pelas células reconstrutoras, os osteoblastos.
reabsorção óssea: é o processo de destruição das células, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais osso do que produzir ou então não produzir o suficiente. O tecido ósseo velho é destruído pelas células chamadas osteoclastos.
Definição
Osteoporose (do grego antigo, osso poroso) é uma doença metabólica do sistema esquelético caracterizada pela diminuição da massa e deterioração estrutural do tecido ósseo, de baixa regeneração e/ou rápida degeneração óssea causada por fatores: nutricionais, metabólicos ou patológicos, gerando ossos pouco densos e frágeis, por diminuição do tecido que o forma, tanto das proteínas que constituem o miolo ou estrutura como dos sais minerais de cálcio que contêm. É mais comum em mulheres do que em homens, principalmente após os 50 anos. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteçam fraturas espontâneas ou por trauma físico. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior.
Qualquer osso do esqueleto pode sofrer lesões, salvo os do crânio, sendo as fraturas mais frequentes as dos: quadris, punhos e os achatamentos vertebrais.
A osteoporose pode atingir:
Coluna vertebral: pessoas idosas podem fraturar as vértebras da coluna com frequência. A perda óssea nas vértebras gera uma cifose cada vez mais acentuada resultando em um encurvamento do corpo para frente (corcunda de viúva) e que pode até levar à diminuição de tamanho do doente. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas.
Punho: por ser um ponto de apoio é uma área na qual as fraturas acontecem normalmente. Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do corpo quando cai.
Quadril / Anca: as fraturas de pelve são difíceis de cicatrizar e podem levar à invalidez. Estudos mostram que em torno de 50% dos que fraturam o quadril não conseguem mais andar sozinhos.
Fêmur: também muito comum entre os que desenvolvem a doença. É frequente tanto em homens quanto em mulheres, principalmente depois dos 65 anos. A recuperação costuma ser lenta.
É considerada o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares.
Fisiopatologia
O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo (hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade) e que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda/ganho de massa óssea.
As mulheres são as mais atingidas pela doença (4:1), uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação e manutenção do osso), fragilizando-os.
Estrogênios exercem uma função essencial na regulação do processo de formação/reabsorção óssea por conta da ativação de osteoblastos (células jovens dos ossos).
Portanto, nas mulheres a menopausa representa uma das principais causas da osteoporose, devido à diminuição dos níveis de estrogênios que ocasiona uma aceleração da perda da massa óssea. Nos homens, a deficiência de androgênios leva à osteoporose. Os desequilíbrios da tireoide aumenta a reabsorção óssea, possibilitando as perdas, daí o risco que correm os hipertireoideanos. Alguns hábitos sociais favorecem o desenvolvimento desta doença, tais como o: fumo, álcool e o café. Para que os ossos se mantenham fortes há que se cuidar para que na dieta estejam presentes o cálcio e a vitamina D, sobretudo durante a fase de crescimento.
Mineralização óssea
No Brasil, segundo o ministério da saúde, é recomenda o consumo de três copos de leite por dia, ou porções de derivados, para prevenir a osteoporose, devido ao cálcio presente nesses alimentos. A ingestão deve ser de 1g de cálcio ao dia, que para atingir essa quantidade prevê-se o consumo de: laticínios, frutas e verduras.
O cálcio é um elemento essencial para a função de inúmeros processos biológicos e por essa razão é ingerido em doses fisiológicas. Ainda contribui para a formação do tecido ósseo, porém, o íon cálcio não exerce qualquer ação direta sobre a síntese do colágeno ósseo. Esta sim é a estrutura de sustentação óssea e que sempre deve ser ativada utilizando todos os recursos disponíveis.
Portanto, ingerir cálcio em doses elevadas na presença de osso osteoporótico não representa resultado eficaz, pois para fixa-lo ao osso há necessidade de uma matriz primária adequada que é formada pelo colágeno ósseo. O efeito do cálcio em pacientes com osteoporose é semelhante ao de qualquer placebo. A densidade mineral de cálcio é reduzida de 50,1% em pessoa normal para 1,3% quando portadora desta doença, cujo quadro de osteoporose significa condição irreversível.
Porém, apenas laticínios não são suficientes, em vista de que há inúmeros estudos científicos que alertam para a baixa capacidade de absorção do cálcio de leites animais pelo organismo humano, que apontam a fundamental presença de vitamina D e magnésio para que o cálcio seja absorvido.
Com a progressão da osteoporose, os ossos ficam esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com o teor menor de colágeno ósseo surgem espaços vazios que enfraquecem o osso. A deterioração do colágeno ósseo causa redução da resistência tênsil e elevação do risco de fratura. Quanto maior for a perda de colágeno ósseo, mesmo diante de exercícios bem orientados as pessoas ficam mais susceptíveis as fraturas.
Cálcio
Como já citado acima, trata-se de um mineral essencial à formação normal dos ossos e que, durante a juventude o corpo faz uso para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura.
Esses nutrientes são obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de cálcio não é suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, por não haver nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir toda a demanda de cálcio do resto do corpo. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose.
Prevenção
Os tratamentos atuais para a osteoporose não revertem a perda óssea completamente. Uma das dicas é o preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.
O nível de cálcio no organismo não deve ser preocupação somente após a menopausa, Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a: face, tronco superior e braços. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.
Outro cuidado a se ter é sobre o histórico familiar quando favorável à osteoporose. É importante identificar se os pais são portadores desta doença e em caso positivo, manter cuidado redobrado quanto à prevenção. Na característica hereditária a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras, requerendo atenção.
Efeitos colaterais
O excesso de cálcio pelo uso de suplementos, associado ao baixo consumo de magnésio, leva o cálcio a se depositar nas artérias, calcificando-as ou por calcificar a mucosa gastrointestinal, entre outras consequências.
Dor
Os episódios de dor (fraturas) é o principal sintoma e devem ser tratados com analgésicos e repouso durante 2 semanas (dependendo de cada caso).
Nas fraturas dos ossos largos, como o fêmur ou o rádio, ocorre de forma brusca e intensa. Nos achatamentos vertebrais distinguem-se dois tipos de dor:
uma aguda, intensa e bem localizada;
outra insidiosa, contínua e de localização difusa.
A primeira tende a aparecer de forma brusca, após um traumatismo mínimo ou um pequeno esforço (no tossir, levantar peso e agachar-se), localizada na linha média das costas e que aumenta com o movimento.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
Fazendo-se um breve relato sobre osteoporose, verifica-se que são causas: as características genéticas, a ação hormonal (estrogênios e androgênios), a ingestão de cálcio e vitamina D para a manutenção da síntese do colágeno ósseo.
Partindo-se de que as características genéticas e hormonais são complicadas para serem trabalhadas, vamos nos ater à ingestão de cálcio e vitamina D, procurando produzir no corpo a síntese do colágeno ósseo.
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.