Medo x Fobia – IV Acarofobia

Medo x Fobia – IV Acarofobia

ACAROFOBIA

                Sabe-se que fobia é uma palavra de origem grega e significa medo. É a aversão exagerada a certo tipo de: situação, objeto, animal ou pessoa. No âmbito da psicopatologia, o ramo da medicina que fornece a referência, a classificação e explicação para as modificações do: modo de vida, comportamento e personalidade de um indivíduo. Alfabeticamente estão assim listadas, a saber:

Acarofobia

definição: é um estado fóbico obsessivo, uma psicopatologia, tipo de hipocondria (crença na doença) em que o indivíduo apresenta medo mórbido (doentio) e excessivo de contrair sarna ou pelo medo de ter a pele infestada por pequenos organismos, neste caso específico, pelos ácaros e que podem provocar: alergias, pruridos (receptores opióides) e doenças de pele. Dentro deste estado psicótico, o paciente pensa, imagina ou acredita que está infestado por parasitas na pele. Casos mais graves também são conhecidos como “Síndrome de Ekbom” ou “Delírio de Parasitose” ou ainda “Parasitose Psicogênica”.

introdução: com o termo Acarofobia foi inicialmente descrita por Thiberge (1894) e definida por Ekbom (1938), constituindo-se uma doença de ocorrência pouco frequente. Trata-se da firme convicção do paciente de que está infestado por vermes e que saem pela: pele, couro cabeludo, boca, olhos ou região genital. Tem como características ser uma doença com a maioria dos pacientes do: sexo feminino (1/1<50 anos e 3/1>50 anos) idosa ou pré-senil e com isolamento social pré-mórbido. A maioria das lesões relatadas ocorreu em estruturas subcorticais.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

 

               O início dos sintomas pode ser brusco ou lento e com queixas de sensação de: prurido, pinicamento, alguma sensação de movimento dentro da pele, formigamento ou alucinação tátil, desencadeando a sensação de parasitismo. São frequentes: lesões cutâneas, escoriações discretas, prurigo nodular (o mesmo que prurido), úlceras e cicatrizes simétricas no intuito de “retirar” o parasita da pele. Os pacientes recontam obsessivamente, nos mínimos detalhes, a morfologia, o ciclo vital e os hábitos desses parasitas“, assim como seus passos para se livrar deles. Alguns, em estado alucinatório, colecionam pedaços de pele, papel ou outros espécimes, identificando esses fragmentos como parasitas. Esse comportamento tem sido denominado “sinal da caixa de fósforo“, quando o paciente guarda o que ele chama de evidências dos parasitas”.

               Associam-se uma variedade de transtornos psiquiátricos, tais como: ansiedade, fobia, hipocondria, transtorno delirante não orgânico e orgânico, complicados por depressão ou psicose.

               Por outro lado, estão associados a doenças orgânicas como: anemia severa, cardiopatias, diabetes, hepatites, hipotireoidismo, insuficiência renal, intoxicações medicamentosas, lesões corticais, retardo mental, algumas infecções como HIV e sífilis, assim como intoxicações.

               Várias psicoses orgânicas podem mimetizar (disfarçar) a síndrome de Ekbom, incluindo abuso de substâncias como: cocaína e anfetaminas, demência, neoplasias, doenças cerebrovasculares e deficiência de vitamina B12. Alguns desses distúrbios produzem sintomas cutâneos (prurido), o que pode contribuir com o início do delírio.

características: o Acarófobo acredita que está infestado e, em estado alucinatório, pode chegar a retirar fragmentos da própria pele identificando-os como parasitas. Pode tratar-se de um quadro psiquiátrico primário ou secundário a outros transtornos orgânicos. Geralmente, esses pacientes demoram a procurar ajuda médica e o dermatologista, quase sempre, é o primeiro profissional procurado.

               Normalmente, as pessoas acometidas por este mal demonstram sintomas como: falta de ar, sudorese excessiva, sensação de mal estar, palpitação, tremores, confusão mental e medo da morte. O distúrbio pode levar o indivíduo a um estado de: descontrole, loucura, distanciamento da realidade ou ataques de estresse e intolerância com as pessoas ao seu redor.

               Este tipo de fobia é originado no inconsciente das pessoas como um mecanismo que a defende de algum trauma passado que tenha a ver com: ataque de insetos e/ou aracnídeos, coceiras causadas por bichos, picadas, entre outros. Quando estimulado, o acarofóbico manifesta uma resposta direta ao medo. Em casos mais graves, o sujeito chega a ficar o tempo todo estado de alerta. Em estado inicial, a acarofobia causa apenas uma resposta pontual ao estímulo causado por alguma ameaça.

               A Acarafobia é um transtorno considerado raro e o diagnóstico para o distúrbio tem que ser preciso, pois a maioria das pessoas demonstra: medo de insetos, ácaros e outros bichos. Apenas os que apresentam os sintomas que remetem à fobia devem receber tratamento especial e acompanhamento de profissionais da saúde. Caso não seja tratado rapidamente, a acarofobia pode ter um efeito devastador sobre a pessoa, comprometendo sua qualidade de vida e a de todos à sua volta.

               O tratamento pode também contar com a ajuda da psicologia (terapia cognitiva), bem como, de profissionais que conhecem os métodos que resultem numa eliminação das adversidades trazidas nesta etapa da vida referente aos conflitos de vidas passadas, através de “captação sensitiva de vidas passadas”.

               Outros tratamentos também se encontram à disposição do Acarofóbico. Dentre eles apontam-se os seguintes:

programação neurolinguística: estuda o paciente dentro de sua própria realidade fóbica. Reconstrói as partes da memória que levam à acarofobia, trazendo o paciente de volta ao seu estado normal.

psicologia da energia: espécie de acupuntura emocional baseada nos meridianos e técnicas de do-in e shiatisu.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA 

               Deve-se tratar o transtorno da mesma forma como a já apresentada quanto às outras fobias acima, bem como, os sintomas de: falta de ar, sudorese excessiva, sensação de mal estar, palpitação, tremores, confusão mental e medo da morte.

               Seja como for o estado psicológico do paciente, é interessante estimular-se os pulmões para que haja maior elasticidade alveolar e liberando-os para uma respiração mais livre diante da falta de ar. Interagir da mesma forma para os demais sintomas. A prescrição cromoterápica já alcança os estados emocionais que tem a haver com o mal estar e a palpitação, como também dos: tremores, confusão mental e medo da morte. É importantíssima a gerência de cores que elevem a autoestima do paciente, pois produzirão importante alteração no comportamento deste, colocando-o dentro de um controle que desfará sentimentos como: descontrole, loucura, distanciamento da realidade ou ataques de estresse e intolerância com as pessoas ao seu redor.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA / LARANJA / ÍNDIGO

Frontal – 5 segundos (estimula o mental, elimina o sentimento de medo quanto ao futuro e reconduz à consciência plena).

PRETA / VERMELHA / VIOLETA

Nuca+Coluna+Umbilical (processos obsessivos e auto-obsessivos de demência e correlatos).

VERMELHA

Pulmões – costas (ativar os alvéolos para uma respiração mais regular).

ROSA / DOURADA

Cardíaco (fortalece a autoestima, elimina a depressão e o pânico e estimula o timo na defesa do corpo).

7 VERDES

Coração+Cardíaco (reduz as cardiopatias e relaxa nos choques emocionais) / Corpo (atua na prontidão/relaxamento).

AMARELA-Limão

Local (reduz a sudorese).

VERDE / ROSA / AZUL

Cabeça (calmante e antiestressante) / Local (alergias, pruridos e doenças de pele).

AZUL / VIOLETA / ÍNDIGO / LARANJA / AMARELA

Cabeça (pacifica pela competência de impedir interferências externas e de externar os problemas internos).

7 VERDES

Coração+Cardíaco (reduz as cardiopatias e relaxa nos choques emocionais) / Suprarrenais – acima dos rins (reduz a produção adrenal) / Corpo (atua na prontidão / relaxamento).

ÍNDIGO / VIOLETA

Corpo (alivia processos de ansiedade).

VERDE / VIOLETA

Corpo (antiestressante, relaxa os nervos/ musculos e fortalece o sistema imunológico).

 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

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