Nutrientes
Nutrientes
O corpo humano é formado essencialmente por moléculas em que os elementos principais são o: carbono, oxigênio, hidrogênio e o nitrogênio. Do ponto de vista da botânica e da ecologia, os nutrientes básicos necessários para a vida das plantas e outros seres vivos autotróficos (que produzem seu próprio alimento) são o: oxigênio, dióxido de carbono (gás carbônico) e os sais minerais. As plantas e os constituintes do fitoplâncton (organismos aquáticos microscópicos) formam assim a base da cadeia alimentar, uma vez que vão servir de alimentação aos animais.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten 0880
Por essa razão, os nutrientes mais importantes são os que contêm esses elementos e que, por reações enzimáticas (proteínas produzidas por seres vivos e capazes de catalisar reações químicas relacionadas com a vida) irão fornecer energia e matéria para o perfeito funcionamento do organismo. Tanto os nutrientes essenciais, bem como, todos os que não podem ser sintetizados pelo próprio organismo têm de ser obtidos de fontes externas. Eles vêem sob a forma de componentes dos alimentos que consumimos, ou seja, os produtos que obtemos depois da transformação dos alimentos no nosso organismo pela digestão, qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo, correspondendo às transformações essenciais ao crescimento e à vida e que liberam energia.
Agrupam-se em: proteínas, hidratos de carbono (glicídios), gorduras (lípidos), vitaminas, minerais e oligoelementos (microminerais), fibras e água. Desempenham basicamente três grandes funções:
energética: elementos necessários no fornecimento da energia necessária a todos os processos (andar) e reações do organismo (respirar). Correspondem às: proteínas, hidratos de carbono e as gorduras.
construtora (ou plástica): alguns nutrientes servem para “construir” as estruturas do nosso corpo, como as: proteínas para os músculos e alguns minerais (cálcio) para ossos e dentes.
reguladora, ativadora e protetora: certos nutrientes regulam e ativam as reações que ocorrem no organismo, como a atividade intestinal e permitem que outros sejam aproveitados e protejam de diversas agressões e doenças. Correspondem às: fibras, água, vitaminas, minerais e oligoelementos (o ferro presente na carne). Os oligoelementos (microminerais) são elementos químicos essenciais para os seres vivos e geralmente encontrados em baixa concentração nos organismos, mas são essenciais aos processos biológicos por serem fundamentais para a formação de enzimas vitais para determinados processos bioquímicos como a fotossíntese ou a digestão. Estão divididos em:
macronutrientes: são aqueles de que precisamos em maior quantidade e também os que existem nos alimentos em maior proporção e neles é que estão os valores calóricos dos alimentos, correspondentes aos: carboidratos, proteína e gorduras.
micronutrientes: são necessários em menor quantidade, mas, apesar disso, exercem outras funções no organismo e se expressão através das: vitaminas, minerais, água, fibras (solúveis e insolúveis).
Nutrição adequada a cada fase de vida
Cada fase de nossa vida tem-se listados os tipos certos e mais nutritivos, pois um adulto tem certas necessidades que uma criança não tem e vice-versa. Se a alimentação for adequada, a saúde estará presente em todas elas, a saber:
na infância: até os 6 meses de idade, é indiscutível o aleitamento materno exclusivo, por fornecer ao bebê todos os nutrientes importantes, além de anticorpos e outras substâncias fundamentais. Com a evolução da criança, aos poucos vai experimentando todos os alimentos, através da indispensável presença da mãe no conduzir para uma alimentação equilibrada, fazendo frente às etapas de formação e crescimento. Quanto às refeições, os horários devem ser respeitados e a criança deve comer: cereais, verduras, legumes, carnes e frutas. Os pais não devem estimular o consumo de guloseimas e alimentos de baixo valor nutricional. Lembre-se que os filhos refletem o comportamento dos pais e isso também ocorre na alimentação.
na adolescência: o objetivo é sempre o da dieta balanceada, por serem maiores as necessidades nutricionais nessa fase. O excessivo cuidado em manter um corpo magro, sem orientação profissional pode se tornar perigoso, podendo levar a deficiências nutricionais e transtornos alimentares, como bulimia e anorexia nervosas. Geralmente a alimentação consiste de muitos lanches ricos em gordura e sem verduras, com um consumo excessivo de: frituras, doces e refrigerantes. Portanto, explicar a razão de uma alimentação adequada nesta fase da vida é importante, devendo enfatizar o consumo de: cálcio (mineral importante para a formação do esqueleto), o ferro (para o desenvolvimento musculoesquelético e endócrino) e de zinco (contribuindo para o crescimento e a maturação sexual do adolescente).
na fase adulta: provavelmente esta seja a mais difícil, pois depende dos já arraigados: hábitos alimentares adquiridos, fatores culturais, financeiros, entre outros. Apesar de tudo, deve-se pesar a importância de uma alimentação saudável, tanto para o bom funcionamento orgânico como prevenção de doenças e melhor saúde quando idoso.
na fase idosa: além de nutrir, a alimentação poderá tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta alguns fatores, como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, alterações na capacidade de mastigar, deglutir, digerir e absorver os alimentos e etc. Pode acontecer também uma redução no paladar e olfato. Conforme a pessoa vai envelhecendo, vão diminuindo suas necessidades de energia, porém a necessidade dos nutrientes vai aumentando. Então, os alimentos de alto valor nutricional devem ser priorizados. Muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando por outros de consistência pastosa, como: sopas, chás, torradas e etc. Mas, é importante estimular a mastigação e o consumo de uma dieta completa e balanceada. Na presença de algum tipo de doença é necessário ter-se um acompanhamento individual, com aporte nutricional adequado. No geral, é importante consumir alimentos de grupos variados, na consistência adequada, conforme a capacidade que o idoso tenha de mastigar os alimentos. Além disso, comer de forma fracionada, evitando assim a sensação de empanturramento. Outro ponto a ser ressaltado, é o consumo de água, pois muitos idosos não sentem sede ou não desejam beber líquidos devido a incontinência urinária, com riscos à desidratação e problemas renais.
Dieta
Refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica, seja ela saudável ou não. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas particulares, contudo em termos gerais, o uso popular desta palavra costuma apenas defini-la como uma forma de conter o peso e manter sua saúde em boa condição. Para seguir uma dieta, convém consultar um médico ou nutricionista, a fim de conhecer aquela adequada ao seu organismo. São considerados fatores essenciais para a manutenção da saúde a escolha de alimentos certos, na proporção correta, bem como a prática de exercício físico com orientação de um especialista, evitando uma vida sedentária. Uma “dieta” restritiva e que não tenha em conta as necessidades do organismo poderá ter efeitos desastrosos. Também, ter uma vida saudável não é fazer apenas dieta, é não ter uma vida sedentária. Diversas dietas tornaram-se populares nas últimas décadas, algumas passageiras, outras polêmicas e outras com maior comprovação científica.
Consequência da má nutrição
Pode causar deficiência: psíquica, fisiológica ou anatômica. Daí ser fundamental um acompanhamento médico nutricionista para manter seu ritmo de nutrição. Podemos assim destacar as principais deficiências que causam a má nutrição, a saber:
avitaminose: ou hipovitaminoses são famílias de doenças causadas pela falta ou deficiência de vitaminas no organismo. Geralmente é devida a uma alimentação incompleta, mas podem também surgir na sequência de outros problemas de saúde. Algumas destas doenças podem ser tratadas apenas com suplementos vitamínicos, como o escorbuto (deficiência de vitamina C), provavelmente a primeira avitaminose conhecida.
diabetes: o diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal de açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. Quando não tratada adequadamente causa doenças como: infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
inanição: segundo a medicina, é um estado em que à pessoa se encontra extremamente enfraquecida, por falta de alimentos ou problema de assimilação dos mesmos.
obesidade: uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar superior ao gasto energético.
Nutrientes básicos
Os seres vivos que não têm a capacidade fotossintética alimentam-se de: animais, fungos e muitos protistas (plânctons). Para estes seres, os nutrientes são os compostos orgânicos e os minerais existentes nesses alimentos. Entre os principais nutrientes estão os: macronutrientes (hidratos de carbono, protídeos e lipídios) e os micronutrientes (vitaminas) e os microminerais (ou oligoelementos).
Os minerais e oligoelementos são substâncias que não fornecem energia, mas que são imprescindíveis ao organismo humano em pequena quantidade. São fundamentais para a: conservação e renovação dos tecidos, para o bom funcionamento das células nervosas (cérebro) e intervêm em muitas reações que ocorrem no organismo. Existem em muitos alimentos de origem animal e vegetal. Entre os minerais, é de realçar o sódio, pelos seus efeitos nocivos na pressão arterial. As principais fontes de sódio são os alimentos processados e o sal de cozinha. A quantidade de sal ingerida por dia deve ser inferior a 5g. A melhor forma de satisfazer esta recomendação é moderar não só o consumo de produtos salgados (embutidos, enlatados, batatas fritas e aperitivos), mas também a utilização de sal ao natural. A substituição do sal na preparação e confecção dos alimentos é uma boa alternativa para adicionar sabor e realçar a cor dos alimentos e que pode ser feita por: ervas aromáticas (aipo, alecrim, alho, cebolinha, coentros, estragão, hortelã, louro, orégãos e salsa), especiarias (açafrão, canela, caril, colorau e noz-moscada) e marinadas.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
Venho tentando classificar as CORES em relação aos temas analisados, pois eles são necessários à compreensão de como somos formados e como nossa fisiologia reage diante do que acontece junto ao físico. Quanto ao tema em questão, acredito que todas as CORES são fortes nutrientes e que produzem em nosso corpo o equilíbrio que necessitamos. Pode-se apontar algumas das CORES com as respectivas correspondências quanto aos elementos principais que somos constituídos, a saber: LARANJA – carbono e AZUL – oxigênio. As CORES QUENTES são vitamínicas e protéicas, incluindo-se entre elas a COR ROSA, sendo que o excesso (vitaminose) irá se tornar AZUL (tecido adiposo) por não ter sido utilizado como energético que foi.
A COR LARANJA é a mais física e útil para nós, pois ela constrói os ossos, desde os primeiros momentos em que nos tornamos feto, pelos ingredientes recebidos da mãe e, posteriormente, pela força vibratória do cálcio que carrega em seu campo eletromagnético. Na fase adulta, mantém firme o corpo físico e os ossos preparados para quando nos tornamos idosos.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA | |
COR | LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA | Frontal – 5 segundos: desfaz qualquer possibilidade de apresentar deficiência psicológica, a não ser diante de uma causa primária e tira os bloqueios fisiológicos preexistentes. |
LARANJA | Pulmões: movimenta os músculos peitorais e auxilia no inflar dos pulmões durante o processo respiratório. / Intestinos: responde pela assimilação dos nutrientes, quando estes se fazem presentes neste local. / Corpo: constrói os ossos, dentro de uma perfeita constituição anatômica, fortalecendo o físico como um todo, evitando o raquitismo (avitaminose) e pobreza orgânica que o predispõe a doenças. |
AMARELA | Corpo: estabiliza os sinais vitais do corpo de forma a mantê-lo ativo. |
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.