ACIDENTE

VASCULAR

CEREBRAL

O termo AVC ou “derrame cerebral” significa o comprometimento súbito da função cerebral causado por inúmeras alterações histopatológicas (lesões dos tecidos) que envolvem um ou vários vasos sanguíneos intracranianos ou extracranianos.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

 

               Baixo fluxo sanguíneo cerebral (isquemia) responde por 80% dos AVC e os outros 20%, por hemorragias tanto intraparenquimatosas (entre células) como subaracnóideas (embaixo). O grande problema em relação aos AVC não se encontra apenas na mortalidade, mas na incapacitação, retirando do indivíduo condições como: não se alimentar ou locomover além dos problemas sociais. Tem um início agudo e abrupto, com um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central – SNC como resultado de um distúrbio na circulação cerebral, que irá se aprofundando ao longo do tempo. Têm-se:

ataque isquêmico transitório – AIT: refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade.

deficit neurológico isquêmico reversível – DNIR: quando dura além de 24 horas, com retorno ao normal. 

               Vários são os fatores de risco, comprovados na origem do acidente vascular cerebral, sendo que dentre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.

               São vários também os sintomas, variando de acordo com o tipo de AVC em curso, a saber: fraqueza, distúrbios visuais, linguagem e fala (afasia) e convulsões.

               Os AVCs podem ser divididos em duas categorias: 

Acidente Vascular Isquêmico

               Os neurônios são muito sensíveis a alterações no fluxo sanguíneo cerebral. Estas células morrem alguns minutos após a interrupção completa do fluxo sanguíneo. Entretanto, apesar de ocorrer uma oclusão completa de um vaso cerebral durante um AVC isquêmico agudo, persiste algum grau de perfusão (introdução de líquido no tecido), mesmo no centro da região cerebral isquêmica, em virtude do fluxo colateral e de variações nos gradientes (intensidade da variação) de pressão tecidual locais.

               A isquemia pode ser definitiva ou temporária. Neste caso, o sangue volta a passar após um período de minutos a horas e, enquanto isso não ocorre, o paciente apresenta as alterações:

trombose arterial: é a formação de um coágulo de sangue (como se o sangue “endurecesse“, parecendo uma gelatina) dentro do vaso, geralmente sobre uma placa de gordura (aterosclerose), levando a uma obstrução total ou parcial. Os locais mais frequentes são as artérias carótidas e cerebrais. Caso ocorra junto à carótida direita, “a parte da frente da metade direita do cérebro” estará comprometida, determinando problemas na metade esquerda do corpo, como: paralisia, perda de sensibilidade e etc. O tratamento inclui a identificação e controle dos fatores de risco, bem como, o uso de terapia antitrombótica (contra a coagulação do sangue).

embolia cerebral: surge quando um coágulo formado em qualquer região do corpo ou uma placa de gordura (ateroma) se desprende e corre através de uma artéria até encontrar um ponto mais estreito, que não o deixa passar, obstruindo a passagem do sangue. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
CORES	LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA	Frontal – 5 segundos (estimulador mental).
LARANJA	Cabeça (embora esta cor seja muito forte para ser utilizada nesta área, ela já se apresenta prejudicada e necessitada de uma energia de desbloqueio do trombo ou ateroma).
AMARELO–Limão	Corpo (tem ação antitrombótica semelhante ao AAS).
7 VERDES	Corpo (relaxa o corpo e reduz a hipertensão arterial).
VERDE / ROSA / AZUL	Cabeça (calmante mental).
VIOLETA	Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

 Acidente Vascular Hemorrágico

               Faz presente a hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como: aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros. Ocorre pelo rompimento do vaso sanguíneo, extravasando sangue para dentro do cérebro ou para o lado de fora, entre o cérebro e a aracnóide, ocasionando a hemorragia subaracnóidea. Ambos podem ocorrer por crise hipertensiva ou por uma alteração sanguínea em que ocorra muita dificuldade de realizar a coagulação normal, como na: hemofilia, diminuição de plaquetas, algumas doenças reumáticas e etc. Uma má-formação congênita de um vaso como um aneurisma (dilatação anormal) cerebral, também pode levar à hemorragia subaracnóidea. Já a hemorragia intracerebral também pode ser causada por doenças como Angiopatia amiloide (mais comum em pessoas idosas).

               Na hemorragia, o sangue extravasado vai ocupar um lugar do cérebro, empurrando-o e comprimindo as suas estruturas, assim: provocando um aumento do volume e pressão intracraniano e uma dificuldade para que o sangue chegue ao restante do cérebro. Como consequência disto, o paciente pode ficar sonolento, confuso ou em coma. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
CORES	LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA	Frontal – 5 segundos (estimulador mental).
VERDE / ROSA / AZUL / ÍNDIGO	Cabeça (calmante mental, antisséptico, remove o sangue da região e anti-hemorrágico interno).
7 VERDES	Corpo (relaxa o corpo e reduz a hipertensão arterial).
VIOLETA	Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.