Pet´s – arranhadura de gato

Pet´s – arranhadura de gato

ARRANHADURA DE GATO

Definição

Também conhecida como linforeticulose benigna ou febre da arranhadura do gato. Não é uma patologia veterinária propriamente dita, mas a aquisição dela, por parte do homem, se faz devido à contaminação felina.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

É uma doença relativamente comum nos Estados Unidos, representando nesse país a principal causa de linfadenopatia (qualquer processo patológico que afeta os nódulos linfáticos) crônica na infância, ou seja, qualquer processo patológico que afeta os nódulos linfáticos e que tenha a duração maior ou igual há três semanas. No Brasil existem poucos casos relatados, provavelmente não devido à baixa incidência e sim a não inclusão dessa doença no diagnóstico diferencial de várias síndromes clínicas. Então, torna-se muito importante o conhecimento das várias formas de apresentação clínica e que futuramente possibilite avaliação quanto a sua real incidência na população brasileira, bem como, alertar pediatras a respeito da possibilidade diagnóstica da doença. Não era reconhecida devido à falta de exames, mas hoje existe o exame IFA para B. henselae, altamente sensível e específico para a detecção da infecção causada pelo bacilo responsável.

Trata-se de doença infecciosa, autolimitante, benigna e que se desenvolve em crianças e adultos jovens após o contato com um gato infectado, como resultado de: uma mordida ou arranhadura do animal ou exposição à saliva na pele ferida ou na conjuntiva ocular. Sua incidência (EUA: 10/100.000 habitantes) representa de 60 a 80% dos casos ocorrentes em menores de 20 anos e 50% em indivíduos do sexo masculino. O portador, que manteve contato com gatos em algum momento da vida, é capaz de carregar a Bartonella henselae no sangue sem nunca apresentar sintomas.

Dentre os animais domésticos, o gato (76% dos pacientes) se apresenta como o de maior incidência, em relação a uma arranhadura ou mordedura de cão (2%) e nenhum histórico de contato animal (22%). Muito raro acontecer com arranhaduras do tipo: espinho, lasca de madeira, picadas de inseto ou varicela (catapora). Não existem relatos quanto à transmissão interpessoal.

Cerca de 10 % das pessoas infectadas apresentam outros sintomas, como: problemas oculares, que provocam alterações na visão ou tumefação cerebral, que causa dor de cabeça e estupor.

Em quase todas as pessoas afetadas, a pele sã e a tumefação dos gânglios linfáticos desaparecem no prazo de 2 a 5 meses, com recuperação completa. Portadores de AIDS podem sofrer uma forma grave desta afecção.

Histórico

Quem primeiro descreveu uma inflamação conjuntival com adenopatia (gânglios linfáticos) pré-auricular seguida de um contato com animal foi Parinaud, há mais de 100 anos atrás. Debré (1931) observou a ocorrência de uma linfadenopatia regional após arranhadura de gato, porém somente vinte anos após é que houve a correlação da doença com seu agente causal, a Bortonella hanseleae (bacilo Gram-negativo, um tipo de bactéria) ou raramente Bortonella quintana. Mais recentemente o gênero Grahamella foi fundido ao gênero Bartonella e no momento, nove espécies cultiváveis pertencem a esse gênero e quatro dessas podem causar doenças em seres humanos: B.bacilliforrnes (doença de Carrión), B. henseleae, B. quintana (febre das trincheiras) e B. elizabethae.

A DGA é apenas a mais conhecida das doenças transmitidas pela Bartonella. A primeira grande ocorrência se deu nos Andes peruanos, cuja população foi acometida pela febre de Oroya e a verruga peruana. Havia dúvida se eram duas doenças independentes ou fases distintas de uma mesma enfermidade. Menciona-se ainda a “febre das trincheiras”, caracterizada por um quadro febril recorrente, que desaparece e retorna periodicamente durante anos, diante das péssimas condições de higiene nas trincheiras, oferecendo campo para proliferação do piolho, vetor importante da infecção e que pode provocar endocardite e septicemia.

Transmissão

Apresenta pico no outono e início do inverno, provavelmente relacionado com o padrão de reprodução dos gatos e pulgas, por acreditarem que as pulgas desempenhavam importante papel na transmissão da B. henseleae, porém estudos demonstraram que somente transmitem de gato para gato e não para seres humanos. A infecção acontece após contato direto com gato ou cão, sendo sadia a maioria dos animais implicados. O gato não costuma mostrar sinais da doença.

Depois de uma pessoa ser arranhada por um animal infectado, as bactérias tendem a comprometer as paredes dos vasos sanguíneos. Alguns fatores de risco estão associados, como: possuir pelo menos um gato com pulgas e filhote (12 meses de idade ou mais jovens), história de arranhadura, mordida, lambedura por gato. Frequentemente, os que mais a transmitem são gatos do sexo masculino, sem relação entre: risco de transmissão e a raça, estado vacinal ou número de visitas ao veterinário no primeiro ano de vida.

Quadro clínico

Em relação ao quadro clínico, manifestar-se:

lesão de inoculação: aparece entre 3 a 10 dias após a introdução do micro-organismo na pele, por intermédio de lesão de inoculação (60% a 80% dos pacientes) de 3-5mm, caracterizada por vesícula ou pústula que evolui para pápula (pequena elevação sólida e limitada na pele), não pruriginosas e que se resolvem sem formação de cicatriz.

linfadenopatia: manifestação mais comum, podendo acometer regionalmente nodos únicos ou múltiplos. Aparece após duas semanas da inoculação, com os nódulos doloridos nos primeiros quinze dias e eritema (vermelhidão) da pele e raramente celulite. Do total de nódulos, 15% deles supuram, com regressão entre dois a quatro meses, podendo persistir por até 2 anos (1 % dos pacientes). Normalmente, os pacientes apresentam bom estado geral, sem outras manifestações, porém, alguns deles têm: febre (30%) acima de 38.5°C, mal estar, fadiga, cefaléia, anorexia e menos frequente ocorrem esplenomegalia, dor de garganta, conjuntivite, cegueira, exantemas (erupção cutânea) diversos e artralgia (raramente) e tumefação parotídea.

Existem manifestações atípicas em aproximadamente 15% dos pacientes, nos seguintes casos:

síndrome oculoglandular de Parinaud: a mais frequente das atípicas, com granuloma conjuntival no local de inoculação e linfadenopatia pré-auricular. O olho comprometido pode exibir linfadenopatia não supurativa.

síndromes neurológicas: em apenas 2% dos pacientes, entre 1 a 6 semanas do início da linfadenopatia, ocorrendo alteração súbita: do estado mental com convulsões e ainda mielite, radiculite, polineurite, paraplegia, neurorretinite e arterite cerebral. Permanecem entre 1 a 2 semanas e a recuperação é completa. Raramente aqueles com alterações focais ao eletroencefalograma podem ter convulsões recorrentes ou déficits neurológicos persistentes. O tratamento da encefalopatia inclui controle das convulsões e medidas de apoio.

sistêmica: os adultos apresentam maior tendência a apresentarem sinais e sintomas sistêmicos do que as crianças. Esta forma está associada e tem uma duração mais longa, com: febre, mialgia (dor muscular), fadiga, exantemas, artralgias e perda ponderal (peso) importante e ainda, pleuris, massas mediastinais, nodos aumentados na cabeça do pâncreas, lesões osteolíticas (ossos), pneumonia atípica, tumoração mamária, pápulas angiomatóides (vasos sanguíneos), anemia hemolítica, hepato-esplenomegalia (aumento fígado/baço), púrpura eosinofílica. Em relação ao comprometimento hepato-esplênico, o diagnóstico é feito durante a investigação de uma febre de causa desconhecida ou suspeita de malignidade (Ultrassom: lesões hipoecogênicas / Tomografia: lesões hipodensas), cujas lesões parecem abscessos e o exame histopatológico revela um granuloma necrótico. Geralmente tem: febre prolongada, indisposição e perda de peso.

Tratamento

Consiste em aplicar calor e tomar analgésicos. Um gânglio linfático cheio de líquido e que provoca dor, esta pode quase sempre ser drenado com uma agulha a fim de aliviá-la. Antibióticos podem ser administrados para ajudar a erradicar as bactérias, especialmente junto aos doentes com AIDS.

Este grupo de risco tem comprometido seu sistema imunológico, por HIV ou outros males, cuja infecção pela bactéria traz consequências graves e até fatal. Nessas pessoas, a Bartonella é uma das causas da angiomatose bacilar, embora pouco frequente, trata-se de doença dos vasos sanguíneos caracterizada pela formação de múltiplos angiomas, ou seja, tumores formados pela proliferação de vasos sanguíneos ou linfáticos. Doença sistêmica que provoca: lesões por toda a pele e pode atingir tanto o fígado como o baço ou ainda o sistema nervoso central – SNC, bactéria também associada a quadros de demência e depressão. Lembram angiomas ou as lesões do sarcoma de Kaposi e se trata do principal diagnóstico diferencial. É uma forma de hepatite, mas apenas em pessoas: imunodeprimidas com HIV, cancerígenas com quimioterapia e ocasionalmente pessoas que sofrem de alcoolismo, diabetes melito e leucemia linfocítica.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

É uma doença infecciosa, autolimitante, benigna relativamente comum e que causa linfadenopatia crônica na infância, afetando os nódulos linfáticos. Desenvolve-se em crianças e adultos jovens após o contato com um gato infectado, resultando em: alterações na visão ou tumefação (aumento do volume) cerebral, que causa dor de cabeça e estupor (inconsciência profunda).

Depois de inoculada, uma pessoa terá as paredes dos vasos sanguíneos comprometidas pelas bactérias. Após a introdução do micro-organismo na pele, surgirá vesícula ou pústula que evoluirá a pápula (pequena elevação sólida e limitada na pele), não pruriginosa e que se cura sem deixar cicatriz.

Após duas semanas da inoculação, os nódulos são doloridos nos primeiros quinze dias e há eritema (vermelhidão) da pele e raramente celulite e uma parcela deles supura. Alguns têm: febre (30%) acima de 38.5°C, mal estar, fadiga, cefaléia, anorexia e menos frequente ocorrem esplenomegalia, dor de garganta, conjuntivite, cegueira, exantemas (erupção cutânea) diversos e artralgia (dor articular rara) e tumefação (inchaço) parotídea (glândulas salivares).

Manifestações atípicas existem, apresentando: granuloma conjuntival no local de inoculação e linfadenopatia pré-auricular e o olho comprometido pode exibir linfadenopatia não supurativa, bem como, síndromes neurológicas (convulsões, mielite, radiculite, polineurite, paraplegia, neurorretinite e arterite cerebral) e sistêmica (febre, mialgia, fadiga, exantemas, artralgias e perda de peso) e ainda pleuris, massas mediastinais, nodos aumentados na cabeça do pâncreas, lesões osteolíticas (ossos), pneumonia atípica, tumoração mamária, pápulas angiomatóides (vasos sanguíneos), anemia hemolítica, hepato-esplenomegalia (aumento fígado/baço), púrpura eosinofílica.

Para o seu tratamento são indicados o calor e analgésicos e o gânglio linfático cheio de líquido e que provoca dor pode ser drenado. Antibióticos podem ser administrados para ajudar a erradicar as bactérias, especialmente junto aos doentes com AIDS. Caso se faça presente a angiomatose bacilar, os vasos sanguíneos formam múltiplos angiomas ou tumores pela proliferação de vasos sanguíneos ou linfáticos. Na forma sistêmica provoca: lesões por toda a pele e pode atingir tanto o fígado como o baço ou ainda o sistema nervoso central – SNC, bactéria também associada a quadros de demência e depressão. Lembram angiomas ou as lesões do sarcoma de Kaposi e se trata do principal diagnóstico diferencial. É uma forma de hepatite, mas apenas em pessoas: imunodeprimidas com HIV, cancerígenas com quimioterapia e ocasionalmente pessoas que sofrem de alcoolismo, diabetes melito e leucemia linfocítica.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo e retirar o estupor).
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Cabeça (na dor) / Corpo (antipirético).
VERDE / VIOLETA / AZUL Cabeça+Olhos+Fígado+Baço+Local+Corpo (anti-infeccioso, antibacteriano para o sistema linfático, cérebro, conjuntivite, vesículas supuradas, hepato-esplenomegalia).
VERDE / ROSA / AZUL Local (vesículas não pruriginosas).
PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA + 8C Ânus (químio/radioterápico CROMOTERÁPICO na angiomatose bacilar).
VIOLETA Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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