Doença – alérgica

Doença – alérgica

DOENÇA

ALÉRGICA

As doenças alérgicas são doenças imunológicas geradas por respostas imunológicas (mecanismos de defesa do organismo contra antígenos) aberrantes a alérgenos e presentes no ambiente junto de pessoas geneticamente predispostas. Incluem a: dermatite alérgica, asma e rinite alérgica e junto com suas consequências (sinusites e otites). Constituem-se de grande parte do atendimento de: otorrinolaringologistas, pediatras, pneumologistas e alergistas.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

Mesmo nos países mais desenvolvidos e ocidentalizados, estudos recentes demonstram que a prevalência deste tipo de doença vem aumentando nas últimas décadas.

Classifica-se como doença alérgica, qualquer doença causada por reação alérgena. Seria comum o diagnóstico de gripe, no entanto seus sintomas podem esconder um processo alérgico, como: olhos lacrimejantes, coriza, espirros e pruridos (ocular, nasal ou garganta).

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia – ASBAI, na primavera o pólen fica disperso no ar, pela polinização das flores, causando alergia respiratória. O mesmo se dá com a polinose (febre do feno), doença alérgica estacional devido à sensibilização por polens alergizantes, causadores de sintomas e indisposições tais como: dias ensolarados, quentes, secos e com vento.

Tendências herdadas pelo indivíduo (históricas e familiares) colaboram para que doenças alérgicas se desenvolvam. Nesse período, alguns cuidados devem ser tomados, visando a não proliferação das inflamações, tomando-se por base a sinusite, que pode se transformar em renite inflamatória e por esse motivo, o indivíduo deve procurar ambientes saudáveis. Dentro deste tema, o ambiente propício a microorganismos estimula a: inflamação, congestão nasal e o aumento de secreção, estimulando a tosse. No sistema respiratório, a alergia poderá se manifestar como uma doença alérgica nasal (rinite alérgica) ou nos pulmões e vias aéreas (asma ou hiperatividade brônquica).

Segundo a associação, manter janelas fechadas à noite e utilizar aparelhos de ar-condicionado com filtro é essencial para quem sofre com a alergia. Além disso, a fumaça do cigarro pode agravar os sintomas e óculos de sol são recomendados para diminuir o impacto de pólen nos olhos. As roupas também são importantes devendo merecer cuidados e se possível, devem ser colocadas para secar no interior das casas, pois as úmidas coletam pólen, um agravante alérgico.

Para se dar sustentação positiva ao sistema imunológico, de tal forma que as doenças respiratórias não afetem o organismo, deve-se cuidar com o: meio ambiente, alimentação saudável, melhores condições de trabalho e lazer.

Além das proteínas alheias encontradas em transfusões de sangue e vacinas, os alérgenos mais comuns e seus tipos de alergia incluem: polens de plantas (febre do feno), esporos de mofo, drogas (penicilinas, sulfonamidas, anestésicos, salicilatos), alimentos (nozes, frutos do mar, gergelim, clara de ovo, alguns legumes, soja, leite, trigo, milho ou maisena), picada de insetos e pelos de animais.

Polinose

Genericamente denominada febre de feno, que apesar do nome, não existe febre e o feno não é o responsável pelos sintomas. Trata-se de uma doença alérgica estacional devido à sensibilização por polens alergizantes, conforme já definido acima. Diz-se que os sintomas são exclusivamente estacionais, por durarem todo o ano, más exacerbada na primavera, por se encontrarem no ar durante a época de polinização de determinadas plantas, produzindo rinoconjuntivite e/ou asma brônquica. Existe sim, uma sensação de febre, simulando um desagradável estado gripal. Sua forma poderá surgir na forma pura ou associada à alérgenos, como poeira domiciliar e fungos.

Como foi visto, caracteriza-se por periodicidade anual, repetindo-se os sintomas sempre na mesma época do ano, dentro do afloramento e polinização, tendo como fator principal os grãos de polens de plantas que se depositam nas mucosas, traduzindo numa reação alérgica inflamatória. Em geral, tais polens são leves e transportados pelo vento. A sintomatologia se faz presente por: prurido ocular, olhos lacrimejantes, coriza, espirros, prurido nasal e ausência ou presença de obstrução nasal. Assemelha-se a um resfriado que com duração de três meses ao ano.

Alguns cuidados devem existir quando houver sintomas de alergia, sendo a melhor opção de tratamento a definida pelo profissional de saúde para o tratamento e prevenção da: asma, hiper-reatividade brônquica e rinite alérgica. Ele poderá recomendar o uso de antialérgicos para combater ou prevenir os sintomas da alergia respiratória, bem como, alertar ao paciente sobre como evitar o contato com os alérgenos.

Ao alérgico resta cuidar quanto à exposição ao alérgeno, durante o período de maior ocorrência, devendo: manter fechadas as janelas do automóvel, permanecer o maior tempo possível dentro de casa durante os dias de maior concentração polínica (ensolarados, quentes, secos e ventosos), usar óculos de sol ao sair (diminuir o impacto de pólen nos olhos), evitar andar de moto ou bicicleta sem proteção para os olhos, procurar não passear em clubes de campo, cortar grama ou serviços de jardinagem, tomar banho à noite e lavar os cabelos (evitando a deposição de polens no travesseiro e na cama).

Predisposição genética

Embora seja importante no surgimento dessa doença, não houve mudança no padrão genético das populações predispostas. A mudança está presente nos fatores ambientais, incluindo o padrão de exposição aos: alérgenos, poluição e agente infecciosos.

Para o aumento das doenças alérgicas em países desenvolvidos a principal explicação é a “teoria da higiene”, surgida em 1989. Ela sugere que um ambiente mais higiênico e com menos infecções na infância, ocorrente nos países desenvolvidos, podem ser responsáveis para maior proliferação de doenças alérgicas visto nas últimas décadas. Crianças com menor exposição a doenças infecciosas apresentam uma maior incidência de doenças alérgicas.

Em contraposição, crianças mais expostas a agentes infecciosos e as que frequentam creches ou que tenham mais irmãos em casa, têm menos doenças alérgicas, dando a entender que algumas doenças específicas têm papel fundamental nesta proteção. Crianças com menores índices de rinite alérgica e asma se devem à sorologia positiva para: herpes simples, hepatite A e toxoplasmose.

Exposição a algumas bactérias nos primeiros anos de vida também parece ter um papel protetor. Neste sentido crianças que têm contato com mais de dois animais de estimação (cachorros ou gatos) durante o primeiro ano de vida parece que também têm menos sensibilização aos alérgenos. As evidências que sugerem esta proteção ainda são preliminares e não estão ainda bem definidas. Portanto, advogar o uso de animais de estimação para as doenças alérgicas não seria prudente neste momento.

Entretanto, a crescente preocupação entre os pais de que as vacinas para as doenças infecciosas poderiam ter efeitos adversos em seus filhos (aumento da incidência das doenças alérgicas), essas preocupações não têm embasamento científico e não devem ser encorajadas, pois comitês e revisões de literatura médica não encontraram suporte algum para uma relação causal entre imunização e alergia. A importância e os benefícios da vacinação estão bem estabelecidos e deve sempre ser aconselhada.

A “teoria da higiene” ainda não está bem compreendida e caracterizada, mas nos alerta para os riscos de uma preocupação exagerada com a limpeza e proteção. O excesso de modernidade parece que mais uma vez pode trazer consequências indesejáveis à nossa saúde.

Sugestão Cromoterápica

No meu modo de ver, quando a assepsia é muito intensa, acaba por não permitir o fortalecimento do sistema imunológico da criança, deixando-a frágil diante de tudo o que está presente na vida dela: bactérias, vírus e doenças de todos os tipos. A inoculação da vacina criará o anticorpo específico para determinado agente infectante, capacitando o sistema imunológico reagir à invasão pelo reconhecimento deste tipo de anticorpo já presente no organismo. Aquele que é alérgico já trás definido a incapacidade de seu sistema imunológico em protegê-lo, pois a alergia mantém aberta a janela para infecções e outros fatores invasores.

Tem-se que atentar para outros fatores da vida moderna, como as doenças psíquicas, representada pelo: estresse, ansiedade, entre outros.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (estimulador mental).
ÍNDIGO / VIOLETA Cabeça (para combate à ansiedade).
ROSA / DOURADA Cardíaco (fortalecedor da autoestima).
VERDE / ROSA / AZUL Local (antiestamínico, para combate a qualquer tipo de alérgeno).
VERDE / VIOLETA / AZUL Local (anti-infeccioso e anti-inflamatório).
VERDE / VIOLETA Corpo (antiestressante, que relaxa os nervos e musculos e fortalece o sistema imunológico).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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