A Cromoterapia e a Luz

A Cromoterapia e a Luz

A Cromoterapia e a Luz

 

O SOL

O Astro Rei

               O Sol (do latim) é a estrela central do “sistema solar”, composto por outros corpos, como: planetas, planetas anões, asteróides, cometas e poeira, bem como, todos os satélites associados a estes corpos e que giram ao seu redor. De todo o sistema, responde por 99,86% de sua massa e quando comparado com a Terra (planeta), apresenta-se com maior massa (332 900 vezes) e volume (1 300 000 vezes).

               Basicamente, é uma enorme esfera de gás incandescente, em cujo núcleo acontece a geração de energia através de reações termo-nucleares. Primariamente, é composto de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo: ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e cromo.

               Possui uma classe espectral que lhe confere uma coloração BRANCA, apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, pela dispersão dos raios na atmosfera. Atualmente, acredita-se que seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Via Láctea. Sua coroa solar se expande continuamente no espaço, criando o vento solar, que é uma corrente de partículas carregadas.

               É uma estrela magneticamente ativa, suportando um forte campo magnético, mas com variações de ano para ano. Seu campo magnético gera vários efeitos que são chamados coletivamente de atividade solar, que incluem: as manchas solares na superfície, as erupções solares e as variações no vento solar.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

Fonte de Luz

               A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros e sua luz  demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar até nós. Sua energia também responde pelos fenômenos meteorológicos e ao clima no planeta.

               É a estrela mais próxima de nós e a que melhor conhecemos e é tida como uma fonte natural e praticamente inesgotável de luz, que disponibiliza energia e cria a vida. Na superfície terrestre, a luz solar é atenuada na atmosfera, pela diminuição relativa de sua potência.

               A luz solar é indispensável à manutenção de vida na Terra, podendo ser coletada através de uma variedade de processos sintéticos e naturais. Responde pela manutenção da água em seu estado líquido, condição indispensável e que dá suporte à vida como se conhece. Em certos organismos, fazendo uso de água e dióxido de carbono, produz o oxigênio (O2) necessário à manutenção da vida nos organismos dependentes deste elemento e compostos orgânicos mais complexos (glucose), processo esse conhecido como “fotossíntese”, também presente junto aos combustíveis fósseis (petróleo), em um passado distante.

               A energia solar também pode ser capturada através de células solares, para a produção de eletricidade ou efetuar outras tarefas úteis (aquecimento).

A LUZ 

Introdução

               Tudo o que vemos é produto da natureza da luz e é afetado por ela. É uma forma de energia que viaja em ondas. Nossos olhos estão sintonizados apenas com as frequências de ondas chamadas de “luz visível”.

               Luz é tudo o que nossos olhos veem, desde o momento em que nos levantamos até dormirmos, sendo que a resposta fisiológica do olho à luz são as cores primárias. É um espectro contínuo dos comprimentos de onda que podem ser percebidos pelo olho humano, dentro de um espaço de estímulo de dimensão infinita. É o nome dado à radiação eletromagnética que, ao penetrar no olho humano, acarreta uma sensação de claridade, sendo ela responsável pelo transporte de todas as informações visuais que recebemos.

Teorias sobre a luz

               A luz visível é uma pequena parte do espectro eletromagnético. Existem duas formas diferentes de se falar sobre a ela:

teoria da “partícula”: em parte, está expressa pela palavra fóton. Qualquer fonte de luz é composta de um ou mais fótons se propagando pelo espaço como ondas eletromagnéticas. Os olhos absorvem alguns dos fótons que estão flutuando pelo ambiente e é assim que enxergamos. Há muitas formas de se produzirem fótons, mas todos usam o mesmo mecanismo dentro de um átomo. Envolve a energização dos elétrons que estão orbitando ao redor do núcleo de cada átomo. Os elétrons circulam o núcleo em órbitas fixas: um elétron ocupa uma órbita natural, mas se um átomo for energizado, pode movê-lo para orbitais maiores. Um fóton de luz é produzido sempre que um elétron que está numa órbita maior do que a normal volta para sua órbita normal. Durante a queda da alta energia para a energia normal, o elétron emite um fóton (um pacote de energia) com características bastante específicas. O fóton tem uma frequência ou cor que está exatamente de acordo com a distância que o elétron decai. Uma lâmpada de vapor de sódio tem uma coloração muito amarela. O sódio é um átomo com 11 elétrons e, devido à forma que eles estão distribuídos nas órbitas, um destes tem mais facilidade para aceitar e emitir energia (este é o elétron chamado de elétron 3s). Os pacotes de energia que este elétron provavelmente emitirá terão um comprimento de onda de 590 nanômetros. Este comprimento de onda corresponde à luz AMARELA. Se a luz de sódio for posta num prisma, o que surgirá é um par de linhas amarelas. Portanto, esse tipo de lâmpada energiza átomos de sódio para gerar fótons.

teoria da “onda”: expressa pelo termo onda de luz. As ondas de luz são ondas de energia e não precisam de um meio para se deslocar, pois viajam no vácuo. Consiste de energia na forma de campos elétricos e magnéticos, que vibram perpendicularmente à direção do movimento da onda e perpendiculares uns aos outros. Tem tanto um campo elétrico quanto um magnético, também chamado de radiação eletromagnética. As ondas de luz apresentam:

comprimento de onda: corresponde ao tamanho da onda, calculada pela distância entre dois pontos correspondentes em ondas sucessivas (normalmente picos ou canais). Pode variar de 400 a 700 bilionésimos de metro, mas a variação total do comprimento das ondas inclusas na definição da radiação eletromagnética se estende de 1 bilionésimo de metro (raios-gama) até centímetros e metros (ondas de rádio).

frequência: corresponde ao número de ondas que passa por um ponto no espaço, durante um intervalo de tempo determinado, calculado em um segundo. Sua medida é em unidades de ciclos (ondas) por segundo ou Hertz (Hz). A quantidade de energia de uma onda de luz está proporcionalmente relacionada à sua frequência: luz de alta freqüência tem energia alta, luz de baixa freqüência tem energia baixa. Assim sendo, tem os raios gama a maior energia e as ondas de rádio a menor. E cor, nada mais é que a frequência da luz visível, que varia: VERMELHA (entre 430 trilhões de Hz), VIOLETA (até 750 trilhões de Hz). O VIOLETA tem mais energia (eletricidade) e o VERMELHO tem menos (calórica). A escala total de frequências vai além do espectro visível, de menos de 1 bilhão de Hz (como nas ondas de rádio) até mais de 3 bilhões de bilhões de Hz (como nos raios gama). 

Quando a luz atinge um objeto

               A luz, ao atingir um objeto, depende da: energia da onda de luz, frequência natural com a qual os elétrons vibram no material e a resistência com a qual os átomos no material prendem seus elétrons. Baseado nestes fatores pode acontecer que as ondas são: refletidas ou espalhadas para fora do objeto, absorvidas pelo objeto, refratadas através do objeto, ou, passam através do objeto sem efeitos. Mais de uma destas possibilidades podem acontecer simultaneamente.

transmissão: se a frequência ou energia da onda de luz incidente for muito maior ou muito menor do que a necessária para fazer os elétrons do material vibrarem, então eles não irão capturar a energia da luz e a onda passará através do material sem ser modificada. Dessa forma, o material será transparente para aquela frequência de luz. A maioria dos materiais é transparente para certas frequências e não para outras, ou seja: uma luz de alta frequência (raios gama e os raios X) passará por vidros normais, mas não acontecerá com as de menor frequência (ultravioleta e infravermelha).

absorção: a frequência da onda de luz incidente é próxima ou igual à de vibração dos elétrons do material. Os elétrons pegam energia da onda de luz e começam a vibrar. O que acontece em seguida depende da força com a qual os átomos seguram seus elétrons. Acontece quando os elétrons estão presos firmemente e passam as vibrações adiante para os núcleos dos átomos, o que aumenta a velocidade desses átomos e os fazem colidir com os outros átomos do material e acabam produzindo calor. Ela torna objetos escuros ou opacos à frequência da onda de luz incidente (madeira), mas não para todos. O vidro é opaco à luz ultravioleta e transparente para a visível.

reflexão: uma “onda refletida” sempre sai da superfície de um material num ângulo igual ao da incidente que atingiu a superfície e que recebe o nome de “Lei da Reflexão”. Acontece que em alguns materiais os átomos não prendem seus elétrons firmemente, numa indicação de que os materiais contêm muitos elétrons livres e que podem pular rapidamente de um átomo para outro dentro do material. Quando da absorção energética de uma onda de luz incidente, os elétrons absorvem a energia e não a passam para os outros átomos. Os elétrons energizados simplesmente vibram e enviam a energia para fora do objeto, como uma onda de luz de mesma frequência da incidente. O efeito geral é que a onda de luz não penetra profundamente no material. Na maioria dos metais, os elétrons estão fracamente ligados e ficam livres para se movimentar, fazendo com que os metais reflitam a luz visível e pareçam brilhantes. Não tanto quanto os metais, o vidro apresenta alguma liberdade em seus elétrons, refletindo luz e brilho.

dispersão: é apenas o reflexo de uma superfície grosseira. As ondas de luz incidentes são refletidas em todos os ângulos, por ser a superfície irregular (papel). Observado num microscópio é que se consegue ver o quão grosseiro ele é. Ao ser atingido pela luz as ondas são refletidas em todas as direções, tornando-o extremamente útil, possibilitando a leitura das palavras numa página impressa, não importando o ângulo pelo quais seus olhos estão vendo a superfície. Outra superfície “bruta” é a atmosfera da Terra em relação luz BRANCA incidente, por conter moléculas de tamanhos diferentes, incluindo o: nitrogênio, oxigênio, vapor d’água e vários poluentes. Esta mistura espalha as ondas de luz de maior energia (as azuis), fato este que explica a razão de ser AZUL o céu.

refração: acontece quando a energia de uma onda de luz incidente corresponde à frequência natural de vibração dos elétrons de um material. A onda de luz penetra profundamente no material e provoca pequenas vibrações nos elétrons, que as transmitem para os átomos do material. Estes, por sua vez, enviam ondas de luz de frequência iguais a da incidente, mas tudo isso leva tempo. A parte da onda que está dentro do material diminui a velocidade, enquanto a parte que está fora do objeto mantém a frequência original. Isto tem o efeito de curvar a porção da onda que está dentro do objeto em direção ao que chamamos de “linha normal”, ou seja, uma linha reta imaginária que é perpendicular à superfície do objeto. O desvio em relação à linha normal da luz dentro do objeto será menor do que o desvio da luz antes dela ter entrado no mesmo. O tamanho da inclinação ou “ângulo de refração” da onda de luz depende do quanto o material diminui a velocidade da luz, o que explica como os diamantes são tão brilhantes, justamente por retardarem bem mais a luz incidente. Haja vista que o “índice de refração“ dos diamantes é maior do que o da água, o que quer dizer que eles diminuem a velocidade da luz para um grau incrível. Uma observação interessante sobre a refração é que a luz de frequências ou energias diferentes irá se inclinar em diferentes ângulos. Comparando a luz VIOLETA com a VERMELHA quando elas entram num prisma de vidro, vê-se que a VIOLETA leva mais tempo para interagir com o vidro, por ter mais energia, o que faz sua velocidade diminuir para uma extensão maior do que a onda de luz VERMELHA, dentro de uma inclinação equivalente a um grau maior. O exposto é válido para a ordem das cores que vemos no arco-íris, regra que também dá ao diamante os adornos de arco-íris que os tornam tão encantadores para os olhos. 

A VISÃO 

Anatomia do Olho Humano

               É um órgão que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos elétricos. Os mais simples só fazem em detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras e os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão.

               Nos seres humanos, tem-se:

retina: primeira camada que recobre o fundo do olho, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. São altamente especializados os milhões de células, que captam e processam informações visuais a serem interpretadas pelo cérebro. São dois os tipos de células fotorreceptoras:

bastonetes: permitem a percepção de claro e escuro, adaptados que são à luz noturna e penumbra, embora sejam maioria absoluta. Só conseguem captar a luminosidade da  cor, ou seja, só respondem a um espectro e desta forma não diferenciam cores.

cones: são responsáveis pela captação da informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste.

córnea e cristalino: compõem uma lente cuja função é focar os estímulos luminosos.

íris: parte externa colorida, é fotossensível e comanda a abertura e fechamento da pupila da mesma maneira que um obturador. O interior da íris e o da coróide são cobertos por um pigmento preto que evita com que a luz refletida se espalhe pelo interior dos olhos.

fóvea: no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete, se espalha pelo resto da retina. 

Percepção humana

               Fundamentalmente, a luz é um espectro contínuo dos comprimentos de onda que podem ser percebidos pelo olho humano, um espaço de estímulo de dimensão infinita. Entretanto, normalmente só contém três tipos de receptores de cor chamados células-cones. Portanto, somos tricromatas, espécie que responde a estímulos luminosos dentro de uma sensação tridimensional, que geralmente pode ser modelada por uma mistura de três cores primárias.

               O entendimento moderno é que as células-cones humanas não correspondem a nenhuma cor primária real, sendo que cada receptor de cores responde a diferentes bandas do espectro colorido. Para conhecimento geral, dentre as espécies existem os tetracromatas (com quatro diferentes receptores de cor) e os dicromatas (com dois tipos de receptores coloridos).

               Tais espécies, com diferentes números de tipos de células receptoras, terão uma visão colorida exigindo um número diferente de cores primárias. Os humanos podem ver até o VIOLETA (380 nanômetros), mas os tetracromatas (aves e marsupiais) atingem a faixa do ultravioleta (até 300 nanômetros), uma vez que esta quarta cor primária se localiza no intervalo de menor comprimento de onda. Sugestões apontam que algumas mulheres humanas também são tetracromatas, tendo uma versão variante extra do cone do tipo de comprimento de onda longa (L).

                Portanto, é incorreto supor que o mundo pareça ser colorido, dentro de qualquer coisa diferente que o padrão humano de três receptores. O mundo irá parecer normal somente àquele que apresentar visão colorida equivalente. Neste sentido, a reprodução de cores pelas primárias tem que ser “sintonizada” ao sistema de visão colorida do observador.

               O olho humano não consegue diferenciar os componentes de formação da cor, característico do processo aditivo (VERDE + AZUL) e sim e somente a cor resultante (AMARELA). Exemplificando, o ouvido consegue distinguir dois instrumentos diferentes tocados simultaneamente, enquanto o olho somente uma e única cor.

               Quando os raios luminosos incidem na córnea, são imediatamente refratados (desviados), de forma a incidirem sobre a lente que tem por objetivo projetá-los na retina. Nesta, encontram-se dois tipos de fotorreceptores (cones e os bastonetes), que convertem a intensidade e a cor da luz recebida em impulsos nervosos. Estes impulsos são enviados ao cérebro, através do nervo ótico e então se tem a percepção de uma imagem. 

A COR 

Definição

                Só existe se houver luz. Quando se diz que determinado objeto possui certa cor, esquecemo-nos de que a cor retiniana só existe no cérebro. Resulta de uma série de processos neuronais que interpretam a resposta fisiológica da retina à luz. Sua origem se explica pelas: mudanças na natureza da onda de luz, na forma como a luz viaja e o que acontece com a luz quando ela encontra diferentes tipos de materiais.

               É como o olho interpreta a reemissão da luz refletida de um objeto e emitida por uma fonte luminosa composta por ondas eletromagnéticas. Para tanto, utiliza-se dos “cones”, células do olho humano que tem a capacidade de reconhecer as cores, auxiliada pelos “bastonetes”, outro tipo de célula, cuja capacidade é a de reconhecer a luminosidade. São aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano, concentrados na região fóvea.

               Os cones estão divididos em três tipos, segundo a teoria tricromática desenvolvida por Young-Helmholtz, que preferencialmente respondem a comprimentos de ondas diferentes. Estão distribuídos de forma desequilibrada sobre a retina: tipos R e G (94%) e apenas 6% são do tipo B. Esta aparente distorção é de fato uma adaptação evolutiva. O terceiro cone que desenvolvemos (B), além de dar mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma melhoria na percepção de contrastes. Tem-se:

B (blue/azul): cones sensíveis aos azuis e violetas.

G (green/verde): correspondentes aos verdes e amarelos.

R (red/vermelho): são os vermelhos e laranjas.

                Na formação da imagem há uma interação entre os cones e os bastonetes, de forma a provocarem alguns fenômenos no sistema visual humano.

Cores primárias

                As cores primárias não correspondem a uma propriedade fundamental da luz, mas geralmente estão relacionadas à resposta fisiológica do olho à luz. São combinações que criam uma infinita gama de cores, para aplicações humanas, através do uso das três cores primárias, dentro das seguintes combinações:

aditivas: através do uso de projetores de luz, com sobreposição das cores. As normalmente utilizadas são: VERMELHA, VERDE e AZUL (RGB).

subtrativas: combinações por mistura de pigmentos ou corantes (impressões gráficas ou pinturas em telas e etc.), sendo que, neste caso as primárias normalmente utilizadas são: CIANO, MAGENTA e AMARELA (CMYK) ou, de uma outra forma, a VERMELHA, AMARELA e AZUL (RYB). Cabe esclarecer que a letra “K” de CMYK refere-se á cor PRETA.

Produzindo cores

                Daí, aproveitando-nos da conclusão de Newton, que defini como fontes luminosas brancas as que possuem todos os comprimentos de onda, tem-se como conseqüência, que uma fonte luminosa colorida tem um comprimento de onda dominante e que define o seu matiz. Embora, as fontes luminosas não são somente caracterizadas pelo seu matiz (hue), que é a presença de um comprimento de onda dominante, mas também, pela intensidade ou brilho (brightness), que é a amplitude do comprimento de onda e a saturação, a concentração em torno do comprimento da onda dominante.

                A luz visível é aquela que os olhos humanos conseguem ver. A luz solar é chamada de BRANCA. Embora seja possível vê-la, tal cor não é considerada como pertencente ao espectro visível. Acontece que a luz não é de uma única cor ou freqüência, pelo contrário, é composta por muitas freqüências coloridas. Quando a luz do sol passa através de um prisma de cristal, as diferentes cores são separadas em um espectro denominado de “arco-íris”, tendo sido esta a primeira denominação para a CROMOTERAPIA. Sintetizando, a união de todas as cores do espectro visível produz luz BRANCA ou uma “ausência de cor”.

cores por adição: significa posicionar sobre um ambiente escuro, uma luz colorida sobreposta a outra de forma a se obter uma terceira. Assim poderão surgir as cores:

MAGENTA: projetando as luzes VERMELHA e a AZUL.

AMARELA: utilizando a VERMELHA e a VERDE.

CIANO: quando as luzes sobrepostas forem a VERDE e a AZUL.

BRANCA: terá esta luz por combinações diversas, como: amarela e azul, magenta e verde, ciano e vermelho e finalmente, misturando todas elas.

Obs.: cabe lembrar que não aconselho a utilização deste expediente para a produção de cores, uma vez que não se tem conhecimento do padrão vibratório de cada uma das envolvidas e quais as que surgirão desta composição. Quando indico uma cor, ela está presente dentro de um PANTONE (coleção de um conjunto de cores) intensamente utilizado por mim e que apresenta os efeitos indicados dentro das “qualidades” de cada cor.

cores por subtração: outra forma de se produzir cores é absorver algumas das frequências de luz e assim removê-las da união da luz branca. As cores absorvidas não mais serão vistas, ficando apenas as cores que refletirão fortemente nos seus olhos. As folhas das plantas são verdes por conterem clorofila, por absorverem os espectros AZUL e VERMELHO e refletirem o VERDE. As cores que serão formadas são:

VERMELHA: uma combinação de magenta com amarelo.

VERDE: mistura de ciano com amarelo.

AZUL: ciano com magenta.

PRETA: é um caso especial, no qual todas as cores são absorvidas. É produzido com a mistura do: amarelo com azul, ciano com vermelho ou Cores do espectro visível com verde. Estas uniões em particular garantem que nenhuma frequência de luzes visíveis será refletida de volta para os seus olhos. Cabe lembrar que a cor PRETA, além de ser a mais escura do espectro, é definida como “a ausência de luz” em cores-luz ou em cores-pigmento se apresenta como “a mistura de todas as cores“.

ANÁLISE 

                A luz solar é indispensável à manutenção de vida na Terra e é a única fonte natural de energia e luz de que dispomos. As demais são processos sintéticos e naturais, como:

fotossíntese: certos organismos quando em atividade, produzem energia e fazem surgir: a glucose, o petróleo e o oxigênio. As plantas, ao retirarem o dióxido de carbono presente na atmosfera, oxigenam o ar e o torna respirável para a preservação da vida humana, o que dá idéia da necessidade de manutenção de nossas florestas para a continuidade do homem na Terra. Fazendo uma síntese sobre o assunto, tem-se que, a conversão de dióxido de carbono em carboidrato ocorre dentro da faixa 740 a 455nm, intervalo compreendido entre o comprimento de onda e que a cor VERDE das plantas é devido à baixa absorção de luz na região do espectro eletromagnético correspondente à posição de 550nm. Complementando o raio de atuação dos fotorreceptores das clorofilas tem-se um quadro completo entre o VERMELHO/AZUL (740 a 455nm), com passagem pelas CORES Laranja (620-585nm) e Amarela (565 nm e 590 nm).

artificial: a energia solar também pode ser capturada através de células solares, para a produção de eletricidade ou efetuar outras tarefas úteis (aquecimento).

produzindo o calor: o homem criou a lâmpada, na busca de uma vida mais: alegre, colorida e harmoniosa. Dentre estas existem diferentes tipos, tais como as: incandescentes, fluorescentes, os lasers, os LEDs, entre outras alternativas. Cada qual dentro de sua técnica específica para gerar fótons. A forma mais comum de energizar átomos é através do calor e esta é a base para a incandescência. Quando algum metal é aquecido por meio de uma poderosa fonte de aquecimento (maçarico), este inicialmente se tornará VERMELHO de calor e depois BRANCO. A mudança de cor tem a haver com relação à visibilidade e a VERMELHA é a de visibilidade mais baixa de energia. Neste caso, seus átomos estão apenas recebendo energia suficiente para começar emitir luz visível. Ao surgir a BRANCA, indica que se está energizando uma gama de elétrons diferentes, de tantas formas variadas, que todas as cores estarão sendo geradas e ao se misturarem se parecerão BRANCA. No caso de uma lâmpada incandescente, a fonte de luz é a eletricidade, que cria calor, ou seja, a luz.

               Luz é tudo o que nossos olhos veem e para que se possa classificá-la, tem-se que apresentar a seguinte divisão em:

espectro eletromagnético: corresponde à faixa completa de comprimentos de onda, incluídas na definição das radiações eletromagnéticas, estendendo-se de 1 nm (raios gama) até centímetros e metros (ondas de radio).

espectro visível: corresponde à luz que enxergamos (retiniana) e que se situa na faixa de 395 a 740 nm (nanômetro). A luz ocupa uma pequena parte deste vasto espectro (1/60 oitavas). A forma mais comum de identificar uma luz é pelo seu comprimento de onda, porém ele pode ser expresso também em frequência, o inverso do comprimento de onda e que está ligada diretamente a uma COR, sendo que os extremos da faixa estão definidos, dentro das seguintes bases, a saber:

VERMELHA: de 625 a 740 nm (maior comprimento de onda).

VIOLETA: de 390 a 455 nm (menor comprimento de onda).

raios limites: são aqueles que delimitam o espectro visível, não correspondendo mais a ele e estão representados pela:

ultra-violeta (UV): comprimentos inferiores a 390 nm.

infra-vermelho (IV): comprimentos superiores a 740 nm.

Obs.: nanômetro é a bilionésima parte de um metro. Em outras palavras, 1 nm representa: dividisão de um metro (100 cm)  em 1 milhão de partes iguais e cada pedaçonovamente dividido em outras mil partes iguais. A escala foi propositalmente comprimida (logarítmica) para que se pudesse observar toda sua extensão.

   

                Um quadro completo apresenta as diferentes faixas em que se encontram as cores:

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por alguém previamente diagosticada por um profissional da saúde. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


*