Síndrome de Raynaud

Síndrome de Raynaud

SÍNDROME DE RAYNAUD 

DEFINIÇÃO 

               É uma doença que recebe três denominações e que não nos foi possível diferenciá-las, uma da outra, pela falta de clareza quanto ao material obtido junto à internet, a saber: Fenômeno de Raynaud, Síndrome de Raynaud e Doença de Raynaud. Para melhor conhecimento, resta ainda uma pesquisa em livros técnicos.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

               A OMS – Organização Mundial da Saúde alerta que o número de pacientes em todo o mundo é cerca de três a cinco milhões de pessoas. São crises provocadas ou acentuadas pelo frio e pelas emoções. Existe maior incidência em mulheres jovens (60% dos casos com menos de trinta anos), com ausência de moléstias (SR-Primária) ou causa desencadeante e com evolução clínica de pelo menos dois anos (SR-Secundária). Raramente ocorre gangrena ou necrose de extremidades.

               Verifica-se que e uma moléstia funcional, um conjunto de sinais e sintomas demonstráveis nas artérias, que surge em pacientes hipersensíveis ao frio. Trata-se de um episódio de constrição (estreitamento patológico de um conduto) de pequenas artérias, desencadeando alterações na cor da pele junto às extremidades, ora com palidez ou com cianose (roxidão), seguidas ou não de hiperemia (vermelhidão) reacional. 

ANATOMIA PATOLÓGICA 

               Esta crise acontece mais comumente nos dedos das mãos que nos dos pés. Está assim classificado:

Primário (sem causa determinável):

Mãos: um ou mais dedos tornam-se rapidamente pálidos (sem sangue), com diminuição da sensibilidade nos dedos, parestesias (dormência) e dor freqüente. Numa segunda fase, há o aparecimento gradativo de tonalidade violácea, evoluindo para a cor roxa, que se inicia pela ponta dos dedos indo até sua raiz sem atingir a palma das mãos. Pode ocorrer, após a palidez dos dedos, um vermelho intenso com dor tipo pulsátil.

Outras partes: é mais rara no polegar e excepcionalmente pode ocorrer no lóbulo da orelha, na ponta do nariz, nos lábios e língua. Esta fase dura de alguns minutos a meia hora.

Secundário (ou em associação com doenças do tecido conjuntivo ou outras patologias subjacentes):

    : pode reduzir a velocidade dos movimentos dos intestinos, causar artrite, além de produzir quadros de boca e olho seco. Estes sintomas, ao lado do espasmo da circulação sanguínea em mãos e pés, resultantes do frio, desencadeiam a Síndrome de Raynaud. Quando necessário é recomendado o uso de antidepressivo para aliviar a dor que é muito semelhante à fibromialgia.

aterosclerótica: tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de gordura sobre a parede das artérias, obstrutiva, assim como no tratamento  daqueles que sofrem de vasoespasmo (contração espasmódica da musculatura lisa), classificando-se nesta última condição a Síndrome de Raynaud, que constitui o único modelo clínico bem definido de vasoespasmo. 

esclerodermia (inflexibilidade dos tecidos)

viagra: estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Sarre (Alemanha), mostrou que este medicamento fabricado pela farmacêutica Pfizer e administrado para disfunções sexuais, ajuda a evitar a Síndrome, em sendo um problema circulatório que faz com que se contraiam os vasos capilares. Também reduz a freqüência e a duração da doença, quando as artérias se contraem por estresse ou redução de temperatura.

ETIOLOGIA 

               Pode provocar problemas em diversas áreas, determinando-se as atitudes a serem tomadas:

coluna cervical: proteção contra prováveis alterações entre outras áreas.

contra o frio: proteção das extremidades com luvas e meias de lã, luvas e botas de borracha forradas. Evitar pegar objetos frios ou lidar com água fria. Morar preferencialmente em locais com clima quente e seco.

lesões compressivas: como na síndrome do túnel de carpo, nome referido a uma doença que ocorre quando o nervo que passa na região do punho (nervo mediano) fica submetido a compressão.

sedação ou psicoterapia: é importante na tentativa de diminuir as crises em número e intensidade.

simpatectomia: retirada cirúrgica de um nervo ou de gânglios pertencentes ao SNS – Sistema Nervoso Simpático, que controlam o tônus dos vasos e agem no funcionamento das vísceras, a fim de dilatar as artérias em sua área de inervação. Ocorre somente nos casos rebeldes ao tratamento clínico com muita dor ou lesões necróticas.

trauma cirúrgico: distrofia simpático reflexa é um distúrbio doloroso complexo, que se apresenta com uma dor intensa e persistente, em um dos braços. Esta doença complexa vem recebendo diversas denominações, tais como: algodistrofia, causalgia, atrofia de Sudeck, síndrome ombro-mão, neuroalgodistrofia, distrofia simpática pós-traumática ou Síndrome Dolorosa Regional Complexa (tipo-1). A dor é associada:

à queimação.

disestesia (enfraquecimento ou perda de algum sentido), parestesia (sensação anormal e desagradável sobre a pele que assume diversas formas).

hiperalgesia (exacerbação da sensibilidade à dor): ao frio e sinais clínicos de disfunção do sistema nervoso autônomo (cianose = coloração violácea da pele, edema = inchaço, frio e alteração de transpiração local).

trauma repetido: evitar profissões que causem traumas, como: britação, datilografia ou digitação, piano e outras.

vasodilatadores: indicados principalmente para o inverno. Alguns profissionais utilizam também drogas antialérgicas. 

ETIOLOGIA PATOLÓGICA 

               A partir de então, passou-se a aplicar tal conhecimento à ciência médica, e as drogas vasoativas (que afetam as veias) com capacidade de dilatar os vasos sistemicamente (vasodilatadores) foram implicadas no tratamento clínico dos doentes. Estudos recentes demonstraram um aumento do número de receptores alfa-2 adrenérgicos, sugerindo um defeito vascular local, propiciando uma melhora sintomática. Porém, tais drogas são consideradas de segunda linha, sendo usadas apenas quando o tratamento com nifedipina não foi eficaz ou é intolerável devido aos seus efeitos adversos.

               Os representantes dessa classe de drogas que causam vasodilatação periférica são: o verapamil, diltiazcm e nifedipina. Conforme já citado, este último é o agente oral mais efetivo no tratamento da Síndrome e freqüentemente a droga de escolha nestes casos. A nifedipina tem como principal efeito adverso a cefaléia (qualquer dor de cabeça) e é contra-indicada na gestação, devido à observação de efeito teratogênico (defeitos uterinos) em animais de laboratório.

                Os pacientes com tal afecção e tratados com esta droga relatam que a temperatura necessária para induzir o fechamento da artéria digital é significativamente menor em comparação com aquela observada antes do tratamento. Além disso, referem-se à diminuição da freqüência e severidade das crises agudas de vasoespasmo.

               Em sendo uma droga vasoativa que atua tanto no leito vascular cerebral, quanto no periférico, causa vasodilatação na pele e músculos, aumentando o fluxo sangüíneo em extremidades isquêmicas (com diminuição da irrigação sangüínea) sem, no entanto, alterar de forma significativa a pressão arterial e a função cardíaca.

SUGESTÃO CRMOTERÁPICA

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

 Frontal – 5 segundos (para trazer o indivíduo ao presente).

VERDE

 Local (vasodilatadora, antiisquêmica e antiespasmódica).

VERDE / ROSA / AZUL / ÍNDIGO

 Local (antialérgico com prurido).

VERDE / VIOLETA / AZUL

 Local (na presença de artrite e feridas).

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

 Local (analgésico / anestésico).

AMARELOLimão

 Olhos (lacrimejante) / Boca (salivante).

LARANJA / AMARELA

 Corpo (aquece, desbloqueia, compensa a pressão arterial, combate a esclerodermia e afasta o efeito depressivo).

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por alguém previamente diagosticada por um profissional da saúde. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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