SÍNDROME DE BURNOUT
SÍNDROME DE BURNOUT
(Esgotamento Profissional)
Posicionamento
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o Burnout como um “fenômeno ocupacional”. Trata-se de um tipo de esgotamento, um estresse excessivo e prolongado que, se não resolvido pode prejudicar a saúde. Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.
Tem-se que sua prevalência ocorre de forma mais acentuada entre: profissionais da saúde em geral, principalmente médicos e enfermagem. No contexto pandêmico, a referência é para os profissionais de saúde intensamente presentes na linha de frente.
Dentro do contexto conhecido referente à patologia estresse, tem-se que é uma resposta do corpo a situações de pressão e ameaça, sem especificidade a quem quer que seja, podendo incidir em qualquer pessoa. Em sendo a reação ao estresse uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas, ajuda a lidar com eventos de perigo iminente, com liberação de adrenalina e cortisol no sistema nervoso. No entanto, em excesso e por um período prolongado, essa carga hormonal no metabolismo pode ocasionar complicações emocionais e físicas, que diminuem a qualidade de vida do portador deste mal.
Fazendo-se analogia entre as posturas encontradas, verifica-se não haver diferenciação entre ambas, uma vez que os desequilíbrios produzidos à saúde de quem passa tanto pela síndrome como pelo estresse, causam sérios prejuízos ao comportamento psiquicofísico.
Esta síndrome estressante, independente da motivação, se faz presente na sociedade cada vez mais hiperativamente exigente e que acarreta desequilíbrios desnorteantes. É importante se destacar a atenção para os profissionais da saúde, mais do que merecedores, pois representaram em um primeiro momento, a resposta ativa no combate a um mal ainda desconhecido e continuaram na labuta até os dias atuais, uma vez que, somente eles tem o conhecimento e estrutura para tal tratamento.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten – 0880
Características
A síndrome de burnout é entendida como um transtorno de ansiedade com contexto exclusivamente laboral, ou seja, a causa do estresse relacionada com o trabalho, sendo que, os sintomas passam a interferir em todas as áreas da vida. É como uma sensação de: cansaço extremo, falta de energia e motivação para realizar tarefas diárias.
Trata-se de um distúrbio psíquico identificado por Freudenberger (1974), médico americano, tendo como fatores provocativos, os excessos relacionados ao trabalho, sendo os principais: não respeitar horários de entrada/saída do trabalho, isolamento e falta de integração entre os membros da equipe, prazos de entrega não incompatíveis, chefes abusivos, aumento da carga de trabalho sem recompensas claras, insegurança quan-to a estabilidade no emprego, e falta de clareza sobre os objetivos da equipe e empresa.
A síndrome é caracterizada por fases distintas:
- hiperprodutividade: no início, há uma alta taxa de produtividade, com aumento significativo da performance. Na busca de equilíbrio nesta fase intensamente hiperativa, aplicar a COR VERDE, pois sua QUALIDADE primordial tem a haver com o equilíbrio entre as energias.
- agressividade: é comum perceber indivíduos irritadiços, aqueles de pavio curto, que reagem exageradamente às situações e geralmente apresentam insônia e disfunções alimentares. Quanto à agressividade que desponta nesta fase da síndrome aconselho o uso do Filtro D5 – VERDE / ÍNDIGO / AZUL (analgésico / ansiolítico).
- exaustão: torna o incapaz o indivíduo de realizar tarefas cotidianas, dentro e fora do trabalho. Falta de concentração e de memória são frequentes. O sentimento de culpa é grande, pois não há mais energia para fazer as tarefas rotineiras. O medo de perder o emprego e do julgamento dos colegas também. Esgotadas as energias físicas e mentais, diante da necessidade de reposição, fazer uso do Filtro D25 – VERDE / VERMELHA / LARANJA / AMARELA (vitamínico e relaxante).
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições profissionais de trabalho, desgastantes e de ordem: físicas, emocionais e psicológicas. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Faz surgir depressão profunda, requerendo acompanhamento médico constante, devido a toda: pressão, ansiedade e nervosismo.
COVID-19
No contexto da pandemia, a síndrome de burnout recebeu do Ministério da Saúde, informe que procura esclarecer sobre o assunto, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificando-a como doença.
Resume-se como principal causa do desencadeamento dessa síndrome o excesso de trabalho e as responsabilidades. Uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.
É uma síndrome que precisa ser precocemente diagnosticada e tratada, visto que pode evoluir com graves comorbidades, incluindo depressão e até mesmo suicídio, além de incapacitar muito o indivíduo, o que é lamentável. No contexto da COVID-19, na lista de profissões suscetíveis fazem parte: profissionais da saúde, professores e policiais. Tem-se que sua prevalência ocorre de forma mais acentuada entre: profissionais da saúde em geral, principalmente médicos e enfermagem. No contexto pandêmico, a alta prevalência no setor de profissionais de saúde se dá junto àqueles presentes na linha de frente.
Os sintomas e sinais mais vistos na síndrome de burnout incluem desde acometimento mental, até mesmo físico, a saber:
- sintomas mentais: dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimentos de derrota e desesperança, sentimento de incompetência, isolamento social. A COR AMARELA aplicada no corpo como um todo atua para o ressurgimento da “alegria de viver” e “felicidade de espírito” junto ao profissional da área, eliminando a sintomatologia apresentada acima, com condições de mudança de perfil social.
- sintomas físicos: cansaço excessivo (fadiga), dor de cabeça frequente, alterações do apetite, insônia, alterações repentinas de humor, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos. Neste caso, os sintomas são amplos e requerem cuidado extensivo, como o Filtro A3 – VERMELHA / LARANJA / AMARELA (vitamínico para o cansaço e dores musculares), Filtro D27 – VERDE / VIOLETA / AZUL (dor de cabeça), Filtro LA – LARANJA (falta de apetite), Filtro D5 – VERDE / ÍNDIGO / AZUL (insônia), Filtro VR – VERDE (pressão alta / batimentos cardíacos alterados).
O diagnóstico é preponderantemente clínico, baseado na anamnese básica, ocupacional e exame físico detalhado, visto que a síndrome de burnout traz sintomas físicos também, como gastrointestinais (Filtro D27) e dores musculares (Filtro A3).
Medicamentos
Dentre o rol dos fármacos indicados para tal finalidade, estão os: antidepressivos, ansiolíticos, e inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Estes visam dar mais ânimo ao paciente que se encontra com desestímulo constante e outros sintomas associados.
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS ou SSRI) são uma classe de fármacos usados no tratamento de: síndromes depressivas, transtornos de ansiedade e personalidade. Bloqueiam a serotonina e maximizam a duração da sua ação nos neurônios pós-sinápticos. Acredita-se que a serotonina representa um papel importante no sistema nervoso central (SNC) como neurotransmissor na inibição da: ira, agressão, temperatura corporal, humor, sono, vômito e apetite. Estas inibições estão diretamente relacionadas com os sintomas da depressão.
Outras medidas são sugeridas e que estão contidas nas Práticas Integrativas e Complementares (PIC) criadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), quais sejam: yoga, meditação, acupuntura, reiki. Aproveito aqui a oportunidade de destacar que a CR1OMOTERAPIA também faz parte do PIC (03.09.05.013-8) e deve ser aplicada em quem apresenta tal síndrome.
SUGESTÃO DE APLICAÇÃO
- Filtro VE – VERMELHO (Frontal – 5 segundos).
- Filtro VR – VERDE (relaxante / equilibrador) – aplicar na: cabeça, nuca, ombros, coluna, suprarrenais, cóccix (Chacra Básico), Chacra Umbilical, Plexo Solar, fígado, baço.
- Filtro H1 – ROSA / DOURADO (autoestima) – aplicar no Chacra Cardíaco.
- Filtro F2 – ÍNDIGO / VIOLETA (ansiolítico) – aplicar na cabeça e Chacra Frontal.
- Filtro AM – AMARELO (antidepressivo) – aplicar no Chacra Frontal e no corpo como um todo.