Cistos de Tarlov

Cistos de Tarlov

Cistos de Tarlov

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Por acreditar na ação das CORES e nas dificuldades abaixo descritas quanto ao tratamento, a CROMOTERAPIA pode se tornar uma grande auxiliar para o tratamento daqueles que apresentam esta patologia que até o momento a etiologia desta doença não foi claramente elucidada.

Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880

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É uma doença cruel que exige de seu portador mudanças de hábitos e comportamentos, dentro de um estilo de vida bem saudável, com ações preventivas sempre, compostas por: atividade física contínua, alimentação balanceada, controle do peso, boa postura para sentar e deitar, sessões contínuas de fisioterapia com descompressão vertebral e relaxamento, muito alongamento e controle de evolução do cisto. O controle e sua evolução podem ser feita por um fisioterapeuta especializado em coluna ou pelo médico.

Sobre a Doença

Causas de cistos perineurais são doenças inflamatórias, bem como lesões. Trata-se de uma patologia das raízes nervosas. Estas estruturas foram descritas primeiramente por Isadore M. Tarlov (1938), durante um estudo do filo terminal (filum terminale), o final da medula espinhal, em autópsias. Tarlov observou cistos extradurais, geralmente múltiplos em nervos da região sacral e/ou coccígea. É também conhecido por outras denominações, tais como: cistos perineurais ou perirradiculares sacrais ou simplesmente cisto sacral.

São chamados de cistos, pois são constituídos de “bolsas” ou “bolhas” de líquido cefalorraquidiano – LCR situados no canal medular, envolvendo nervos da região sacral, mais especificamente entre as vértebras S1 e S4, mas relatos apontam para a possibilidade de que esse cisto apareça em vários locais da coluna vertebral, tais como: região lombar, tórax e na já conhecida região sacral.

Em patologia refere-se ao câncer que se espalhar para o espaço em torno de um nervo e neste específico caso forma-se na raiz nervosa que passa dentro do sacro na região pélvica.

Na imensa maioria das vezes o cisto sacral não é causa de: dor lombar ou ciática, ou ainda, radiculopatia. Embora até o momento sua etiologia não tenha sido claramente elucidada, existem diversas hipóteses a respeito do fator que leva ao aumento do fluxo de LCR, presente no interior dos cistos, fazendo com que os mesmos aumentem de tamanho, deixando assim de serem assintomáticos, pelo pressionamento do canal ósseo do sacro. Dentre estas ocorrem as lesões na região do sacro ou cóccix, resultantes de: acidentes automobilísticos, levantamento de peso, parto e analgesia epidural.

Quando a sintomatologia é decorrente da compressão das raízes nervosas que partem da região sacral, tem-se:

dor na região inferior das costas, nádegas e membros inferiores.

dor no peito, costas, cervical e membros superiores.

parestesia que trás a sensação anormal e desagradável sobre a pele e que assume diversas formas (queimação, dormência, coceira e etc.).

nas pernas, pés, braços e mãos.

fraqueza nos membros superiores ou inferiores.

dor ao tossir ou espirrar.

problemas para esvaziar a bexiga.

incontinência fecal e/ou urinária.

cefaleia, devido à mudança de pressão do LCR, que pode vir acompanhada de visão turva e pressão atrás dos olhos.

tontura.

sensação de queimação no cóccix.

dor nos órgãos genitais e/ou da região abdominal.

O diagnóstico, sempre diferencial, é muitas vezes desconhecido pelos profissionais de saúde e às vezes desprezados. A escolha correta são os exames por imagem e a ressonância magnética. Isso é o que o define, uma vez que variam muito de pessoa para pessoa quanto a: localização, quantidades, o grau de sintomatologia e a dor do indivíduo.

Tratamento

O tratamento para o “cisto de Tarlov” baseia-se no consenso geral referente às patologias degenerativas de coluna lombossacra: diagnosticar se existe compressão nervosa e/ou óssea, para que se possa traçar uma conduta clínica e se necessário um procedimento cirúrgico. Ressalta-se a importância de uma avaliação do perfil psiquiátrico, pois este pode influenciar no tratamento.

Torna-se muito difícil e complexo, por não ter uma ação direta, ou seja, é clínico para os sintomas e não curativo, uma vez que as ações medicamentosas para conter a dor quase nunca respondem com satisfação.

Portanto, pode ser clínico e/ou cirúrgico, variando de acordo com cada caso, a saber:

clínico: utiliza-se de miorrelaxantes, classe de medicamentos que atuam na musculatura lisa e estriada a nível periférico e de SNC, promovendo relaxamento por diversos mecanismos, através de: analgésicos, antidepressivos, injeção local de corticoide e analgesia peridural. Quando o paciente não apresenta melhora, ou então haja a presença de lesões nervosas e/ou ósseas significativas, o tratamento pode envolver uma punção percutânea guiada por tomografia computadorizada, visando diminuir a pressão hidrostática do cisto.

cirúrgico: compreende uma lamnectomia, caso o cisto seja igual ou maior de 1,5 cm e sem alterações ósseas no local, ou seja, intervenção de alta complexidade realizada de forma drástica e objetivando a descompressão do cisto. Sempre deixarão sequela funcional com possibilidade de perda de movimento contínuo e acarretar consequências, como: fístula liquórica, infecção, lesão nervosa e recidiva.

fisioterapia: quanto à abordagem fisioterapêutica o foco é na dor e nos sintomas com: mobilizações quando possível, terapias manuais, alongamentos, fortalecimento muscular, tração eletrônica para descompressão quando a dor não for demasiadamente forte e terapia crânio–sacral.

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SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

Tem-se a sugerir para esta patologia as seguintes CORES, conforme quadro abaixo em anexo:

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LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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