Pet´s – Alergia em Cães e Gatos
ALERGIA EM CÃES E GATOS
A alergia em cães e gatos é uma resposta imunológica exacerbada após exposição a substâncias que tem potencial alérgeno, ou seja, toda substância capaz de desenvolver resposta de hipersensibilidade e que predispõe os pet´s a doenças secundárias como: infecções recorrentes, dor crônica e estresse. É uma doença de origem genética que causa uma inflamação crônica da pele. Em ambos, as alergias ocorrem de forma idêntica. Acometem desde animais jovens até maduros e a maioria dos casos manifestam os primeiros sintomas entre 1-5 anos de idade.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
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Os quadros de hipersensibilidade no animal variam desde uma simples coceira até o óbito do mesmo, quando a reação alérgica é aguda, o que não é a maioria dos casos, pois normalmente as alergias adquirem um caráter crônico e recendente (que exala).
Gatos podem sofrer de vários tipos de alergias e um gato alérgico geralmente possui mais de uma. A alergia em Medicina Veterinária, assim como em Medicina Humana, é de diagnóstico bastante complexo e vem acometendo crescente número de cães e gatos no mundo todo. A alergia é uma doença que não tem cura, mas devidamente tratada é possível o controle e o tão merecido bem estar. Nos EUA os gatos sofrem de uma ou mais alergias, numa proporção de 15%, com causas semelhantes às humanas.
As doenças alérgicas mais diagnosticadas nos consultórios de dermatologia veterinária sem dúvida são:
dermatite atópica: é uma predisposição que desenvolve problemas de pele quando os animais entram em contato com partículas normalmente inofensivas, como: pólen, plantas, gramas, ervas, pó, ácaros, fungos, bolores e etc. Algumas raças de cães (lhasa apso, labrador, sharpei e pug), são mais predispostas a contrair esse tipo de alergia.
prurigo estrófulo: dermatite alérgica à picada de ectoparasitas (pulga) é o caso mais comum entre os animais, causada pela saliva da pulga. São necessárias apenas algumas picadas para começar o problema. Ocorrem, em geral, em cães e gatos que tenham entre três e quatro anos.
dermatite trofoalérgica: alergia a algum alimento ingerido.
Atualmente correspondem a cerca de 70% dos casos dermatológicos atendidos dentro de um trabalhoso diagnóstico, cujo prognóstico é sombrio. Não é possível diagnosticar alergia de forma confiável através de um exame laboratorial, como se faz com tantas outras doenças dermatológicas, tais como: dermatites parasitárias (sarnas), as dermatites fúngicas (micoses), as neoplasias (tumores), as doenças autoimunes e tantas outras.
Geralmente caracterizam-se por: prurido, pelagem em más condições, áreas de falacrose (alopecia ou queda de pelos), úlceras, eritema, piodermites (afecção purulenta da pele) e leveduroses (fermentação por fungos) recorrentes e etc.
Deve-se seguir as seguintes etapas:
eliminação de ectoparasitas: pulgas, carrapatos e piolhos.
eliminação de alimentos possivelmente envolvidos na alergia. São oferecidos aos “pet´s” alimentos caseiros por um período que varia entre 60 e 90 dias, de forma a não mais oferecer alimentos industrializados dentro da dieta do animal. Esta dieta não pode ser negligenciada. Quem escolhe os ingredientes é o veterinário com base naquilo que o animal nunca tenha ingerido anteriormente.
finda a etapa e não obtido os resultados, a conclusão é que deve tratar-se de uma dermatite atópica, também chamada de “alergia a inalantes ambientais”, incurável e exigirá um tratamento permanente do animal.
Tipos de Alergias
respiratória: suas prováveis causas são:
partículas em suspensão (pólen): que irrita as vias aéreas e os pulmões.
fumaça: fumaça vinda de cigarros, purificadores de ambiente (em aerossol) e perfumes. Tais alergias podem causar: descamação, pústulas, ou áreas ulceradas na pele, associadas aos sintomas asmáticos. Um teste usado para alergia respiratória é feito através do “Teste Intradérmico”. Biópsias também são realizadas em casos mais difíceis. O tratamento é com anti-histamínicos (inibidores) e os casos mais severos com corticosteroides, sabendo-se de antemão sobre prováveis efeitos colaterais, por se constituírem verdadeiros venenos quando utilizados de forma indiscriminada. Os animais desenvolvem insuficiência renal prematura ou mesmo cardiopatias em idade precoce.
alergia de contato: manifesta-se quando o gato tem contato prolongado com substancias não toleráveis, como: plantas de folhas oleosas, limpa-tapete, madeira, poeira doméstica, jornal, carpetes, comedouros plásticos (acne felina), lã, alguns tecidos sintéticos, entre outros. Sinais de contato com alérgenos: dermatite, mudanças de pigmentação ou erupções na pele. As ocorrências mais comuns ocorrem nas regiões do: queixo, orelhas, dobras de pele, abdômen, sob as unhas, axilas e ao redor do ânus.
alergia medicamentosa: alguns gatos reagem mal a certas drogas como antibióticos e anestesias, que podem causar erupções de pele, tais como: penicilina, tetraciclina, neomicina, vacina para panleucopenia. Cada droga causa sintomas diferentes e que se diferem de gato para gato. Não há como predizer como um gato reagirá. Anti-histamínicos ou corticosteroides são usados para eliminação dos sintomas de alergia, após a interrupção do uso do alergênico.
alergia à pulga: é a mais comum dentre as alergias e conforme o gato envelhece, sua sensibilidade à picada de pulga aumenta.
alergia à comida: as alergias ocorrentes da alimentação felina acontecem entre 5 e 10% delas. Semelhantemente às alergias por contato, à da comida também se manifesta como dermatite e intensa coceira, ocorrendo em alguns casos vômito e diarreia. Também pode apresentar: oleosidade excessiva na pele, inflamação de ouvido ou queda de pelo. A alergia alimentar nos gatos não estão tão relacionadas com as substâncias químicas preservativas, mas nos ingredientes usados na fabricação, como: grãos, carne e laticínios. Esta alergia apresentará reações entre 1 a 10 anos de exposição, não sendo um fator ocorrente do dia para a noite. Mais de 80% dos gatos com alergia alimentar ingeriu o alérgeno por mais de 2 anos. Teste para alergia alimentar deve ser feito em gatos com qualquer sinal crônico de alergia, incluindo a “Dermatite Miliar” e “Complexo Granuloma Eosinofílico”. O teste é a partir de uma única fonte de proteína que o gato ainda não tenha comido antes. Já existem rações hipoalergênicas, à base de: ovelha, coelho e outras carnes que não são normalmente utilizadas na fabricação de ração para gatos. Após 8 semanas há condições de se poder dizer se o animal é ou não alérgico.
Precauções
O sinal que primeiramente chama a atenção para o problema é o: prurido (coceira), mau cheiro da pele (mesmo após o banho), exagerada queda de pelos e infecção da pele. Constatado tais sintomas no animal, deve-se visitar o veterinário para saber o que fazer a respeito.
Tratamento
É através da imunoterapia que as alergias podem ser controladas, consistindo na aplicação de vacinas (3 ampolas) específicas e injetadas no animal de maneira gradativa, das concentrações crescentes de alérgenos (substâncias que causam as alergias) às quais o animal é sensível. Pode ser feito também o controle das doenças de pele que normalmente estão associadas às alergias. Com a imunoterapia, o animal vai se tornando cada vez menos sensível aos alérgenos.
Obviamente, esse procedimento não deve ser o tratamento único, pois na grande maioria dos casos as alergias vêm acompanhadas de várias doenças de pele, que precisam ser diagnosticadas e tratadas de acordo. Existem inúmeras doenças que podem ser confundidas com alergias.
SUGESTÕES DE CROMOTERAPIA
Do que consta da literatura apresentada sobre alergias, o que mais preocupa é a condição aguda que pode provocar, devendo torna-la crônica no mais rápido tempo, para que o “pet” não venha a sofrer com tais reações.
De um modo geral as alergias podem causar: áreas de falacrose (alopecia ou queda de pelos), descamação, pústulas ou piodermites (afecção purulenta da pele), neoplasias (tumores), ou áreas ulceradas na pele (lesões abertas), sintomas asmáticos, dermatite (inflamação da pele por sarnas e micoses), mudanças de pigmentação ou erupções na pele, intenso prurido (coceira), vômitos e diarreia em alguns casos, oleosidade excessiva na pele, inflamação de ouvido, doenças autoimunes e tantas outras. Têm-se também as: infecções recorrentes, dor crônica e estresse.
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.