Febre Chikungunya

Febre Chikungunya

 

 

FEBRE CHIKUNGUNYA (Aedes aegypti)

 Febre Chikungunya

Definição

               Chicungunha ou catolotolo (português angolano) é um arbovírus (essencialmente transmitido por mosquitos). Até recentemente havia sido detectado na África, área restrita e de ciclo silvestre e na Ásia Oriental e Índia, onde sua transmissão era principalmente urbana. No Brasil foram detectados no pela primeira vez em Agosto de 2010.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

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               Doença infecciosa febril parecida com a dengue é causada pelo vírus CHIKV, do gênero Alphavirus (Togaviridae). Seu modo de transmissão é pela picada da fêmea de mosquitos infectados. São eles o Aedes aegypti, de presença essencialmente urbana, em áreas tropicais e, no Brasil, associado à transmissão da dengue, como também, o Aedes albopictus, presente majoritariamente em áreas rurais, também existente no Brasil e que pode ser encontrado em áreas urbanas e peri-urbanas em menor densidade. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período de viremia. Em média, 30% das pessoas infectadas são assintomáticas, ou seja, não apresentam os sinais e sintomas clássicos da doença.

               O quadro clínico é muito semelhante ao da dengue, apresentando os seguintes sintomas: febre (acima de 39 graus), de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés/mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também: dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Outros sintomas incluem: erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos e mialgias.

               Os sintomas comuns são graves e muitas vezes debilitantes, sendo as mãos e pés mais afetados. No entanto, pernas e costas inferiores frequentemente podem estar envolvidas. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações. O vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de: inchaço, vermelhidão e calor local. O período de incubação varia de dois a 12 dias. As mortes para a febre chikungunya são raras.

 Aedes aegypt

Vetores: Aedes aegypti x Aedes albopictus

            O primeiro tem presença essencialmente urbana e a fêmea alimenta‐se preferencialmente de sangue humano. O mosquito adulto encontra‐se dentro das residências e os habitats das larvas estão mais frequentemente em depósitos artificiais (pratos de vasos de plantas, lixo acumulado, pneus, recipientes abandonados e etc.). Já o Aedes albopictus está presente majoritariamente em áreas rurais, peri-urbanas e alimenta‐se principalmente de sangue de outros animais, embora também possa se alimentar de sangue humano. Suas larvas são encontradas mais frequentemente em habitats naturais, tais como: entre os nós dos bambus, buracos em árvores e cascas de frutas. Recipientes artificiais abandonados nas florestas e em plantações também podem servir de criadouros.

               O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. Por ser um mosquito que voa baixo (até dois metros) é comum ele picar: nos joelhos, panturrilhas e pés.

               A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam.

Epidemia

               O vírus da febre chikungunya foi isolado pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Recebeu esse nome, pois chikungunya significa no dialeto Makonde da Tanzânia “aqueles que se dobram”, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A doença apesar de pouco letal é muito limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.

               Os surtos de febre estavam restritos à parte da África, nos países abaixo do Saara. No período de junho/04 até o verão 2006, ocorreram 500 mil casos nas ilhas do Oceano Índico até a Índia. O surto da Índia continuou até 2010 com novos casos aparecendo em áreas não envolvidas no início da fase epidêmica, tendo infectado mais de 1,39 milhão de pessoas. Em 2007 o vírus foi encontrado no norte da Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da Índia.

            Em 2010 foram identificados casos trazidos por viajantes advindos, respectivamente da: Indonésia, Ilha Réunion, Índia, sudoeste asiático, Taiwan, França, Estados Unidos e Brasil.

               Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana Francesa, sendo que este faz fronteira com o estado do Amapá, na certeza de que a febre chikungunya terá com certeza uma das portas de entrada para a imigração onde os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as condições de espalhar esse novo vírus.

Contágio

               Esta febre não é transmitida de pessoa para pessoa, sendo que, o contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.

               O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. As larvas, ao saírem dos ovos vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria-se em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de dois a 12 dias para a febre chikungunya se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.

Diagnósticos

               O vírus só pode ser detectado em exames de laboratório. São três os tipos de testes capazes de detectar o Chikungunya: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todas essas técnicas já são utilizadas no Brasil para o diagnóstico de outras doenças e estão disponíveis nos laboratórios de referência da rede pública.

Tratamento

            Até o momento não existe um tratamento específico para Chikungunya, como no caso da dengue. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (anti-inflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância, sem a necessidade de isolamento. O repouso é fundamental.

               E, também fundamental que o suspeito por infecção não tome remédio por conta própria. A automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente. Somente um profissional da saúde pode receitar medicamentos.

               Em geral, a recuperação ocorre num prazo de dez dias após o início dos sintomas. No entanto, em alguns casos as dores nas articulações podem persistir por meses. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.

Transmissão

              Não existe transmissão entre pessoas. A única forma de infecção é pela picada dos mosquitos. Raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32°C°, por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da febre chikungunya podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes e esperando um ambiente úmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.

               Quem apresentar a infecção fica imune o resto da vida.

               No caso de transfusões, não se considera essa via uma forma de transmissão importante para a saúde pública, devido aos cuidados da segurança do sangue que a rede de hemocentros no Brasil já adota para evitar transmissão de doenças por transfusão.

Fatores de risco

               A febre chikungunya pode afetar pessoas de todas as idades e ambos os sexos. Entretanto, a apresentação clínica é conhecida por variar de acordo com a idade, sendo os muito jovens (neonatal) e idosos os mais afetados pelas manifestações graves da doença. Além da idade, as comorbidades (doenças subjacentes) também vêm sendo identificadas como fator de risco para pior evolução da doença.

               Durante a gravidez não há evidências de que o vírus seja transmitido da mãe para o feto, porém, a infecção pode ocorrer durante o parto. Também não há evidências de transmissão pelo leite materno. Existem relatos de abortos espontâneos após a infecção maternal por febre chikungunya, porém raros Aqueles infectados durante o período intraparto podem também desenvolver: doenças neurológicas, sintomas hemorrágicos e doença do miocárdio. Anormalidades laboratoriais incluíram testes de: função hepática aumentada, plaquetas e contagem de linfócitos reduzidos e níveis de protrombina diminuídos.

               Indivíduos maiores de 65 anos tiveram uma taxa de mortalidade 50 vezes superior quando comparados ao adulto jovem (menores de 45 anos de idade). Apesar de não ser claro por que os adultos mais velhos têm um risco aumentado para doença mais grave, pode ser devido à frequência de comorbidades ou resposta imunológica diminuída.

Febre chikungunya x Dengue

               A febre chikungunya deve ser diferenciada da dengue, pois a dengue tem um potencial para resultados muito piores, incluindo a morte. Entretanto, as duas podem ocorrer juntas no mesmo paciente.

               Observações de surtos prévios na Tailândia e na Índia têm demonstrado as principais características que distinguem o CHIKV de dengue. Na febre chikungunya, o choque ou hemorragia grave são raramente observados. O início é mais agudo e a duração da febre é muito mais curta. Embora as pessoas possam se queixar de dor corporal difusa na presença na dengue, a dor é muito mais pronunciada e localizada nas articulações e tendões nos casos de febre chikungunya.

Prevenção

               Como a doença é transmitida por mosquitos, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. As medidas que as pessoas devem tomar são exatamente as mesmas recomendadas para a prevenção da dengue.

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SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS

               Trata-se de uma doença infecciosa. Em média, 30% das pessoas infectadas são assintomáticas, ou seja, não apresentam os sinais e sintomas clássicos da doença.

               O quadro clínico é muito semelhante ao da dengue, apresentando os seguintes sintomas: febre (acima de 39 graus), de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés/mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também: dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Outros sintomas incluem: erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos e mialgias.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

CORES

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental).

AZUL

Corpo (antipirético e analgésico, devido à febre e as dores corporais, abrandando a hiperemia).

VERDE / VIOLETA / AZUL/ ÍNDIGO Cabeça (dor de cabeça)/ Corpo (antipirético e analgésico, devido à febre e as dores corporais e musculares) /Articulações (anestésico, diante de dores intensas nas articulações de pés/mãos, dedos, tornozelos e pulsos).
VIOLETA Aura (fortalecedor imunológico).

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LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

 

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