Herpes-Zoster

Herpes-Zoster

Herpes-Zoster

Herpes Zoster               Também chamada de varicela-zoster – VVZ é o agente de duas doenças: catapora e herpes-zoster. Não deve ser confundido com o vírus do herpes simples que causa lesões na boca e nos genitais. A catapora ou varicela é transmitida de pessoa para pessoa e acomete principalmente crianças em idade escolar e provoca lesões em todo o corpo: braços, pernas, rosto, tronco e, às vezes, até dentro da boca. São lesões em forma de vesícula, isto é, pequenas bolhas cheias de líquido, cercadas por uma área avermelhada característica de inflamação. Depois, essas bolinhas d’água criam cascas (crostas) que secam e caem, deixando uma pequena cicatriz que desaparece com o tempo. Na esmagadora maioria dos casos a doença evolui para cura espontânea. Embora seja incomum, a varicela pode ocorrer em pessoas de mais idade.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

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Herpes

Doença viral (contagiosa) recorrente (que ressurge), geralmente de características benigna, causada pelos vírus Herpes simplex vírus – HSV I/II, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. A disseminação pode ocorrer por meio de contato íntimo ou por meio do contato com artigos compartilhados que estejam infectados: lâminas, toalhas, louças e outros. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.

Os primeiros sintomas são dor de garganta e febre, com duração de até cinco dias e podem ocorrer antes do aparecimento das bolhas. Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na virilha geralmente ocorrem somente no momento inicial da infecção e é verificado que a febre acontece especialmente durante o primeiro episódio. Surgem aftas ou úlceras geralmente na: boca, lábios, gengivas ou genitais.

São vírus com genoma (conjunto de todos os genes de uma espécie de ser vivo), representados pelo DNA e com a propriedade de infectar tipos de células, tanto de forma lítica (destrutiva) como latente (hibernante).

Os HSV I/II são líticos nas células epiteliais e fibroblastos e latentes nos neurônios. Sofrem reativação quando o indivíduo apresenta fragilidades, tais como: estresse, febre, irradiação solar excessiva, trauma ou terapia com glucocorticóides (corticosteróides). São muito semelhantes, mas apresentam diferenças significativas, tais como:

HSV I (Adam Herpes simples): vírus mais comum de herpes simples e tem características que o levam a ser particularmente infeccioso e virulento para as células da mucosa oral por se tratar de uma doença infantil, transmitida pelo contato direto e pela saliva, normalmente associado a infecções dos: lábios, boca e face.

HSV II: é o vírus do herpes simples normalmente transmitido sexualmente com características de maior virulência e infecciosidade para a mucosa genital, e os sintomas incluem úlceras ou feridas genitais. Pode causar o herpes bucal através da infecção cruzada dos tipos 1 e II por contato orogenital, isto é, herpes genital na boca ou herpes oral na área genital. 

Herpes Oral ou Labial

               O herpes labial é uma infecção causada pelo vírus herpes simples nos: lábios, boca ou gengivas. Leva ao desenvolvimento de bolhas pequenas e doloridas geralmente chamadas de aftas ou herpes de boca.

               A infecção por herpes simples HSV I normalmente é oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o vírus latente e eclodir apenas em: dias, meses ou ate anos depois.  Produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas) e outros sintomas como: febre, fadiga e dores de cabeça. O vírus invade os terminais dos neurônios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das mucosas, não consegue detectar o vírus quiescente dos neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade, diante do: estresse, trauma, imunossupressão ou outras infecções. Este vírus migra pelo caminho inverso, ou seja, dos neurônios para a mucosa dando origem a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas dolorosas. Estatísticas da Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta para o Brasil o índice de 85% da população, com sintomatologia em 50% dos portadores do vírus anualmente e cerca de 5 a 10% sofrem com mais de seis crises de herpes anuais.

               Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite (inflamação do encéfalo). Esta cursa com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais provocando: convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV II.

               Algumas plantas medicinais podem ser usadas no combate aos sintomas do herpes labial. Os óleos essenciais de melissa têm sido descritos como eficazes no combate ao vírus. Também podem auxiliar no combate à doença as preparações à base de óleos essenciais de: tomilho, manjerona, junípero, dentre outras.

               Cabe destacar que é sempre importante consultar seu medico ou dentista antes do uso de qualquer medicamento, seja ele fitoterápico ou não.

Herpes Genital

               A infecção com o HSV II é semelhante (10% dos casos são por HSV I, o que se atribui ao aumento da prática do sexo oral). Há infecção da mucosa genital, com exantemas e sensibilidade dolorosa, que surgem: no homem (na glande do pênis), na mulher (na vulva ou vagina) e também pode ocorrer no ânus. Outros sintomas são: febre, mal-estar, dores musculares e de cabeça, dores ao urinar e corrimento vaginal ou da uretra no pênis. A maioria das infecções é assintomática (sem sintoma).

               Simultaneamente ocorre a invasão aos neurônios sensitivos com migração no interior dos axônios para os corpos celulares nos gânglios nervosos lumbosacrais. Aí ficam em estado de latência sem se reproduzir, indetectáveis enquanto os vírus ativos da mucosa são destruídos pela resposta citotóxica (de toxidade às células) imunitária. Após período de debilidade voltam a migrar pelos axônios para a mucosa e estabelecem novo episódio doloroso típico. As recorrências podem ser de todos os meses a raras.

               Os episódios de recorrência são menos intensos e frequentemente antes da erupção das vesículas há irritação (comichão) da mucosa. O vírus é transmitido mesmo na ausência de sintomas.

As complicações são mais raras e mais moderadas quando ocorrem somente na forma labial. Um tipo de complicação específico do HSV II é a meningite, que é pouco perigosa, sendo a encefalite muito rara. Contudo, se a mãe infecta o recém-nascido via ascensão pelo útero na gravidez ou no nascimento, a infecção é especialmente virulenta, devido ao sistema imunitário ainda pouco eficaz do bebê. A mortalidade e probabilidade de deficiências mentais são significativas, apesar de ocorrer numa minoria dos casos.

 Herpes-Zoster

               A doença é popularmente conhecida como cobreiro. O que pouco se fala a respeito do herpes-zoster – HZ é sobre as graves consequências que vão desde uma dor incapacitante que pode perdurar por meses e tratado com medicamentos fortes (morfina) para ser aliviada até o comprometimento da visão e da perda de audição. A incidência também é alta, com estatísticas apontando que ao longo da vida, um terço da população irá desenvolvê-la. Isso por que 90% dos adultos brasileiros são soropositivos para a varicela-zoster – VVZ, que é o mesmo vírus que causa a catapora. Sabe-se que no Brasil, o contato com o vírus ocorre no início da infância e um estudo que incluiu crianças e adolescentes de 1 a 15 anos nas escolas públicas no estado de São Paulo observou alta proporção de soropositivos na faixa etária de 1 a 3 anos de idade, ascendendo até os 10 anos e mantendo-se estável em cerca de 90% a partir dessa idade. Quase todos os adultos do país estão sob o risco de desenvolver a doença, sendo que a partir dos 50 anos aumentam as chances de: evolução, complicações, hospitalizações e óbitos. É nesta fase da vida que o sistema imunológico começa a envelhecer e há uma queda na proteção do organismo, expondo-o a doenças.

               É outro tipo de doença causado pelo herpes, mesmo vírus que fica latente (incubado) num nervo depois de provocar a catapora, por alguma razão até presentemente desconhecida, caminha por ele (nervo) e provoca lesões parecidas com as da catapora. Ao permanecer dormente, apesar de já debelado do organismo, fica no interior de alguns gânglios do sistema nervoso (especialmente o semilunar, da base do crânio) ou próximo à medula espinal (cadeia paravertebral), podendo ocorrer noutros gânglios.

               A recorrência tem início com dor na área do epitélio (tecido) inervado pelo nervo sensitivo afetado (dermátomo), podendo ocorrer o envolvimento de dois ou mais deles. Esta dor pode ser acompanhada de: febre, mal-estar e cefaleia. Sintomas estes observados normalmente um a quatro dias antes do desenvolvimento das lesões cutâneas e orais. Durante tal período, antes do exantema, pode simular dor de: dente, otite média, cefaleia migratória, enfarte do miocárdio ou apendicite, dependendo de qual região esteja afetada. Como não há uma cura conhecida para o cobreiro, o tratamento se concentra na diminuição da dor. Um analgésico pode aliviar a sensação de queimação. Os antivirais administrados oralmente provaram diminuir o progresso e a gravidade da doença em muitos casos, além de reduzir a probabilidade de neuralgia pós-herpética, que representa uma complicação do herpes-zoster – HZ, representada pela dor persistente e altamente debilitante e que pode desenvolver como consequência: depressão, alteração do humor, disfunção psíquica e física.

               Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zoster em algum momento da vida. As lesões que provoca podem ser discretas ou mais numerosas e assim, as bolhas se misturam umas as outras formando assim o que é chamado de confluência. O primeiro sintoma normalmente é uma dor unilateral ou no lugar onde vão aparecer as lesões, formigamento ou queimação e, em alguns casos, febre baixa no primeiro dia. A dor e a queimação podem ser graves e normalmente estão presentes antes do aparecimento de erupções. Depois, a vermelhidão no local afetado começa a aparecer (em torno de dois dias) e só então eclodem as bolinhas com água, ou seja, as vesículas contendo o vírus. Uma vez instaladas as lesões, se a pessoa gozar de boa saúde, em sete dias mais ou menos todas terão criado crosta e a doença praticamente terá chegado ao fim. Quando as vesículas já criaram casquinhas, ou crostas, é sinal de que o vírus não está mais lá e que o sistema de defesa deu conta de debelar a infecção. Nesse caso, não vale mais a pena tratar, porque já se perdeu a oportunidade de aproveitar os benefícios do uso do antiviral.

               Como a lesão é localizada, não é transmitido de pessoa para pessoa devido a não transmissão respiratória, mas a pode ser transmitida através do contato, porque o vírus está ativo dentro das lesões vesiculares. Portanto, quem tem criança vivendo na mesma casa não precisa ter medo de transmitir o vírus apenas por conviver no mesmo ambiente com a pessoa infectada.

               Apresenta duas características principais:

ramo nervoso: por acompanhar o trajeto das raízes nervosas, atinge uma única faixa, representada pelo lado direito ou esquerdo do corpo, com a lesão não ultrapassando a metade do corpo, ou seja, a linha média que divide o corpo em duas partes: o lado direito ou o esquerdo. Portanto, o zoster pode caminhar:

tórax/pernas: nestas regiões a conduta seria esperar que as feridas desaparecessem depois de sete dias.

nervo da face: neste caso a situação é diferente. Pode acometer os nervos que vão para o olho a causar ceratite, uma inflamação da córnea (membrana transparente que recobre o olho) e causar problemas de visão, requerendo cuidados especiais além do tratamento convencional.

nevralgia: o vírus presente alia à capacidade de correr pelo nervo com o de causar inflamação intensa e dor muito forte na região afetada, ou seja, a presença de nevralgia localizada na lesão. O vírus presente alia à capacidade de correr pelo nervo com o de causar inflamação intensa e dor muito forte na região afetada, ou seja, a presença de nevralgia localizada na lesão. Em crianças e jovens, a dor pode ser mais fraca ou até inexistente. O problema é quando ela acomete pessoas de idade mais avançada, porque a inflamação do nervo pode ser de tal magnitude que persiste por muito tempo, em média por mais de cem dias. Há, ainda, um porcentual pequeno de pessoas que manifesta dor permanente depois da crise de herpes. A primeira coisa a se fazer diante da nevralgia é utilizar os medicamentos prescritos por um agente da saúde no mais breve tempo possível.

               Por muitas décadas realizaram-se trabalhos com centenas de pessoas com herpes-zoster com o fim de constatar a presença de outras doenças como a deficiência imunológica ou algum tipo de câncer. Como não foram capazes de estabelecer relação entre o herpes-zoster e o prenúncio de doenças mais graves, abandonou-se a investigação Portanto, a presença do zoster não é indicação de quem as apresenta serem imunologicamente deprimida.

               Contudo, embora exista equilíbrio entre o vírus que fica incubado e o sistema de defesa do organismo (sistema imunológico), quando essa defesa baixa um pouco, o vírus tem facilitadas as condições para causar o cobreiro. Assim, portadores de HIV com deficiência do sistema imunológico instalada, indivíduos com alguns tipos de câncer ou que tomam remédios imunodepressores estão mais sujeitos ao aparecimento da doença que pode ter duração prolongada e, às vezes, extrapolar a região do nervo e distribuir-se por outras áreas do corpo. Nesse caso, a doença não está mais localizada, requerendo cuidados redobrados e tratamento muito mais agressivo.

Vacina

               A melhor forma de prevenir o herpes-zoster – HZ é não ter tido contato com a varicela durante a infância. Portanto, torna a vacinação contra a catapora importante, na constatação de que uma criança vacinada contra a catapora nunca a terá, pois a vacina contra a catapora é eficaz em 97% e está sendo oferecida pelo sistema único de saúde – SUS.

               O que resta para se cuidar é a população que já teve contato com o vírus e a solução também está na imunização. 

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SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

               O vírus varicela-zoster – VVZ é um herpes vírus causador da varicela, que persiste de forma latente no sistema nervoso por toda a vida do indivíduo após a infecção primária. O herpes-zoster – HZ é uma doença infecciosa relativamente comum provocada pela reativação do VVZ nos nervos cranianos e nos gânglios das raízes espinhais dorsais e geralmente deflagrada décadas após a infecção primária de varicela. Quando a imunidade celular específica para VVZ fica comprometida, ocorre a deflagração da doença caracterizada por manifestações cutâneas dolorosas. A reativação ocorre principalmente em indivíduos imunocomprometidos por outras doenças, como: câncer, síndrome da imunodeficiência adquirida, imumossupressão pós-transplante e quimioterapia. Há forte correlação entre a maior incidência de HZ com o aumento da idade, principalmente acima de 55 anos, porque a idade avançada está associada a um declínio na resposta imune mediada pelos linfócitos T, células do timo. A doença pode evoluir para a cura em poucas semanas ou a dor pode perdurar por meses ou anos. O termo neuralgia pós-herpética – NPH é utilizado para denominar a persistência da dor.

               A dor é o sintoma que mais incomoda o paciente, tanto a aguda associada ao HZ, como a dor crônica da NPH, afetando a qualidade de vida e interferindo nas suas atividades diárias. Atualmente, vários tratamentos e técnicas intervencionistas estão disponíveis para o controle da dor. Apesar dos avanços na terapia analgésica para o HZ e a NPH, ainda existem dificuldades na sua abordagem, sendo alguns pacientes refratários aos tratamentos submetidos.

               Como não há uma cura conhecida, o tratamento se concentra na diminuição da dor, sendo que:

analgésico: pode aliviar a sensação de queimação.

antivirais: administrados oralmente provaram diminuir o progresso e a gravidade da doença em muitos casos, além de reduzir a probabilidade de neuralgia pós-herpética – NPH, que representa uma complicação do herpes-zoster – HZ, representada pela dor persistente e altamente debilitante e que pode desenvolver como consequência: depressão, alteração do humor, disfunção psíquica e física.

               Outro fator importantíssimo, se não o mais importante é o tratamento do sistema imunológico do paciente. De todos os relatos lidos e depoimentos de pessoas portadoras deste mal, nada é feito para dar equilíbrio a este sistema, através do fortalecimento do paciente.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (para trazer o indivíduo ao presente)

PRETA / VERMELHA / VIOLETA

Local (limpa a região afetada pelo vírus varicela-zoster – VVZ, favorecendo a penetração de outras CORES que vierem a ser aplicadas).

VERDE / VIOLETA / AZUL

Local (combate a presença do vírus varicela-zoster – VVZ e a infecção da área afetada).

VERMELHA / LARANJA / AMARELA

Coluna + Fígado + Baço + Cóccix (reenergização corporal, fortalecendo o corpo como um todo).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do sistema imunológico).

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 LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

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