A Terapia dos Lenços

A Terapia dos Lenços

bichodaseda56A TERAPIA DOS LENÇOS

Este artigo foi escrito por Zulene Gschwend, como conclusão de seu CURSO A DISTÂNCIA de CROMOTERAPIA BÁSICA.

Supervisão: Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

traco duplo carmin

Perfil Profissional

               Nascida no estado do Espírito Santo, hoje vive na Suíça (1985) e exerce a profissão regulamentada naquele país como massagista clássica (selos de qualidade EMR/ASCA). Sua certificação em Massagem Clássica e Terapêutica se deu através da Escola Migros (Migros Schule), sendo que no currículo está inserido a reflexologia podal. Presentemente faz curso de Chromoterapia na Integra AGP Luzern GmbH, com término previsto para Julho/15.            

               Dentro de sua atuação profissional como Dipl. Klassische Masseurin (diplomada em massagem clássica) está habilitada a trabalhar com pessoas doentes. Para registrar-se teve que comprovar 250 horas de prática e são necessárias 21 horas de  atualizações anuais, em escolas reconhecidas pelas  organizações ASCA e EMR. Por ser reconhecida junto alguns sistema de saúde, dá aos seus clientes a condição de terem restituídos parte dos valores pagos pelas terapias que realizem com ela. Informa aos clientes quais os planos de saúde é reconhecida antes do inicio do tratamento e assim eles podem informar-se se a terapia esta dentro dos padrões nos quais eles têm convenio.

Cromoterapia – a terapia das CORES

               No entender de Zulene, a CROMOTERAPIA é a chave para curar a Alma. A LUZ e as CORES são uma unidade e não havendo LUZ não haverá COR. Continuamente, transformamos LUZ em COR através dos nossos cinco sentidos, utilizando-a em nosso próprio benefício. A LUZ é o principal alimento de todos os organismos vivos.

               A terapia através do SOL é a mais natural que a natureza nos oferece, contendo em seu bojo a COR BRANCA que contém todas as CORES correspondentes ao “arco-íris”. Tal benefício se faz presente junto a nós desde os tempos antigos (Egito Antigo), atribuindo-se seus efeitos curadores aos diversos “campos eletromagnéticos” que se formam pela aplicação de cada uma das CORES presentes na irradiação solar.

               A CROMOTERAPIA nos possibilita a harmonização: do corpo, da mente e da alma. No mundo de hoje é muito importante que recarreguemos nossa bateria sempre que possível para desfrutarmos de uma vida: saudável, de paz e de equilíbrio.

A Seda

               Existem varias formas de se recarregar a bateria, utilizando-se as CORES como terapêutica, tais como: solarização da água, no uso de roupas, no ambiente e na vibração colorida. Dentro do “tópico – roupas” há a possibilidade do uso de lenços de seda amarrados ao corpo e dependendo da necessidade podem ser usados junto ao pulso ou no pescoço. Na Suíça, esta técnica consta do currículo do curso de CROMOTERAPIA.

               Para entendimento sobre o tema, começamos pelo que entendemos pela palavra seda. Denomina as secreções de filamentos produzidas pelas lagartas de alguns tipos de mariposas (borboletas). Uma fibra proteica usada na indústria têxtil, obtida a partir dos casulos do bicho-da-seda, sendo esta uma das matérias-primas mais caras. As lagartas expelem através de suas glândulas o líquido da seda (fibroína) envolvido por uma goma (sericina), os quais se solidificam imediatamente quando em contato com o ar. A fibroína como centro estrutural da seda e a sericina como material pegajoso que a rodeia.

               Esta fibra é utilizada para a produção de tecidos leves, brilhantes e macios, que podem ser usados em dias quentes ou frios, tais como: camisas, vestidos, blusas, gravatas, xales, luvas e etc. Sua aparên­cia cintilante tem haver com a refração da luz devida à estrutura triangular da fibra, parecida com um prisma.

               A descoberta da seda pelo homem é repleta de lendas. Para Confúcio (551-479 a.C.), a honra coube à imperatriz Hsi-Ling-Shi, em 2640 a.C. Enquanto saboreava o chá da tarde, um casulo do bicho-da-seda teria caído de uma amoreira na bebida fervente. A imperatriz percebeu que, amolecido, o casulo poderia ser desenrolado, formando um fio. Após experimentos, finalmente conseguiu tecer um filamento da seda em um pedaço de tecido. A lenda é tão fantasiosa que pode até ser verdadeira.

               Acredita-se que os chineses começaram a produzi-la por volta do ano 2700 a.C. Era considerada a mais valiosa mercadoria da China, cuja manufatura se mantinha como um bem guardado segredo de estado. Transcorridos 3000 anos, a receita vazou primeiro para os indianos (300 d.C.), depois para o Japão e em seguida para a Pérsia. Neste período, seu comércio gerou a famosa “rota da seda”, a mais importante rota comercial da época. Os europeus só desvendaram o mistério em 552 d.C., quando Justiniano (imperador romano) enviou alguns monges à China em missão de espiona­gem. Na bagagem dos supostos religiosos poderiam ser encontrados ovos de bicho-da-seda dentro de bordões de bambu. Constantinopla tornou-se o primeiro centro de seda da Europa. Nos séculos seguintes, a sericultura disseminou-se por todos os continentes.

               A sericultura moderna é mecanizada, porém o processo de produção é basicamente o mesmo há 5 mil anos. O fio de seda é fabricado do casulo da lagarta de diversas mariposas, sendo a mais comum a Bombyx mori (bicho-da-seda da amoreira), que responde por 95% da produção mundial. Con­siste em mergulhar os casulos em água quente para liberar os filamentos da sericina. A substância, depois de retirado os fios, deixa-os com a cor brilhante que caracteriza a seda. Os filamentos são combinados para formar fios, que são enrolados e finalmente secos.

               O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de seda, sendo o Paraná o maior estado produtor, com 92% da produção brasileira, dentro de uma atividade desenvolvida em pequenas propriedades ru­rais, predominando o trabalho familiar. Existem mais de 400 espécies desta raça e hoje inúmeros cientistas trabalham na preservação do banco de germoplasma para, através de cruzamentos específi­cos, buscarem melhores híbridos para produção de seda, possibilitando assim, melhores resul­tados na cadeia produtiva, desde o sericicultor até a indústria têxtil.

               Esta atividade tem grande importância nos cenários nacional e internacional, uma vez que além da função econômica possui também um apelo social, pelas características de núcleos familiares, empre­gadoras de mão de obra familiar, que não somente contribuem para a renda dessas famílias como diminui o êxodo rural.

               A produção dos fios de seda se dá da seguinte forma:

embrião das mariposas: as larvas são criadas aos milhares e após trinta dias alimentando-se ape­nas de folhas de amoreira, o bicho-da-seda tece o seu casulo e, dentro dele, se transforma em crisá­lida.

 os casulos: são removidos da árvore e postos para secar. Depois eles são integralmente cozidos. O cozimento mata a larva e amolece a sericina, tornando possível esticar seus filamentos. So­mente assim dá para encontrar a ponta do fio e desenrola-lo com cuidado sem que se quebre, sendo que, vários filamentos unidos pela própria sericina formam um fio de seda. Para fazer um carretel de linha, são necessários seis ou sete casulos. Se deixassem a mariposa rasgar o casulo, não daria para usar a fibra, pois esta ficaria toda quebrada.

               Um clamor vem da parte dos ecologistas e diz respeito ao processo de fabricação da seda. Pedem para que seu consumo seda seja evitado, pois na realidade sua colheita se torna uma pequena tragé­dia, uma vez que a manufatura de uma peça de seda representa a morte de milhares de pupas (inse­tos que se transformarão em mariposas).

               No outro lado da questão existem as seguintes posturas:

domesticação: remonta para mais de 5000 anos a condição delas em cativeiro, a partir dos paí­ses asiáticos e hoje por todo o mundo, o que lhes impõe a condição de viverem fora do ambiente natural.

sobrevivência: vivem pela cultura imposta pelo homem de quem dependem para serem alimenta­das.

locomoção: suas asas estão atrofiadas e não conseguem voar, devido ao condicionamento por estes séculos de domesticação.

outros fatores: visando maior produtividade de seda são ofertadas às lagartas maior volume de folha de amoreira o que as torna obesas. Por esta questão, a maioria das mariposas tem o corpo bem gordinho, ampliando a dificuldade existente quanto ao voo, pois suas asas não suportam o peso.

Os lenços coloridos

               O uso de lenços fabricados com o tecido de seda é uma técnica difundida no curso de CROMOTERAPIA na Suíça e que podem ser utilizados tanto junto: aos pulsos, no pescoço ou amarrados ao corpo. O primeiro fator positivo no uso dos lenços de seda se dá por ser uma fibra de origem animal e que aquece e produz conforto do seu toque à pele de quem o usa, tornando-os recomendável a todos e não produzindo alergias locais.

               Para a prática desta terapia junto a crianças, recomenda-se que o tecido dos lenços seja em algodão e nas CORES recomendadas, pela praticidade para serem lavados diante da falta de cuidado por parte delas.

               Apresenta-se também como uma das melhores técnicas para tratamento de animais, por ser bastante difícil aplica-se as CORES junto a eles: basta colocar um pano no local onde o animal costumeiramente se deita e, de acordo com a necessidade do momento, ofereça a ele um paninho na COR requerida. Sabe-se muito bem que, quando o animal necessita de ajuda ele pede, portanto tal condição o fará deitar-se neste paninho que lhe está sendo oferecido.

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TRATAMENTO CROMOTERÁPICO

               Quanto às CORES, todas as qualidades verificadas e comprovadas podem ser utilizadas nesta terapêutica. As apresentadas abaixo são uma exemplificação das alternativas disponíveis.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Falta de energia e de contato com a realidade, pressão arterial baixa, distúrbios digestivos e cir­culatórios, anemia, impotência, fraqueza pós-parto.

LARANJA

Fraqueza renal, constipação, espasmos muscula­res, tensões e alergias.

AMARELA

Problemas digestivo e hepático, cálculos biliares, asma e depressão.

VERDE

Dor no peito, pressão alta, fadiga, dificuldades respiratórias, distúrbios do sono e tensão.

AZUL

Hipertireoidismo, inflamação, queimaduras, infec­ções da pele, eczema, cólica, febre e dores em geral.

ÍNDIGO

Problemas intestinais e diarreia, dores em geral e exaustão mental.

VIOLETA

Enxaquecas.

ROSA

Problemas emocionais, raiva e falta de amor.

AMARELO-LIMÃO

Excelente p/ativar o timo e aumentar a defesa do organismo.

TURQUESA

Problemas da garganta em geral.

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LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e fo­ram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja uti­lizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

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