A Química do Amor

A Química do Amor

A Química do Amor

É comum ouvir-se a frase “Rolou uma química entre nós…”. Estudos vêm demons­trando que o “amor é química pura”. Todos os sintomas normalmente relatados têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabrica­das no corpo da pessoa apaixonada. São necessários vários hormônios para que se possa sentir aquela sensação maravilhosa de quando se está amando. Entre estas subs­tâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a seroto­nina e as endorfinas.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

               Tais hormônios apresentam as seguintes reações corporais:

adrenalina: causa a aceleração do coração e a excitação.

dopamina: produz a sensação de felicidade.

noradrenalina: é o hormônio do desejo sexual entre um casal e qualificada como a verdadeira química.

               Acontece que o passar do tempo vem a impressão de que o amor esfriou, com o casal se acostumando à fatídica rotina que requer doses cada vez maiores de substâncias quí­micas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entram em ação os hor­mônios “oxitocina” e “vasopressina”, responsáveis pela atração que evolui para uma relação de: calma, duradoura e segura.

 

Oxitocina

É denominada de “hormônio do amor”, pois está intimamente ligada à sensação do casal de: pra­zer e de bem estar físico e emocional, segurança e fidelidade. É produ­zido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuroipófise) e tem a função de promover durante o parto as contrações musculares que faz com que o útero contraia no final da gravidez para que o bebê nasça e a liberação do leite durante a amamenta­ção. Sua função é a de estreitar o vínculo afetivo entre mãe e filho. Rotinei­ramente a oxitocina é utilizada para induzir o parto nas mulheres com mais de 41 sema­nas de ges­tação.

De acordo com a Universidade de Zurique, ao se ministrar a oxitocina por via nasal junto de uma pessoa prestes a começar uma discussão, estudo demonstrou a produção de cortisol em resposta ao estresse provocado. Este hormônio dá a sensação de prazer quando a mãe tem o seu bebê e também quando o pai segura o seu filho nos bra­ços.

Faz-se presente tanto no corpo do:

homem: a ação deste hormônio é diminuída por bloqueio à medida que a concentração de testosterona (hormônio masculino) aumenta, mas tem papel comprovado nas: relações íntimas, socialização e na diminuição dos níveis de estresse. É capaz de deixar os homens: menos agressivos, mais amáveis, generosos e com comportamentos sociais mais adequados.

mulher: quando a mulher entra em trabalho de parto naturalmente, a oxitocina produzida pelo próprio corpo encarrega-se de promover as contrações uterinas de forma ritmada até que o bebê nasça. No parto induzido, este hormônio na sua forma sintética pode ser injetado na corrente sanguí­nea da mulher de forma a acelerá-lo. Na amamentação, a mulher ao dar de mamar ao bebê, a sucção estimula a sua liberação que em continuidade libera o leite com naturalidade e maior facilidade, promovendo ainda mais o estreitamento da relação entre mãe e filho.

 

Vasopressina

Também conhecida como arginina vasopressina – AVP ou hormônio antidiurético -ADH (antidiuretic hormone), é um hormônio humano secretado em casos de desidratação e queda da pressão arterial. Com a introdução da vasopressina verifica-se que tanto a oxitocina como a vasopressina são secretados pela ação das células nervosas do hipotálamo e armazenados junto da hipófise posterior, também conhecida como neuroipófise, através da extensão de seus axônios até a ela.

Recebe o nome de vasopressina, por aumentar a pressão sanguínea através de vasoconstrição moderada sobre as arteríolas corporais. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo de conexão e túbulo coletor.

Portanto, nos rins a vasopressina aumenta a permeabilidade, conservação da água no corpo, atuando na concentração e redução do volume da urina e aumentando a reabsorção renal de água. Como resultado, permite que o organismo conserve água, aumentando a concen­tração da urina e diminuindo seu volume, recebendo o nome de hormônio antidiurético.

 

Cortisol

Considerado o “hormônio do estresse”, por exigir res­postas do corpo ante as situações de emergência, de forma a que resolvam os proble­mas físicos através do aumento da pressão arterial e do açúcar no sangue, que propiciam energia muscular.

O nome cortisol deriva de córtex. Trata-se de um hormônio essencial à vida, pertencente à família dos esteroides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média) diretamente envolvido na resposta ao estresse”. Já a hidrocortisona, sua forma sintética, é um anti-inflamatório usado principalmente no combate às: alergias, artrite reumatoide (Britânica) e alguns tipos de cancro.

O mecanismo de secreção do cortisol ocorre a partir de um estímulo estressante (atividade física ou contusão em alguma parte do corpo), que transmite impulsos nervosos ao hipotálamo para que seja liberado o corticotrofina – FLC, que chega a hipófise, cujas células secretam hormônio adrenocorticotrófico que flui pelo sangue até o córtex suprarrenal para a produção do cortisol.

Apresenta ações primárias, tais como: estimula a quebra de proteínas, gorduras e metabolização da glicose no fígado. Portanto, é sua função catabolica no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de: carboidratos, proteínas e lipídeos.

O desempenho da atividade acima descrita interrompe todas as funções anabólicas (recuperação, renovação e criação de tecidos), passando o organismo a se concentrar na função catabolica (obten­ção de energia).

Superado o estresse, fator pontual, os níveis hor­monais e o processo fisiológico voltam à normalidade, porém, diante de um processo prolongado, os níveis de cortisol no organismo acabam por disparar. Seu excesso pode provocar a “Síndrome de Cushing”.

A atuação do cortisol no organismo é antagônica (de ação contrária) à insulina, responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), por conseguinte de ação semelhante à do glucagon, que é o de aumentar a glicemia.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

 

               A medicina ocidental está muito bem estruturada e hoje possui em mãos os segredos do corpo humano, através do sequenciamento do genoma humano ou forma do Homo sapiens ou ainda, do homem sábio, concluído em 10/07/1999. Na verdade o que foi sequenciado foram os 23 pares de cromossomos referentes ao núcleo de cada célula humana diploide, com suas duas longas cadeias de DNA que se enrolam como uma trepadeira formando uma dupla hélice. Dos 23 pares, 22 são cromossomos não ligados ao sexo e somente um par determina o sexo, ou seja: o cromossomo X nas mulheres e o Y nos homens.

               Portanto, o “Projeto Genoma Humano” produziu uma sequência referencial quanto ao genoma humano celular, chamado de eucromático, cuja substância constitui o cromossomo celular composta de: DNA, RNA e proteínas.

               Ficou estabelecido que a sequência de DNA dá forma ao genoma humano e contém codificada a informação necessária para a expressão altamente coordenada e adaptável ao ambiente, quanto ao conjunto de proteínas humanas. Daí a conclusão de que as proteínas e não o DNA é que são as principais biomoléculas reguladoras, sinalizadoras, que se organizam em enormes redes funcionais de interação. Entende-se por biomoléculas os compostos químicos sintetizados por seres vivos e que participam da estruturação e funcionamento da matéria viva.

               Em definitivo, o proteoma (conjunto de proteínas e suas variantes de uma célula) fundamenta particularmente a morfologia (forma dos seres vivos) e a funcionalidade de cada célula, assim como, a organização estrutural e funcional de células distintas conforme cada: tecido, órgão e o organismo como um todo. Assim o genoma humano contém a informação básica necessária para o desenvolvimento físico de um ser humano completo.

               Entretanto, a química interna no homem e que nos propicia pensar e agir de acordo com nossos pensamentos ainda terá um longo caminhar até se conseguir entender todas as combinações hormonais que participam desse complexo e maravilhoso interagir. Teremos que aguardar pelo futuro até o entendimento chegar. É claro que a resposta ao genoma demorou todo o esforço humanitário para tanto, mas acredito que os passos futuros serão mais fáceis de serem obtidos.

               Como ficou relatado o “amor é química pura”. Os hormônios necessários para usufruir-se da maravilhosa sensação do que chamamos de amor, são listados a seguir:

 adrenalina: causa a aceleração do coração e a excitação.

dopamina: produz a sensação de felicidade.

noradrenalina: é o hormônio do desejo sexual entre um casal e qualificada como a verdadeira química.

oxitocina: o verdadeiro “hormônio do amor”, intimamente ligada à sensação do casal de: pra­zer e de bem estar físico e emocional, segurança e fidelidade. Tem a capacidade de proporcionar o estreitamento do vínculo afetivo entre mãe e filho.

vasopressina: é um hormônio humano secretado em casos de desidratação e queda da pressão arterial. Seu nome expressa a capacidade de aumentar a pressão sanguínea através da vasoconstrição moderada sobre as arteríolas corporais e  com capacidade de atuar junto aos néfrons, nos rins, aumentando a permeabilidade para conservação da água no corpo, através  da concentração e redução do volume da urina e aumentando a reabsorção renal de água.

cortisol: trata-se de um hormônio essencial à vida, produzido pela glândula suprarrenal, daí ser considerado “hormônio do estresse”. Outro chamado diz respeito à síntese de ser ele quem nos dá prontidão”. Tanto o “estresse” como a “prontidão“ resultam na adição de açúcar no organismo com aumento da taxa de glicose no sangue e pelo aumento da pressão arterial. Esta prontidão quando exagerada e longa trás em seu bojo o “estresse físico”, por esgotar o organismo, diante de uma atitude que se torna cada vez mais agressiva a cada dia que passa. Em tais situações ele tem função exclusivamente catabolica, por se dedicar à geração de energia ao corpo.

 

               Concluindo o que foi exposto, verificamos que alguns dos hormônios nos põem ativos, outros nos enchem de desejos, produzem alegria e felicidade, que acabam culminando com a expressão amor”.

               Dentro da dança hormonal, minha busca foi descobrir qual seria realmente a química envolvida no AMAR, principalmente em relação ao AMOR UNIVERSAL, que tem tudo a ver com a vibração da COR ROSA. Dentro desta química aparece a OXITOCINA e que passo a defini-la como sendo a energia presente no ROSA. Os demais fatos resultantes deste estudo seguem dentro das sugestões abaixo.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Suprarrenais – acima dos rins (adrenalina produzida no córtex causa a aceleração do coração e a excitação / noradrenalina é química dos fatores sensual e sexual entre o casal / cortisol é o “hormônio do estresse”, tudo a ver com a “prontidão”).

AMARELA

Frontal – 5 segundos (a dopamina é um neurotransmissor envolvido no controle dos: movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono/memória e a sensação de felicidade).

ROSA

Suprarrenais – acima dos rins (a oxitocina está intimamente ligada à sensação do casal quanto ao pra­zer e bem estar físico e emocional, segurança e fidelidade).

VERDES

Suprarrenais – acima dos rins (redutor da ação do cortisol que provoca o “estresse”, mantendo-nos na “prontidão”. Tanto o “estresse” como a “prontidão“)

 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o médico e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


*