Medo x Fobia – VII Aerofobia
Aerofobia
definição: do grego (άήρ, aer = “ar” + φόβος fobia = “medo”) é o medo mórbido de estar ao ar livre ou exposto a correntes de ar, dentro da visão médica. No entanto algumas vezes também é usado para designar especificamente o medo de voar de avião.
Curiosamente, não existe uma correlação entre a Acrofobia e a Aerofobia (medo de voar). A diferença parece ser que, enquanto se está voando, não há conexão visual entre a aeronave e o solo logo abaixo. Pilotos que sofrem de Acrofobia e conseguem exercer sua profissão normalmente, subitamente sentem medo quando o vôo ocorre em baixa altitude, próximo a edifícios altos ou outros tipos de regiões.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten 0880
características: fobia classificada como um transtorno psicológico que pode afetar tanto a homens quanto mulheres e em qualquer faixa etária. Este medo de voar conduz um comportamento que pode significar noites em claro antes do dia D, com: perda de apetite, tonturas e até palpitações. Normalmente, o nervosismo surge antes da partida e tende a se agravar à medida que a hora de embarque se aproxima, transformando-se em: ansiedade, suores, enjôos ou ataques de pânico. Se para uns é a descolagem que gera dúvidas, para outros o foco de estresse reside na aterrissagem.
Pesquisa realizada pelo IBOPE aponta o medo de voar na população brasileira (42%) e dos espanhóis (12% a 17%). A Boeing (1980) publicou um estudo ainda atual, indicando que os adultos nos Estados Unidos que são excessivamente ansiosos ou sofre de “aviofobia” (termo correlato) representam 1/3 da população. Para bem ilustrar o assunto, outro estudo, este realizado pelo Internacional Research Associates, apontam as mulheres com 21% e o homens com 11% com este medo de voar.
Existem ainda os portadores da Síndrome de Williams ou Williams-Beuren, doença genética rara e de difícil diagnóstico inicial, que pode ocorrer tanto em meninas como em meninos. Os portadores desta síndrome apresentam um comportamento muito sociável e comunicativo, mas com dificuldades de: coordenação, equilíbrio e atraso psicomotor. Por serem hipersensíveis ao som, estes demonstram medo ao escutarem ruídos de: bater palmas, liquidificador, avião e etc.
Muitas vezes o medo de viajar de avião está ligado a outros problemas como a Agorafobia e a Claustrofobia, como também reflexo de Claustrofobia, assumindo vários contornos: medo do desconhecido, de sofrer um acidente, morrer, ficar encarcerado ou ainda, de ser alvo de um ataque terrorista. O mais comum deles é o medo da turbulência, associado á imagem de que o avião é frágil e a qualquer momento mais intenso irá se desmanchar em pleno ar. Quanto mais longa a viagem, maior a auto tortura por parte do Aerofóbico. É válido lembrar que a aviação apresenta elevadíssimos índices de segurança. Comparando o meio preferido pela maioria das pessoas, a viagem de carro, tem índices equivalentes a 266 vezes mais perigoso do que o avião. O que agrava a situação é o fato do passageiro não controlar a situação.
tratamento: esse transtorno pode ser vencido com psicoterapia caso perdure a fobia, encontrando-se à disposição a: terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, hipnose, psicanálise ou cursos práticos. Haverá maior probabilidade de cura se houver entendimento que o inimigo não é a aeronave em si, mas a mente do passageiro e a sua própria fobia. Uma boa maneira de conseguir ultrapassar este medo é saber que haverá turbulência e que é uma situação normal de baixo risco. Na turbulência a oscilação é inofensiva e que apenas torna a viagem menos confortável, como uma estrada em mau estado de conservação.
Resta o apoio dos fármacos, ansiolíticos ou antidepressivos, sempre com a indicação de um profissional da saúde.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
“Medo de voar” é uma expressão muito geral, que pode cobrir uma série de pequenos medos (fobias). O mais frequente é o da perda de controle das emoções.
Tal medo conduz a comportamentos, tais como: ansiedade, ataques de pânico, enjôos, insônia (dias que precedem à viagem), perda de apetite, suores, tonturas e até palpitações.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA | |
COR | LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA / LARANJA / ÍNDIGO | Frontal – 5 segundos (estimula o mental, elimina o sentimento de medo quanto ao futuro e reconduz à consciência plena). |
PRETA / VERMELHA /VIOLETA | Nuca+Coluna+Umbilical (processos obsessivos e auto-obsessivos de demência e correlatos). |
ROSA / DOURADA | Cardíaco (fortalece a autoestima, elimina a depressão e o pânico e estimula o timo na defesa do corpo). |
7 VERDES | Coração+Cardíaco (reduz as cardiopatias e relaxa nos choques emocionais) / Suprarrenais – acima dos rins (reduz a produção adrenal) / Corpo (atua na prontidão / relaxamento). |
VERDE / ROSA / AZUL | Cabeça (calmante e antiestressante). |
AZUL / VIOLETA / ÍNDIGO / LARANJA / AMARELA | Cabeça (pacifica pela competência de impedir interferências externas e de externar os problemas internos). |
VERDE / ÍNDIGO / VIOLETA | Corpo (antiestressante, relaxa os nervos/músculos e alivia processos de ansiedade, fortalecendo o sistema imunológico). |
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.