Síndrome de Borderline

Síndrome de Borderline

SÍNDROME DE BORDERLINE

               Esta Síndrome recebe diferentes nomes, tais como: Tratamento de Personalidade Limítrofe – TPF, Transtorno Estado-Limite da Personalidade e Transtorno de Personalidade Borderline – TPB.

               Expressão utilizada há mais de um século pelos pesquisadores do campo men­tal, com significado de limítrofe, ou seja, patologia que permanece no limite entre neurose e psicose ou na linha de demarcação entre a razão e a lou­cura.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten – 0880

               Foi primeiramente utilizada em 1884 por Hughes (psiquiatra inglês), referindo-se às ocorrências de loucura e que passou a ser usado para diagnosticar sinais muito sérios de neurose. É definida como um grave transtorno de personalidade caracterizado por: desregulação emocional, raciocínio extremista (cisão) e relações caóticas.

               Limítrofes são pessoas com instabilidade emocional, ou seja, aquelas que não conseguem se manter equilibradas em situações de tensão ou estresse. Mudam de humor, emoções e conduta conforme o contexto que lhe for apresentado. Normalmente têm baixa capacidade de julgamento e reações grosseiras, acompanhadas muitas vezes de ansiedade. Podem ser pessoas rebeldes ou totalmente tímidas, podendo confun­dir carência emocional com paixão e transferir aos relacionamentos amorosos a instabilidade emocional. Muitas vezes tornam-se causadores de brigas excessivas, apresentando extremo sentimento de posse e profunda carência afe­tiva.

                São pessoas com duas vidas, uma quando em sociedade e outra a sós, com comportamentos muito diferentes. Sua capacidade de esconder o transtorno faz com que sejam vistos, superficialmente, como se não tivessem nada, entretanto suas vidas são sofríveis e um verdadeiro inferno. Pessoas com o transtorno oscilam sempre entre dois extremos: um comportamento adulto e outro infantil, entre crueldade e bondade.

               Foi somente em 1938 que Adolf Stern escreveu o primeiro trablaho psicanalítico sobre o termo “borderline”, como sendo um grupo de pacientes que aparentemente exibia uma forma brande de esquizofrenia (disfunção entre o agir e o pensar), adotando o termo para descrever uma modalidade de “hemorragia mental“, diante da intolerância às frustrações. As pessoas se sentem: ressentidas, ultrajadas e emocionalmente atingidas. Embora a estimativa é de que somente 2% da população sofra desse transtorno, com as mulheres dentre as mais diagnosticadas do que homens, ela é tremendamente desestruturante.

               A respeito das causas, a maioria dos estudos indica: infância traumática (com abuso sexual e outras formas de abuso), família disfuncional (separação dos pais) ou a soma desses e outros fatores. São tidas como precursora do Transtorno da Personalidade Limítrofe – TPL, ainda que alguns pesquisadores apontem certa predisposição genética, além de disfunções no metabolismos cerebral. A pessoa atingida por esta Síndrome apresenta sério distúrbio pesíquico, principalmente na: esfera afetiva, no domínio dos impulsos, nas interações com o outro e na sua auto-imagem. Outras doenças podem ter sintomas semelhantes, mas diferentes em variáveis níveis, como duração e percepção. Por isso, é necessário considerar os padrões de diagnóstico diferencial.

               O diagnóstico desta perturbação mental é facilitado pelo próprio transtorno causado pelos sintomas no contorno do paciente e, principalmente por atingir os familiares. Normalmente o indivíduo não ultrapassa os limites da normalidade, sendo raro o seu enquadramento em um dos estados emocionais próximos do “borderline”, tais como a: esquizofrinia, depressão ou o transtorno bipolar. O exemplo mais recente é o da cantora Amy Winehouse, revelando em seu quadro as dimensões radicais desta Síndrome, especialmente os traços de autodestruição.

               Quem possui tal transtorno de personalidade, apresenta: repentina mudança de humor, muita ansiedade, brigas, chantagens, alternando momentos de grande entusi­asmo para sentimentos de vazio e de tédio.

               Frequentemente é confundida com esquizofrenia ou transtorno bipolar, porém pos­sui características diferentes como a duração e intensidade das emoções. Apresenta como sintomas, uma diversidade imensa, tais como: agressividade, auto-mutilação, depressão,  dificuldade de administrar emoções, comportamento auto-destrutivo (justifi­cada pela necessidade irresistível de sentir dor ou que a dor no corpo “é melhor que a dor na alma), comportamentos suicidas, impulsividade e instabilidade de humor (DAB ou TAB – Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar), impulsivi­dade no comportamento, irritabilidade, medo constante de abandono, problemas de auto-estima e tentativas frequentes e impulsivas de suicídio.

         Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta e com o passar dos anos diminui o número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio, pois a cada tentativa de suicídio, diminui a chance de nova.

               A integração de tratamentos medicamentosos e psicoterápico trás grandes progres­sos. Dentre os medicamentosos inclui os estabilizadores de humor (mesmo não se tratando de DAB), pois ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor e os antidepressivos e tranquilizantes não tem a mesma eficá­cia de outros casos, mas tem certamente sua utilidade, ficando a indicação de ser coadjuvante, perante o tratamento principal com a psicoterapia, sendo a psicoterapia cognitivo comportamental – TCC a mais útil, por ensinar à paci­ente como ter comportamentos alternativos mais saudáveis.

Nos pacientes borderlines são observados muitos sintomas do hipotireoidismo: pacientes (1/3) têm uma tirotropina reativa com hormônio liberador debilitada, são frequentemente encontrados anticorpos de tireóide e geralmente baixos os níveis de vitamina B12 nestes pacientes.

 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

               Diante de patologia tão desequilibrante, o primordial é manter o paciente em equilíbrio, durante o maior tempo possível, como auxílio no administrar emoções, proporcionando-lhe assim melhor qualidade de vida.

               Outros fatores que devem ser cuidados, são: a hiperatividade causada pela supra-renal (respondendo pelo: estresse, irritabilidade, agressividade e medo), eliminar processos de baixa estima (causadoras da: auto-mutilação, depressão, comportamento auto-destrutivo, impulsividade e instabilidade de humor e tentativas frequentes e impulsivas de suicídio) e ampliar a autodefesa imunológica.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estímulo mental, desde que não se encontre em crise bipolar ou em estado irascível e desequilibrante).

ROSA / DOURADA

Cardíaco (desenvolve a autoestima).

VERDE / ROSA / AZUL

Cabeça (calmante para induzir ao equilíbrio mental) / Suprarrenais (reduz a hiperatividade, reduzindo a ação hormonal da adrenalina).

VERDE / VIOLETA

Corpo (relaxa os sistemas nervoso/muscular, reduzindo o estresse e ampliando o a defesa imunológica do organismo).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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