Cistos

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Cistos 

               Um cisto é uma massa móvel, com formato abaulado, de superfície lisa que varia em tamanho de alguns milímetros a vários centímetros. São cavidades (bolhas) que contêm líquido no seu interior.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

               Muitos deles não necessitam de tratamento. Entretanto, caso apresente dores, interfira nas funções normais ou for de aparência antiestética, o fluído poderá ser removido ou o cisto ser extirpado cirurgicamente. Os já drenados ou removidos cirurgicamente não levam a qualquer complicação ou efeitos colaterais.

               As características mais importantes e que norteiam o diagnóstico quanto à origem benigna ou maligna, são: o tamanho, a homogeneidade do conteúdo, a regularidade da parede (cápsula) e o fato de atingir ou não ambos os ovários.

               Podem voltar a aparecer anos após a excisão (extração cirúrgica) e se o local for o mesmo pode ser um novo cisto e não uma recorrência.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

CORES

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (estimulador mental).

VERDE / LARANJA / AZUL

Local (desbloqueia e seca o cisto, sem inflamação ou infecção).

VERDE / VIOLETA / AZUL / LARANJA / ÍNDIGO

Local (na presença de infecção ou inflamação e dor).

PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA + 8C

Local (quimioterápico e vitamínico na presença de cisto dependendo do tamanho e localização).

VERDE / VIOLETA / AZUL

Local (antibiótico e cauterizador).

VIOLETA

Corpo (fortalecedor do Sistema Imunológico).

 

Cistos da mão e punho

               Os cistos são os caroços mais comuns na mão e no pulso, mais comuns na sua parte posterior, porém, outras regiões também são acometidas e entre elas: articulação interfalangiana proximal, articulação interfalangiana distal, tendão extensor, túnel carpal, túnel ulnar, intra-óssea, intratendíneas, ligamento escafóide-semilunar. Sua patogenia (origem) é obscura e a revisão da literatura é confusa. Atualmente, a teoria mais aceita é a da degeneração mucóide (Edderhouse-1882).

               Apresentam-se:

na mão: os cistos ou gânglios representam 50 a 70% do total de tumores do tecido mole da mão. Geralmente, está ligado à camada mais profunda da: cápsula articular, tendão ou bainha sinovial dos tendões. São prevalecentes em mulheres (3:1) e geralmente ocorrem (70%) entre a segunda e a quarta década de vida, bem como, não são raros em crianças, tendo sido relatados da primeira à oitava década de vida.

no punho: os resultados precoces do tratamento artroscópico dos cistos dorsais do punho, são encorajadores. Ocorrem com maior frequência no dorso do punho, na região volar radial ou no interior da bainha sinovial dos tendões.

               Esses cistos não-malignos e cheios de fluido surgem dos ligamentos, de tecidos das articulações (juntas) ou da bainha dos tendões quando estiverem irritados ou inflamados. De uma forma geral podem desaparecer ou mudar de tamanho rapidamente.

               As queixas mais frequentes estão por conta da: alteração estética, dor e diminuição da força de apreensão. O evento traumático estando presente em apenas 10% dos casos, sendo que, os agudos e microtraumas de repetição parecem ser os fatores etiológicos (causas) no desenvolvimento dos cistos, cuja malignidade não tem sido relatada.

               Em relação à malignidade, podem aparecer de forma súbita ou insidiosa e não respondem bem ao tratamento conservador, no entanto, podem regredir com o repouso ou aumentar com a atividade e, finalmente, romper-se ou desaparecer espontaneamente.

               O exame radiológico é geralmente normal, no entanto, os intra-ósseos podem ser identificados, determinando mudanças osteoarticulares observadas na articulação interfalangiana distal ou articulação carpometacarpiana.

               A descrição de altas taxas de recidiva e outras complicações cirúrgicas tem sido o principal estímulo para o desenvolvimento de métodos não cirúrgicos. Dentre os conservadores, citam-se: pressão digital, imobilização, aspiração e infiltração com corticóide, transfixação, soluções esclerosantes com injeção de hialuronidase. As opções de tratamento incluem:

observação: aceitável na maior parte dos casos.

aspiração: o índice de recidiva após punção e aspiração é maior que 50% para cistos em quase todas as localizações, porém é menos de 30% para cistos da bainha de tendão flexor.

excisão cirúrgica: as indicações para tratamento cirúrgico incluem: dor, interferência com atividade, compressão nervosa e ulceração iminente como no caso de alguns cistos mucosos. A excisão (operação) cirúrgica é efetiva, com um índice de recidiva de apenas 5%, caso se tenha o cuidado de remover completamente o pedículo do cisto. O tratamento cirúrgico de cistos ocultos pode ter muito sucesso, entretanto, é difícil de fazer o diagnóstico. Não importando o método, a cirurgia requer um planejamento formal e uma técnica cuidadosa para minimizar o risco de lesão à estruturas adjacentes e reduzir a incidência de recidiva.

               O mais importante é assegurar ao paciente que essa é uma patologia benigna que não exige tratamento imediato, possuindo indicação cirúrgica somente em casos de: dor, perda funcional ou alteração cosmética. A recorrência (até 20% dos casos) é a complicação cirúrgica mais comum, diante da inadequada ou incompleta excisão cirúrgica.

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Local (na preseça de infecção ou inflamação e dor).

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Local (quimioterápico e vitamínico na presença de cisto dependendo do tamanho).

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Cistos sebáceos

               O cisto sebáceo, epidérmico ou queratinoso é uma tumoração preenchida com material: gorduroso, branco e semi-sólido (sebum). Costumam ter uma cor amarelada ou de carne e quando puncionados, drenam um material gorduroso e caseoso (leitoso). É de crescimento lento e nele estão contidos: pele morta (queratina), excreções cutâneas e outras partículas cutâneas. Podem ser diminutos e se localizarem em qualquer parte do corpo, menos nas palmas das mãos e sola dos pés. São mais frequentes no: couro cabeludo, orelhas, face, costas ou na bolsa escrotal. Tendem a ser firmes e fáceis de serem movidos no interior da pele. Geralmente não são dolorosos e ocasionalmente se tornam infectados.

               É tumor benigno originado da porção infundibular (afunilada) do folículo piloso, clinicamente representado por lesão nodular. A lesão pode apresentar orifício, comunicando o interior do cisto com o meio externo, com saída do material esbranquiçado e de mau odor. Em geral, o paciente apresenta uma ou poucas lesões e, no caso de grande quantidade, principalmente na face e no couro cabeludo, deve-se suspeitar de síndrome de Gardner.

               É um caroço pequeno e móvel que se forma debaixo da pele, quando as células da superfície da pele se movem para uma área mais profunda e se multiplicam. Estas formam a parede do cisto e secretam uma substância macia, amarelada ou brancacenta chamada queratina e que enche o cisto. Se a parede é rompida, a queratina é descarregada na pele circunvizinha e causa irritação e inflamação. Pode permanecer pequeno durante anos ou pode continuar a crescer indefinidamente. São raros nas crianças, mas comuns em adultos. Classificam-se em:

epidérmicos: os mais frequentes e resultam da proliferação de células da epiderme dentro da derme, o que pode ser devido a uma tendência genética.

milium: micro cisto epidérmico, de localização mais superficial se apresentam como pequeninas lesões amareladas ou esbranquiçadas, superficiais, localizadas frequentemente na face e, principalmente, ao redor dos olhos. Pode surgir também em cicatrizes ou após a dermoabrasão. Pode ser destruído com a aplicação de ácido ou através de micro incisão para a retirada do seu conteúdo.

triquilemais: ou cistos pilares são menos frequentes e se originam da bainha externa do folículo piloso, ocorrendo principalmente no couro cabeludo.

               As lesões são: esféricas, geralmente móveis, indolores, de consistência elástica ou endurecida. Podem variar de pequenos cistos (menores de 1 cm) até lesões com vários centímetros de tamanho. As regiões mais afetadas são: cabeça, face, orelhas, pescoço, tórax e nas costas.

               São assintomáticos, mas podem causar incômodo ao se deitar ou se encostar, caso se localizem sobre extremidades ósseas do tronco ou no couro cabeludo. Normalmente não precisa ser tratado a menos que não se tornem infectados. Para tanto, deve-se evitar espremê-los, pois isso pode provocar a ruptura de sua cápsula e eliminação de seu conteúdo dentro da pele, o que causa inflamação intensa no local, tornando-se: avermelhados, quentes e dolorosos.

               O tratamento recomendado é o de:

infetados: normalmente, através da drenagem do líquido em seu interior e pela remoção do revestimento que compõe a parede deste. Também podem ser dados antibióticos se a pele ao redor também estiver infectada.

cirúrgico: depende do: tamanho, tipo e localização da lesão. O procedimento pode ser apenas da: incisão, drenagem do conteúdo e destruição da cápsula com cáusticos. O mais recomendado é a completa retirada do mesmo incluindo a sua cápsula (excisão e sutura). A permanência da cápsula ou de um fragmento desta pode ser responsável pelo retorno da lesão. A mesma coisa se dá ao causar irritação ou problemas estéticos.

               Conforme já citado, é mais comumente encontrado no tecido subcutâneo, sendo uma patologia rara em ossos, apresentando-se como lesões líticas (pedras) ou pseudotumores. O epidermóide intra-ósseo constitui uma entidade clínica rara, geralmente associada a trauma prévio, que deve ser diferenciada de outras lesões radiotransparentes encontradas na falange distal. O diagnóstico correto raramente é feito antes da operação por radiologistas ou cirurgiões, devido principalmente à falha em reconhecer essa entidade. Por essa razão, é essencial considerá-la em diagnósticos diferenciais para evitar amputações digitais desnecessárias. Os ossos:

mais acometidos: crânio e falanges.

menos acometidos: maxila, mandíbula, esterno, vértebra, ulna, tíbia, fêmur e hálux ou dedo grande do pé.

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Local (na preferência por purgar e dissolver, impedindo inflamar-se por irritação da pele no purgar).

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Cistos pilonidal

               É o nome específico que se dá para o mais comum dos cistos dermoides, quando localizado na região sacral, abaixo da região lombar, onde se inicia o sulco entre as nádegas. Os dermoides podem estar presentes também em outras áreas, além da região sacral, tais como: pescoço, regiões em torno das orelhas, nariz e olhos. Porém, estes não recebem o nome de pilonidal.

               Na verdade não é um cisto verdadeiro apesar do nome fazer crer tratar-se de um e sim um resquício embrionário de pele. Durante o desenvolvimento do embrião, na barriga da mãe, formam-se “dobras” de pele que são normalmente eliminadas. Algumas destas “dobras” podem permanecer ocultas no interior da pele. São denominadas fendas embrionárias e, quando grandes o suficiente para inflamarem ou serem notadas a olho nu recebem o nome de cisto dermoide.

               Normalmente, em seu interior contém pêlos e glândulas sebáceas e sudoríparas. Provavelmente é a presença destas glândulas sudoríparas que faz com que a lesão piore com o calor. Isto porque, com o aumento da temperatura no local elas produzem suor, que fica acumulado no interior da pele, podendo inflamar e até infeccionar.

               Os primeiros sintomas surgem na adolescência ou no início da idade adulta. A doença se inicia como uma inflamação na região sacral, com desconforto na região, principalmente quando da permanência por muito tempo sentado. Com a evolução, percebe-se uma lesão nodular, que geralmente varia de 1 a 5 cm, de consistência amolecida e que pode ter sinais inflamatórios, como: dor, calor e vermelhidão.

               A inflamação tem como causas: o calor, calças apertadas e o atrito (na região). Na segunda guerra mundial este problema era chamado de “doença do Jeep”, pois os soldados que permaneciam por horas e horas sentados nos Jeeps (veículo) sofriam constantemente deste problema (calor, muito tempo sentado e atrito constante).

               Tanto o dermoide como o pilonidal são removidos cirurgicamente e deixados para cicatrizar, método utilizado para o tratamento cirúrgico de lesões infectadas, aonde a ferida fica: aberta, não recebe pontos e cicatriza de “fora para dentro. Atualmente, são removidos e fechados cirurgicamente devido ao maior conhecimento de suas verdadeiras origens, o que em muito facilita a vida dos pacientes, que tem uma rápida e tranquila cicatrização. Entretanto, o fechamento cirúrgico só pode ser realizado se o mesmo não estiver inflamado. Logo, o momento ideal para a cirurgia é quando a lesão está silenciosa e sem incomodar.

               Se inflamada, o primeiro passo é reverter este processo através de uso de antibióticos e drenagem, se houver pus, para posteriormente agendar a cirurgia.

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Cisto de ovário

               Os ovários são glândulas muito especiais. Na puberdade, são responsáveis pela produção dos hormônios que irão transformar o corpo da menina num corpo de mulher (surgimento das mamas, arredondamento das formas, aparecimento dos pelos pubianos e etc.). Cerca de dois anos após a primeira menstruação e por mais de trinta anos à frente, até as proximidades da menopausa, sua atividade passa a obedecer a um complexo ciclo, cujo objetivo principal contém a essência da natureza: a reprodução.

               Durante a fase reprodutiva, produzem um único óvulo a intervalos que variam de 21 a 36 dias. A ovulação, que ocorre mais ou menos no meio do período entre as menstruações é o acontecimento central desse ciclo. Antes e depois da ovulação, a estrutura ovariana passa por profundas modificações que se refletem na quantidade e qualidade dos hormônios produzidos. Destacam-se duas fases:

pré-ovulatória: alguns folículos (estruturas que contém os óvulos) começam a crescer, adquirindo o aspecto de pequenas bolhas (cistos). Entre esses folículos, um se destaca, o maior deles (o escolhido para se romper), que mediatamente antes da ovulação chega a alcançar 20 mm de diâmetro. O principal hormônio produzido nesta fase é o estrogênio.

pós-ovulatório: as paredes do folículo roto se transformam numa nova estrutura: o corpo amarelo ou lúteo. Como se fosse uma nova glândula dentro do ovário, o corpo amarelo produtor do hormônio progesterona, tem o seu tempo de existência determinado pela ocorrência ou não da fecundação.

               Havendo gravidez, o corpo lúteo se mantém até o segundo mês e meio da gestação. Se, entretanto, a fecundação do óvulo não aconteceu, o corpo amarelo regride ao término de apenas 14 dias.

               Como descrito, são muitas e complexas as alterações sofridas pelos ovários em cada ciclo. Se imaginarmos que esse processo (crescimento dos folículos, ovulação, formação do corpo lúteo, cicatrização) se repete por pelo menos 400 vezes, desde a puberdade à menopausa.

               É importante lembrar que o folículo, imediatamente antes da ovulação, é um “cisto” que chega a alcançar 20 mm de diâmetro, uma ocorrência absolutamente normal na fisiologia feminina durante a fase reprodutiva, mas que muitas vezes preocupa a paciente ao ler o laudo da ultra-sonografia.

               Cistos maiores que 5 cm, de conteúdo heterogêneo, com limites irregulares e de crescimento progressivo, principalmente se aparecem antes da primeira menstruação ou após a menopausa, precisam ser removidos cirurgicamente para exame, pois existe a possibilidade de, nessas circunstâncias, tratar-se de um tumor maligno.

               A maioria das formações císticas ovarianas não apresenta sintomas, porém algumas portadoras podem se queixar de irregularidades menstruais e dor pélvica (que aumenta com as relações sexuais e/ou com as menstruações).

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LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

 

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