SM – Ferro

SM – Ferro

Introdução

               O ferro é um componente de muitas enzimas que participam de reações químicas importantes através do organismo. Desempenha um papel importante nos processos metabólicos dos animais, sendo um constituinte vital nas células de todos os mamíferos. A função do ferro no corpo limita-se quase que exclusivamente ao transporte de oxigênio no sangue, por intermédio da hemoglobina existente nos glóbulos vermelhos, que responde pelo vermelho que os caracteriza. Aos eritrócitos (um componente da hemoglobina) e que fica a responsabilidade quanto ao transporte do oxigênio e a distribuição aos tecidos do corpo.

Moriel Sophia – Cromoterapeuta

Sinaten 0880

               No sangue, é um mineral essencial à vida, fazendo parte da:

hemoglobina: célula sanguínea responsável pelo transporte de oxigênio, um veiculador do exigênio sob forma de oxihemoglobina.

mioglobina: é uma proteína conjugada de pigmento vermelho encontrado nos músculos, nos quais estoca o oxigênio, semelhante à hemoglobina sanguínea quanto à função, mas de estrutura e peso molecular distintos.

enzimas respiratórias: faz parte dos citocromos que asseguram a respiração celular, carreadores de elétrons contendo ferro, estão presentes em todas as células do organismo e são indispensáveis à maioria das oxidações que nelas ocorrem, sem os quais a vida cessaria em poucos segundos.

               Um adulto (70Kg) tem no organismo cerca de 4gr de ferro e quase todo ele está combinado com proteínas, seja no: transporte, armazenamento, ensimas ou componentes respiratórios. Deverá absorver cerca de 5mg de ferro por dia, enquanto a mulher necessitará um pouco mais, para contrabalançar as perdas durante a menstruação ou a gestação.

               A hemoglobina é reciclada e reutilizada a cada 120 dias à medida que as células sanguíneas vão sendo substituídas. O elemento ferro se faz presente na forma de ferritina, proteína hidrossolúvel rica em ferro e comum no fígado e no baço, os órgãos mais ricos em ferro, bem como, presente nos tecidos (mioglobina) é armazenada no organismo em pequenas quantidades.

               Ele ocupa o centro de um núcleo pirrolidínico, chamado heme. É o mesmo núcleo que se encontra ocupado pelo: magnésio (na molécula de clorofila), pelo cobalto (na vitamina B12), pelo cromo (no fator de tolerância à glicose).

               Em relação ao homem e a mulher, esta perde duas vezes mais ferro do que o homem num período de 30 dias.

Funções principais

               As principais funções do ferro na saúde verificam-se essencialmente ao nível da formação da hemoglobina do sangue e da respiração celular. Além desta função essencial e pela suplementação de vitamina C, tem um papel importante na: formação adequada dos ossos, cicatrização, síntese do RNA, pigmentação do cabelo e da pele e no metabolismo das proteínas.

               Ajuda no: crescimento, cura e previne a anemia causada pela carência de ferro, estimula a imunidade, previne problemas de aprendizado em crianças e é anticancerígeno.

               Associado ao zinco e proteínas, é essencial durante a fase de cresci­mento e na gravidez.

               Participa de diversos processos vitais, incluindo a metabolização das vitaminas do complexo B e por esta razão a suplementação adequada deste mineral melhora o desempenho físico e a fadiga.

               Também desempenha um importante papel na síntese do colágeno e elastina, principais responsáveis pela integridade dos tecidos conjuntivos, promovendo com isto, maior tonicidade à pele.

               É particularmente importante em casos de menstruação abundante e hemorragias visíveis ou ocultas.

Tipos de ferro

               O ferro é um elemento de origem mineral e que se manifesta nos alimentos em duas formas químicas diferentes. Existe o:

não hemínico ou não hem: também denominado por vezes de “inorgânico”, que se encontra presente nos: vegetais, leite e ovos. Estes alimentos só contêm este tipo específico de ferro, embora na carne e no peixe o ferro “não hem” constitua cerca de 65% do total.

hem ou hemínico ou orgânico: encontrado principalmente nos produtos animais e naqueles que se faz presente, representa 35% do total de ferro e só é encontrado na carne e no peixe.

               Não é correto dizer-se que o ferro da carne é melhor que o ferro de origem vegetal, porque o organismo não consegue distinguir, uma vez absorvido, se o ferro proveio de vegetais ou carne, sendo ambos os tipos aproveitados metabolicamente.

Fontes de origem

animal: bovinos (carne vermelha, corações, fígado e rins), mexilhões crus, peixes oleosos, perdiz, porco (fígado),  gema de ovos, ostras, veado.

vegetal: agrião, alface, aspargo, aveia, banana, batata,  beterraba, cebola, ervilha, espinafre, fécula, feijão, frutas secas (damasco, pêssego e etc.),  grãos, leguminosas, melado de cana, melado, nozes, passas, pimentão, repolho, tomate, vagem.

Absorção

               Apenas 8% do ferro ingerido nos alimentos são absorvidos pelo nosso organismo. Independentemente do seu tipo, seja “hem” ou “não hem”, possui reduzidas taxas, ficando estas conforme o tipo, dentro dos seguintes percentuais, a saber: soja e seus derivados (em torno de 20%), peixes (mais ou menos 15%) e os vegetais (em geral é de 10%). O tipo de alimento que apresenta maior taxa de absorção de ferro é o grupo das carnes, registrando-se 30% de absorção efetiva. Embora o potencial de absorção do ferro “hem” na carne seja superior ao “não hem” do vegetal, o da carne é mais prejudicial ao coração.

               Para interferirem na assimilação do ferro, são necessários os seguintes pontos:

favoravelmente: são necessários o: cobre, cobalto, manganês e a vitamina C (ascorbato). Quando a vitamina C se apresenta conjuntamente com o cálcio, potencializam a absorção do ferro “não hemínico ou não hem” (alimentos de origem animal), sendo que a vitamina C pode aumentar a taxa de absorção em até 30%. Essa vitamina não intervém apenas no nível da absorção do ferro “não hemínico”, ela favorece a incorporação do ferro na ferritina e estimula a utilização do ferro das reservas, principalmente do baço. Também auxiliam na absorção a: vitamina B12, frutas cítricas e proteínas. O ferro orgânico é absorvível em forma de quelato de proteína hidrolisada, ou seja, o ferro orgânico (hemínico) é processado para assimilação mais rápida e não provoca constipação (dificuldade de evacuação).

desfavoravelmente: no excesso de certos alimentos de origem vegetal, os mesmos podem prejudicar a absorção de ferro, como os: oxalatos (das verduras), fitatos (dos cereais), os polifenóis ou taninos (do chá). Da mesma forma, quantidades excessivas de zinco ou ingestão conjunta com cálcio interferem nesta absorção, como também interferem quando da: hipocloridria (diminuição do ácido clorídrico na secreção gástrica), antiácidos, fosfatos, cálcio em excesso na dieta, hiperperistaltismo (grande aumento dos movimentos peristálticos ou contrações musculares do estômago e intestinos).

Deficiência de Ferro 

               Sua deficiência provoca: anemia ferropriva, anorexia, apatia, baixa resistência à infecções e baixo rendimento escolar em crianças, depressão na produção de eritrócitos e possível dano à membrana celular, diminuição na formação de hemoglobina e da capacidade de trabalho e de crescimento, disfagia, distúrbio na função da medula óssea, estomatite, fadiga, falta de atenção, feridas na língua, fluxo mentrual excessivo, fraqueza capilar, gretas nos lábios, geofagia (mania de comer terra ou barro), hemorragias, hemorróidas, irritabilidade, pagofagia (obsessão em comer gelo), palpitações no esforço, ulcerações digestivas, unhas fracas e côncavas.

               Neste contexto existem os grupos de risco, a saber: crianças, adolescentes, menopausa (as que fazem regimes de baixas calorias), gestantes, lactantes, vegetarianos, atletas que exigem grande resistência (principalmente mulheres) e idosos com hábitos alimentares deficientes.

               A deficiência de ferro é a deficiência nutricional mais comum no mundo inteiro, produzindo anemia nos: homens, mulhere e crianças. A má absorção (diarréias, gastrectomia) ou ainda, a ração diária insuficiente existente não somente em zonas de má nutrição (20% da população nessas regiões) também são razões para a perda da qualidade de vida.

               O diagnóstico da deficiência de ferro é estabelecido basenado-se nos sintomas e nos resultados dos exames de sangue que revelam a presença de: anemia e concentração baixa de ferro e de ferritina (proteína que armazena ferro). É tratada com doses elevadas desse mineral, uma vez ao dia, durante várias semanas, devendo prosseguir até a normalização dos eritrócitos e das reservas de ferro.

Anemia ferropriva

               È a condição comumente associada à carência de ferro. É comum nas adolescentes diante da fase de crescimento, quando começam a menstruar, apresentam o risco de desenvolvê-la ao seguirem dietas que excluem a carne vermelha.

               Ocorre quando há uma exaustão das reservas de ferro do organismo. Os sintomas incluem a: palidez, unhas em forma de colher (uma deformidade aonde as unhas se tornam finas e côncavas), fraqueza com comprometimento do desempenho muscular e alterações do comportamento cognitivo.

Excesso de Ferro

               Ferro em excesso aumenta a produção de radicais livres e está associ­ado a doenças cardíacas, sendo: tóxico e provoca vômito, diarréia e lesão intestinal.

               Pode se acumular no corpo quando um indivíduo é tratado com quantidades excessivas ou por um tempo demasiadamente longo, quando ele recebe várias transfusões de sangue ou no alcoolismo crônico.

 

Hemocromatose

               Doença causada pelo excesso de ferro, um distúrbio hereditário potencialmente fatal, mas facilmente tratado, no qual uma quantidade excessiva de ferro é absorvida. O diagnóstico e o tratamento precoces permitem uma vida longa e saudável.

               Normalmente, os sintomas se manifestam quando o indivíduo atinge a meia-idade e sua evolução é insidiosa (enganadora), com morte prematura, apresentando: cirrose, câncer de fígado, diabetes, insuficiência cardíaca, a pele apresenta uma coloração bronzeada. Os sintomas podem incluir: artrite, impotência, infertilidade, hipotireoidismo e fadiga crônica. É detectada por intermédio de exames de sangue. O tratamento de escolha é a sangria terapêutica. Todos os familiares de um indivíduo afetado devem ser submetidos a uma investigação.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

Ferro

               A função do ferro no corpo limita-se quase que exclusivamente ao transporte de oxigênio no sangue, por intermédio da hemoglobina existente nos glóbulos vermelhos, que lhe dá a coloração vermelha.

               As principais funções do ferro na saúde verificam-se essencialmente ao nível da formação da hemoglobina do sangue e da respiração celular. Além desta função essencial e pela suplementação de vitamina C, tem um papel importante na: formação adequada dos ossos, cicatrização, síntese do RNA, pigmentação do cabelo e da pele e no metabolismo das proteínas.

               Ajuda no: crescimento, cura e previne a anemia causada pela carência de ferro, estimula a imunidade, previne problemas de aprendizado em crianças e é anticancerígeno.

               Sua deficiência provoca: anemia ferropriva, anorexia, apatia, baixa resistência à infecções e baixo rendimento escolar em crianças, depressão na produção de eritrócitos e possível dano à membrana celular diminuição na formação de hemoglobina e da capacidade de trabalho e de crescimento, disfagia, distúrbio na função da medula óssea, estomatite, fadiga, falta de atenção, feridas na língua, fluxo menstrual excessivo, fraqueza capilar, gretas nos lábios, geofagia (mania de comer terra ou barro), hemorragias, hemorróidas, irritabilidade, pagofagia (obsessão em comer gelo),  palpitações no esforço, ulcerações digestivas, unhas fracas e côncavas.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Corpo / Fígado / Baço: é a COR correspondente ao mineral ferro, extremamente energética, alimentando o físico diante das suas necessidades calóricas. Diante da anemia de uma forma geral é o indicado para ser aplicado nas áreas correspondentes. Um corpo alimentado é um corpo sadio, dessa forma, prevenindo a presença de muitas doenças.

LARANJA

Corpo: é a mais indicada na formação dos ossos, por carrear o cálcio e trabalho em conjunto com a VERMELHA no que se refere a suprir o organismo quanto a estes dois minerais, importantíssimos ao desenvolvimento físico, em todos os seus aspectos.

AMARELA

Frontal: tem a capacidade de expandir o aprendizado e manter o mental em prontidão, contudo, sem exaurir o indivíduo ou mesmo causar-lhe fadiga. Portando muito indicado para a primeira fase escolar das crianças.

LARANJA / ÍNDIGO

Local: indicadas para processos hemorrágicos. Nas menstruações abundantes, diante do histórico, fazer uso imediato, senão aguardar os cinco dias correspondentes ao período para aplica-las, pois a anormalidade passa a contar a partir deste período.

ROSA / DOURADA

Cardíaco: CORES indicadas para serem utilizadas quando diagnosticadas doenças com conotação psicológicas, por favorecerem ao aumento da autoestima de quem as recebe.

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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