Vitamina C
Ácido Ascórbico
Definição
A vitamina C ou Ácido Ascórbico é essencial a uma boa saúde por ser uma vitamina protetora, por formar o tecido conjuntivo e que mantém unidas as estruturas do corpo. Os órgãos vitais e glândulas dependem dela para seu bom funcionamento. Também ajuda o organismo a resistir a infecções, atuando na: proteção das células e destruição de tecidos danificados, fortalecendo os vasos sanguíneos, recupera-nos de doenças e atua na formação de dentes e gengivas fortes. Essas ações se devem à presença do colágeno, essencial para a cicatrização de feridas, uma proteína importante para a: pele, tendões, ossos e tecido conjuntivo. Ela vem sendo adicionada artificialmente a muitos alimentos e cremes para a pele e etc.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten 0880
Ela é facilmente destruída por calor e luz, portanto estes alimentos devem ser armazenados em local fresco e escuro e preparados ou cozidos da maneira mais rápida possível.
Da mesma forma que a vitamina E, é um poderoso antioxidante e pode ter efeitos significativos contra os processos de envelhecimento celular. Ela não é armazenada no corpo e por ser hidrossolúvel (solúvel em água) e se destrói com a fervura e a armazenagem larga. Significa que o nosso corpo a elimina todos os dias, exigindo que doses diárias (60mg) desta vitamina sejam ingeridas diariamente, bem como, por ser destruída pelo calor e pela exposição ao ar. Deve-se voltar a atenção ao comportamento de grupos específicos, por necessitarem de maiores doses para o equilíbrio orgânico, como as pessoas: fumantes, sob estresse, consumidores de álcool e idosos.
A deficiência de vitamina C é rara em indivíduos saudáveis, mas pode afetar pessoas com doenças como: câncer, síndrome de má absorção e alcoolismo ou aqueles com alimentação intravenosa.
Principais funções
A função exata do ácido ascórbico é quase totalmente desconhecida, embora muitos dos efeitos metabólicos na carência deste ácido tenham sido bem catalogados. Também, de maneira ainda não clara, potencializa os efeitos do ácido fólico (vitamina B9) em pelo menos alguns processos metabólicos. Embora os mecanismos também não sejam claros, aumenta a absorção de ferro pelo intestino, a partir da ferritina celular, aumentando assim, a concentração de ferro nos líquidos orgânicos e na recuperação de queimaduras e ferimentos.
Fisiologicamente, a principal função do ácido ascórbico parece ser a manutenção das substâncias intracelulares normais em todo o organismo, na síntese da hidroxiprolina, proteína fibrilar que forma e resistência à: matriz óssea, dentes, tendões e as paredes dos vasos sanguíneos. A excreção urinária de hidroxiprolina é um teste que demonstra que o metabolismo está elevado na reabsorção e destruição óssea. Níveis elevados são encontrados em crianças (Doença de Paget), após fraturas e no hiperparatireoidismo.
Participa na formação de catecolaminas, qualquer um dos hormônios derivados do catecol (substância combustível e forte oxidante, usada terapeuticamente como antisséptico tópico), sintetizados pelas glândulas suprarrenais e pelo sistema nervoso, que atuam na regulação do metabolismo e como transmissores, tais como a: adrenalina, noradrenalina e a dopamina.
Em doses moderadas, a vitamina C é essencial para a produção de colágeno no corpo e na formação da adrenalina. Aumenta a vida das células e o ajuda nas situações de estresse, protegendo-o contra: infecções, vírus e toxinas bacterianas. Promove a cura de feridas e queimaduras, ajudando a preservar e reparar os: tecidos conjuntivos, ossos, músculos e veias. Mantém os ossos e os dentes sólidos. Quanto ao sangue, ajuda a formar as células sanguíneas e a diminuir o colesterol do sangue. Embora não esteja comprovado como sendo um efeito terapêutico útil da vitamina C, tem-se apresentado como preventivo ou curador de: doenças virais (gripe), câncer, de risco de doença cardíaca e catarata.
Alguns indivíduos que interrompem abruptamente o consumo de doses altas apresentam o escorbuto de rebote.
Tem-se propagado a idéia, com pouca ou nenhuma base científica, de que o consumo de altas doses (500 a 10.000 miligramas) desta vitamina têm sido recomendadas por alguns para prevenir o: resfriado comum, a esquizofrenia, o câncer, a hipercolesterolemia e a aterosclerose. Além disso, hoje já é comprovado o seu papel na prevenção de danos causados por radicais livres, mas outras supostas propriedades ainda não foram comprovadas. Como o consumo de muita vitamina C (1.000 miligramas por dia) aumenta a ingestão de ferro, podendo ser prejudicial e causar: diarréia, litíase renal (nos indivíduos susceptíveis), alterações do ciclo menstrual, excesso de ferro e pedras nos rins.
Há um risco de uma deficiência que deverá ser levado sempre em conta, quando da necessidade da realização de cirurgias e queimaduras, por aumentar significativamente a demanda de vitamina C pelo organismo.
Tem-se que, a oxidação de tirosina (aminoácido polar, sem carga elétrica, presente nas proteínas, caracterizado pela cadeia lateral curta, com um anel aromático e um grupamento hidroxila) e de fenilalanina (aminoácido presente em numerosas proteínas e precursora da adrenalina e da tiroxina) requer um adequado suprimento de ácido ascórbico. Este desempenha um papel importante na formação de hidroxiprolina (constituinte integral do colágeno), portando, um aminoácido presente no colágeno.
Fontes
As frutas e os sucos cítricos são fontes excelentes de vitamina C. Apresentam as seguintes fontes, a saber:
- animal: fígado, leite, peixes e rins.
- vegetal: acerola, abacaxi, batata, brócolis, cajá, cenoura, ervilha, espinafre, goiaba, kiwi, laranja, limão, mamão papaia, manga, melão, morangos, nabo, pimenta vermelha seca (1.000 a 10.000mg) e pimentões verdes, repolho e tomate.
Avitaminoses – Deficiência da Vitamina C
Nos estados carenciais, apresenta: escorbuto, gengivites, diátese hemorrágica (vasos frágeis), diminuição da resistência às infecções, perda do apetite e cansaço.
O escorbuto
Definição
É um mal clássico dos marinheiros de longo curso e hoje em dia é uma doença praticamente desconhecida. Doença aguda ou crônica devida a uma carência de vitamina C, caracterizada por: hemorragias, alteração das gengivas e queda da resistência às infecções. A carência de ácido ascórbico por 20 a 30 semanas, como ocorria outrora e frequentemente durante as longas viagens marítimas, causava o escorbuto. Uma dieta adequada em vitamina C impede o surgimento desta doença. Conhecida desde o tempo das cruzadas, diagnosticada principalmente nos habitantes do norte da Europa, onde a alimentação era pobre em verduras e frutas frescas durante o inverno.
Com as grandes navegações dos séculos 16 até 18, o escorbuto era a doença clássica dos marinheiros que passavam longos períodos em alto mar sem ingerirem frutas ou verduras frescas. Portanto, ocorre em indivíduos que não ingerem doses diárias suficientes de vitamina C e que leva à formação defeituosa de colágeno, causando: fadiga, dores nas juntas, inchaços nas extremidades sangramento e má cicatrização, retardo no crescimento em crianças, anemia, dispnéia (dificuldade na respiração), susceptibilidade aumentada às infecções e etc.
Mas, foram necessários que se passassem mais 200 anos para se descobrir que, para se evitar o escorbuto, bastava o consumo de certos frutos, como: laranja-lima, limões e toronjas.
História
Tal descoberta ocorreu em 1753, através de observações do médico naval escocês, James Lind. A partir de então, o almirantado britânico deu uma ordem para que todos os navios de Sua Majestade levassem um suprimento dessas frutas. Que o suco de limão fosse servido obrigatoriamente a todos os marinheiros junto com a ração diária de grogue (por esse motivo, o apelido nacional dos ingleses nos EUA era “limey”, porque consumiam laranja-lima). Uma dose diária (100mg) de vitamina C é suficiente para curar o escorbuto em poucos dias. Frotas navais de outros países, que não adotaram logo a novidade, continuaram a sofrer por vários anos com a incidência deste mal. Em 1928, o genial cientista húngaro Albert Szent-Gyorgyi (1893-1986) descobriu e isolou o fator antiescorbútico nesses alimentos e que foi denominado de Vitamina C ou Ácido Ascórbico, cuja descoberta lhe rendeu o prêmio Nobel de 1937.
Cromologia
século 17: com a introdução da batata na alimentação dos europeus do norte o escorbuto tornou-se raro.
1535: os índios do Canadá ensinaram ao capitão marinheiro Jacques Cartier que um chá feito com brotos de pinheiros do Canadá curava o escorbuto. 1747: Lind, um médico da marinha inglesa, fez um estudo com diferentes grupos de marinheiros, dando a eles alimentos diferentes, visando tratar o escorbuto. No final pôde verificar que o grupo alimentado com limões e laranjas recuperava-se rapidamente da doença. Com isso a marinha inglesa introduziu na ração de seus marinheiros o suco de limão.
1780: só no Real Hospital Naval de Portsmouth, foram tratados 1.457 casos de escorbuto. Depois da introdução do suco de limão, só houve 2 casos da doença. Numa crescente evolução, descobriu-se posteriormente que a maioria dos animais sintetiza a vitamina C. No entanto, constatou-se que não são capazes de formarem o ácido ascórbico o: porco da Índia, macacos não humanóides, os morcegos das frutas da Índia e os humanos.
1936: o ácido ascórbico foi isolado e identificado. Hoje, é produzido industrialmente. Um cirurgião inglês, de nome Crandon submeteu-se voluntariamente a uma dieta de 161 dias sem vitamina C, com os seguintes resultados:
- após 41 dias: a vitamina C já não era mais detectável no seu plasma e dos após 120 dias: surgiu hiperceratose perifolicular.
- após 121 dias: desapareceu dos glóbulos brancos.
- em 161 dias: manifestaram-se os sangramentos subcutâneos e percebeu-se que um ferimento parou de cicatrizar.
Efeitos
Seguem alguns efeitos do escorbuto junto àqueles que apresentam tal deficiência, a saber:
feridas: insuficiência de cicatrização causada pela deficiência ocorrente junto às células em depositarem fibrilas de colágeno e substâncias básicas intracelulares. Em consequência, a cicatrização pode requerer vários meses, em lugar dos poucos dias.
ossos: interrupção no crescimento ósseo. As células das epífises em crescimento continuam a proliferar, mas devido a esta insuficiência, nenhuma nova matriz se deposita entre as células e os ossos fraturam-se com facilidade no ponto de crescimento. O mesmo acontece na fratura de um osso já ossificado e os osteoblastos não secretam nova matriz para a deposição de osso novo, resultando numa não consolidação do osso fraturado.
vasos sanguíneos: as paredes dos vasos tornam-se extremamente frágeis no escorbuto, talvez devido à deficiência das células endoteliais serem cimentadas de modo adequado. São os capilares os mais prováveis de se romperem e como resultado, ocorre por todo o corpo grande número de pequenas petéquias hemorrágicas. As hemorragias subcutâneas provocam o aparecimento de manchas purpúreas.
células musculares: na condição grave, as células musculares muitas vezes se fragmentam e fazem aparecer: infecções da boca, lesões gengivais com enfraquecimento dental. Podem ocorrer: vômitos e fezes sanguinolentos além de hemorragia cerebral e muitas vezes aparece a febre alta.
Escorbuto Infantil
Condições gerais
É uma doença causada pela ingestão inadequada de vitamina C (ácido ascórbico), geralmente resultante do uso de fórmulas à base de leite de vaca, as quais apresentam quantidade insuficiente desta vitamina e necessitam suplementação. Esta doença geralmente ocorre entre o sexto mês e o primeiro ano de vida e os sintomas iniciais incluem: irritabilidade, inapetência e incapacidade de ganhar peso. Tem-se que, no:
lactente: a carência de vitamina C na alimentação pode acontecer entre os 6 e 12 meses de vida. Os sintomas iniciais incluem a: irritabilidade, a dor e muito choro durante os movimentos e não move seus membros inferiores por causa da dor causada pelo sangramento sob o periósteo (fina camada de tecido que reveste os ossos), a perda de apetite e a incapacidade de ganhar peso. Os alimentados com fórmulas devem receber diariamente 35 miligramas de vitamina C (equivalente a 88 ml de suco de laranja ou de limão) e as mães que estão amamentando devem tomar diariamente 100 miligramas pela via oral. Para tratar o escorbuto, a criança deve ser medicada diariamente com 100 a 200 miligramas durante uma semana por via oral. Posteriormente, é administrada uma dose diária de 50 miligramas.
crianças maiores: pode ocorrer sangramento subcutâneo e gengival fácil em torno dos dentes que estão eclodindo. Como a vitamina C é necessária para a formação de tecido conjuntivo (tecido que mantém as estruturas do corpo unidas), o escorbuto pode causar anomalias ósseas na caixa torácica (rosário do escorbuto: proeminência formada pelas junções entre as cartilagens e os ossos) e nos ossos longos dos membros inferiores, tornando mais difícil a cicatrização de feridas.
adultos: pode ocorrer quando a dieta é restrita, contendo somente: carne seca e farinha ou chá, torradas e vegetais enlatados (alimentos típicos consumidos por indivíduos idosos que não se interessam pela alimentação). Após alguns meses desse tipo de dieta, o indivíduo apresenta hemorragia subcutânea (sobretudo em torno dos folículos pilosos) e subungueais (ao redor das gengivas e intra-articulares). O indivíduo pode apresentar: depressão, cansaço e fraqueza. A pressão arterial e a frequência cardíaca oscilam. Os resultados dos exames de sangue revelam uma concentração muito baixa de vitamina C. O tratamento indicado é o uso de doses elevadas de vitamina C durante uma semana, seguidas por doses mais baixas durante 1 mês.
Vitaminose – excesso de vitamina C
Produzida pelo abuso de vitaminas, que provoca a formação de cálculos nos rins. Considerando-se que a dose diária recomendada é de 60mg/dia, sabe-se que alguns produtos comerciais contêm até 2000mg por comprimido, significando uma ingestão de 35 ou mais vezes acima da dose diária recomenda.
Outro nobelista, o americano Linus Pauling (1901-1994), tornou bastante popular esta vitamina pelas pesquisas realizadas por este químico, aonde recomendava hiperdosagem para combater e prevenir: resfriados, gripes e outras viroses, câncer e outras doenças degenerativas e etc. Hoje se sabe que esse tipo de tratamento tem poucos resultados, sendo inclusive perigoso. As chances de obter um benefício para a saúde com o uso de altas doses de vitamina C são bem menores do que as de se conseguir uma doença a mais.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
Vitamina C
Ou Ácido Ascórbico é essencial a uma boa saúde. A proteção que proporciona dá vigor ao corpo físico. Um corpo bem estruturado proporciona um bom funcionamento aos órgãos vitais, glândulas e ajuda o organismo a resistir às infecções. Quanto ao sangue, ajuda a formar as células sanguíneas e a diminuir o colesterol do sangue.
É um poderoso antioxidante e pode ter efeitos significativos contra os processos de envelhecimento celular. Aumenta a vida das células e ajuda nas situações de estresse, bem como, a preservar e reparar os: tecidos conjuntivos, ossos, músculos e veias.
Promove a cura de feridas e protege o corpo contra: infecções, vírus e toxinas bacterianas. Tem-se apresentado como preventivo ou curador de: doenças virais (gripe), câncer, de risco de doença cardíaca e catarata.
Nos estados carenciais ou avitaminoses de vitamina C tem-se a presença do escorbuto, um mal clássico dos marinheiros de longo curso e que hoje em dia é uma doença praticamente desconhecida, pois uma dieta adequada impede o surgimento desta doença. Se faz presente onde a alimentação é pobre em verduras e frutas frescas durante o inverno.
Caracterizada por: hemorragias, gengivites (alteração das gengivas) e queda da resistência às infecções, diátese hemorrágica (vasos frágeis), diminuição da resistência às infecções, perda do apetite e cansaço.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA |
|
COR |
LOCAL / TRATAMENTO |
LARANJA |
Corpo: através do cálcio, fortalece os ossos e dá resistência ao físico. |
AZUL |
Corpo: é antioxidante, participa do processo contra o envelhecimento celular. |
VIOLETA |
Aura: fortalece o Sistema Imunológico, impedindo a presença de infecções, vírus e toxinas bacterianas e cauteriza feridas. |
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.