Trigger Point II
ou
Ponto Gatilho
LER / DORT
Definição
Também conhecida como lesões por esforços repetitivos – LER, doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho – DORT, lesão por trauma cumulativo – LTC, lesão por trauma cumulativo, mas na realidade o mais correto tecnicamente seria o de “síndrome da dor regional”.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
São um grupo de doenças causadas pelo uso excessivo de determinada articulação, principalmente envolvendo: mãos, punhos, cotovelos, ombros e joelhos. Por serem doenças que envolvem certas profissões, são consideradas doença do trabalho e muitas vezes levam o paciente à perda de dias de serviço, bem como afetam o andamento das empresas. Por essa razão, as empresas estão cada vez mais se preocupando em orientar os funcionários na prevenção de tais lesões. Podem ser citados os: datilógrafos, operadores de caixas, profissionais de computação, trabalhadores de linhas de montagem, costureiras e outros.
História
As lesões inflamatórias causadas por esforços repetitivos já eram conhecidas desde a antiguidade sob outros nomes, como: “doença dos escribas“, que nada mais era do que uma tenossinovite na Idade Média, que desapareceu quase que por completo com a invenção da imprensa; “entorse das lavadeiras” descrita por De Quervain (1891); para o “advento da informática” tornar-se muito frequente (década de 1990).
Descrição
Trata-se de uma síndrome de dor nos membro superiores, com queixa de grande incapacidade funcional, primariamente causada pelo próprio uso das extremidades superiores, em tarefas que envolvem movimentos repetitivos ou posturas forçadas. No Brasil se tornou comum e até popular como LER, representando exatamente o que se trata a doença, um conjunto de doenças causadas por esforço repetitivo, envolvendo problemas como: tenossinovite (inflamação da bolsa sinuvial que contorna o tendão, especialmente os dos dedos e artelhos), tendenite (inflamação de um ou mais tendões, geralmente de origem traumática ou degenerativa), bursite (inflamação) e outras doenças. Ou seja, podem ser causadas por: esforço repetitivo devido à má postura, estresse ou trabalho excessivo. Certos esportes, se praticados intensivamente também podem causá-la.
O diagnóstico diferencial deve incluir outras patologias, que também representam frequentes lesões causadas por esforço repetitivo, como: reumatismo, esclerose sistêmica, gota, infecção gonocócica, osteoartrite (degeneração da cartilagem articular), diabetes, mixedema e etc.
Classificação
Ela é classificada de acordo com suas fases, estágios e grau de desenvolvimento:
Fases
fase 1 – apenas queixas mal definidas e subjetivas, melhorando com repouso.
fase 2 – dor regredindo com repouso, apresentando poucos sinais objetivos.
fase 3 – exuberância de sinais objetivos e não desaparecendo com repouso.
fase 4 – estado doloroso intenso com incapacidade funcional (não necessariamente permanente).
Estágios
estágio 1 – dor e cansaço nos membros superiores durante o turno de trabalho, com melhora nos fins de semana, sem alterações no exame físico e com desempenho normal.
estágio 2 – incapacidade para o trabalho repetitivo com: dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono.
estágio 3 – mesmo com repouso: sensação de dor, fadiga e fraqueza persistentes, distúrbios do sono e presença de sinais objetivos ao exame físico.
Graus
grau 1 – dor localizada em uma região, durante a realização da atividade causadora da síndrome, com sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea localizada nos membros superiores ou cintura escapular, às vezes com pontadas que aparecem em caráter ocasional durante a jornada de trabalho e não interferem na produtividade. Não há uma irradiação nítida e melhora com o repouso. Em geral é leve e fugaz e os sinais clínicos estão ausentes. A dor pode se manifestar durante o exame clínico, quando comprimida a massa muscular envolvida. Tem bom prognóstico.
grau 2 – dor em vários locais durante a realização da atividade causadora da síndrome. A dor é mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de modo intermitente. É tolerável e permite o desempenho da atividade profissional, mas já com reconhecida redução da produtividade nos períodos de exacerbação. A dor torna-se mais localizada e pode estar acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade. Pode haver uma irradiação definida. A recuperação é mais demorada mesmo com o repouso e a dor pode aparecer, ocasionalmente, quando fora do trabalho durante outras atividades. Os sinais, de modo geral, continuam ausentes. Por vezes é observada pequena nodulação acompanhando bainha de tendões envolvidos, sendo que a palpação da massa muscular pode revelar hipertonia (tensão excessiva em músculos) e dolorimento. Prognóstico favorável.
grau 3 – dor desencadeada em outras atividades da mão e sensibilidade das estruturas, podendo aparecer dor em repouso ou perda de função muscular, a dor torna-se mais persistente com irradiação mais forte e mais definida. O dolorimento persiste quando em repouso, em geral apresenta somente atenuação de intensidade, contudo sem fazê-la desaparecer por completo. É frequente a perda de força muscular e parestesias, com sensível queda da produtividade na impossibilidade de executar a função. Os sinais clínicos estão presentes, sendo: edema frequente e recorrente, a hipertonia muscular é constante, as alterações de sensibilidade estão quase sempre presentes nos paroxismos dolorosos e acompanhadas de palidez, hiperemia e sudorese das mãos. A mobilização ou palpação do grupo muscular acometido provoca dor forte. Nos quadros com comprometimento neurológico compressivo a eletromiografia (exame das correntes elétricas geradas num músculo ativo) pode estar alterada. Nessa etapa o retorno à atividade produtiva é problemático.
grau 4 – dor presente em: qualquer movimento da mão, após atividade com um mínimo de movimento, em repouso e à noite, aumento da sensibilidade, perda de função motora. A dor leva o paciente a: intenso sofrimento, contínua, por vezes insuportável. Os movimentos acentuam consideravelmente a dor, que em geral se estende a todo o membro afetado mesmo quando imobilizado. A perda da força e controle dos movimentos se faz constantes. O edema é persistente e podem aparecer deformidades, provavelmente por processos fibróticos, reduzindo também o retorno linfático. São comuns as atrofias, principalmente dos dedos. A capacidade de trabalho é anulada e os atos da vida diária são também altamente prejudicados. Nesse estágio são comuns as alterações psicológicas com quadros de: depressão, ansiedade e angústia.
Tratamento
Se o atual trabalho exige movimentos repetitivos e já se faz presente sinais de LER, pode ser interessante procurar ajuda médica. Se não for possível, o serviço de um ortopedista que avaliará o caso para a tomada das medidas necessárias. As chances de recuperação serão maiores se tratada nos seus estágios iniciais.
Outro importante modo de combatê-la é dar atenção à ergonomia, ciência aplicada que se ocupa em projetar e arrumar os objetos utilizados pelos indivíduos, de tal modo que possam interagir mais eficientemente e seguro possível. Portanto, não somente adaptar o local de trabalho ao homem como o homem ao local de trabalho. Não se limita a melhorar os instrumentos, bem como, necessário se faz levar em conta as necessidades mentais e emocionais de quem os utilizarão.
Uma atitude preventiva é: fazer pausas entre atividades diárias muito repetitivas do dia, alongamentos e outros exercícios a fim de trabalhar cada região corporal, que acelerará a circulação sanguínea e aumentará a quantidade de oxigênio disponível para os músculos fazerem seu trabalho. Exercícios são importantes para fortalecerem os músculos que mais se usa, uma vez que músculos mais fortes ajudarão a realizar as tarefas necessárias no trabalho.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
Grupo de doenças que envolvem determinadas articulações por excessivo uso, tais como: mãos, punhos, cotovelos, ombros e joelhos. No Brasil, estão representados os seguintes problemas como: tenossinovite (inflamação da bolsa sinuvial que contorna o tendão, especialmente os dos dedos e artelhos), tendenite (inflamação de um ou mais tendões, geralmente de origem traumática ou degenerativa), bursite (inflamação) e outras doenças.
Devem ser citadas outras patologias, que também representam frequentes lesões causadas por esforço repetitivo, como: reumatismo, esclerose sistêmica, gota, infecção gonocócica, osteoartrite (degeneração da cartilagem articular), diabetes, mixedema e etc. Estas devem ser tratadas especificamente.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA | |
COR | LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA | Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo e retirar o estupor). |
VERDE / ÍNDIGO / AZUL | Local (analgésico e anestésico diante da dor). |
VERDE / VIOLETA / AZUL | Local (anti-infeccioso, anti-inflamatório diante das inflamações). |
VIOLETA | Corpo (fortalece o Sistema Imunológico). |
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.