Câncer – anal
CÂNCER ANAL
O câncer anal é raro, correspondendo apenas a 4% de todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso.
Localização
Ânus é o nome dado à região da extremidade do intestino grosso. Trata-se de um esfíncter, ou seja, estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de: fibras musculares lisas e/ou estriadas. Portanto, um músculo que se abre e fecha para controlar a saída das fezes.
Origina-se de diferentes tipos de células, sendo o mais frequente o carcinoma de células escamosas. Outros tipos são: carcinoma (tumor maligno epitelial ou glandular, que tende a invadir tecidos circundantes, originando metástases) de células basais, adenocarcinoma (tumor maligno de um epitélio glandular ou cuja forma se assemelha à de uma glândula) ou melanoma (tumor cutâneo que se desenvolve a partir de melanócitos, de alta gravidade, embora exista também o benigno).
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
Diferenciação
Tumores anais são aqueles que ocorrem no:
canal anal (parte interna do ânus): região entre a fenda anal e o anel anoretal, marcado pela musculatura puboretal e mais frequentes no sexo feminino.
margem anal (parte externa do ânus): mais frequentes no sexo masculino.
Esses tumores exibem diferentes tipos histológicos, sendo o tipo carcinoma epidermóide aquele que ocorre em cerca de 98% dos casos.
Causas
Suas causas ainda não são totalmente conhecidas, sendo que alguns aspectos infecciosos como o papiloma vírus humano -HPV e o vírus da Imunodeficiência Humana – HIV tem um papel importante no seu desenvolvimento, sendo mais frequente em mulheres. Outros fatores de risco são: dieta pobre em fibras, a prática de sexo anal, o alto consumo de produtos do tabaco e a fístula anal crônica (doença caracterizada pela presença de um trajeto entre o canal anal e a margem do ânus com secreção purulenta).
São considerados sob risco de desenvolver câncer de ânus: indivíduos com mais de 50 anos, fumantes, com história de fístula anal, infectados pelo HPV e com feridas no ânus.
Sintomas
Quando detectado em estágio inicial, grandes são as possibilidades de cura. Para detecção destes tumores são usados: toque retal (exame clínico), anuscopia (endoscopia anal) e proctoscopia (retoscopia, exame que visualiza o ânus e o reto).
Os sintomas mais comuns são: coceira, dor ou ardor no ânus (sintomas semelhantes aos de hemorróidas), sangramento nas evacuações e secreções incomuns no ânus, feridas na região anal e incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes). Em alguns casos, surge na forma de pequenas úlceras, que podem se espalhar para as nádegas. Para confirmar o tipo de tumor, é feita uma biópsia com retirada de amostra do tecido para ser examinada à luz do microscópio. Alguns exames podem ser solicitados, para conhecimento da extensão exata do tumor e seu grau de comprometimento, como: raios-X, ultrassonografia (trans-retal), ressonância magnética e exame neurológico. Tais dados poderão definir a melhor estratégia de tratamento.
Tratamento
O tratamento depende principalmente do estadiamento (extensão da doença) e das condições gerais do paciente. Para tanto, leva em conta três fatores: tamanho do tumor, invasão dos linfonodos (gânglios) e a presença de metástases (migração a outros órgãos). A partir de então, a doença é classificada em estádios de 0 a 4, considerado a partir do mais baixo à menor extensão para o mais alto e de maior extensão da doença. A escolha do tratamento depende do: tipo de tumor, estádio e condições do paciente.
Os três tipos principais do tratamento do câncer anal são: radioterapia, quimioterapia e cirurgia. Até a década de setenta todos os pacientes com câncer do canal anal eram submetidos à amputação do reto e do ânus, com colostomia definitiva. Com o desenvolvimento de técnicas conjuntas de radioterapia/quimioterapia permite um controle sem cirurgia em cerca de 80% dos casos. Tal combinação é aplicada de forma combinada, simultaneamente ou em sequência um do outro.
Em estágios iniciais, o tratamento cirúrgico normalmente é eficiente para remover a parte da região afetada (lesão), mas na grande maioria dos casos, não tem sido o tratamento de escolha. Somente é utilizado quando o tumor não responde aos tratamentos. Nesse caso, os tipos de cirurgia podem ser:
ressecção local: para remover pequenos tumores localizados na área externa do ânus. O músculo (esfíncter) que controla a passagem das fezes não é afetado, o que preserva o trânsito intestinal normal do paciente.
ressecção abdominoperineal: envolve a retirada do ânus e do reto. Este procedimento requer uma colostomia permanente, ou seja, a realização de abertura cirúrgica do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a eliminação das fezes. Implica em desviar o trânsito intestinal com uma abertura no abdome (estoma) para a passagem das fezes, que serão recolhidas por uma bolsa receptora.
Os tratamentos costumam provocar efeitos colaterais desagradáveis, como: diarréia, incontinência fecal e flatulência (gases). Costumam ser temporários e tendem a diminuir até o final do tratamento.
A alimentação tem um papel fundamental para o paciente em tratamento. É importante seguir a dieta indicada (médico ou nutricionista), para aliviar os sintomas e manter o organismo bem nutrido.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA |
|
COR |
LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA |
Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo). |
VERDE / VIOLETA / AZUL |
Ânus / Intestinos (antibiótico: pós-operatório e diarréias) + Fígado / Baço (desintoxicante dos medicamentos químio/radioterápicos) . |
AZUL / ÍNDIGO / VIOLETA |
Intestinos (na flautulência). |
PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA + 8C |
Ânus (químio/radioterápico CROMOTERÁPICO e vitamínico). |
AMARELA |
Ânus (*) (fortalecedor de esfíncter diante da incontinência fecal). |
VERDE / VIOLETA / AZUL / ÍNDIGO |
Ânus (na presença de infecção com hemorragia) . |
VIOLETA |
Corpo (fortalece o Sistema Imunológico). |
Obs.: (*) desde que não estejam presentes hemorragias e infecções.
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.