Dislexia
DISLEXIA
PROBLEMAS
DE
ENTENDIMENTO
É uma SÍNDROME (como tudo é tratado hoje), pouco conhecida e diagnosticada por pais e educadores, especialmente por pedagogos e médicos que se voltam ao desenvolvimento cognitivo das crianças na educação básica (educação infantil, fundamental e médio).
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito deste assunto registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: “existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país“. Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldade. Graus leves, embora importantes, não costumam ser levados em conta.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam que o número de jovens delinqüentes nos USA (70% a 80%) apresenta algum tipo de dificuldade de aprendizado, sendo também comum, crimes violentos serem praticados por pessoas que têm distúrbios de leitura. No entanto, na prisão, quando aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
Pais e professores devem se esforçar para identificar a possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas tratadas desde cedo superam o problema e se assemelham àquelas que nunca tiveram qualquer obstáculo de aprendizado.
Tomem ciência do que ocorre ao seu redor, de forma a equilibrar (atitude terapêutica) um ESPÍRITO reencarnante, que apresenta tal desequilíbrio por moti-vos bem distantes da presente vida, uma vez que o processo não se encontra no agora e sim, no pós-choque incapacitante ocorrido no passado, por uma dificuldade em resolver determinado problema ou tomada de atitude.
Não se trata de auxiliar somente nossos FILHOS (compromisso assumido por nós) e sim, de uma postura de tornar o mundo mais confortável àqueles que puderem ter ampliado o grau de satisfação em relação à sua qualidade de vida.
DISLEXIA
Definição
Tem seu significado originário do latim (dys: dificuldade / lexia: palavra), porém é da derivação grega de dislexia que está o significado do termo (dys: disfunção / lexia: linguagem), isto é, função anormal ou prejudicada, no aprendizado da leitura em diferentes graus e presente em 80% dos disléxicos.
É uma perturbação na aprendizagem da leitura pela dificuldade no reconhecimento dos símbolos gráficos (letras e sinais) e os fonemas (sons), bem como na transformação de signos (sinais) escritos em verbais, que pode advir após lesão do sistema nervoso central – SNC, apresentada por pessoa que anteriormente sabia ler.
É um distúrbio específico de aprendizado em: leitura, soletração, escrita, linguagem expressiva ou receptiva, razão e cálculo matemáticos, linguagem corporal e social. Nada tem a haver com a falta de: interesse, motivação, esforço ou vontade, acuidade visual ou auditiva (causa primária).
Descrição
A dislexia é uma perturbação ou transtorno ao nível de leitura e a criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais, mas persiste um quadro de dificuldade de leitura, desde a educação infantil até a superior. É um mau leitor, capaz de ler sem entender eficientemente o que lê. A linguagem é fundamental para o sucesso escolar e que perdura para a vida, dentro do perfil de instrumento de transmissão de informações.
A disléxica, ao se deparar com tal situação, associada às frustrações acumuladas pode conduzir a comportamentos: anti-sociais, agressividade e uma possível marginalização progressiva.
Sua causa é ainda ignorada, mas que responde por parte da evasão escolar em nosso país, dentro da fatia chamada “analfabetismo funcional” que, embora não seja considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado, tem sim a sua contribuição.
Portanto, entender como aprendemos é um desafio que a Ciência vem trabalhando para desvendar e o avanço tecnológico, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional têm trazido respostas significativas sobre o que é. Do entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
base neurológica e hereditária: incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo #6 que, por ser dominante a torna altamente hereditária.
hemisfério cerebral lateral-direito: apresenta esta área mais desenvolvida, justificando os “dons” relacionados à: sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas.
atividade psicomotora: a maioria deles apresenta imaturidade ou conflito em sua dominância e colaboração direita-esquerda hemisférica cerebral.
neurofisiologia: recente descoberta justifica ser a falta de consciência fonológica (estudo dos sons) a determinante mais forte da falência no aprendizado da leitura.
Foi descoberto que há dois mecanismos inter-relacionados ao ato de ler: o de fixação visual e o de transição ocular. Outros estudos posteriormente realizados demonstraram que tanto as crianças disléxicas e as não-disléxicas não apresentaram diferenciação na fixação visual ao ler. Porém, os disléxicos encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser visualmente percebida como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto, dificultando a fácil discriminação visual das letras formadoras da palavra escrita.
Os pais, professores e educadores devem estar atentos a dois importantes indicadores para um diagnóstico precoce, ou seja, o histórico pessoal do aluno e suas manifestações linguísticas nas aulas de leitura e escrita. Quando os professores se depararem com crianças inteligentes, saudáveis, mas com inconsistência nesta área, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família.
É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento apropriado, por não se tratar de um problema que é superado com o tempo. Existem tratamentos que a curam por completo, tratamentos estes que buscam estimular a capacidade do cérebro de relacionar letras aos sons representativos e, posteriormente, ao significado das palavras que formam. Portanto, a maioria deles enfatiza: a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura.
Os disléxicos, em geral, sofrem com:
disgrafia: é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da linguagem escrita, especialmente da cursiva. Escrever à máquina ou no computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Mas, na manual as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência.
discalculia: dificuldade de calcular por padecer quanto a compreensão do enunciado da questão, uma vez que na linguagem matemática há muitos, variados e diferentes níveis. Apresentam evidências já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam se manifestar sem nenhuma inabilidade em leitura há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos em sua devida ordem.
deficiência de atenção: é a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa haver a fixação do aprendizado. Pode se manifestar isoladamente ou associada a uma linguagem corporal que caracteriza a hiperatividade ou, opostamente, a hipoatividade.
hiperatividade: refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas, onde:
primeiro tipo: o jovem ou criança hiperativa com comportamento impulsivo fala sem parar e nunca espera por nada. Não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando a tudo e a todos. Age sem pensar e sem medir conseqüências, estando sempre envolvida em pequenos acidentes, com: escoriações, hematomas e cortes.
segundo tipo: tem como característica, sintomas mais pronunciados de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva um jovem ou criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada, mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo ao mesmo tempo, que não consegue se concentrar em um só, ignorando outros.
hipoatividade: caracteriza-se por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada “boazinha“, que parece estar sempre no “mundo da lua“, “sonhando acordada“. Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA |
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COR |
LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA |
Frontal – 5 segundos (estimulador mental) |
AMARELA |
Coronário + Frontal + Olhos (aumentar o potencial cognitivo e de fixação no olhar). |
VERDE / ROSA / AZUL |
Cabeça (calmante mental para hiperativos). |
7 VERDES |
Corpo (relaxante nervoso/muscular para hiperativos). |
LARANJA / AMARELA |
Corpo (estimulador nervoso/muscular para hipoativos). |
VIOLETA |
Corpo (fortalece o Sistema Imunológico). |
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações possuem apenas caráter educativo e é permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.