DSTs – II

DSTs – II

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 

               São doenças que se manifestam através dos órgãos genitais e urinários (masculinos ou femininos), bem como, células hepáticas (fígado), de causa infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo). Comprometem o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, células cancerígenas, parasitas e ação de vírus). Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte, podendo ser consideradas como complicações e consequências.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

HPV  – Infecção por Papilomavírus Humano

Definição

               Esta infecção é provavelmente mais comum do que se pensa. Em 2001, a Organização Mundial de Saúde – OMS estimou cerca de 630 milhões de pessoas infectadas por este vírus.

               Como o próprio nome diz é a Infecção por Papilomavírus Humano – HPV ou mais corretamente Human Papiloma Virus – HPV, ou seja, é um DNA – vírus não cultivável do grupo papovavírus. É uma doença sexualmente transmissível e que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres, causando: verrugas genitais e alterações no cérvix (colo uterino), vagina, vulva (que potencialmente podem levar a formação de câncer) e pênis. É uma família de vírus com mais de 100 tipos diferentes, mas nem todos causam verrugas genitais, pois não significa necessariamente a presença de sinais externos visíveis. Este vírus atinge aproximadamente 30% dos brasileiros sexualmente ativos e pode ser especialmente agressivo para as mulheres.

               Ainda não há uma cura para o vírus, mas há controle. Após ser detectado, as células da região afetada devem ser destruídas através de processos físicos ou químicos.

               Nos genitais existem duas formas de manifestação clínica.

verrugas genitais: que aparecem na: vagina, pênis e ânus.

microscópica: outra forma, que aparece no: pênis, vagina e colo de útero. 

Verrugas genitais

               Dentre as mulheres sexualmente ativas, aproximadamente 70% já foram expostas à esta doença.

               As verrugas podem aparecer no contato sexual com novo parceiro infectado com tipo diferente de HPV. Pacientes que tem verrugas genitais podem estar infectados simultaneamente com vários tipos.

Tipos

Na Mulher:

na vulva, períneo, região perianal: causa a doença chamada condiloma genital ou popularmente conhecida no Brasil como crista de galo.

Condiloma Acuminado: é também chamado de jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital e determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais formam massas vegetantes com o aspecto de couve-flor (verrugas) ao se fundirem. Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são: a glande (cabeça do pênis), o prepúcio (prega cutânea que recobre a glande do pênis) e o meato (canal) uretral no homem, bem como, a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Há ocorrência em ambos os sexos, no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal. Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente). Tem como agente o Papilomavírus Humano – HPV, de origem genética. Os condilomas, dependendo do tamanho e localização anatômica, podem ser: dolorosos, friáveis (fragmentável) e/ou pruriginosos (com coceira). Quando presentes no:

colo uterino, vagina, uretra e ânus: também podem ser sintomáticos.

verrugas intra-anais: são predominantes em pacientes que tenham tido coito anal receptivo.

perianais: podem ocorrer em homens e mulheres que não têm história de penetração anal.

áreas extragenitais: menos freqüentemente e podem estar presentes nas conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

na vagina e no colo do útero: normalmente se apresenta com lesões microscópicas que só podem ser descobertas através do exame de papanicolau ou a colposcopia

Câncer de colo do útero: enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, se transformam em câncer de colo do útero. Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor. Em seus estágios iniciais as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores complicações no futuro.

No homem:

pênis, na glande, sulco bálano-prepucial e região perianal: pode se manifestar por verrugas ou de maneira microscópica onde um exame chamado peniscopia pode mostrar áreas suspeitas do papiloma. 

                A maioria dos tipos não causa nenhum sintoma e desaparece sem tratamento, sendo que, quanto às infecções elas são causadas por apenas quatro deles, ou seja: os tipos 6, 11, 16 e 18. Sua distribuição encontra-se assim disponível:

tipo 6, 11 e 42: respondem por 90% das verrugas genitais e possuem uma chance menor de se tornarem cancerígenas. Raramente se associam com carcinoma invasivo de células escamosas da genitália externa.

tipos 16, 18: respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero.

tipos 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58: são associados com alterações pré-cancerígenas ou cancerígenas, com neoplasias intra-epiteliais ou invasivas do: cérvix, vagina e vulva. Quando na genitália externa, estão associados a carcinoma in situ de células escamosas, como: Papulose Bowenoide, Eritroplasia de Queyrat e Doença de Bowen da genitália.

Obs.: HPV junto com herpes vírus pode ser um aviso de possível câncer cervical.

tipos 2, 4, 29 e 57: causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). 

Sintomas

                O vírus parece permanecer quiescente (dormente) por um período extenso, então se torna sintomático (com sintoma) como resultado de uma doença ou outro distúrbio do sistema imune, tais como outra infecção vaginal. Geralmente, esta infecção não resulta em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino foram antes infectadas por este vírus.

                A maioria das mulheres não apresenta sintomas nas fases precoces do crescimento do vírus. Os sintomas podem incluir:

Verrugas secas, indolores, de aspecto semelhantes a couve-flor nas genitais.

Feridas genitais.

Coceira crônica nos grandes lábios da vagina.

Aumento da secreção vaginal.

Sangramento vaginal anormal.

Verrugas ou coceira no ânus.

 

Transmissão

                Os riscos são relacionados à transmissão do vírus e à infecção do parceiro com a possibilidade de desenvolver lesões pré-cancerígenas ou cancerígenas na região genital feminina. Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias que não a sexual: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

                Durante a gravidez, as verrugas genitais podem crescer a tamanhos extremos seja pelo aumento da vascularização, seja pelas alterações hormonais e imunológicas que ocorrem neste período e causar sangramento durante o parto vaginal. Crescimento exagerado durante a gravidez pode levar a necessidade cesariana para evitar sangramento na mulher e prevenir a infecção do bebê pelo vírus. Como as lesões durante a gestação podem proliferar e tornarem-se friáveis (fragmentáveis), muitos especialistas indicam a sua remoção nesta fase.

                Alguns filhos de mães com HPV podem desenvolver o vírus, desconhecendo se a via de transmissão é: transplacentária, perinatal ou pós-natal.

na laringe: após o parto.

nas cordas vocais: existe também risco de transmitir o vírus para o bebê. 

Prevenção

                O fato de se usar preservativo não é suficiente na prevenção da infecção, pois o vírus pode estar fora da área de proteção (no escroto ou na área externa da vagina), apresentando-se clinicamente sob a forma de lesões exofíticas (que se desenvolve ou é depositado sobre o lado externo de um órgão). A abstinência total é a única forma 100% eficaz de prevenção. Uma relação monogâmica com um parceiro saudável é a forma mais prática de evitar DST´s.

                Como em qualquer doença transmitida pelo sexo é preciso que se tomem algumas precauções como:

cuidados higiênicos: tais como, as mãos devem ser lavadas logo após o contato com as verrugas, para prevenir a disseminação a outras partes do corpo. Um secador de cabelo pode ser usado para manter a área seca.

coçar o local: evitar, pois além de disseminar pode sangrar.

parceiro fixo: ou reduzir o número de parceiros.

preservativos: devem ser usados durante toda a relação sexual.

ginecologista: visitar regularmente para fazer todos os exames de prevenção.

em caso de lesão: contato sexual deve ser evitado até a cura completa, ou seja, somente após o tratamento adequado.

excessos: fumar, beber ou usar drogas afeta o sistema de defesa do organismo fazendo com que o HPV atinja a mulher com maior facilidade.

Diagnóstico

                Verrugas genitais na pele geralmente são achados pela mulher ou pelo parceiro e confirmados por um médico. O exame ginecológico é um dos mais importantes exames para a saúde da mulher, sendo normal que existam medos e ansiedades para a sua realização, mas deve ser feito. Os exames geralmente utilizados para conhecimento de causa são os seguintes:

Papanicolau: é o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas sim, as alterações que ele pode causar nas células. Foi criado pelo Dr. George Papanicolaou em 1940. O sucesso do teste é porque ele pode detectar doenças que ocorrem no colo do útero antes do desenvolvimento do câncer. O exame não é somente uma maneira de diagnosticar a doença, mas serve principalmente para determinar o risco de uma mulher vir a desenvolver o câncer. Poderá ser feito no mínimo uma semana antes da menstruação. Três dias antes do exame deve ser evitado: duchas, cremes vaginais e relações sexuais. O resultado pode ser fornecido em Classes de Papanicolau que variam de I a V ou em descrição das lesões.

Colposcopia: exame feito por um aparelho chamado colposcópio, que aumenta o poder visual de 10 a 40 vezes do tamanho normal, permitindo identificar as lesões para uma biópsia da área suspeita e identificar o tipo de vírus, com visualização da vagina e colo do útero. Pode ser feita se houver alterações no papanicolau sugestivas de infecção. O exame é realizado no próprio consultório médico. Durante a colposcopia são usados produtos químicos e corantes para realce de áreas a serem examinadas. A colposcopia não dói.

Biópsia: é a retirada de um pequeno pedaço de tecido para análise.

Captura híbrida: é o exame mais moderno para fazer o diagnóstico do HPV. Consegue diagnosticar a presença do vírus mesmo antes da paciente ter qualquer sintoma. Esse é o único exame capaz de dizer com certeza se a infecção existe ou não. São indicadas para este exame aquelas pacientes que tiveram um resultado de papanicolau alterado ou, a critério do ginecologista, sejam de alto risco para o HPV. 

Tratamentos

                Os tratamentos disponíveis do HPV são locais, realizado por destruição química ou física das lesões (cáusticos, quimioterápicos, cauterização e etc.). Tais procedimentos, no entanto, precisam ser feitos no consultório médico o que, muitas vezes dificulta o tratamento.

               Mesmo com o tratamento adequado não significa cura, isso porque o vírus pode se esconder em células ao redor na região genital e passar despercebido até o aparecimento das verrugas ou um resultado anormal de papanicolau. Baseiam-se no uso de ácidos e laser, além da realização de pequenas cirurgias com o auxílio de bisturis elétricos e eletrônicos.

                As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são frequentes. Eventualmente as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.

               Pessoas imunossuprimidas em decorrência da infecção pelo HIV, ou por outras razões, podem não responder ao tratamento para o HPV, da mesma forma como as imunocompetentes e podem acontecer recidivas mais frequentes. É o caso do carcinoma escamoso (epitélio escamoso cervical) pode surgir mais frequentemente, valorizando a biópsia de lesões neste grupo de pacientes. O tratamento para esses pacientes, deve basear-se nos mesmos princípios referidos para os HIV negativos.

               O tratamento depende de diversos fatores como:

idade da paciente.

local e o número de lesões.

se a mulher está grávida ou apresenta alguma doença ginecológica. 

            Os principais métodos de tratamento são:

Cirúrgica: para remoção da verruga com anestesia local.

Criocirurgia: método cirúrgico feito com um instrumento que utiliza gases em baixas temperaturas, especialmente o nitrogênio, que congela e destrói o tecido anormal, portanto destruindo as lesões.

Crioterapia (congelamento da área com verruga): geralmente necessita de várias intervenções.

Crioterapia com vaporização a lazer: usado para lesões múltiplas ou que estão dentro da vagina.

Exérese (remoção) cirúrgica: é método apropriado para o tratamento de poucas lesões a nível ambulatorial, especialmente quando é desejável exame histopatológico (estrutura dos tecidos) do espécime. A exérese cirúrgica tem a vantagem de, assim como na eletrocauterização, eliminar as lesões em apenas uma sessão de tratamento. Todavia, é necessário treinamento, anestesia local e equipamento específico, além de alongar o tempo de consulta. Os condilomas podem ser retirados por meio de uma incisão tangencial com: tesoura delicada, bisturi ou cureta. Como a maioria das lesões são exofíticas (fixadas do lado externo), estes métodos resultam em uma ferida que envolve a porção superficial da derme. A hemostasia (estancamento hemorrágico) pode ser obtida por eletrocoagulação. Normalmente a sutura não é necessária. Esse método traz maiores benefícios aos pacientes que tenham grande número de lesões ou extensa área acometida, ou ainda, em casos resistentes a outras formas de tratamento.

Laser: utilizado em alguns tipos de cirurgia para cortar ou destruir o tecido onde estão as lesões.

Eletrocauterização ou Eletrocoagulação ou Eletrofulguração: este método utiliza um eletrocautério para remover ou fulgurar lesões isoladas. Exige equipamento específico e anestesia local. Não se aplica nas lesões vaginais, cervicais e anais, visto que o controle da profundidade do efeito é difícil, podendo levar à necrose tecidual extensa e estenose em estruturas tubulares, como canal anal e vagina.

CAF: procedimento feito com um instrumento elétrico que remove e cauteriza a lesão.

Conização: pedaço de tecido em forma de cone retirado com o auxílio do: bisturi, Laser ou CAF.

Tratamento químico de lesões externas: uso de substâncias como podofilina ou ácido tricloracético uma ou duas vezes por semana, por 6 semanas ou até o desaparecimento da verruga. O princípio ativo do novo medicamento é a podofilotoxina, o mesmo agente dos ácidos utilizados para debelar a o problema, mas sem as mesmas substâncias tóxicas. Este medicamento (laboratório Stiefel) é em forma de pomada e pode ser usado em casa, conseguindo resultado eficaz no desaparecimento das verrugas, que é uma das conseqüências desagradáveis do HPV. Os testes laboratoriais apresentam um alto porcentual, na faixa dos 94% dos casos como resolvidos, sem necessidade de tratamentos específicos no consultório médico. É necessário destacar que a nova pomada só serve para o tratamento externo e não ataca diretamente o vírus causador da doença.

Ácido tricloroacético – ATA: é um agente cáustico que promove destruição dos condilomas pela coagulação química de seu conteúdo protéico. Este ácido é aplicado diretamente nas lesões.

Terapia antiviral: injeção de interferon diretamente nas verrugas que impede o crescimento viral e melhoram o sistema de defesa do organismo

Vacina contra o HPV: existem dois tipos de vacinas que deverão estar disponíveis no Brasil para prevenir a infecção pelo HPV. Não servem para quem já o tem, mas devem ser usadas por quem não quer se infectar com ele. Deverão principalmente ser utilizadas em meninas antes do início da atividade sexual já que esta infecção é transmitida sexualmente.

Gardasil: evitará infecções dos subtipos 6, 11, 16 e 18. Dessa forma, a vacina é capaz de evitar 70% dos casos de câncer de colo de útero e 90% dos de verrugas genitais.

Cervarix: age contra os subtipos 16 e 18. Esta vacina se mostrou capaz de evitar 70% dos casos de câncer de colo de útero. 

               Raramente ocorrem complicações se os tratamentos são utilizados corretamente. Os pacientes deverão ser advertidos da possibilidade de cicatrizes hipo (insuficiência) ou hipercrômicas (com grande pigmentação) quando são utilizados métodos destrutivos. Também podem resultar, embora raramente, em áreas deprimidas (achatadas) ou hipertróficas (grande atrofia), especialmente se o paciente não teve tempo suficiente para cicatrização total antes de uma nova sessão terapêutica. Mais raramente, o tratamento pode resultar em síndromes dolorosas incapacitantes, como:

vulvodínia: sensação de dor e ardor vulvar de intensidade e ritmo variável, levando à dispareunia (ato sexual muito doloroso para a mulher) ou apareunia (abstinência sexual).

hiperestesia: aumento exagerado da intensidade da sensibilidade do local tratado. 

Efeitos colaterais

                Apresenta:

dor: local e irritação da área tratada.

cicatriz de queimadura: devido a micção se a área em volta da uretra é tratada.

infecção: de pele. 

Recidiva

                Devido a altos índices de recidiva pode ser preciso um novo tratamento. É importante a paciente parar de fumar, informar o parceiro do problema para evitar transmissão a outras pessoas e fazer Papanicolau regularmente. 

Acompanhamento

                É importante ressaltar que o HPV não é sinônimo de promiscuidade, pois a maior parte das pessoas se contagia no início da vida sexual e não porque teve muitos parceiros. Outro mito é o da infidelidade. A mulher que sempre faz o preventivo e tem o diagnóstico do vírus no último exame, acha que adquiriu a doença recentemente e que foi infectada pelo parceiro. Isso nem sempre é verdade, pois os sintomas podem aparecer em qualquer momento da vida, ou seja, semanas ou anos após a contaminação.

               O que deve ser feito é que, qualquer anormalidade na vulva deve ser investigada pelo médico.

               Após o desaparecimento dos condilomas, não é necessário controle. Os pacientes devem ser notificados das possibilidades de recorrência, que frequentemente ocorre nos três primeiros meses. Como não se conhece a sensibilidade e a especificidade do autodiagnóstico, os pacientes devem ser examinados três meses após o final do tratamento. Novos exames em intervalos menores podem ser úteis para:

documentar a inexistência de condilomas.

controlar ou tratar complicações do tratamento.

reforçar a orientação e aconselhamento quanto à prevenção do HIV e de outras DST. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

HPV

 

                É uma infecção relativamente comum junto à população sexualmente ativa (30% dos brasileiros). Como o próprio nome diz é a Infecção por Papilomavírus Humano – HPV, um DNA – vírus, portanto, de característica genética, não cultivável e do grupo papovavírus. Afeta a área genital tanto de homens como de mulheres, causando: verrugas genitais e alterações no cérvix (colo uterino), vagina, vulva (que potencialmente podem levar a formação de câncer) e pênis. Ainda não há uma cura para o vírus, mas há controle. Após ser detectado, as células da região afetada devem ser destruídas através de processos físicos ou químicos. Os condilomas, dependendo do tamanho e localização anatômica, podem ser dolorosos, friáveis (fragmentável) e/ou pruriginosos (com coceira). Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada.

               A maioria das mulheres não apresenta sintomas nas fases precoces do crescimento do vírus. Os sintomas ocorrentes podem incluir:

Feridas genitais.

Coceira crônica nos grandes lábios da vagina.

Aumento da secreção vaginal.

Sangramento vaginal anormal.

Verrugas ou coceira no ânus.

                Durante a gravidez, as verrugas genitais podem crescer a tamanhos extremos seja pelo aumento da vascularização, seja pelas alterações hormonais e imunológicas que ocorrem neste período e causar sangramento durante o parto vaginal. Alguns filhos de mães com HPV podem ser contaminados durante o parto nas seguintes regiões:

na laringe: após o parto.

nas cordas vocais: existe também risco de transmitir o vírus para o bebê. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo).

PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA

Genitais ou Locais (quimioterápico da CROMOTERAPIA, para destruir as células microscópicas da região, bem como, os Condilomas Acuminados).

8C

Genitais ou Locais (funciona da mesma forma que as vitaminas tomadas por pacientes oncológicos, para regeneração das células sadias).

VERDE / ÍNDIGO / AZUL

Local (na presença de dor e prurido).

VERDE / VIOLETA / AZUL

Local (antibiótico e cauterizante na presença de feridas, secreção vaginal).

ÍNDIGO / LARANJA

Vagina (na ocorrência de sangramentos anormais).

VIOLETA

Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por alguém previamente diagosticada por um profissional da saúde. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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