Rotavírus

Rotavírus

ROTAVÍRUS

Importante causa de surtos de diarréia

Crianças menores de 5 anos

               

A infecção pelo Rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada, a quadros graves com: desidratação, febre e vômitos, podendo evoluir a óbito. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 5 anos de vida, mesmo nos países em desenvolvimento, mas os casos graves ocorrem principalmente na faixa etária de 3 a 35 meses. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico ou com deficiência imunológica parece estarem sujeitas a doença de maior gravidade. O Rotavírus também tem grande participação nos surtos de gastrenterite hospitalar.

 Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

 

ROTAVÍRUS

               Fala-se muito sobre o ele, mas será que há informação suficiente para que os pais saibam o que é essa doença e como fazer para cuidar dos filhos?

               É um vírus com aspecto de roda, daí seu nome, que vem sendo o principal agente causador de diarréia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo, especialmente em creches ou escolas. Embora quase todas as crianças sejam infectadas nos primeiros anos de vida, a primeira vez é a mais grave e os pais devem tomar muito cuidado. As preocupações maiores estão presentes junto das crianças:

prematuras: de baixo nível socioeconômico ou com deficiência imunológica.

até dois anos: faixa etária em que ocorrem os casos mais graves.

adultos (qualquer faixa etária): não estão livres de contraírem esta doença, mais de uma vez, devido à existência de diferentes sorotipos. 

                Sua transmissão se dá pela: via fecal-oral, por água ou alimentos, por contato com as pessoas, por objetos contaminados e principalmente pela via respiratória, ou seja, da mesma forma que um vírus de gripe. É por este motivo que sua incidência aumenta muito nos meses de inverno, juntamente com os casos de gripe. Ao contrário dos outros vírus, permanece vivo por mais tempo no ambiente e é mais resistente, apresentando uma proliferação mais fácil.

FATOR HISTÓRICO

               É um tipo de vírus que acomete especialmente crianças mais novas. Eram pouco conhecidos antes de 1973, quando foram identificados na Austrália e Inglaterra. Embora existam sete grupos diferentes, apenas três deles infectam os seres humanos e causam gastrenterite aguda.

               A infecção por este vírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada, a quadros graves com: diarréia e desidratação, vômitos e febre, podendo evoluir a óbito. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 5 anos de vida, mesmo nos países em desenvolvimento, mas os casos graves ocorrem principalmente na faixa etária de 3 a 35 meses.

               Estudos efetuados em vários países evidenciam a distribuição universal da doença, embora com características epidemiológicas distintas em áreas de clima:

temperado: manifesta-se com uma distribuição tipicamente sazonal, através de extensas epidemias nos meses frios.

Estados Unidos: é a causa principal de diarréia grave, com uma estimativa de que essa doença seja responsável por 5 a 10% de todos os episódios diarréicos em crianças menores de 5 anos. Também aparece como causa frequente de hospitalização, atendimentos de emergência e consultas médicas, sendo responsável por consideráveis gastos médicos.

áreas tropicais: a sazonalidade não é tão marcante, manifestando-se mais por um caráter endêmico.

Brasil: diversos estudos evidenciaram sazonalidade típica nas regiões Centro-Oeste, sudeste e sul, não se observando o mesmo padrão no Norte e Nordeste do país.

 Norte e Nordeste (região amazônica – década de 80): em comunidades urbanas:

sorotipo 1 (50 a 70%): primeiro ano de vida.

sorotipo 3 e 4: segundo ano de vida.

 Belém (Pará): em 1988, predominância do sorotipo 3. Recentemente, no âmbito hospitalar e comunitário, identificaram o: sorotipo 1 (8%) / sorotipo 2 (80%).

Sudeste:

Estado de São Paulo: em 1986 a 1992, presença dos: sorotipo G1 (17%) / sorotipo G2 (7%) / sorotipo G3 (23%) / sorotipo G4 (5%) / sorotipo G5 (27%). Em 1995, presença do: sorotipo G1 (40%) / sorotipo G5 (23%). Dados sobre surtos de diarréia notificados à Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar – DDTHA, do Centro de Vigilância Epidemiológica – CVE, Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostram que os surtos já representam 20% do total de surtos de diarréia notificados, ocorrendo principalmente em creches ou em hospitais.

AGENTE CAUSADOR

               É um RNA, vírus da família dos reoviridae, do gênero Rotavírus, causadores da gastrenterite infantil aguda e de diarréia em animais e crianças.

Gastrenterite Infantil ou Diarréia Aguda

               É uma doença causada por processo infeccioso e viral, com contágio feito basicamente por água e alimentos contaminados com oocistos (water food-borne outbreaks) através de insetos. Pesquisas confirmaram a ocorrência de Cryptosporidium sp em amostras fecais de crianças, menores de 10 anos de idade, com indicação clínica de Rotavírus. Distintos agentes etiológicos podem levar a este quadro onde o Rotavírus é o principal agente viral.

               A melhor prevenção é o cuidado com a higiene, através do consumo de água mineral, alimentos sempre guardados na geladeira, lavar bem as mãos ao alimentar o seu filho e não oferecer mamadeira que tenha ficado fora da geladeira por mais de 1 hora. O maior fator favorável é a amamentação feita pela mãe.

               Causa grandes desconfortos aos pequeninos, tais como: diarréia, vômitos, dor de barriga, febre e risco de desidratação aguda.

               São classificados sorologicamente em:

Grupos: até o momento são conhecidos sete:

de A a G: ocorrem em diversas espécies animais.

de A a C: estão associados à doenças no homem.

Grupo A: é o de melhor caracterização, predominando na natureza, associado à doença no homem e em diversas outras espécies animais. Possui antígeno comum de grupo, ou seja, com capacidade de deflagrar (provocar) a produção de anticorpo específico. Está localizado no componente-VP6, no capsídeo intermediário, que é uma camada intermediária de proteínas envolvente da partícula viral e em cujo interior se encontra o ácido nucléico (DNA), detectável pela maioria dos testes sorológicos.

Subgrupos: esta proteína (componente-VP6) também determina os subgrupos (I, II, I e II, não I – não II) a que pertence a cepa (designação comum à cada gênero).

Sorotipos: são determinados por duas proteínas (VP4 e VP7) situadas no capsídeo externo (camada externa de proteínas):

Sorotipos-G(VP7): são conhecidos 14 destes sorotipos, sendo que, dentre eles, 10 têm sido descritos como patógenos, ou seja, que direta ou indiretamente provoca ou pode provocar uma doença em humanos:

os tipos G1 a G4: os mais freqüentemente encontrados em todo o mundo e para os quais vacinas estão sendo desenvolvidas.

os tipos G5, G6 e G10: antes encontrados exclusivamente em animais foram isolados em humanos (amostras brasileiras – G5 – Gouvêa – 1994 / Timenetsky – 1994 e 1998).

os tipos G8 e G12: são esporadicamente encontrados.

o tipo G9: predominante na Índia. 

MODO DE TRANSMISSÃO

               São isolados em alta concentração nas fezes de crianças infectadas e transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e também através de vômitos. A máxima excreção viral se dá no 3º e 4º dias a partir dos primeiros sintomas. No entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia. Outra característica é sua alta contagiosidade. Onde aparece um caso da doença, aparecerão outros com certeza.

               A contaminação pode se dar em quatro etapas:

primeira (maioria dos casos): a criança é hidratada em casa sem maiores complicações.

segunda: consulta ao médico, para indicação da hidratação oral (sorinho).

terceira: observação hospitalar (pronto-socorro) por cerca de 12 horas.

quarta: internação hospitalar quando necessária. 

               A higiene é fundamental em casa e os pais podem tomar algumas providências para evitar a virose:

lavar as mãos: um dos principais focos de contágio.

água e alimentos: controlar a qualidade.

esgoto: adequado destino dos dejetos.

aleitamento materno: para aumentar a presença dos níveis de anticorpos, fornecendo à criança as defesas contra: vírus, bactérias ou protozoários causadores da diarréia. 

DIAGNÓSTICO

                A infecção pelo Rotavírus não apresenta manifestações clínicas específicas, tornando necessária a confirmação laboratorial (para a vigilância epidemiológica), útil em situações clínicas. As infecções aparentes ou inaparentes não parecem guardar correlação com o sorotipo, enquanto que nas reinfecções, na maioria das vezes se evidenciam variedades antigênicas, sendo que, via de regra, a primeira infecção é a de maior gravidade. 

Exame Laboratorial Específico: é a investigação do vírus nas fezes do paciente, cuja época ideal para detecção vai do primeiro ao quarto dia de doença, período de maior excreção viral. O método de maior disponibilidade é a detecção de antígenos, por ELISA. Outras técnicas, incluindo microscopia eletrônica, PCR e cultura, são usadas principalmente em pesquisas. Métodos sorológicos que identifiquem aumento de títulos de anticorpos IgG e IgM, por ELISA, também podem ser usados para confirmação de infecção recente.

               Uma classificação surge:

crianças até os 4 meses: pode haver infecção assintomática (sem sintomas), aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural.

crianças de 6 meses a dois anos: nesta forma clássica, a doença se manifesta como quadro abrupto de vômito, que na maioria das vezes precede a diarréia e a presença de febre alta.

diarréia: caracteristicamente aquosa, entre 4 a 8 dias, com aspecto gorduroso e caráter explosivo.

entre adultos contactantes: é comum observar-se formas mais leves ou quadros subclínicos. 

PREVENÇÃO

               Há necessidade da imediata notificação, em caso de surtos, ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal – Regional ou Central para que sejam desencadeadas as medidas de controle, bem como, as necessárias à identificação do agente etiológico. Junto da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo há uma Central de Vigilância, funcionando ininterruptamente que, além de receber notificações pode orientar quanto a medidas a serem adotadas.

               Junto da população deve-se ampliar o incentivo às práticas higiênicas tradicionais e universais por se constituírem como a melhor alternativa na profilaxia da gastrenterite (inflamação da mucosa do estômago e dos intestinos) por outros patógenos (agentes causadores de doenças), compreendendo a tomada de medidas sanitárias e educativas, como: lavagem de mãos, controle da água e dos alimentos, destino adequado dos dejetos e do esgoto.

               Tão importantes que possam parecer, evidências demonstram que tais práticas não têm grande impacto na incidência da infecção pelo Rotavírus. Estão demonstradas pelas extensas epidemias cíclicas da doença em países desenvolvidos. Nesse sentido, o estímulo ao aleitamento materno teria fundamental importância pelos altos níveis de anticorpos contra o vírus.

TRATAMENTO

                 Não há terapêutica específica para combater o Rotavírus, por ser uma doença autolimitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, sendo que o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e os distúrbios hidreletrolíticos.

               Não se recomenda o uso de antimicrobianos. A orientação atual é de manter a dieta alimentar normal. Eventualmente pode ser necessário recorrer à hidratação parenteral (soro), se a oral não for suficiente para a reposição de fluidos e eletrólitos (sais inorgânicos em água). Não se recomenda o uso de antidiarréicos.

               Ainda não existe uma vacina eficaz, ficando a existente como medida profilática de maior impacto contra a diarréia por Rotavírus. Nos EUA, em 1998, foi liberada uma vacina oral, tetravalente, contra os sorotipos G1 a G4, recentemente suspensa até que melhor avaliação acerca de sua segurança seja feita. Apresenta-se na forma liofilizada (desidratada) e quando reconstituída forma placa (UFP). No Brasil, sua utilização no programa de imunização ainda depende de estudos que avaliem melhor a epidemiologia entre nós, além das questões relativas à segurança do imunobiológico.

COMPLICAÇÕES

               De todas as complicações as que não assumem caráter circunstancial são a: diarréia prolongada em imunodeprimidos (não apresentam reações imunitárias normais) e a enterocolite necrotisante em neonatos (considerados desde o nascimento até o 28º dia de vida). Existem vários relatos na literatura associando a infecção à:

Encefalites: inflamação do encéfalo, de causa infecciosa e especialmente viral. Na prática, a grande maioria das infecções de SNC – Sistema Nervoso Central se manifesta como meningoencefalite, ou seja, um padrão associado de inflamação parenquimatosa (células moles que preenchem os órgãos) e pleocitose (aumento do numero de células sangüíneas, os leucócitos) devido à inflamação meníngea (membranas do encéfalo). A grande maioria dos indivíduos com meningites ou encefalites carece de fatores predisponentes (que criam condições).

período de incubação: a maioria das doenças neurológicas agudas induzidas por vírus varia de algumas horas a algumas semanas.

sintomas: os antecedentes podem ser acompanhados de um quadro sintomático neurológico, a saber: mal-estar generalizado, anorexia (falta de apetite), vômitos, mialgias (dores musculares), fotofobia (problemas com a luz) e a febre (raramente superior a 40o C). Alguns agentes etiológicos (que causam a doença) podem vir acompanhados de manifestações mais específicas, como: calafrios (geralmente considerados, pelos mais desavisados, como sinalizadores de infecção bacteriana), faringite, tosse seca, exantema (lesões na pele), dor abdominal ou diarréia. Raramente estes indivíduos desenvolverão seqüelas embora alguns se queixem de fraqueza generalizada, fadiga e tonteiras por algumas semanas ou, até mesmo, meses após o término da doença.

encefalite por rabdovírus: queixam-se de parestesias (sensações desagradáveis na pele: queimação, dormência, coceira etc.), no local da inoculação viral. São vírus de ARN, baciliformes, causadores de doenças, como: a raiva (para o homem e os animais) e a estomatite vesicular. Distinguem-se pelo seu tamanho maior e forma alongada que lembra a de um obus (achatada numa das extremidades e arredondada na outra).

encefalite letárgica: são condições em que uma causa específica pode ser identificada. As principais causas são:

Parkinsonismo pós-encefalítico: na década de 1920, uma epidemia de encefalite viral (denominada encefalite letárgica) acometeu milhões de pessoas (1/3 dos pacientes morreram na fase aguda) em todo o mundo até desaparecer antes do fim daquela década, sendo que, os sobreviventes desenvolveram sintomas de Parkinsonismo depois de meses a anos. Difere da Doença de Parkinson por originar menos tremor e mais rigidez e acinesia (perda de movimento), além de produzir movimentos involuntários na cabeça e olhos (crises oculógiras: movimentação do olho).

Parkinsonismo medicamentoso: uma forma reversível de Parkinsonismo, produzida pelo uso de algumas medicações usadas em psiquiatria (haloperidol, clorpromazina e outras), contra vômitos (metoclopramida) e contra vertigens (flunarizina), entre outras. A retirada ou a redução da dosagem melhoram os sintomas.

Parkinsonismo arteriosclerótico: mais comum em hipertensos ou em quem apresenta outros fatores de risco para doença vascular. É a oclusão de pequenos vasos cerebrais profundos que irrigam os núcleos da base. Com o tempo, múltiplos pequenos focos de isquemia nessa região produzem Parkinsonismo. Na maioria das vezes os vasos afetados não se restringem a essa região e outras manifestações neurológicas surgem como a fraqueza muscular e demência. O tremor é raro e muitas vezes só os membros inferiores estão acometidos.

Parkinsonismo tóxico: substâncias tóxicas, como o monóxido de carbono e o manganês podem produzi-lo. No início de 1980, uma substância tóxica semelhante à heroína, identificada como MPTP (1-metil-4-fenil- 1,2,3,6-tetrahidropiridina), de caráter irreversível, foi responsável por inúmeros casos de Parkinsonismo em pacientes usuários dessas drogas.

Síndrome de Reye: doença rara e de alta mortalidade que atinge principalmente crianças. É uma doença muito rara e séria, que normalmente afeta crianças com idades entre 4 e 12 anos, podendo ser mais comum durante epidemias de inverno (doenças virais aumentam), embora possa ocorrer em qualquer idade Não é contagiosa e sua causa é desconhecida. Em função disto, a doença é muitas vezes erradamente diagnosticada como: encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, Síndrome de Morte Infantil Súbita ou doença mental. A doença é potencialmente fatal causando danos irreversíveis ao cérebro e ao fígado. Como resultado do fígado danificado, acumula-se a amônia e outras substâncias químicas prejudiciais nele e no sangue, por mau funcionamento, afetando o cérebro e causando mudanças no estado mental (delírio, estupor e coma). Geralmente os sintomas aparecem quando o paciente deveria estar se recuperando da infecção. A criança se sente nauseada, vomita constantemente e ocorrem mudanças nas funções mentais, tais como: letargia, indiferença ou confusão. A respiração se altera e passa a ter uma:

respiração rápida: eventualmente pela criança entrar em delírio.

respiração lenta: pode ocorrer repentinamente e a criança entrar em coma, e vir a morrer.

               Pesquisas epidemiológicas evidenciaram a associação entre o desenvolvimento da Síndrome de Reye e o uso dos seguintes medicamentos:

Aspirina: medicamentos que contenham salicilatos – sal ácido salicílico ou derivados, causando aumento agudo de pressão dentro do cérebro e, frequentemente, acúmulos volumosos de gordura nos demais órgãos.

Obs.: trata sintomas de enfermidades, como, catapora, resfriados e etc.

AAS – Ácido Acetilsalicílico: está relacionado com a síndrome, quando utilizado em pacientes com infecções por vírus influenza e varicela-zoster.

Medicamentos contra náuseas: também podem conter salicilatos, mascarando os sintomas da síndrome.

               O tratamento consiste principalmente em cuidados para reduzir o inchaço do cérebro, inverter danos metabólicos, prevenir complicações nos pulmões e cuidados com a pressão cardíaca.

Doença de Kawasaki: é uma doença que afeta crianças com menos de 5 anos de idade (de 2 meses a 5 anos), causa: erupção cutânea, febre, aumento de tamanho dos linfonodos e, algumas vezes, inflamação cardíaca e articular. A causa é desconhecida, mas algumas evidências sugerem um vírus ou um outro agente infeccioso e sua incidência é de 2 vezes maior entre os meninos que entre as meninas. Foi descrita pela primeira vez no Japão, no final da década de 1960 e lá continua sendo sua maior ocorrência. A doença começa com febre (sobe e desce), mas se mantém acima dos 39 C. A criança torna-se: irritadiça, apresenta sonolência e dor abdominal (cólica), bem como:

garganta: hiperemiada (vermelha).

lábios: fissuras, secos e hiperemiados.

língua: vermelha como morango.

olhos: hiperemiados (sem secreção).

palmas das mãos / plantas dos pés: avermelhados ou violáceos e freqüentemente edemaciados (inchados).

               A doença progride no seguinte esquema:

tronco (área da fralda): erupção maculosa (mancha) e vermelha.

membranas mucosas: revestimento (boca ou vagina).

descamação: pele e dedos (mãos e pés).

linfonodos: aumentam de volumes e levemente dolorosos à palpação.

               Sua complicação mais grave é a doença cardíaca (crianças: 5 a 20%). Após seu início (de 2 a 4 semanas) se dá a dilatação anormal das artérias coronárias. Uma discreta dilatação dessas artérias pode desaparecer, mas o aneurisma (dilatação acentuada de um vaso ou veia) pode causar infarto do miocárdio e morte súbita. Outras complicações acabam curando sem deixar sequelas, como por exemplo, a: inflamação das meninges, das articulações ou da vesícula biliar.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

ROTAVÍRUS

 

               Uma rápida análise demonstra que todas as doenças ligadas a este vírus têm a ver com CRIANÇAS até 5 anos de idade, assintomáticas e de uma alta virulência que podem levar ao óbito. Especificamente ligado ao Rotavírus estão os seguintes aspectos:

gastrenterite infantil aguda: diarréia e desidratação, vômitos e febre raramente superior a 40º C.

anorexia: falta de apetite.

mal-estar: generalizado.

mialgias: dores musculares.

fotofobia: problemas com a luz.

calafrios: geralmente considerados, pelos mais desavisados, como sinalizadores de infecção bacteriana.

exantema: lesões na pele.

outros: faringite, tosse seca, dor abdominal, fraqueza generalizada, fadiga e tonteiras.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo).
VERDE / AZUL Olhos (adaptar os olhos aos problemas da luz) / Garganta (tosse seca).
VERDE / VIOLETA / AZUL Garganta (faringite) / Abdome (na presença de diarréia) / Fígado (limpar as impurezas do órgão e vesícula biliar).
ROSA / DOURADA Cardíaco (ampliar a auto-estima).
VERDE / ROSA / AZUL / ÍNDIGO Local (tratar os problemas da pele, inclusive os exantemas).
VERMELHA / LARANJA / AMARELA Corpo (vitamina para o fortalecimento do organismo como um todo).
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Corpo (antipirético e analgesia  muscular).
7 VERDES Corpo (relaxamento corporal, para eliminação do mal estar generalizado e os calafrios).
VIOLETA Corpo (fortalecer o Sistema Imunológico, ampliando as condições de recuperação do atendido).

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Sinaten 0880. Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por alguém previamente diagosticada por um profissional da saúde. É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

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