Gordura Trans

Gordura Trans

GORDURA TRANS

As vilãs da dieta

               Durante muitos anos a manteiga foi considerada uma inimiga da saúde porque é feita da nata do leite de vaca, é gordura saturada de origem animal e tem colesterol. Porém, ninguém vive sem colesterol, por isso é bobagem quando alguém diz que “está com colesterol“, pois todos nós estamos. A vida humana não é possível sem ele, tanto que 70% do nosso colesterol é fabricado pelo próprio organismo. Essa substância gordurosa é básica para várias funções vitais, como a fabricação de hormônios e a formação das células. O perigo está no colesterol em excesso. Agora você já sabe: excesso de colesterol, gordura saturada e gorduras trans são três coisas diferentes e delas, a trans é a pior em termos de risco para a saúde.

               A boa amiga passou a ser a margarina, que de repente mudou: com a metade da gordura da manteiga, eram consideradas melhores e hoje elas têm a denominação “margarinas light. Mas ela também tem seu lado nada saudável. Para transformar os óleos vegetais de que ela é feita, em gordura sólida ou pastosa, usa-se um processo químico que embute hidrogênio nas moléculas do óleo vegetal e que recebe o nome de hidrogenação. É assim que se criam as gorduras trans. A lista é imensa, pois muitos produtos feitos em padarias, confeitarias e lanchonetes são preparados com gordura vegetal hidrogenada.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

               Elas não são totalmente estranhas ao cardápio humano: a carne e o leite de animais ruminantes, como bovinos e caprinos, possuem trans em quantidades mínimas, quase inexpressivas. O problema está na quantidade, como tudo que se come. Segundo um estudo recente da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, elas são as responsáveis pela produção da gordura visceral, que se acumula na região da cintura. Isso leva à Síndrome Metabólica, uma conjunção de doenças crônicas graves: diabetes, pressão alta, alto nível de colesterol ruim e de triglicérides no sangue. Tem mais: as trans diminuem o bom colesterol e ainda aumentam o mau colesterol, aquele que se deposita nas paredes das artérias e forma placas de gordura que endurecem e entopem os “encanamentos” por onde circula o sangue no organismo.

               Outro estudo publicado na revista científica New England Journal of Medicine constatou que ao se consumir cinco gramas de gordura trans por dia, a mesma provocará um aumento em 25% o risco de problemas cardíacos. Por isso, consumir esse ingrediente na alimentação, hoje, é visto como um enorme fator de risco para doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral – AVC.

               Mas não pense que ao comprar algo “sem gorduras trans” na embalagem você não vai consumi-las. Os alimentos que não atingem o valor mínimo estabelecido (0, 2 grama por 100 gramas) são considerados livres pela lei de rotulagem. Assim, um alimento pode ser considerado “zero trans” quando contiver quantidade menor ou igual a 0,2 gramas desse nutriente numa porção, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. É por isso que o consumidor compra chips, cubos de caldo de carne, margarina ou sorvete “livre de gorduras trans” na frente da embalagem, mas pode encontrar na parte de trás a expressão: “gordura vegetal hidrogenada“, ou seja, a própria trans.

               Da próxima vez que você for a um supermercado, além da informação se tem ou não gordura trans, observe a lista de ingredientes dos alimentos processados. Você verá muitas vezes, as palavras “hidrogenadas”, “parcialmente hidrogenadas” ou “gordura hidrogenada“. Quanto menos destes tipos de alimentos entrarem no seu carrinho melhor para a sua saúde.

               Muita gente acredita que fritar um alimento já produz gorduras trans ou saturadas. Na verdade, isso tem a ver com a gordura oxidada. Você também pode tornar a gordura prejudicial quando frita alguma coisa em óleo vegetal. Todas as vezes em que se aquece bastante um óleo ele se oxida, por aí já dá para imaginar a quantidade de gordura oxidada no pastel de feira e naquelas “friturinhas” feitas com óleo reaproveitado na cozinha. Esse fenômeno se chama polimerismo, que significa a produção de grandes moléculas prejudiciais para a saúde e que podem aumentar o risco de desenvolver vários tipos de câncer.

Essa gordura existe em pequenas quantidades nos óleos vegetais, que são as gorduras “boas“. Por exemplo: o óleo de canola (6% ou 7%), o de girassol tem 11%. Apenas dois óleos vegetais têm muita gordura saturada: o de coco (95%) e o de palma ou dendê (50%).

Hoje em dia está muito difícil de se fazer as coisas, pois as informações são tantas que chegam a nos atrapalhar nas decisões que devemos tomar. Nisto aí, damos razão total ao cantor Roberto Carlos quando em uma das letras de suas músicas ele diz: “que tudo o que ele gosta engorda ou faz mal”.

GORDURA TRANS 

Introdução

                Entre os componentes da gordura, o que oferece maiores riscos à saúde humana é aquele que contém os ácidos graxos saturados. As gorduras saturadas são encontradas no: óleo de coco, chocolate, ovos, carne, leite, manteiga, creme, banha e derivados (biscoitos, batatas fritas e bolachas). Efeito similar é causado pela ingestão de gorduras hidrogenadas, constituídas por ácidos graxos insaturados na forma trans, contidas nas: margarinas e banhas de origem animal ou vegetal. Por outro lado, observa-se que os ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados não favorecem o aparecimento de doenças cardiovasculares. Os óleos de oliva, canola e amendoim são exemplos de alguns alimentos ricos em gordura monoinsaturada. Entre os ácidos graxos poliinsaturados, os denominados de ômega-3, encontrados em alguns tipos de peixe, óleo de canola e soja, têm a propriedade de reduzir as concentrações de LDL-colesterol (colesterol ruim) e de triglicerídeos no sangue. As gorduras poliinsaturadas, como o óleo de milho e o de girassol, tendem a reduzir os níveis de LDL como também os de HDL (o colesterol bom). No entanto, as monoinsaturadas reduzem apenas os níveis de LDL, sem afetar os níveis do HDL.

História

                Este tipo de gordura começou a ser usada em larga escala nos anos 80, para dar mais gosto, melhorar a consistência e até aumentar o prazo de validade de alguns alimentos. Ela é obtida depois que os óleos vegetais são submetidos a um procedimento químico chamado hidrogenação, consistindo no adicionamento de hidrogênio em óleos vegetais de forma a solidificá-los, para que resulte numa gordura mais grossa e batizada como “trans” porque, nesse processo, há um movimento bastante radical no interior da estrutura molecular da mesma.

                Ela pode ser mais prejudicial do que a saturada, já que altera o metabolismo lipídico, elevando os níveis de LDL-colesterol (o colesterol ruim) da mesma forma que uma dieta rica em gordura saturada, provocando riscos semelhantes de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

               O interesse pelos ácidos graxos trans foi renovado no início da década de 90, quando se observou que o consumo de dieta enriquecida com o ácido monoinsaturado elaídico (trans) comparada com ácido monoinsaturado oléico (cis) resultou não só em aumento dos níveis séricos de colesterol total e LDL, como também em menores níveis de HDL (o colesterol bom). Foi alertado, recentemente, para o papel dos ácidos graxos trans sobre os triacilgliceróis, cada vez mais implicados como fatores de risco de doença arterial coronária em situações ainda não totalmente esclarecidas.

Um recente estudo holandês afirmou que a escolha de um suculento bife é mais indicada do que a de um prato de batatas fritas ou de pastéis, pois a gordura saturada pode ser mais saudável para o coração do que a chamada trans. A pesquisa mediu os efeitos da trans encontrada em alimentos fritos, biscoitos e pastéis e da saturada presente na carne, manteiga e derivados do leite, sobre a função vascular e os níveis de colesterol.

Definição

                Gordura transé um tipo especial de ácido graxo formado a partir de ácidos graxos insaturados e compostos por mais de uma ligação química. Em outros termos, é um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural ocorrido no rúmen de animais, ou seja, na primeira câmara do estômago dos ruminantes e principalmente presentes nos alimentos industrializados. Os alimentos de origem animal como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras.

               São considerados especiais devido à sua conformação estrutural química. Citam-se dois tipos de ácidos graxos, a saber:

cis: característica geralmente encontrada na natureza.

trans: é menor que em seu isômero cis e não são sintetizados no organismo humano, sendo resultantes de um processo chamado de hidrogenação, objetivando adicionar átomos de hidrogênio. Resulta numa molécula mais rígida, com propriedades físicas diferentes, inclusive no que se refere à sua estabilidade termodinâmica.

Hidrogenação

              A gordura hidrogenada é obtida através da hidrogenação industrial de óleos vegetais (líquidas à temperatura ambiente), formando outra de consistência mais firme. Por suas características, melhora a palatabilidade e textura, aumentando a vida de prateleira dos produtos, sendo por isso muito utilizada na indústria, bem como, para frituras em restaurantes e redes de fast-food.

               Existem dois tipos:

biohidrogenação: que ocorre quando os ácidos graxos ingeridos por ruminantes são parcialmente hidrogenados por sistemas enzimáticos da flora microbiana intestinal destes animais.

hidrogenação industrial: são misturados hidrogênio gasoso, óleos vegetais poliinsaturados (que contém muitas insaturações, ou seja, com duplas ou tripas ligações), um catalisador que geralmente é o Níquel – Ni, sob pressão e temperatura apropriadas. Esse processo vai resultar em ácidos graxos com ponto de fusão mais alto, devido ao aumento no índice de saturação e maior estabilidade ao processo de oxidação lipídica.

Dieta

               A gordura é um dos componentes essenciais para a dieta humana. Além de fornecer maior quantidade de energia por unidade de peso (9 Kcal/g), quando comparada aos carboidratos (3,75 Kcal/g) e à proteína (4 Kcal/g), contém ácidos graxos essenciais (linoléico e linolênico), que não são produzidos pelos mamíferos, mas precisam estar presentes na dieta e auxilia no transporte e absorção pelo intestino, das vitaminas lipossolúveis A, D, E, e K. Além disso, confere sabor ao alimento.

               Tanto as de origem animal como vegetal, são constituídas por ácidos graxos saturados e insaturados (mono e poliinsaturados). Devido ao alto teor de ácidos graxos saturados de cadeia longa, na sua composição, estas gorduras se apresentam em estado sólido, quando a temperatura ambiente for inferior a 25ºC.

Recomendações

               As recomendações de consumo indicam que a quantidade de lipídios que deve ser obtida através da alimentação respeite o limite de 30% do valor calórico total da dieta diariamente, dos quais: 10% devem ser provenientes de lipídios saturados e trans, 10% de poliinsaturados e 10% de monoinsaturados, ou seja, na proporção de 1:1:1. Um estudo feito por uma organização americana de defesa do consumidor mostra que, por causa da combinação trans/saturada, comer um simples “donuts” equivale a ingerir oito fatias de bacon. O limite para o consumo diário das duas gorduras é de 20 gramas. Para quem tem risco de doenças cardíacas, o máximo é de 15 gramas.

                Uma das recomendações da American Heart Association é de que os consumidores prefiram óleos de canola ou azeite de oliva. A margarina com baixo teor de gordura também é preferível à manteiga.

                Uma forma de proteção é reduzir ou evitar o consumo de alimentos gordurosos que têm maior conteúdo de trans, como os óleos vegetais hidrogenados, presentes em: bolos, doces, biscoitos, bolachas com cremes, certos sorvetes de massa, frituras comerciais, margarinas mais duras (endurecidas quando refrigeradas) e óleos usados para fritura em muitos restaurantes e cadeias de “fast-food.

Fontes

                Estão presentes em muitos alimentos industrializados, como: batatas-fritas, biscoitos, bolos confeitados, bombons, congelados, empanados, lanches fritos, massas prontas, pães, pastelarias, pipoca de microondas, salgadinhos de pacote, sorvetes cremosos, tortas, nas gorduras hidrogenadas e margarinas (na forma de tabletes), bem como os alimentos preparados com estes ingredientes. Quanto mais dura é a margarina, maior a concentração de gordura trans.

                Sua utilidade é para aumentar sua validade nestes produtos e dar mais crocância, mas é extremamente nociva para o organismo. Embora alguma seja encontrada na natureza (no leite e gordura de ruminantes como vaca e carneiro), a maioria é formada durante a manufatura de alimentos processados.

Teor Calórico

               Visando maior controle sobre a alimentação humana, as autoridades em saúde determinaram que nos rótulos a quantidade de gordura trans venha especificada por porção. O Valor Calórico Diário, antes considerado em 2500 calorias caiu para 2000 calorias, devido à grande quantidade dessas gorduras. A porcentagem do Valor Diário de ingestão (%VD) não é declarada porque não existe um valor que deva ser ingerido diariamente. A recomendação é que seja consumido o mínimo possível, porém não se deve consumir mais de 2 gramas/dia. É importante lembrar que não há informação disponível que mostre benefícios à saúde a partir do consumo de gordura trans.

                A leitura dos rótulos dos alimentos permite verificar quais alimentos são ou não ricos em gorduras trans. A partir disso, é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência àqueles que tenham menor teor dessas gorduras ou que não as contenham.

Fatores Negativos

                O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar:

LDL-colesterol: age como a gordura saturada ao elevar o nível da lipoproteína de baixa densidade no sangue, provocando aumento do colesterol total e ainda do LDL-colesterol, também classificado como colesterol ruim.

HDL-colesterol: faz com que os níveis de absorção da lipoproteína de alta densidade (HDL, o “colesterol bom”) sejam prejudicados, sendo que esta é responsável pela remoção de LDL do sangue. 

               Isso aumenta as chances do aparecimento de um artério-escleroma, isto é, a placa de gordura em veias e artérias que as obstruem, causando doenças cardiovasculares. Estudos mostram também que o excesso de gordura trans favorece o acúmulo de gordura visceral, que é a gordura armazenada entre as vísceras ou órgãos do corpo, responsável pela obesidade. Na obesidade do tipo andróide (onde a gordura se armazena na barriga) é onde a gordura visceral se acumula e produz substâncias prejudiciais ao organismo. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA 

Gordura Trans

                Semelhantemente ao assunto abordado no artigo, quando se falou do açúcar, no caso das gorduras trans a CROMOTERAPIA só age na presença negativa advinda da má alimentação, procurando atacar o mal que atinge o organismo, visível através dos “pneuzinhos” que se forma dentro do que se pode chamar de gordura localizada. Existem também os outros sintomas definidos por diagnóstico médico, a saber: acidente vascular cerebral, aterosclerose, colesterol ruim, diabetes, doenças cardiovasculares e coronárias, infarto, pressão alta, triglicérides. 

Acidente Vascular Cerebral

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERDE / ROSA Cabeça (elimina o sangue parado quando do processo hemorrágico).

Aterosclerose / Obesidade / Colesterol / Triglicérides

LARANJA Corpo – cabeça não (como COR QUENTE elimina a gordura presa nas artérias e veias, bem como, queima as gorduras localizadas).

Diabetes

AMARELA / ÍNDIGO Pâncreas (regenerar o órgão quanto à capacidade de produção de insulina de forma a digerir gorduras nos intestinos. Caso seja dependente, a aplicação tem caráter compensatório).
ÍNDIGO Intestinos (atua no processo digestivo das gorduras).

Infarto do Miocárdio / Hipertensão

7 VERDES Coração (relaxa o órgão após o infarto e produz um equilíbrio no batimento cardíaco) / Corpo (relaxa o Sistema Circulatório e reduz os obstáculos para circulação do sangue, baixando a pressão arterial).

 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.

 

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