Clorofila
CLOROFILA
DEFINIÇÃO
As clorofilas são os pigmentos que dão cor verde às plantas, obtidas através da fotossíntese, etapa fundamental na absorção da luz do Sol e transformação em energia química (glicose) para sobrevivência das plantas. Os cloroplastos, com seus tilacoides, são as células que apresentam grande diversidade de estrutura e funções fisiológicas, capazes de sintetizar e armazenar tais pigmentos e nutrientes a partir do “dióxido de carbono e água” em “carboidratos e oxigênio”, utilizando a luz como fonte de energia.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
TIPOS
São conhecidos quatro tipos, a saber:
clorofila A: é essencial à fotossíntese e está presente em todas as plantas autotróficas, as capazes de produzir seu próprio alimento a partir de compostos inorgânicos e com utilização de uma fonte de energia.
clorofilas B: presente em plantas verdes conjuntamente com a clorofila “A”. Difere desta por apresentar troca entre o radical carbonila/aldeído no lugar do radical metila, formado pela remoção de um átomo de hidrogênio de um hidrocarboneto saturado.
clorofilas C e D: agem como fotorreceptores secundários e são exemplos de pigmento acessório. São encontradas especialmente em algas e cianobactérias.
ESPECTRO DE ABSORÇÃO
A cor VERDE das plantas é devido à baixa absorção de luz pelas clorofilas, na região do espectro eletromagnético correspondente a esta cor, mas isso não é problema para os vegetais verdes. Por outro lado, a luz é um fator limitante para as cianobactérias e as algas vermelhas. Elas contêm pigmentos acessórios de captação de luz que as capacitam a utilizar com eficiência a luz que não foi absorvida pelas clorofilas dos organismos fotossintéticos na água acima deles.
A maioria das moléculas de clorofila absorve luz e transmite a energia luminosa através de um fenômeno designado por “transferência de energia por ressonância” a um par de moléculas de clorofila específico que se encontra no centro reacional dos fotossistemas. Os fotossistemas I e II possuem centros reacionais distintos, denominados P680 e P700 de acordo com o comprimento de onda (em nanômetro) correspondente ao seu pico máximo de absorção.
A clorofila “A” apresenta picos máximos de absorção de VERDE entre 665 e 465 nm, com uma absortividade (absorvência) molar das mais altas em compostos orgânicos. Em solução apresenta fluoresce (forte fluorescência amarelo-esverdeada) aos 673 nm, dentro da faixa espectral do VERMELHO, que é característica da clorofila “B” e também se faz présente a clorofila AMARELA. Estas características devem-se à presença de diversas ligações conjugadas (ligações químicas simples e duplas alternadas) no sistema de anéis pirrólicos que rodeiam o magnésio central.
Os comprimentos de onda VEMELHA e AZUL do espectro eletromagnético visível leva à conversão de dióxido de carbono em carboidrato. Conforme a quantidade de clorofila presente nas plantas diminui as outras cores começam a aparecer. Este efeito torna-se bastante perceptível durante o outono, época do ano em que as folhas das árvores mudam de cor.
Fazendo uma síntese sobre o assunto, o texto informa que a conversão de dióxido de carbono em carboidrato ocorre dentro da faixa 740 a 455nm, intervalo compreendido entre o comprimento de onda VERMELHA (625 a 740nm) e AZUL (455 a 492nm) do espectro visível e que a cor VERDE das plantas é devido à baixa absorção de luz na região do espectro eletromagnético correspondente à posição de 550nm.
Complementando o raio de atuação dos fotorreceptores das clorofilas tem-se um quadro completo entre o VERMELHO/AZUL (740 a 455nm), com passagem pelas CORES Laranja (620-585nm) e Amarela (565 nm e 590 nm).
ESTRUTURA QUÍMICA
Não é de conhecimento público quanto tempo a clorofila existe na natureza. Sabe-se que se faz presente muito antes do surgimento dos primeiros mamíferos na Terra e que esta substância já era responsável pela nutrição das plantas. Tem a capacidade de estimular a formação de eritrócitos e, sob certas circunstâncias, pode transformar em ferro seu principal componente, o magnésio.
Sua estrutura molecular é semelhante a da hemoglobina (proteína responsável pela coloração do sangue, que contém ferro e transporta oxigênio pelo organismo através dos glóbulos vermelhos), a diferença é que a hemoglobina possui ferro ao invés de magnésio no centro do anel.
Em outras palavras, um pigmento clorínico, relativo à porfirina, pigmento de cor púrpura e de origem natural contendo um composto de ferro conhecido como heme. Os representantes mais comuns desta classe de compostos são: a heme (constituinte principal da hemoglobina) e a clorofila (pigmento responsável pela cor verde das plantas). As cadeias laterais variam em certo nível entre as diferentes formas de clorofila encontradas em diferentes organismos. A “A” é sempre presente, mas também ocorrem as clorofilas “B” e “C” em outros grupos. A molécula também possui quatro anéis pirrois ligados por metinas. Não é solúvel em água e em pH ácido é mais instável.
São duas as clorofilas, a “A” (C66H72O5N4Mg) e a “B” (C66H70O6N4Mg), apresentando estruturas iguais com uma cabeça contendo um átomo de magnésio e uma cauda, porém o tipo “A” é cerca de 3 vezes mais abundante que a “B” nas folhas das plantas.
EVIDÊNCIAS DA CLOROFILA
A fotossíntese é um processo que consiste na conversão de gás carbônico e água em carboidratos, como a sacarose ou o amido. Pode-se demonstrar que a clorofila é vital para a fotossíntese através de folhas desamiladas de uma planta variegada, expondo-as à luz por várias horas. Folhas de plantas variegadas apresentam áreas verdes contendo clorofila e áreas brancas com ausência deste pigmento. Depois de testado em uma solução de iodo, uma mudança de cor devido a presença de amido somente pode ocorrer apenas em regiões anteriormente verdes que já contiveram clorofila. Isso mostra que a fotossíntese não ocorre em áreas onde ela está ausente, suportando a teoria de que a presença de clorofila é um pré-requisito para a ocorrência do processo fotossintético. A energia luminosa absorvida pela fotossíntese é armazenada na forma de energia potencial química nos açúcares formados, daí o fato de se dizer que os carboidratos são fontes de energia.
FOTOSSÍNTESE
A primeira etapa da fotossíntese é a absorção de luz por uma molécula fotorreceptora. O principal fotorreceptor nos cloroplastos das plantas verdes é a clorofila “A”. Os quatros átomos de nitrogênio dos pirróis são coordenados a um átomo de magnésio. Outra característica que distingue a clorofila é a presença de fitol, álcool insaturado obtido na decomposição da clorofila, altamente hidrófobo (sem água) com 20 carbonos, esterificado com uma cadeia lateral ácida.
As clorofilas são fotorreceptores muito eficazes porque contém redes de ligações simples e duplas alternadas. Tais compostos são chamados de polienos. Têm faixas de absorção muito fortes na região visível do espectro, onde também é máximo o fluxo solar que atinge a Terra. Os coeficientes molares de absorção nos picos das clorofilas “A” e “B” são os mais altos e observados entre compostos orgânicos. A luz que não é absorvida pela clorofila “A”, na posição de 460nm (final do espectro da cor AZUL) é capturada pela clorofila “B”, que tem uma absorção intensa nesse comprimento de onda. Assim, esses dois tipos de clorofila complementam um ao outro na absorção da luz solar incidente.
Para quem não é entendido em bioquímica, como eu, fica um pouco sem sentido o exposto acima, pois sendo a clorofila “B” atuante na faixa do VERMELHO, estaria longe de conseguir alcançar esta vibração. Mas esta resposta precisará ser dada por alguém que saiba nos explicar com detalhes entendíveis o que realmente acontece então. Vou procurar e encontrar este ser explicante!!!
BENEFÍCIO VERDE
Tomando por base o trabalho do químico alemão Richard Willstatter, que descobriu a semelhança entre a molécula de clorofila e a hemoglobina do sangue, afirma que, graças a tal semelhança estrutural, torna possível a absorção da clorofila pelo corpo humano.
Ao mesmo tempo fortalece o sistema circulatório e o músculo cardíaco e revitaliza o sistema vascular, regulando a pressão, assumindo-se como um poderoso tônico revigorante e rejuvenescedor.
A hemoglobina faz parte das células vermelhas do sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio a todas as células do corpo. Apenas a presença de um mineral diferencia a clorofila da hemoglobina, pois esta tem ferro e a outra o magnésio. Assim sendo, os vegetais verdes quando consumidos em grande quantidade favorecem a oxigenação sangüínea e alcalinizam o sangue, o que equilibra o excesso de alimentos ácidos. Contêm 92 dos 116 minerais encontrados no solo, 18 aminoácidos, incluindo 8 essenciais e cerca de 80 enzimas, a saber:
Vitaminas:
A: é o betacaroteno, que fortalece: os ossos, a visão, o crescimento e a reprodução.
B: combate o stress, ajuda o sistema digestivo e favorece o sistema nervoso.
C: melhora a saúde dos dentes, pele, músculos e articulações.
E: é antioxidante, protege o coração e previne a degeneração muscular.
B-17: previne certos tipos de cancro.
Minerais:
Possui boa quantidade de minerais que neutralizam a acidez na corrente sanguínea e protegem o sistema imunológico, como: ferro, zinco, magnésio, potássio e cálcio.
Sais Minerais:
Esta substância exclusiva dos vegetais é abundante em: selênio (poderoso antioxidante), potássio (tonifica os músculos e enrijece a pele), magnésio (fortalece nervos e musculos), ferro (formador de hemoglobina) e sódio (necessário à digestão).
Proteínas:
Contam-se a: lisina (anti-envelhecimento), valina (ativa o cérebro), treonina (estimula a digestão), tirosina (atua na formação de cabelos e unhas) e o glinício (oxigena o sangue).
Suco de Clorofila
Ainda não há comprovação científica de que faz bem. È apontada como uma molécula bastante complexa e que não é absorvida pelo nosso organismo. Como é vendido um extrato do suco com alta concentração de vegetais, é considera alta a possibilidade de que isso faça mal, principalmente devido à origem dos vegetais, que podem estar contaminados por fungos e agrotóxicos.’
SUGESTÕES CROMOTERÁPICAS
Quando desenvolvemos o tema CADEIA ALIMENTAR, apresentamos a seguinte definição, qual seja: “A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem se manter. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles: produtores, consumidores ou decompositores. Tudo é feito através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, é o único processo de entrada de energia em um ecossistema, seja ela realizada por vegetais ou microorganismos“.
Neste caso, as clorofilas são os pigmentos que dão cor VERDE às plantas, obtidas através da fotossíntese, etapa fundamental na absorção da luz do Sol e transformação em energia química (glicose). A importante diferença existente entre a hemoglobina e a clorofila está na presença de magnésio em lugar do ferro.
Na CROMOTERAPIA, o VERDE é a cor do equilíbrio e que nos permite viver a vida sem o estresse, pois ele é um antiadrenal que elimina as descargas de adrenalina que nosso corpo recebe devido ás instabilidades emocionais do dia a dia, que na congestão nos causa uma série de distúrbios.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA |
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COR |
LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA |
Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo). |
VERDE |
Corpo (reduz a pressão alta, acalma por equilibrar nervos e músculos, abranda processos de taquicardia, alivia a tensão mental em caso de hiperatividade metal). |
VIOLETA |
Corpo (fortalece o sistema imunológico, proporcionando maior resisdência física) |
LEMBRETE
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880.