Vitiligo
VITILIGO
Definição
A pele humana contém células especiais (melanócitos) que produzem o pigmento melanina de forma a colorir a pele. O vitiligo representa uma desordem na pigmentação, uma doença cutânea milenar adquirida e relativamente frequente, mas de causa ainda não conhecida. Portanto, responde por uma hipopigmentação (deficiência ou perda da pigmentação por melanina na epiderme) idiopática (de causas desconhecidas), anacrônica (sem parâmetros). No vitiligo, há perda da produção de melanina pelos melanócitos (célula da epiderme que sintetiza tirosina e possui melanina), responsáveis pela pigmentação e que dá cor à pele, em certas áreas do corpo. Na verdade, trata-se da morte dos melanócitos. Embora ainda não se saiba quando terá início, porém, se tratado desde o princípio as possibilidades de controle e chance de reverter o quadro serão maiores.
Moriel Sophia
Cromoterapia – Sinaten 0880
Etiologia
Trata-se de uma etiologia (estudo das causas) com abrangência mundial (1% a 4% da população), atingindo: países de todos os continentes, acometendo todas as raças e ambos os sexos. A prevalência entre os diferentes grupos étnicos no mundo está estimada em: Japão (2%), EUA (1%) e Rússia (0,14%).
Apesar dos danos estéticos que acarreta, não causa nenhum prejuízo à saúde, por não ser uma doença contagiosa. Também não é bem compreendida, embora o fator autoimune pareça ser importante. Patologicamente caracteriza-se pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo, ou seja, da melanina.
As lesões podem ser isoladas ou ocorrer em qualquer segmento da pele e se espalhar pelo corpo, atingindo principalmente: genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés), inclusive na retina (olhos). Embora se manifeste igualmente em homens e mulheres de todas as raças, são mais acentuadas:
nas mulheres: a face e as mãos.
nos homens: pernas, peitos e partes intímas, deixando pelos brancos (leucotriquia) quando atingem áreas com incidência dos mesmos, tais como: couro cabeludo sobrancelhas, cílios e pêlos pubianos.
Estima-se que haja no Brasil 1,8 milhão de portadores, sendo que 30% destes casos há ocorrência familiar e seu surgimento se dá dentro dos seguintes percentuais:
até os 10 anos de idade: por volta de 25% dos casos.
dos 11 aos 20 anos: média de 25%.
até os 40 anos: 95% dos casos se manifestam neste período.
depois dos 40 anos: os 5% restantes.
Características
Caracteriza-se pela coexistência em um mesmo indivíduo de máculas branco-nacaradas (hipocromia) e pele normal, de diferentes tamanhos e formas, com tendência a aumentar centrifugamente de tamanho e com destruição focal ou difusa.
Não há forma de prever a evolução das manchas, sendo que, em alguns casos as mesmas têm evolução espontânea e rápida. Em outros, demoram anos para mudarem de tamanho, diferindo de indivíduo, podendo aumentar ou regredir facilmente, mesmo sem qualquer tratamento.
Podem surgir até mesmo através de lesões na pele e eventualmente, após traumas ou queimaduras solares. Também é possível a despigmentação do cabelo e doentes com patologias oculares têm uma expressão significantemente maior que na população em geral. Algumas manchas brancas podem ser provocadas pelo sol ou por micoses e não constituem lesões da doença.
A doença não causa problemas orgânicos e, o prurido ou inflamação raramente estão presentes, mas deixa a pele local mais desprotegida pela falta da melanina e mais suscetível ao câncer. Por isso, portadores devem intensificar o uso do protetor solar.
Fatores
Vários fatores têm sido associados à etiopatogenia da doença. Os principais são:
herança (20% a 30%): o fator genético presente é autossômico (herança de características), dominante ou recessivo e multifatorial, ou seja, com provável participação de vários genes. Embora ainda não tenham sido isolados, neles a destruição dos melanócitos provoca o aparecimento de áreas com despigmentação. Aproximadamente 20% dos pacientes têm pelo menos um parente de primeiro grau com a doença, porém nos 70% restantes não se tem conhecimento de parentes que sejam portadores de vitiligo.
autoimunidade: tem sido considerada uma doença autoimune, pela formação de anticorpos antimelanócitos (nas células pigmentares). É associada a doenças imunológicas, tais como: adrenais, alopecia areata, anemia perniciosa, células parietais e névicas, diabetes, doença de Addison, esclerodermia localizada, lúpus, melanoma maligno, miastenia (debilidade muscular) gravis, nevus halo, pênfigo vulgar, síndrome de Down, tireoidites e outras associações. Recentemente, ficou demonstrado que a associação dos antígenos do sistema HLA varia em função da etnia (Zamani et al. – Universidade de Amsterdam), a saber: predomina entre os americanos caucasianos (HLA-DR4), predominam nos negros (HLA-DR4 e HLA-DQW3, HLA-DR7), no norte da Itália (DQW3), na população do Kwait (HLA-DR53) e no norte da Alemanha (HLA-DRW12). Alguns tratamentos são imunossupressores, fato sugestivo de que os benefícios dessa terapia podem resultar de uma supressão das reações imunes locais contra os melanócitos como: PUVA, esteróides tópicos e drogas citotóxicas. O fator mais convincente é a presença de auto-anticorpos (50% dos enfermos incipientes / 93% na forma extensiva) contra melanócitos na circulação da maioria desses pacientes, também presentes nos portadores de melanoma, o que sugere mecanismos imunológicos semelhantes nas duas patologias. Estudo recente (Abdel-Nasser) demonstrou que o linfócitos T CD8 predomina não só nesta enfermidade, mas também em outras doenças autoimunes.
teoria citotóxica: é considerado possível que os metabólitos intermediários (dopaquinona e indóis) formados durante a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas. Esta teoria defende que certas substâncias derivadas da hidroquinona (derivados desta e presentes em alguns materiais como a borracha e os tecidos emborrachados) podem provocar a despigmentação da pele.
teoria neural: os melanócitos são células derivadas da mesma linhagem embriológica que o sistema nervoso, ou seja, da crista neural. Assim, pode-se pensar que qualquer processo que destrua os melanócitos (mediador neuroquímico) da pele pode também afetar os melanócitos e outras células relacionadas no SNC. Algumas associações que corroboram essa hipótese são: desordens do SNC (neurofibromatose e esclerose tuberosa), bactérias causadoras de doenças (sífilis e hanseníase) e que afetam tanto a pele como o sistema nervoso.
teoria bioquímica (Schallreuter et al.): a fluorescência característica do vitiligo à “luz de Wood” pode ser resultante do acúmulo de duas diferentes substâncias chamadas pteridinas (C2H4N4) na forma oxidada (6-biopterina – fluorescência rósea e 7-biopterina – fluorescência amarelo-esverdeada), com evidências de que são sintetizadas durante a ativação da imunidade celular e a hematopoiese. Tais substâncias têm ação muito tóxica por conter um ácido carcinogênico e mutagênico.
fatores ambientais: a teoria autotóxica é baseada na observação de que o fenol e alguns de seus derivados são capazes de lesar especificamente as células produtoras de pigmento, ou seja, os melanócitos. Trata-se de indivíduos geneticamente predispostos (de 10 a 76%) e que atribuem à doença ou ao seu agravamento, algum fator precipitante, tendo como prováveis: a ansiedade, o estresse físico e emocional, traumas mecânicos e substâncias químicas (derivados do fenol), a exposição solar intensa e a alguns pesticidas.
Tipificação
São sete os tipo de vitiligo, a saber:
o vulgar: é o mais freqüente e ocorre sempre nos dois lados do corpo, ou seja, nos joelhos ou cotovelos, por exemplo.
o acrofacial: segundo tipo mais comum e este termo é utilizado na distribuição desta doença quando limitada a partes distantes do centro do corpo. Normalmente inclui: face, cabeça, mãos e pés. Associa-se a muita angústia emocional, por atinge as partes expostas do corpo, o que é socialmente muito embaraçoso.
o segmentar: caracteriza-se pelo aparecimento em qualquer região de várias manchas em forma de faixa. Ocorre só de um lado e em geral só responde ao tratamento cirúrgico.
o focal: quando do surgimento de duas a três manchas pelo corpo.
o de mucosas: aparece nos lábios ou na região genital.
o misto: na ocorrência de dois tipos, em geral se dão os tipos vulgar e segmentar.
o universal: é o que acomete mais de 70% da pele.
Diagnóstico
A maioria dos pacientes procura o médico pelo transtorno estético que a doença ocasiona, embora há quem se consulte em virtude das queimaduras solares nas áreas manifestadas. Indivíduos que percebam o surgimento de mancha branca em sua pele devem realmente consultar um dermatologista. Quanto mais rápido o diagnóstico e o início do tratamento, maior a chance de controle e até a cura em alguns casos.
O diagnóstico em si não apresenta dificuldades, pois ele é clínico, cabendo ao médico o exame das lesões, podendo solicitar alguns laboratoriais para determinar se o paciente é mesmo portador de vitiligo e se existem outras doenças associadas. O exame do paciente com “lâmpada de Wood” pode ser de grande utilidade para detectar manchas iniciais e o acompanhamento terapêutico do paciente, sendo que a biopsia (exame de pele) dificilmente é necessária para o diagnóstico diferencial. A “luz de Wood” é uma lâmpada de 351nm e que ressalta uma fluorescência branco-azulada na pele lesada, decorrente do acúmulo das biopterinas.
A evolução do vitiligo é imprevisível, não havendo critério clínico ou laboratorial que oriente a prognose (prognóstico). Sua evolução natural é normalmente de progressão lenta, mas pode exacerbar rapidamente.
Sintomas
Clinicamente, caracteriza-se por máculas branco-nacaradas de tamanho variável e, de acordo com sua extensão e forma de distribuição na pele, pode ser classificado em alguns subtipos:
Localizado:
focal: presença de uma ou mais máculas acrômicas (incolor) em uma determinada área, sem distribuição específica. Aparece precocemente na vida (entre 5 e 30 anos de idade) e não está associado às doenças autoimunes.
segmentar: presença de uma ou mais máculas acrômicas envolvendo um segmento unilateral do corpo, freqüentemente seguindo a distribuição de um dermátomo (ramo cutâneo de um único nervo espinhal). Sua forma segmentar é por acompanhar o trajeto do nervo, dentro da linha média do corpo e não avançar para outro lado.
Generalizado:
acrofacial: presença de lesões típicas na parte distal das extremidades e face.
vulgar: máculas acrômicas de distribuição aleatória. Esta forma pode aparecer em qualquer idade e evolui geralmente por surtos muitas vezes associados à ocorrência de doenças autoimunes, principalmente as tireoidianas. Acomete principalmente a face, na área de inervação do trigêmeo, seguido pelas áreas inervadas pelo: torácico, cervical, lombar e sacral. Assim, é comum observar-se poliose (branqueamento precoce e/ou localizado do cabelo devido a causas: hereditárias, congênitas ou adquiridas) de cílios e cabelos nessa forma da doença. Apresenta-se como lesão única em 75% dos pacientes, sendo que em 11,5% deles há história familiar positiva, fato que também ocorre na forma não segmentar.
mista: acrofacial e vulgar, segmentar e acrofacial e/ou vulgar.
universal: despigmentação de mais de 50% da pele e/ou mucosa.
Tratamento
A doença ainda não é bem conhecida em todo o país, porém nas capitais e cidades grandes existem dermatologistas que se dedicam a ela e se encontram totalmente aptos a reconhecer seus vários tipos e propor o tratamento mais indicado. O Brasil é um dos poucos países a disponibilizar para os pacientes todos os tipos de tratamento existentes, clínicos ou cirúrgicos.
Para se obter resultados no tratamento da doença, quer utilizando-se remédios (tópicos ou orais) ou por meio de fototerapia e de cirurgias, torna-se necessária obedecer-se princípios que venham a norteá-lo, quais sejam:
primeiro passo: parar a evolução da doença.
segundo passo: ao mesmo tempo é estimulada a repigmentação da pele e a conseqüente eliminação das manchas.
terceiro passo: são implementados tratamentos para combater os linfócitos e interromper a ação deles sobre os melanócitos.
O tratamento de cada paciente é único, sendo fundamental sua: tipologia, detalhes das manchas, evolução, localização e outras variáveis. Vale ressaltar que o vitiligo não é contagioso, nem mesmo por transfusão sanguínea, e as manchas não: ardem, coçam, doem, matam e transmitem a outras pessoas pelo contato, não produzem qualquer desconforto a não ser a despigmentação. Deve sempre existir o cuidado com as áreas afetadas, na ação de raios ultravioletas (sol), pois nestas áreas não existem a proteção da melanina, que se torna escassa nas regiões afetadas pelo mal.
Apesar da grande variedade de terapias clínicas existentes, um grande número de pacientes não responde a elas, talvez devido à não adequação do método, insuficiente para induzir a pigmentação. Também pode ocorrer em vista de que a reserva de melanócitos do folículo local foi depletada, ou seja, apresentou perda de elementos fundamentais do organismo, como: água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio).
Assim, o enxerto ou transplante de melanócitos pode ser uma alternativa de tratamento para esses casos mediante a deposição de grupamentos de células funcionantes no local afetado. Essa modalidade terapêutica, entretanto, só é válida para doença estável.
Procedimentos cirúrgicos são preferíveis após a adolescência, em pacientes estáveis emocionalmente e conscientes dos riscos inerentes a qualquer técnica cirúrgica, como repigmentação incompleta ou cicatrizes.
As contra-indicações absolutas referem-se à progressão da doença, a tendência à cicatriz queloidiana e de hiperpigmentação ao mínimo trauma.
Dentre as terapias disponíveis, uma se apresenta com características totalmente adversas, na qual o vitiligo não é combatido e sim utilizado para branquear por inteiro o corpo do portador deste sintoma. Esta teoria defende que certas substâncias derivadas da hidroquinona (presentes em alguns materiais como a borracha e os tecidos emborrachados) podem provocar a despigmentação da pele. Esse tipo de conduta terapêutica é indicado para pacientes em que a área despigmentada é maior do que a sadia. Como resultado do tratamento, a pessoa fica branca por inteiro e não com o aspecto malhado característico da doença.
Outro método terapêutico eficaz é a fotoquimioterapia, que é o emprego sistêmico ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguidas da exposição à radiação ultravioleta (PUVA = P – psoraleno, substância química fotossensibilizante / UVA = ultravioleta de 320-400nm).
Novas terapias têm sido propostas, como o uso de imunomoduladores tópicos, aliadas àquelas já consolidadas, como os psoralenos e os corticosteróides. O sucesso terapêutico, entretanto, está estritamente relacionado à qualidade da relação médico/paciente. Dentre elas, nominam-se as seguintes: pseudocatalase, helioterapia, UVB (radiação de ultravioleta B), extrato de placenta humana, Kellin (Kuva – extrato da uma planta denominada Ammi visnaga), fenilalanina tópica e sistêmica (aminoácido essencial natural e precursor da tirosina que participa da síntese de melanina), antioxidantes (ácido fólico, vitamina B12, exposição solar e UVB) com melhores resultados se usados isoladamente. As vitaminas C e E são usadas como propriedades antioxidantes e com base na teoria de que a formação de radicais livres poderia estar relacionada à despigmentação cutânea. A vitamina C tópica também tem sido usada com objetivo de reduzir o eritema da radiação ultravioleta e para combater os efeitos deletérios da radiação B na imunidade cutânea.
Emocional
Hoje se sabe que se trata de uma doença autoimune, ou seja: as próprias células de defesa do organismo (os linfócitos), passam a atacar os melanócitos e a destruí-los. Pode ser desencadeado por situações estressantes de qualquer ordem.
Um aspecto dessa patologia que não pode ser esquecido é o psicossocial. Estudo demonstra (Porter et al.) que: mais de 50% dos pacientes dizem sofrer algum tipo de discriminação social e que 20% deles chegam a ser tratados de maneira rude.
Este é o tipo de problema que comumente trás disfunção emocional, tornando necessário o tratamento psicológico, de forma a lhe dar suporte, por causar desilusão e baixa estima. Mesmo aqueles que não participam de nenhum tratamento devem se fazer presentes a estes tratamentos, pois é quase certa a piora do seu estado diante do esforço requerido para se manter estável socialmente.
É extremamente nociva à autoestima, pelo excessivo culto à beleza física e que conduz a um abalo emocional, indispondo o portador a caminhar para o sucesso do tratamento. Os danos estéticos podem atingir grandes proporções e afetar a personalidade, de forma a provocar o afastamento do núcleo social, num ato de autodiscriminação.
Assim, o paciente não deve ser encarado como possuidor de uma doença orgânica apenas, mas como um doente que vive em uma sociedade na qual a aparência tem grande apelo, até profissional.
Prevenção
Não existe método para prevenção da doença ou sua progressão. O que existe é a precaução em relação a ela, ou seja:
borracha: pessoas susceptíveis à doença devem evitar o contato com materiais de borracha ou derivados dela. Tanto é que a lesão irá se manifestar no local de contato, ou seja: a manipulação de tais produtos poderá fazer surgir junto das mãos, e aparecerá nos pés se o contato for com a borracha do calçado.
exposição solar: tomar banhos de sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando exposições entre 10 e 16h.
protetor solar: reaplicar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina.
pele: fazer uma hidratação normalmente, não sendo preciso de hidratantes ou sabonetes especiais.
Alimentação
Os portadores de vitiligo devem ficar atentos quanto à alimentação. Muito importante é o consumo de alimentos ricos em finilalanina (aminoácido precursor da melanina, responsável pela pigmentação da pele), assim como ricos em vitamina A (ajuda a manter saudáveis as camadas externas de tecidos). Melhores fontes naturais de:
fenilalanina: alimentos ricos em proteínas (ovo, carne de boi magra, nozes, feijão), miolo de pão, soja, requeijão (light de preferência), leite desnatado e desidratado, semente de abóbora e semente de gergelim.
vitamina A: óleo de fígado de peixe, cenoura, vegetais verdes e amarelos, ovo, leite, queijo, iogurtes, margarina e frutos amarelos (melão, banana e pêra).
Com relação ao consumo, pode consumir:
sem medo: óleos (canola, girassol ou azeite de oliva), carnes brancas (peixe de escamas e frango), verduras e legumes e suco de frutas naturais.
moderadamente: carne de porco, frutos do mar e crustáceos, torresmo e óleo de soja, frituras e bebidas alcoólicas.
SUGESTÃO DE CROMOTERAPIA
Uma coisa que sabemos e que o grande público desacredita é o fato de “sermos aquilo que pensamos”. Portanto, a razão de ainda não termos obtido as condições ideais para esta vida, está diretamente ligada à repetição de comportamentos que nos exigirão um aprofundamento de nosso desenvolvimento espiritual, de forma a corrigirmos atitudes e pensamentos ainda não conscientizados.
Na primeira parte, está definida a doença e o que ela faz em nossas vidas, se deixarmos. Agora, devemos entender que o vitiligo é uma doença autoimune, ou seja, a pele apresenta uma desordem pigmentar pela falha do sistema imunológico quanto a autotolerância. Resulta numa automarca que nos expõem aos demais, a olhos vistos.
Dá para entender que estamos diante de uma autorejeição, que poderá impedir ao portador deste mal alcançar os objetivos previstos na presente reencarnação. Falta tolerância para a compreensão da própria vida e o que fazer para suplantar tais dificuldades.
Este entendimento deve ser estendido aos demais fatores, mesmo o de cunho genético, pois indica que a pessoa pertence a um grupo de risco para tais processos.
Além do suporte psicológico que necessita contar, quem passa por esta dificuldade terá de realizar uma autoanálise para descobrir o que lhe está faltando e depois, dar os passos de acordo com a própria capacidade, de forma a atingir bons resultados e exorcizar o mal contido dentro de si mesmo.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA | |
COR | LOCAL / TRATAMENTO |
VERMELHA | Frontal – 5 segundos (estimula o mental). |
ROSA / DOURADA | Cardíaco (estimulador da autoestima). |
VERDE / ROSA / AZUL | Cabeça / Local (calmante mental e repigmentador da pele para recomposição da melanina). |
PRETA / MARROM / VERMELHA / LARANJA / AMARELA + 8C | Local (fotoquimioterapia, mais o vitamínico). |
VIOLETA | Timo / Corpo (fortalece o sistema imunológico). |
Observação: a descrição sobre a “luz de Wood” contida no texto nos indica tratar-se uma fluorescência branco-azulada refletida na pele lesada, decorrente do acúmulo das biopterinas. É uma lâmpada que trabalha na faixa de 351nm (nanômetros) e classificada no campo de vibração do ultravioleta (390nm até 15nm), portanto, não correspondendo ao campo eletromagnético das cores visíveis. O azulado da fluorescência tem a ver somente com a tecnologia de construção deste tipo de lâmpada, uma vez que a COR AZUL se encontra na faixa entre 455 e 492nm.
LEMBRETE
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinatem 0880. Esta terapia não dispensa tratamento médico.
5 Comments on "Vitiligo"
Adorei esta materia !
Mande mais temas como Psoríase doenças auto imune sou aromaterapeuta e fiz minha monografia sobre este tema e gostaria de saber mais.
Maria Lúcia! Fico feliz que o assunto Vitiligo lhe interessou. Estou tomando nota para colocar em prioridade os temas que está sugerindo. Muito obrigado e fique atenta, pois tenho colocado matérias com frequênncia. Um grande abraço!
Tenho interesse em sempre receber informações sobre esse assunto. Meu esposo tem vitiligo ao que parece do tipo focal. Sou gestante e ainda não sei ao certo a possibilidade de ser hereditário e se posso fazer algo neste momento para ajudar a previnir ou cuidar.
Gostaria de saber também se existe algum grupo de estudos que eu possa inscrever meu esposo para ser voluntário para ajudar na descoberta de novos tratamentos e trata-lo.
Cris! Estou incluindo seu e-mail no nosso mailing informativo quanto às inclusões de novos textos no PORTAL DA CROMOTERAPIA. Este PORTAL visa divulgar o tratamento através das CORES, apresentando em cada tema SUGESTÕES DE TRATAMENTO. Caso venham a se interessar por esta terapêutica, favor visitar o SITE – http://www.artecor.com.br, onde encontrará aparelhos desenvolvidos com este fim. Como pode encontrar no texto em questão, lá está apresentado o seguinte: “apesar dos danos estéticos que acarreta, não causa nenhum prejuízo à saúde, por não ser uma doença contagiosa”. Saiba que nos colocamos ao inteiro dispor. Um grande abraço!