DSTs – I

DSTs – I

DSTs – Análise

 DEFINIÇÃO

               As doenças sexualmente transmissíveis – DST são doenças que se manifestam através dos órgãos genitais e urinários (masculinos ou femininos), bem como, de células hepáticas (fígado) e de causa infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que comprometem o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas, por: bactérias, células cancerígenas, parasitas e pela ação de vírus. Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte, podendo ser consideradas como complicações e conseqüências.

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

AGENTES

Cândida Albicans

Chlamidia Frachomatis (microorganismo)

Haemophilus Ducreyi (bactéria: Estreptobacilo)

HBV – Hepatitis B Vírusum (vírus: DNA – Hepadnavirus)

HIV – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (vírus: HIV-1 / HIV-2)

Neisseria Gonorrhoeae

Papilomavirus Humano – DNA (vírus: HPV – Human Papilloma Viruses)

Pediculus Humanus Lin (inseto: anopluros – piolhos-sugadores)

Treponemo Pertenue

Treponema Pallidum (bactéria: Spirochaetaceae)

Trichomonas Donne (protozoário:  mastigóforo, zoomastigino, tetramitídeo)

Trichomonas Vaginalis (protozoário – tipo ameba),

Ureaplasma Urealyticum

Gardnerella Vaginalis  (bactéria: Mobiluncus, Micoplasmas)

COMPROMETIMENTO

Na Mulher

               Sofrem agressões: a vulva, o períneo, a região perianal e inguinal, a vagina e o colo do útero. A vulva e a vagina tornam-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas), bem como, podem manifestar cancros indolores e duros, em qualquer das partes. Fazem-se presentes o prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor ao coito) e eliminação de corrimento vaginal em grumos (pequenos coágulos semelhantes à nata do leite). Há também as doenças da pele, produzidas pelos piolhos.

No Homem

               Localiza-se mais freqüentemente na mucosa (prepúcio) do pênis, próximo da glande, com hiperemia (avermelhado), com leve ardor (queimação) miccional e eventualmente, leve edema (inchaço) com a presença de pequenas lesões puntiformes e pruriginosas (coceira). Quando se dá na uretra, tem-se um escoamento abundante de pus espesso e esverdeado, dores ardentes e picantes, extremamente vivas quando o doente urina (urinas freqüentes) e tem ereções, podendo produzir-se o estreitamento da uretra. Em alguns pacientes, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino-crural (inchação na virilha) pela reação do “Sistema Linfático” local.

Em ambos os sexos

               Pode ocorrer no ânus e reto, no meato (orifício) uretral, não necessariamente relacionado com o coito anal (relação sexual anal). Com alguma freqüência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática (sem sintomas) ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente). 

DOENÇAS OPORTUNISTAS

Na mulher

               Candidíase (a vaginal, é uma das infecções mais freqüentes); prurido, ou seja, coceira vulvar (causas locais: sarna, fungos, chatos e outros parasitas, blenorragia, sujidade, masturbação, dermatose, etc., ou gerais; diabete, avitaminoses, alergia, anemia, leucemia, neurose, etc.); bartholinite (infecção contagiosa dos órgãos genitais femininos); salpingite (infertilidade e seqüelas); gravidez (aborto espontâneo, endometrite pós-parto, gravidez ectópica, Infecções – peri e neonatais, infertilidade, natimorto, parto prematuro – baixo peso); vaginose bacteriana – diferente de vaginite (os tecidos não apresentam lesões e se ocorre o rompimento do equilíbrio microbiano e quando se manifesta, há um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável); vulvovaginite (inflamação simultânea da vulva e da vagina).

No homem

               Balanite (inflamação do prepúcio e glande); câncer peniano; deferentite (inflamação do canal deferente); elefantíase (pênis, escroto); epididimite (infecção contagiosa dos órgãos genitais masculinos e se bilateral costuma causar esterilidade); orquite ou orquiepididimite (inflamação do escroto e testículo); uretrite (de manifestação discreta e geralmente assintomática, raramente necessita de tratamento, mas pode ser muito intensa em outros).

Em ambos os sexos

               Bubão inguinal (íngua ou adenite – inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas, pois, a freqüências de um lado só é de 70% das vezes); câncer do colo do útero e vulva – HPV (hoje, muito mais amplo, pois incluem infecções subclínicas com diagnósticos de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia, bem como, infecções latentes somente diagnosticadas por meio de testes para detecção do vírus); linfogranuloma venéreo; neurológicos (distúrbios); otite média; pneumonias; proctite (inflamação crônica estreitamento do reto); sífilis (também hereditária, isto é, transmitida de pais enfermos ao feto, por diversas lesões viscerais, ósseas, articulares, oculares, cutâneas, mucosas, nervosas, que comprometem gravemente a saúde e até mesmo a vida do indivíduo); tracoma (oftalmopatia crônica, de causa infecciosa que compromete a córnea e conjuntiva, levando à fotofobia, dor e lacrimejamento); tuberculose miliar (da forma de pequenos grãos de milho); tumores (certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi). 

TRANSMISSÃO

Diagnóstico

               A constatação da presença de DSTs somente pode ser confirmada, efetivamente, quando o homem está contaminado, pois:

  • na mulher: em exceção de casos raros, o contágio resulta sempre do contato sexual com homem infectado. O gonococo passa ativo e vivo da mucosa do homem para a da mulher e o contágio pode não ser percebido, dada a ausência de sintomas e sinais aparentes, uma vez que a mucosa da vagina tem seu meio ácido, impossibilitando a vida e a proliferação do gonococo. Os primeiros focos infecciosos se estabelecem no colo do útero e na uretra (canal de emissão da urina).
  • em meninas: a inflamação vulvar e vaginal tem ocorrência por não terem a mesma secreção ácida do epitélio vaginal da mulher adulta, sendo suas mucosas constituídas por poucas e finas camadas.

Transmissão

               Ocorre através do: sangue e líquidos grosseiramente contaminados (nas transfusões e manipulações por sangue, sêmen, secreções vaginais, leite materno).

Meios

  • relação sexual: é a via mais freqüente, com um risco superior a 90%, isto é, o relacionamento com parceiro(a) doente apresenta 90% de chances de contaminação através do contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral), porém, o reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de infecção, pois, o vírus pode ser transmitido mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal.
  • gravidez: transplacentária (a partir do quarto mês de gestação) e no parto (uma criança pode ser infectada pela mãe doente, ao dar a luz).
  • outras vias: pode ocorrer também, embora mais raramente, em banheiros (vasos sanitários), saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas e toalhas, roupas de cama e, menos comumente pela saliva.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

               É muito variável, o que torna impossível estabelecer um intervalo mínimo, pelo não conhecimento do tempo em que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões. Entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, podem passar de algumas semanas até anos ou décadas.

  • exemplos: na lesão primária, em geral ocorre entre duas a seis semanas, enquanto na AIDS, o período de Incubação é de 3 à 10 anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos. Nas doenças da pele produzidas pelos piolhos (ftiríase), incuba os ovos durante sete dias e com 15 dias as ninfas (forma da larva para o inseto adulto) estão aptas para reprodução. 

TRATAMENTO

               Não há medicamento para combater diretamente os agentes das doenças. Apenas os sintomas e suas complicações são tratadas, sendo que, o objetivo é diminuir suas manifestações ou aumentar o intervalo entre as crises. O tratamento sistêmico é através de antibióticos oral e local (na mulher), bem como, pela aspiração (absorção) do bubão inguinal, que se não tratado adequadamente evoluirá para o rompimento espontâneo e formação de fístulas que drenam secreção purulenta, por fim, restando apenas cuidar-se das mesmas.

               Duas ações são previstas:

  • as de caráter cirúrgico: visam a remoção das lesões (verrugas, condilomas).
  • as locais: o tratamento por meio de agentes químicos (cáusticos, quimioterápicos, cauterização e etc.), que, além de poder interferir de modo variável sobre a doença, são passíveis de causar efeitos tóxicos, de maior ou menor intensidade, no organismo do paciente.

             Bem como, para o HIV no momento, não há uma vacina efetiva para a prevenção da infecção, mas como tratamento existem drogas que inibem a replicação (processo de duplicação da molécula de ácido desoxirribonucléico – DNA, através da cópia de um molde já existente). 

RECIDIVA

               As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer com freqüência, mesmo com o tratamento adequado, podendo eventualmente desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.

 PREVENÇÃO

               Como prevenção, o preservativo – camisinha deve ser presente, do início ao fim da relação sexual, bem como, a higienização genital antes e após o ato sexual, para proteção dos parceiros quanto a uma contaminação genital, uma vez que não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Exame ginecológico anual é necessário para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero, inclusive com a avaliação do(a) parceiro(a), com abstinência sexual durante o tratamento.

               Como processo preventivo recomenda-se:

  • na transmissão sexual: sexo seguro (na relação monogâmica com parceiro HIV negativo e o uso de camisinha), ou mesmo a abstinência nestas condições.
  • na transmissão pelo sangue: cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados).

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

 DSTs – Análise

               Quando o assunto é DST, com raras exceções de áreas infectadas, não há como fazer distinção quanto à região aonde tais problemas ocorrerão. As doenças se manifestarão através dos órgãos genitais e urinários (masculinos ou femininos), bem como, de células hepáticas (fígado) e de causa infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que comprometem o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas. Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo será uma porta aberta para tudo o que estiver ao redor. Refere-se às doenças oportunísticas, uma referência inteligente e de ampla definição, mas que podem levar o doente à morte. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA  Frontal (5 segundos).
VERDE / VIOLETA / AZUL  Fígado + Urogenital (antibiótico para combater a infecção orgânica).
PRETA / MARROM /VERMELHA / LARANJA /AMARELO + 8C  Genital (correspondente ao quimioterápico ou radioterápico, com a destruição seletiva das células sem destruição das normais). 
VIOLETA  Corpo (fortalece o Sistema Imunológico e impede que a doença se alastre para os demais órgãos). 

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia não substitui tratamento médico.

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