O Coração – Parte II

O Coração – Parte II

O Coração – Parte II

Doenças do Coração – Início

               O coração é um dos órgãos mais importantes, pois, com a força e o tempo adequados, recebe e impulsiona o sangue para todo o nosso organismo mediante um sistema de circulação, que conta com: artérias, veias e vasos capilares.

               Possui três camadas de revestimento, a saber: a parte externa (pericárdio), a interna (endocárdio) e a média (miocárdio). Quem responde pela tarefa de contração e relaxamento é o miocárdio, seu principal músculo, onde as válvulas ficam com a tarefa de controlar a entrada e saída do sangue, na quantidade e tempo certos, durante os movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole) do miocárdío.

               São doenças, problemas ocorrentes no sistema circulatório e que venha a dificultar ou impedir a boa circulação do sangue. São várias e podem ter causas diversas e acometer diferentes partes do órgão, a saber:

Moriel Sophia

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

ALCOOLISMO

               Conjunto de problemas relacionados ao consumo ou vício de ingestão excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas e todas as conseqüências decorrentes. No que se refere aos problemas cardíacos, faz com que os níveis de colesterol se elevem e torne a pessoa predisposta à hipertensão arterial, por consequência, aos AVCs. Dentro dele existe a: dependência, abstinência, abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Estão presentes as síndromes: amnéstica (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante e de humor. Por outro lado, provoca distúrbios de: ansiedade, sexuais, do sono e outros inespecíficos. E, por fim, traz o delirium tremens, que pode ser fatal. Ocorre dentro do ato de beber os seguintes comportamentos:

fenômeno da dependência – Addiction: o comportamento de repetição obedece a dois mecanismos básicos não patológicos:

reforço positivo: refere-se ao comportamento de busca do prazer: quando algo é agradável a pessoa busca os mesmos estímulos para obter a mesma satisfação.

reforço negativo: comportamento que atua no sentido de evitar dor ou desprazer: dentro de algo desagradável a pessoa procura os mesmos meios para evitar a dor ou desprazer, dentro de circunstâncias específicas.

tolerância e dependência: são dois eventos distintos e indissociáveis. A tolerância é a necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção da embriaguez das primeiras doses. Nessa situação se diz que o indivíduo está desenvolvendo tolerância ao álcool. Portanto, ela sempre se faz presente em doses cada vez mais altas. O alcoólatra, sistematicamente apresenta certo grau de embriaguez, porém o critério para tolerância não é a ausência ou presença de embriaguez, mas a perda relativa do efeito da bebida, por esta ocorrer antes da dependência. A dependência é simultânea à tolerância e sua intensidade será tanto maior quanto ao grau de tolerância ao álcool. A pessoa se torna dependente do álcool quando esgotou suas próprias forças de forma a poder interromper ou diminuir a ingestão alcoólica. Esta problemática está diante de um enfraquecimento da auto-estima pessoal, sem a mesma disposição para viver e, portanto, lutar contra a própria doença.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR

LOCAL / TRATAMENTO

VERMELHA

Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo).

ROSA / DOURADA

Cardíaco (eleva a autoestima).

VERDE / VIOLETA / AZUL

Fígado (antibiótico e antiinflamatório para eliminação das toxinas existentes no fumo).

AZUL / VIOLETA / ÍNDIGO

LARANJA / AMARELA

Cabeça (elimina interferências externas e conflitos internos).

VIOLETA

Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL – AVC

            Ou acidente vascular encefálico – AVE, vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das características do próprio AVC, como: região afetada, rapidez de atuação para minimizar os riscos e do apoio que ao doente. Os principais sinais que precedem um derrame são: cefaléia (intensa e súbita sem causa aparente), dormência nos braços e nas pernas, dificuldade de falar e perda de equilíbrio, diminuição ou perda súbita da força, bem como, alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento, tanto do lado esquerdo ou direito do corpo (face, braço ou perna), perda súbita de visão em um olho ou ambos, instabilidade, vertigem (súbita e intensa) e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. Na parte da evolução, tem-se 3 tipos: os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece; os que não deixam sequelas, mas duram mais de um dia; e, os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado aos déficits motores, necessita de acompanhamento de uma equipe (fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais) para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem função, minimizando as deficiências causadas. De qualquer forma, é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la, controlando todos os fatores causais já citados, relevando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica. Por se tratar de uma emergência médica, o paciente deve ser rapidamente encaminhado para um hospital adequado. É uma doença de início súbito e que pode ocorrer por dois motivos:

AVC isquêmico: é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte do tecido. Apresentam os seguintes tipos:

ataque isquêmico transitório – AIT: clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa seqüela. É um episódio súbito de déficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas. Constitui um fator de risco muito importante, visto que, elevada porcentagem destes pacientes apresentam um AVC nos dias subsequentes.

AVC hemorrágico: menos comum, mas não menos grave e ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
Na crise (*)
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Cabeça (anestésico diante da cefaléia).
VERDE Cabeça (relaxante nervoso muscular e  dilatador da vias sanguíneas).
Pós-crise
VERDE / ROSA / AZUL Cabeça (calmante mental e eliminador sanguíneo da área afetada).
LARANJA Local (estimulador de órgãos que apresentam sequelas).
VIOLETA Corpo (fortalece o Sistema Imunológico).

(*) Obs.: os procedimentos aqui contidos são de pré-atendimento enquanto se aguarda socorro médico, indispensável em tais ocasiões.

ANGINA ou “Dor no Peito” 

               Termo derivado do grego (ankhon = estrangular) e do latim (pectus =peito), e pode, portanto, ser traduzido como “um estrangulamento do peito“. A angor pectoris é a dor com as características típicas, mas de duração inferior a 20 minutos, onde ainda não ocorreu a morte do músculo cardíaco. É atribuída ao baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco, geralmente por obstrução ou espasmos (contrações involuntária do: músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (vasos sanguíneos do coração), principal causa de angina. As doenças nas artérias coronárias são devidas à aterosclerose (formação de placas) nas artérias cardíacas (coronárias). A piora do ataque de angina, durante o descanso e duração de mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um infarto do miocárdio (ataque cardíaco). A maioria dos pacientes se queixa de desconforto no peito e não dor, desconforto este habitualmente descrito como: pressão, peso, aperto, ardor ou sensação de choque. A dor pode ser localizada principalmente no: centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. Em alguns casos, pode ser acompanhada por suores e náuseas. Normalmente é ativada por excesso de: estresse emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas frias. Normalmente se manifesta entre 1 a 5 minutos e é acalmada pelo descanso ou medicação específica, sendo que, não é angina a dor no peito que dura apenas alguma segundos. Como fatores de risco incluem se: histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo. Isto significa parar de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de peso) e fazer testes ao colesterol alto, diabetes e pressão alta. Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de aterosclerose insignificantes, com possível causa os espasmos nas artérias, mais presente em mulheres jovens. O objetivo principal do tratamento é aliviar os sintomas e diminuir sua progressão, reduzindo ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Os médicos sugerem a administração de aspirina (85 a 300 mg) por dia, para todos os pacientes com angina estável e sem problemas quanto ao seu uso, de forma a dar mais fluidez ao sangue.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA (*)
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Coração (como anestésico, auxilia na dispersão da cor).

(*) Obs.: o procedimento aqui contido é de pré-atendimento enquanto se aguarda socorro médico, indispensável em tais ocasiões.

ARRITMIA CARDÍACA

               Representam um grupo de distúrbios do ritmo cardíaco, que inclui um grande número de doenças, algumas bastante comuns e outras extremamente raras. Muitas delas são completamente assintomáticas e a grande parte da população apresenta alguns episódios arrítmicos durante o dia e nem se dá por conta, dependendo de vários outros fatores, como: freqüência dos episódios, freqüência cardíaca atingida durante a arritmia, presença de doença cardíaca prévia, entre outros. O sintoma mais comum é a palpitação (ou “batedeira), que pode ocorrer tanto nas bradicardias quanto nas taquicardias. Algumas pessoas são bastante sensíveis e apresentam grande desconforto na presença desse sintoma. Outro sintoma comum é a síncope (ou desmaio) caracterizada pela recuperação imediata e espontânea. O indivíduo pode sentir também: falta de ar, mal-estar ou outros. Quando é mais grave, surgem características de pronto-atendimento médico, exigindo tratamento imediato para evitar a morte. O paciente pode apresentar: confusão mental, fraqueza, hipotensão (pressão baixa), dor no peito (angina). É importante saber que pode ocorrer em qualquer idade, independente do sexo e etnia, estando ou não associadas a outras doenças do coração. O tratamento vai depender do tipo específico de arritmia, sendo que, em alguns casos o uso de medicação antiarrítmica é suficiente, prevenindo a ocorrência de novos episódios. Em outros, porém, há a necessidade de outras terapias. Podem ser classificadas de diversas formas, dependendo da: freqüência, mecanismo de formação, local de origem e etc. Quanto à:

frequência: as arritmias podem ser classificadas em:

bradicardia: ocorre quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Em algumas pessoas, pode ser um achado normal, como em atletas. São conhecidos vários tipos de bradicardias, cada um com suas características peculiares. Os marca-passos cardíacos são utilizados no tratamento desse tipo. As bradiarritmias, quando sintomáticas e perigosas, são tratadas com o implante de um marca-passo. Esse aparelho tem a função de substituir o nó sinusal, gerando impulsos elétricos aplicados diretamente no coração para estímulo ao seu batimento.

taquicardia: ocorre quando o coração bate mais de 100 vezes por minuto. Normalmente está presente durante: atividade física, estresse emocional, em presença de anemia e outras doenças. Existem vários tipos, alguns extremamente graves.

origem: classificam-se em:

atriais: o estímulo normal para o batimento cardíaco é gerado no átrio direito e em algumas arritmias, esses estímulos são gerados em excesso ou em menor número, pela própria estrutura que normalmente os gera. Em outras, o estímulo surge em algum outro lugar nos átrios, levando à ocorrência de arritmias atriais.

juncionais: essas arritmias surgem na junção entre os átrios e os ventrículos.

ventriculares: surgem dentro dos ventrículos, algumas com grande potencial para levar à morte. A fibrilação ventricular é uma parada cardíaca, por arritmia e que faz com que o coração perca a capacidade de bombear sangue, levando o indivíduo a: perder a consciência, parar de respirar e morrer, caso não seja revertida em minutos. Como não há fluxo de sangue nos vasos, o cérebro não é oxigenado, a demora na ressuscitação do indivíduo pode apresentar seqüelas irreversíveis. A única forma de tratar adequadamente essa arritmia é a aplicação de choques no “peito” do pacientes. Dependendo do quadro global da doença cardíaca, é indicado um implante cardiodesfibrilador, um tipo de marca-passo capaz de identificar a arritmia e de aplicar choques diretamente no coração.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERDE / AZUL Coração (calmante e relaxante muscular). 

ATEROSCLEROSE

               Doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Agride essencialmente a camada íntima da artéria, sendo que as formas avançadas da doença têm a típica placa fibrosa, formação esbranquiçada que protunde na luz do vaso.

ateromas: são placas (lipídios e tecido fibroso), que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro destes, podendo chegar à total obstrução. Em geral é fatal quando afetam as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio. No interior da placa, abaixo da capa fibrosa, há um acúmulo das: células espumosas, íntegras ou rotas e de tecido conjuntivo. No centro da placa fibrosa há uma área de tecido necrótico, debris, cristais de colesterol extracelular, e cálcio. A formação do ateroma é complexa, a saber:

lipoproteínas de baixa densidade – LDL: chamada de “colesterol ruim” ou “colesterol mau“, por estar diretamente relacionada à aterosclerose (em altas taxas) e indiretamente relacionada ao infarto e AVC. Geralmente transporta colesterol e triglicerídeos do fígado e intestino delgado às células e tecidos que estão necessitando destas substâncias. Penetram na parede do vaso, atravessando o endotélio, chegando à camada íntima da parede, onde são fagocitados. O aumento de sua taxa é o fator principal para a doença e ocorre pela elevada ingestão de gorduras altamente saturadas: na dieta diária, por obesidade e inatividade física.

capa fibrosa: consiste em várias camadas de células achatadas embebidas numa matriz extracelular de tecido conjuntivo denso, ao lado de lamínulas de material amorfo: proteoglicanos, fibras colágenas e células musculares lisas.

células espumosas: são derivadas dos macrófagos (macrócitos e linfócitos sanguíneos e células musculares lisas da parede arterial) que contêm gotículas de gordura, principalmente sob a forma de colesterol livre e esterificado, derivado do sangue e não produzido no local.

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (para elevar a consciência de si mesmo).
LARANJA Corpo (antiobesidade).

LEMBRETES

Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. Esta terapia não dispensa tratamento médico.

 

 

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