Estresse

Estresse

Estresse 

             Não se trata de uma doença e sim, um estado orgânico que reflete a tensão que o corpo está submetido. Numa situação estressante, este sofre reações químicas, que em excesso pode prejudicar o organismo.

            Normalmente, o cérebro produz uma família de substâncias conhecidas como opiáceos, responsáveis pela sensação de bem-estar e da serotonina, que faz o corpo relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção de ambas, traduzindo numa irritabilidade e, às vezes, insônia.

            Devido ao fato de ser o sistema nervoso o responsável pelas transformações químicas orgânicas, pela sensibilidade informa os centros nervosos sobre as alterações em curso, tanto por meio externo (exócrino) como interno (endócrino).

Moriel Sophia 

Cromoterapeuta – Sinaten 0880

             Essas alterações sensitivas atingem a glândula supra-renal, responsável pela produção:

  • adrenalina: que mantém o corpo alerta.
  • cortisol: que energiza os músculos. Em excesso o cortisol reduz a resistência às infecções. Pode causar: morte de neurônios, envelhecimento cerebral e perda de memória.
  • noradrenalina: acelera os batimentos cardíacos, provoca uma alta de pressão arterial e, quando produzida durante longos períodos, sobrecarrega o músculo cardíaco.

             As pessoas podem apresentá-los de forma diferenciada, pois a vulnerabilidade psicológica varia, de acordo com a estrutura psíquica de cada indivíduo. Estudos científicos indicam que os indivíduos adoecem com mais freqüência quando estão estressadas. Diante de um choque, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode contrair doenças mais facilmente. Porém, a reação se dá em sete segundos após a percepção da causa, colocando-se o indivíduo automaticamente em alerta e de modos a se prepara para reagir fisicamente à situação: a pressão sobe, o coração pulsa mais rápido, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e as mãos e pés se tornam frios e suados.

            Se o mal for mantido por períodos prolongados ou freqüentes, de forma a se tornar crônico, poderá apresentar: pressão alta, derrame, infarto, enxaqueca, insônia e depressão. Outros aspectos poderão surgir, tais como:

  • bruxismo:  pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que pode desgastá-los e deslocar a mandíbula a ponto de pressionar os nervos da face, produzindo zunidos nos ouvidos e até tontura.
  • pulmões: a tensão acelera a respiração e para quem sofre de asma, pode desencadear crises.
  • pele: os vasos sangüíneos periféricos (mais  próximos da pele) contraem-se e são menos irrigados, provocando um envelhecimento é mais rápido.
  • estômago: o cérebro ordena que produza os ácidos do suco gástrico e o excesso de acidez, unido à queda de resistência a infecções, pode provocar úlceras e gastrite.
  • mãos: um dos maiores indicadores de tensão é suar frio nas mãos e nos pés.
  • órgão sexuais: nas mulheres, diminui os níveis de progesterona, podendo causar queda da libido e distúrbios que causam cólicas horríveis no período menstrual. Nos homens, os efeitos podem prejudicar o desempenho sexual.
  • articulações: podem desencadear crises em pessoas que sofrem de artrite e reumatismo, independentemente do mecanismo que as causa.

            Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia no restabelecimento do equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas é uma atitude saudável e preventiva para todos aqueles que estão sujeitos a situações estressantes, dentro do atual contexto do mundo moderno. Uma lista mais longa de distúrbios pode ser apresentada: aflição, agitação (grande), batimento cardíaco acelerado, bruxismo (ranger os dentes), colite, crises (tensão e angústia), diarréia, dor (cabeça, coluna), diminuição da produtividade, emoções (incapacidade de domínio), fala desordenada, grande agitação, hipertensão, irritação, isolamento, manchas roxas, mau humor, medo, nó na garganta, pânico, pigarro, sentimento (medo, agressividade constantes) sinais de cansaço, sudorese intensa, tristeza, prostração, úlcera e etc.

            Em síntese, ele realmente existe e afeta a vida.

Sugestão Cromoterápica

            O estresse reflete uma desorganização psicológica traduzida pela falta de atenção do indivíduo aos sinais que o corpo lhe dá, em relação às atitudes tomadas por ele próprio, de tal forma a provocar o desequilíbrio.

            Uma análise metafísica fica sendo:

  • depressão: perder o interesse pela vida e pelo que possui. Cria grandes dificuldades na recuperação do que está sendo abandonando.
  • derrame, infarto: suicídio, por se manter negar a ver o necessário e ficar preso ao supérfluo e periférico. 
  • colite, diarréia: perda do controle orgânico respondendo pela pantomima que se tornou a vida de quem se deixa levar pelo estresse.
  • dor de cabeça, insônia: pressão interna, tentando encontrar irracionalmente uma solução. A busca deve ser feita com instrumentos adequados (autoconhecimento).
  • pressão alta: pressão interna, por não suportar seu próprio comportamento.

             Do relatado fica a certeza

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

COR LOCAL / TRATAMENTO
VERMELHA Frontal – 5 segundos (estímulo mental, mudança comportamental).
AZUL / VIOLETA / ÍNDIGO /

LARANJA / AMARELA

Cabeça (elimina interferências externas e conflitos internos).
ROSA / DOURADA Cardíaco (regenera a autoestima).
VERDE / ROSA / AZUL Rins (estimulante renal).
LARANJA Pernas / Braços (estímulo muscular e circulatório, nos formigamentos).
VERDE / ÍNDIGO / AZUL Local (analgésico diante de quadros com dor intensa).
VERDE / VIOLETA / AZUL Local (antibiótico no combate aos processos da artrose).

 Lembrete: esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico“.

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