Agenesia do Corpo Caloso
Introdução
Agenesia de corpo caloso -ACC é a má formação congênita que se caracteriza pela ausência (agenesia) do corpo caloso, com o aumento significativo dos cornos occipitais. Algumas vezes nomeada de Disgenesia de corpo caloso, sendo esse termo aplicado desde a: agenesia total do corpo caloso (total ausência) à perda parcial, encurtamento ou ao desenvolvimento incompleto. O corpo caloso normalmente se desenvolve entre a décima segunda e a vigésima semana de gestação. Ele faz a ligação e a comunicação entre os dois hemisférios cerebrais e sua ausência pode ser assintomática ao longo da vida de um ser humano ou apresentar sintomas como epilepsia e atraso no desenvolvimento psicomotor – DNPM. Ocorre na porcentagem de 1 a 3/1000 crianças.
Moriel Sophia – Cromoterapeuta
Sinaten – 0880
Definição
É uma estrutura cerebral de mamíferos localizada na fissura longitudinal que conecta os hemisférios cerebrais (direito e esquerdo). É a maior estrutura de substância branca no cérebro, consistindo de 200-250 milhões de projeções axônicas (condutoras de impulso elétrico) contralaterais. Muito da comunicação inter-hemisférica do cérebro (3º e 4º ventrículos) é conduzida através do corpo caloso. É formado por: rostro, joelho, corpo e esplênio.
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais. Estes não são completamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais e que recebe o nome de corpo caloso, principal meio de união entre os dois hemisférios. Os hemisférios possuem cavidades (ventrículos laterais direito e esquerdo), que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares.
Função
Permite a transferência de informações entre os hemisférios fazendo com que eles atuem harmonicamente.
Sintomas
A ACC apresenta-se assintomática na maioria dos casos, mas pode também apresentar vários sintomas, dependendo da extensão da agenesia e da associação com outras lesões, como a: síndrome de desconexão cerebral (onde o aprendizado e a memória não são compartilhados entre os dois hemisférios do cérebro), quadros de cefaléia, hemiparesia e hipotonia (presentes em um número pequeno dos casos), também pode haver eventos de convulsões e retardo no desenvolvimento psicomotor e podendo existir um déficit mental variável. É comum que a agenesia de corpo caloso esteja associada a síndromes e outras malformações.
Pessoas com agenesia de corpo caloso podem apresentar dificuldades que evidenciam a falta de coordenação entre as atividades dos dois hemisférios cerebrais pela inexistência das fibras que os ligam, é como se as atividades visuais do hemisfério direito, não se integrassem com as atividades verbais do hemisfério esquerdo. Algumas vezes o corpo caloso é seccionado como medida terapeutica. Quando isso ocorre, os pacientes podem recuperar muito da coordenação hemisférica, embora essa recuperação seja muito demorada. Existem relatos mostrando uma melhora do quadro de deficiências dos pacientes agênicos a partir do final da segunda década de vida, levando a crer que essa descoordenação entre os hemisférios cerebrais vai sendo amenizada com o passar dos anos.
Associações
A agenesia de corpo caloso ou disgenesia pode ser associada à: Síndrome de Aicardi (que nesse caso acomete apenas as meninas), complexo de Dandy-Walker, malformação do tipo Chiari, esquizencefalia (distúrbios da migração neural), heterotopia nodular e displasias corticais, defeito da linha mediana como os lipomas curvilíneos e túbulo-nodulares e por fim à encefalomalácia periventricular.
Diagnóstico
Pode ser detectada ainda durante a gestação, pelo exame de ultrassonografia. Após o nascimento os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada são os mais comumente utilizados para detectar a ausência do corpo caloso. Esses procedimentos permitem a verificação do funcionamento do cérebro através de imagens sucessivas ou em cortes, dando uma noção bastante aproximada da anatomia cerebral. Pode ser feita a partir do nascimento do indivíduo até a fase adulta, podendo em qualquer época apresentar o diagnóstico preciso. Não existe uma idade ideal para que se faça a investigação ou se realize o diagnóstico, pois a ACC pode ser completamente assintomática e em muitos casos pode ser descoberta casualmente em um exame em que o paciente investigue outras doenças. Quando a ACC apresenta sinais claros, como convulsões e espasmos é comum que se investigue as causas e então chegue-se ao diagnóstico.
Ocorrência
Ocorre com igual frequência em pacientes do sexo masculino e feminino. Haverá diferença de síndromes com as quais a agenesia de corpo caloso – ACC é associada, pois algumas acometem mais a indivíduos do sexo feminino e outras a indivíduos do sexo masculino.
Causas
Dentre as possíveis causas para essa má-formação encontram-se a associação com: cerca de vinte e cinco síndromes genéticas, erros inatos do metabolismo, exposição fetal a fatores tóxicos, isquemias e há estudos que apontam para o uso abusivo de álcool e cocaína pela mãe durante a gestação.
Tipos de agenesia
Tipo I – Agenesia total de corpo caloso: caracterizada pela total ausência do corpo caloso.
Tipo II – Agenesia parcial ou hipogenesia: o corpo caloso apresenta encurtamento em graus variados.
Tipo III – Hipoplasia: embora nesse caso o corpo caloso esteja completamente formado, apresenta redução em seu tamanho e em geral está associada a importantes alterações do córtex cerebral.
Sugestão de Cromoterapia
Trata-se de um problema bastante complexo para a manutenção do equilíbrio daquele diagnosticado com esta síndrome. Não sei se já conversou com a mãe, tendo como base o conteúdo deste tema, pois há necessidade de se conhecer os sintomas específicos deste menino.
O que se depreende deste artigo é que devemos trabalhar o binômio compreendido pela capacidade do indivíduo em raciocinar/aprender e isto fazemos com as CORES VERMELHA/AMARELA (Filtro A1) no Frontal, por 10 segundos, devendo sempre ser aplicado no início de cada sessão de CROMOTERAPIA. O tempo aqui indicado é para não causar estresse mental e tornar o atendido irriquieto/hiperativo. Se aplicadas em separado, utilizá-las por 5 segundos cada.
A região visada para tratamento é realmente a cabeça e que deve ser equilibrada, devendo-se ter em mente o evento mais importante a ser trabalho no momento, ou seja, quer a presença da encefaléia ou convulsões ou ambas. O fortalecimento corporal também se faz necessário para que não ocorra falência de órgãos.
O que ajudará numa extraordinária alteração do quadro em questão é desenvolver-se um trabalho voltado para melhorar a qualidade de vida, que estão presentes nas seguintes atitudes:
-
reduzir ou eliminar as interferências externas e bloquear os conflitos internos reencarnacionistas.
-
ampliar a autoestima para que o tônus vital se amplie e possibilite harmonizá-lo.
Com o que fica programado aqui visa obter-se a recuperação do mesmo (qualquer que seja ela).
FILTRO | COR | LOCAL |
A1 | VE / AM | Frontal (10 segundos) |
D5 | VR / IN / AZ | Cabeça (na cefaléia) |
D15 | VR / RO | Cabeça (em convulsões) |
E5 | AZ / VI / IN / LA / AM | Cabeça (elimina interferências externas e conflitos internos) |
H1 | RO / DO | Cardíaco (amplia a autoestima) |
I2 | PR / VE / VI | Nuca (antiobsessivo) |
AM + VI | Corpo (fortalecedor do sistema imunológico) |
Código Cores: VE – Vermelha / LA – Laranja / AM – Amarela / AZ – Azul / IN – Índigo / VI – Violeta / RO – Rosa
/ PR – Preta / DO – Dourada / MA – Marrom
LEMBRETES
Este artigo é da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. A Cromoterapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico” e a presente sugestão somente deverá ser utilizada por aquele previamente diagnosticado por um profissional da saúde. Estas informações são de caráter educativo e é permitida a total reprodução. As fontes utilizadas na redação deste artigo originaram-se da Internet e foram suprimidas intencionalmente com o propósito de que o presente artigo não seja utilizado com outro objetivo a não ser o acima citado.